Heterogeneidade morfológica escapular e umeral em micromamíferos terrestres (Rodentia: Sigmodontinae): relações com as estratégias de uso dos habitats

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Neves, Raquel Matilde Barbosa
Orientador(a): Oliveira, Luiz Flamarion
Banca de defesa: Salles, Leandro de Oliveira lattes, Bergqvist, Lilian Paglarelli lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas (Zoologia)
Departamento: Museu Nacional
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11422/3434
Resumo: Baseada na premissa de que o esqueleto desempenha um papel funcional fundamental e apresenta suficiente plasticidade para responder às diferentes demandas dos habitats disponíveis e ocupados, foram realizadas análises visando avaliar as possíveis relações entre a morfologia da escápula e do úmero de 7 gêneros de sigmodontíneos (Bolomys, Calomys, Nectomys, Oecomys, Olígoryzomys, Oryzomys e Rhipidomys) da família Muridae e as estratégias de uso dos habitats. Um total de vinte e oito dimensões da escápula e sete dimensões do úmero foi analisado. A avaliação do significado dos caracteres utilizados no reconhecimento dos grupos de hábitos locomotores foi feita através da Análise da Função Discriminante. As percentagens de acertos dos grupos atribuídos evidenciaram que as formas de uso dos habitats podem ser identificadas com relativa segurança e que seu design pode ser considerado como envolvido na mecânica da locomoção e utilização dos habitats. A disposição dos diferentes grupos no espaço morfológico evidenciou três extremos de variação para a escápula: formas arborícolas, escansoriais e semiaquáticas. As formas arborícolas são caracterizadas por escápulas amplas e com área de articulação com o úmero robusta. A espinha da escápula é relativamente alta e o acrômio largo. As formas escansoriais são caracterizadas por escápulas estreitas, processo coracóide robusto e espinha escapular relativamente baixa. As formas semi-aquáticas são caracterizadas por grandes dimensões para a escápula o que possivelmente reflete a importância dessa para organismos aquáticos quando comparados aos seus correspondentes terrestres. A disposição dos diferentes grupos no espaço morfológico evidenciou dois extremos de variação para o úmero, representados pelas formas arborícolas e escansoriais. As formas arborícolas são caracterizadas por um úmero longo, com as áreas de articulação robustas. As formas escansoriais apresentam um úmero delicado que reflete suas pequenas dimensões. Sugere-se que essas representem um elemento facilitador da utilização de diversos estratos da vegetação com uma mecânica similar à utilizada no solo.
id UFRJ_3f10269d4a9eb685284abdef839186eb
oai_identifier_str oai:pantheon.ufrj.br:11422/3434
network_acronym_str UFRJ
network_name_str Repositório Institucional da UFRJ
repository_id_str
spelling Neves, Raquel Matilde Barbosahttp://lattes.cnpq.br/9543177489079513Salles, Leandro de Oliveirahttp://lattes.cnpq.br/3095063142665666Bergqvist, Lilian Paglarellihttp://lattes.cnpq.br/5940881576341018Oliveira, Luiz Flamarion2018-01-12T15:24:35Z2018-01-14T02:00:53Z2003-02-28http://hdl.handle.net/11422/3434Baseada na premissa de que o esqueleto desempenha um papel funcional fundamental e apresenta suficiente plasticidade para responder às diferentes demandas dos habitats disponíveis e ocupados, foram realizadas análises visando avaliar as possíveis relações entre a morfologia da escápula e do úmero de 7 gêneros de sigmodontíneos (Bolomys, Calomys, Nectomys, Oecomys, Olígoryzomys, Oryzomys e Rhipidomys) da família Muridae e as estratégias de uso dos habitats. Um total de vinte e oito dimensões da escápula e sete dimensões do úmero foi analisado. A avaliação do significado dos caracteres utilizados no reconhecimento dos grupos de hábitos locomotores foi feita através da Análise da Função Discriminante. As percentagens de acertos dos grupos atribuídos evidenciaram que as formas de uso dos habitats podem ser identificadas com relativa segurança e que seu design pode ser considerado como envolvido na mecânica da locomoção e utilização dos habitats. A disposição dos diferentes grupos no espaço morfológico evidenciou três extremos de variação para a escápula: formas arborícolas, escansoriais e semiaquáticas. As formas arborícolas são caracterizadas por escápulas amplas e com área de articulação com o úmero robusta. A espinha da escápula é relativamente alta e o acrômio