Taxonomia e aspectos biogeográficos da flora planctônica de um sistema costeiro salobro - Lagoa Carapebus, município de Carapebus, RJ

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Souza, Catharina Alves de
Orientador(a): Menezes, Mariângela
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas (Botânica)
Departamento: Museu Nacional
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11422/3494
Resumo: Foram estudadas a taxonomia e aspectos biogeográficos da flora planctônica da lagoa Carapebus (22º 50'S e 41 º 35'W), sistema costeiro salobro localizado no litoral norte do estado do Rio de Janeiro, em parte, inserido no Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba. É um ambiente raso, oligohalino, de águas escuras levemente alcalinas. O estudo baseou-se em 1 45 amostras coletadas por passagem de rede de 25 µm de abertura de malha e · passagem de frasco na água de subsuperfície, em quatro estações, nos meses de fevereiro, março, julho e outubro de 1 996 (período I), abril, agosto e setembro de 1 997 (período II), e mensalmente de maio de 2000 a Bbril de 200 1 (período Ili). Um total de 1 84 táxons foi inventariado, distribuído nas classes Chlorophyceae (23 % ), Cyanophyceae (18%), Euglenophyceae (17%), Bacillariophyceae (11 %), Zygnematophyceae (8%), Coscinodiscophyceae (5%), Xanthophyceae (4%), Cryptophyceae (4%). Dinophyceae (3%), Chrysophyceae (3%), Prasinophyceae (2%), Charophyceae (1 %) e Ulvophyceae (1 %). Do total de táxons identificados, 19 espécies e quatro gêneros constituíram primeiras citações de ocorrência para o Brasil; 45 e 70 categorias genéricas e infragenéricas foram registradas pioneiramente para o estado do Rio de Janeiro e lagoas costeiras brasileiras, respectivamente. Dezessete táxons foram identificados apenas em nível genérico ou não tiveram suas identificações em nível específico confirmadas e, provavelmente, muitos destes táxons constituam novidades para a ciência, havendo, entretanto, necessidade de estudos mais acurados visando a real circunscrição destas populações. Em relação à salinidade, as populações da lagoa Carapebus estiveram representadas, em sua maioria, por indivíduos tipicamente limnobiontes eurihalinos (76%), seguidos por táxons típicos de águas salobras (10%) e marinhos eurihalinos (3%). Do ponto de vista biogeográfico, a flora esteve representada, principalmente, por táxons cosmopolitas (43%) ou ari:iplamente distribuídos (13%). Os demais estiveram representados por táxons de distribuição escassa (19%), temperado/ártico (4%) e tropicais (11 %). Para todos os táxons registrados foram fornecidas descrições, ilustrações, informações de distribuição geográfica no mundo e no Brasil além de 12 chaves endentadas para identificação dos gêneros e categorias infragenéricas. Foram apresentadas discussões sobre a plasticidade fenotípica observadas nas populações examinadas bem como a similaridade entre a lagoa Carapebus e três sistemas salobros brasileiros localizados nas regiões sudeste e sul, com base na composição florística registrada em análises quantitativas.
