Atividade física mensurada por acelerometria em crianças de 12 meses: aspectos metodológicos e fatores associados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Ricardo, Luiza Isnardi Cardoso
Orientador(a): Wehrmeister, Fernando César
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia
Departamento: Faculdade de Medicina
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/6725
Resumo: A prática de atividade física exerce uma importante influência sobre a saúde atual e futura. Apesar deste conhecimento, estudos que abordam a prática de atividade física em crianças mais jovens ainda são escassos, principalmente pela noção equivocada de que crianças muito jovens são naturalmente ativas fisicamente. Desta forma, há uma crescente necessidade de mensurar a prática de atividade física de crianças jovens por meio de métodos confiáveis e que contemplem a complexidade deste comportamento e os acelerômetros vêm se estabelecendo como o método mais adequado para este fim. Neste contexto, uma revisão sistemática da literatura foi realizada, congregando estudos sobre atividade física mensurada por acelerometria em crianças saudáveis, com idade inferior a três anos, tendo enfoque nos métodos aplicados e desfechos apresentados. Dentre os 4971 estudos identificados, 30 foram incluídos na revisão. Os resultados descritivos dos estudos demonstraram que a atividade física total variou de 118 a 223,3 minutos por dia, enquanto a atividade física leve variou de 17,5 a 411,8 minutos. A atividade física moderada a vigorosa apresentou maior variabilidade entre os resultados, variando de 3,1 a 192 minutos por dia. Novas investigações necessitam buscar comparabilidade metodológica e realizar análises apropriadas à faixa etária estudada a fim de ampliar a compreensão do comportamento da atividade física entre crianças pequenas. Com base neste conhecimento, foi realizado um estudo de protocolo, utilizando como amostra crianças de 9 a 15 meses, a fim de determinar os métodos mais apropriados para mensuração de atividade física de crianças jovens por meio de acelerometria, incluindo o mínimo de dias de mensuração necessários, melhor local de uso (punho ou tornozelo) e aceitação do aparelho. Os resultados demonstraram que dois e três dias de mensuração com o acelerômetro colocado no punho e tornozelo, respectivamente, podem representar adequadamente uma semana de mensuração. A avaliação qualitativa apontou que o acelerômetro colocado no punho teve melhor aceitação pelas crianças e responsáveis. Por fim, tendo como base os resultados do estudo de protocolo, no acompanhamento de 12 meses da coorte 2015 foi realizada descrição da atividade física avaliada objetivamente e seus determinantes nesta população. Os dados foram coletados através de um acelerômetro (ActiGraph, wGT3X-BT) utilizado no punho, em um protocolo de 24 horas durante dois dias, com epoch de 15 segundos. As crianças passaram em média 19 horas por dia abaixo de 50mg de aceleração, sendo que as meninas passaram em média 10 minutos a mais do que os meninos nesse padrão de intensidade, e em média 1,2 minutos a menos do que os meninos nas categorias de maior intensidade. Atividade física materna durante a gravidez, sexo, desenvolvimento motor e atividade física paterna atual foram associados à atividade física das crianças.
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spelling 2020-12-28T18:50:16Z2020-12-28T18:50:16Z2019-01-22RICARDO, Luiza Isnardi Cardoso. Atividade física mensurada por acelerometria em crianças de 12 meses: aspectos metodológicos e fatores associados. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia. Universidade Federal de Pelotas (UFPel); 2019.http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/6725A prática de atividade física exerce uma importante influência sobre a saúde atual e futura. Apesar deste conhecimento, estudos que abordam a prática de atividade física em crianças mais jovens ainda são escassos, principalmente pela noção equivocada de que crianças muito jovens são naturalmente ativas fisicamente. Desta forma, há uma crescente necessidade de mensurar a prática de atividade física de crianças jovens por meio de métodos confiáveis e que contemplem a complexidade deste comportamento e os acelerômetros vêm se estabelecendo como o método mais adequado para este fim. Neste contexto, uma revisão sistemática da literatura foi realizada, congregando estudos sobre atividade física mensurada por acelerometria em crianças saudáveis, com idade inferior a três anos, tendo enfoque nos métodos aplicados e desfechos apresentados. Dentre os 4971 estudos identificados, 30 foram incluídos na revisão. Os resultados descritivos dos estudos demonstraram que a atividade física total variou de 118 a 223,3 minutos por dia, enquanto a atividade física leve variou de 17,5 a 411,8 minutos. A atividade física moderada a vigorosa apresentou maior variabilidade entre os resultados, variando de 3,1 a 192 minutos por dia. Novas investigações necessitam buscar comparabilidade metodológica e realizar análises apropriadas à faixa etária estudada a fim de ampliar a compreensão do comportamento da atividade física entre crianças pequenas. Com base neste conhecimento, foi realizado um estudo de protocolo, utilizando como amostra crianças de 9 a 15 meses, a fim de determinar os métodos mais apropriados para mensuração de atividade física de crianças jovens por meio de acelerometria, incluindo o mínimo de dias de mensuração necessários, melhor local de uso (punho ou tornozelo) e aceitação do aparelho. Os resultados demonstraram que dois e