Adaptações fisiológicas crônicas de um programa de ginástica coletiva coreografada com uso de Kangoo Jumps em mulheres jovens

• Ano de defesa: 2020
• Autor(a) principal: Garcia, Caroline Sedrez
• Orientador(a): Rombaldi, Airton José
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação Física
• Departamento: Escola Superior de Educação Física
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Kangoo Jumps; Mulheres; Treinamento; Adaptações fisiológicas; Adaptações musculares; Women; Training; Physiological adaptations; Muscular adaptations
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::EDUCACAO FISICA
• Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/7705

O objetivo do presente estudo foi investigar os efeitos crônicos de um programa de ginástica coletiva coreografada com o uso de Kangoo Jumps (KJ) sobre parâmetros cardiorrespiratórios e musculares de mulheres jovens. Trinta e quatro mulheres jovens foram randomizadas em grupo exercício (GE; n=17; 29,76 ± 4,20 anos) ou grupo controle (GC; n=17; 26,17 ± 4,95 anos). O GE realizou 16 aulas de ginástica coletiva coreografada com KJ, com duração de 30 minutos cada, duas vezes na semana com a cadência musical progressiva (128, 132 e 136 batimentos por minuto (b.min-1)) ao longo dos mesociclos. O GC realizou atividades de alongamento e relaxamento em oito sessões de 30 minutos de duração, realizadas uma vez por semana. Foram realizadas medidas pré e pós-treinamento de variáveis cardiorrespiratórias e musculares. A análise dos dados foi realizada utilizando o teste Generalized Estimating Equations e teste post-hoc de Bonferroni (α=0,05). Os resultados do presente estudo mostraram que o treinamento de oito semanas de ginástica coreografada com o uso de KJ promoveu modificações positivas em comparação ao grupo controle no tempo de exaustão, índice de esforço percebido submáximo em estágio fixo no teste máximo incremental e altura do salto squat jump. Além disso, ambas as intervenções (GC e GE) resultaram em alterações positivas no índice de esforço percebido em teste de economia de movimento com o uso de KJ, frequência cardíaca submáxima em estágio fixo no teste máximo incremental e na taxa de aplicação de força em protocolo com uso de KJ, modificações que não podem ser atribuídas exclusivamente ao programa de ginástica coreografada com o uso de KJ. Por fim, os demais desfechos cardiorrespiratórios e musculares foram mantidos ao longo da intervenção, sendo importante destacar que a intensidade percebida pelas participantes (IEP) reduziu ao longo dos mesociclos, mesmo com o aumento do ritmo musical imposto ao grupo de ginástica coreografada com o uso de KJ, que pode contribuir para explicar os presentes resultados. Concluímos que um10 programa de oito semanas de ginástica coletiva coreografada com uso de KJ em mulheres jovens foi eficiente para modificar alguns parâmetros cardiorrespiratórios e musculares, porém, insuficiente para promover melhorias relacionadas às variáveis relacionadas ao consumo de oxigênio.