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Um total de 1 84 táxons foi inventariado, distribuído nas classes Chlorophyceae (23 % ), Cyanophyceae (18%), Euglenophyceae (17%), Bacillariophyceae (11 %), Zygnematophyceae (8%), Coscinodiscophyceae (5%), Xanthophyceae (4%), Cryptophyceae (4%). Dinophyceae (3%), Chrysophyceae (3%), Prasinophyceae (2%), Charophyceae (1 %) e Ulvophyceae (1 %). Do total de táxons identificados, 19 espécies e quatro gêneros constituíram primeiras citações de ocorrência para o Brasil; 45 e 70 categorias genéricas e infragenéricas foram registradas pioneiramente para o estado do Rio de Janeiro e lagoas costeiras brasileiras, respectivamente. Dezessete táxons foram identificados apenas em nível genérico ou não tiveram suas identificações em nível específico confirmadas e, provavelmente, muitos destes táxons constituam novidades para a ciência, havendo, entretanto, necessidade de estudos mais acurados visando a real circunscrição destas populações. Em relação à salinidade, as populações da lagoa Carapebus estiveram representadas, em sua maioria, por indivíduos tipicamente limnobiontes eurihalinos (76%), seguidos por táxons típicos de águas salobras (10%) e marinhos eurihalinos (3%). Do ponto de vista biogeográfico, a flora esteve representada, principalmente, por táxons cosmopolitas (43%) ou ari:iplamente distribuídos (13%). Os demais estiveram representados por táxons de distribuição escassa (19%), temperado/ártico (4%) e tropicais (11 %). Para todos os táxons registrados foram fornecidas descrições, ilustrações, informações de distribuição geográfica no mundo e no Brasil além de 12 chaves endentadas para identificação dos gêneros e categorias infragenéricas. Foram apresentadas discussões sobre a plasticidade fenotípica observadas nas populações examinadas bem como a similaridade entre a lagoa Carapebus e três sistemas salobros brasileiros localizados nas regiões sudeste e sul, com base na composição florística registrada em análises quantitativas.A taxonomical and biogeographical survey of planktonic flora from Carapebus lagoon (22°50'S e 41º35'W), a brackish coastal system located in the northern Rio de Janeiro State belonging, in part, to Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba werc presented. This is a shallow and oligohaline lagoon with dark and slightly alcaline waters. Taxonomical study was based on 145 samples collected by a plankton net and by passing a ílask along water subsurfce at fur stations in February, March, July and October 1996 (Period I), April, August and September 1997 (Period II), and at monthly intervals from May 2000 to April 2001 (Period III). Altogether 1 84 táxons were identified distributed into Chlorophyceae (23%), Cyanophyceae (18%), Euglenophyceae (17%), Bacillariophyceae (11%), Zygnematophyceae (8%), Coscinodicophyceae (5%), Xanthophyceae (4%), Cryptophyceae (4%), Dinophyceae (3%), Chrysophyceae (4%), Prasinophyceae (2%), Charophyceae (1%) e Ulvophyceae (1%). Nineteen species and four genera were new records fr Brazil. Forty-fve and 70 generic and infrageneric taxa were registered for the frst time fr Rio de Janeiro State and fr Brazilian brackish coastal lagoons, respectively. Seventeen taxa could not be identifed at specifc levei and probably almost them must be new to the Science. Concernig the salinity the populations from Carapebus lagoon werc, in general, represented by typical eurihaline limnobiont organisms (76%), fllowed by typical organisms fom brackish waters (10%) and eurihaline marine (3%). From a geographical point of view, of the total infrageneric taxa in Carapebus lagoon, 43% have a cosmopolitan distribution, 13% are widely distributed, 1 9% show scarce distribution and 4% have a temperate/arctic occurrence. Only 11% of the taxa present restricted distribution in tropics. Descriptions, illustrations, infrmations on geographical distribution by the world and in Brazil, and 1 2 indented keys fr the identifcation of all taxa presently registered were given. Taxonomical comments including phenotypic plasticity of the populations identifed as well as the similarity based on the floristic composition registered in quantitative analysis between Carapebus lagoon and three more brackish systems located in the southeastern and southern part of Brazil were discussed.Submitted by Alberto Vieira (martins_vieira@ibest.com.br) on 2018-01-18T20:03:23Z No. of bitstreams: 1 576813.pdf: 16319252 bytes, checksum: 3e69fd3faea408ba49bfe7dabebfff8f (MD5)Made available in DSpace on 2018-01-18T20:03:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 576813.pdf: 16319252 bytes, checksum: 3e69fd3faea408ba49bfe7dabebfff8f (MD5) Previous issue date: 2002-02CAPESFUJBporUniversidade Federal do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Ciências Biológicas (Botânica)UFRJBrasilMuseu NacionalCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BOTANICA::TAXONOMIA VEGETAL::TAXONOMIA DE CRIPTOGAMOSFitoplânctonCarapebus, Lagoa (RJ)Taxonomia e aspectos biogeográficos da flora planctônica de um sistema costeiro salobro - Lagoa Carapebus, município de Carapebus, RJinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/3494/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD52ORIGINAL576813.pdf576813.pdfapplication/pdf7509844http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/3494/3/576813.pdff1de6c81bf6e8a8fbd3827357b84c357MD5311422/34942019-02-20 21:24:35.984oai:pantheon.ufrj.br:11422/3494TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2019-02-21T00:24:35Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false
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