três dias de mensuração com o acelerômetro colocado no punho e tornozelo, respectivamente, podem representar adequadamente uma semana de mensuração. A avaliação qualitativa apontou que o acelerômetro colocado no punho teve melhor aceitação pelas crianças e responsáveis. Por fim, tendo como base os resultados do estudo de protocolo, no acompanhamento de 12 meses da coorte 2015 foi realizada descrição da atividade física avaliada objetivamente e seus determinantes nesta população. Os dados foram coletados através de um acelerômetro (ActiGraph, wGT3X-BT) utilizado no punho, em um protocolo de 24 horas durante dois dias, com epoch de 15 segundos. As crianças passaram em média 19 horas por dia abaixo de 50mg de aceleração, sendo que as meninas passaram em média 10 minutos a mais do que os meninos nesse padrão de intensidade, e em média 1,2 minutos a menos do que os meninos nas categorias de maior intensidade. Atividade física materna durante a gravidez, sexo, desenvolvimento motor e atividade física paterna atual foram associados à atividade física das crianças.The physical activity practice influences current and future health. Despite this knowledge, studies that address physical activity practice in younger children are still scarce, mainly because of the mistaken notion that very young children are naturally physically active. Thus, there is a growing need to measure young children’s physical activity through reliable methods that contemplate the complexity of this behavior, and accelerometers have been established as the most appropriate method for this purpose. In this context, a systematic review of the literature was carried out, gathering studies on physical activity measured by accelerometry in healthy children, aged up to three years, focusing on the methods applied and outcomes presented. Of the 4971 studies identified, 30 were included in the review. The descriptive results of the studies demonstrated that total physical activity ranged from 118 to 223.3 minutes per day, while light physical activity ranged from 17.5 to 411.8 minutes. Moderate to vigorous physical activity showed larger variability among the results, varying from 3.1 to 192 minutes per day. Further research is advocated to seek methodological comparability, and age-appropriate analysis is required to a better understanding of the physical activity behavior among infants and toddlers. Based on this knowledge, a protocol study was carried out among children from 9 to 15 months of age, aiming to determine the most appropriate physical activity measurement methods using accelerometry, including the minimum number of days of measurement required, best placement (wrist or ankle) and acceptance of the device. The results demonstrated that two and three days of measurement with the accelerometer placed on the wrist and ankle, respectively, can adequately represent a week of measurement. The qualitative evaluation indicated that the accelerometer placed on the wrist was better accepted by the children and mothers. Finally, based on the results of the protocol study, the 12-months follow-up of the 2015 birth cohort described the objectively assessed physical activity and its determinants in this population. The data were collected through a wrist mounted accelerometer (ActiGraph, wGT3X-BT), in a protocol of 24 hours for two days, with 15 seconds epoch length. The children spent an average of 19 hours per day below 50mg of acceleration, with girls spending an average of 10 minutes more than the boys in this intensity pattern, and on average 1.2 minutes less than the boys in the categories of greater intensity. Maternal physical activity during pregnancy, sex, motor development, and current paternal physical activity were associated with physical activity in children.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESporUniversidade Federal de PelotasPrograma de Pós-Graduação em EpidemiologiaUFPelBrasilFaculdade de MedicinaCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA::EPIDEMIOLOGIAEpidemiologiaAcelerometriaCriançasLactantesAtividade motoraAccelerometryChildrenInfantsMotor activityAtividade física mensurada por acelerometria em crianças de 12 meses: aspectos metodológicos e fatores associadosAccelerometry based physical activity among 12 months old infants: metodologycal aspects and determinantsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesishttp://lattes.cnpq.br/8754505793759536http://lattes.cnpq.br/8093148033189159Hallal, Pedro Rodrigues Curihttp://lattes.cnpq.br/3211152266266081Silva, Inácio Crochemore Mohnsam dahttp://lattes.cnpq.br/1794421089092202Wehrmeister, Fernando CésarRicardo, Luiza Isnardi Cardosoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiacainstname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELTEXTTese_Luiza_Isnardi.pdf.txtTese_Luiza_Isnardi.pdf.txtExtracted texttext/plain407140http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6725/6/Tese_Luiza_Isnardi.pdf.txtf5036e84b8568d67ec8214c152035d31MD56open accessTHUMBNAILTese_Luiza_Isnardi.pdf.jpgTese_Luiza_Isnardi.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1301http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6725/7/Tese_Luiza_Isnardi.pdf.jpg4fc7fac4c239b54ba5d653802ca7cd8dMD57open accessORIGINALTese_Luiza_Isnardi.pdfTese_Luiza_Isnardi.pdfapplication/pdf4877862http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6725/1/Tese_Luiza_Isnardi.pdfb2cd364df8dfe74542cd4da5549150d5MD51open accessCC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; 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