largo. As formas escansoriais são caracterizadas por escápulas estreitas, processo coracóide robusto e espinha escapular relativamente baixa. As formas semi-aquáticas são caracterizadas por grandes dimensões para a escápula o que possivelmente reflete a importância dessa para organismos aquáticos quando comparados aos seus correspondentes terrestres. A disposição dos diferentes grupos no espaço morfológico evidenciou dois extremos de variação para o úmero, representados pelas formas arborícolas e escansoriais. As formas arborícolas são caracterizadas por um úmero longo, com as áreas de articulação robustas. As formas escansoriais apresentam um úmero delicado que reflete suas pequenas dimensões. Sugere-se que essas representem um elemento facilitador da utilização de diversos estratos da vegetação com uma mecânica similar à utilizada no solo.The skeleton plays a fundamental functional role in the survival of the species and presents plasticity to solve different demands of the habitat availability. Analyses were developed to evaluate the possible relationships among the scapular morphology and of the humerus in 7 genus of Sigmodontinae (Bolomys, Calomys, Nectomys, Oecomys, Oligoryzomys, Oryzomys and Rhipidomys), family Muridae, and the strategies of use of the habitats. Each genus were allocated in modal categories of habitat use form. Twenty-eight scapular dimensions and seven humeral dimensions were taken. The analysis of the correct allocation of the habitat use categories were evaluated by Discriminant Function analysis. The design of the same structures is involved in the mechanics of the locomotion and use of the habitats. The disposition of groups in the morphologic space evidenced three main class of variation: arboreal, scansorial and semiaquatic. The arboreal shows wide scapulas and articulation area with a robust humerus. The scapular spine is relatively high and the acromion is wide. A narrow scapula as well as a robust coracoid process and a relatively low scapular spine characterize the scansorial forms. The contrast between arboreal and scansorial forms suggests plasticity in the use of the structural resources of the environment, especially for the scansorial forms. The semi-aquatic forms are characterized by large scapulas that are related to body size that reflects its importance for aquatic small mammals when compared to terrestrial forms. The morphologic space evidenced two main variation for the humerus regarding scansorial and arboreal forms. The arboreal forms are characterized by long humerus, robust articulation areas, prominent head of the humerus and epicondylus, and large deltoid tuberosity. The scansorial forms present delicate humerus which reflects their small dimensions. This may facilitates the use of vegetation strata in a similar way as shown by terrestrial forms.Submitted by Alberto Vieira (martins_vieira@ibest.com.br) on 2018-01-12T15:24:35Z No. of bitstreams: 1 840581.pdf: 10062317 bytes, checksum: 982751f91db393d92c977f4fd2702872 (MD5)Made available in DSpace on 2018-01-12T15:24:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 840581.pdf: 10062317 bytes, checksum: 982751f91db393d92c977f4fd2702872 (MD5) Previous issue date: 2003-02-28porUniversidade Federal do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Ciências Biológicas (Zoologia)UFRJBrasilMuseu NacionalCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ZOOLOGIA::MORFOLOGIA DOS GRUPOS RECENTESMorfologia animalEcomorfologiaSigmodontinaeCerradoHeterogeneidade morfológica escapular e umeral em micromamíferos terrestres (Rodentia: Sigmodontinae): relações com as estratégias de uso dos habitatsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/3434/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD52ORIGINAL840581.pdf840581.pdfapplication/pdf10062317http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/3434/1/840581.pdf982751f91db393d92c977f4fd2702872MD5111422/34342020-05-27 19:47:02.359oai:pantheon.ufrj.br:11422/3434TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2020-05-27T22:47:02Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Heterogeneidade morfológica escapular e umeral em micromamíferos terrestres (Rodentia: Sigmodontinae): relações com as estratégias de uso dos habitats
title Heterogeneidade morfológica escapular e umeral em micromamíferos terrestres (Rodentia: Sigmodontinae): relações com as estratégias de uso dos habitats
spellingShingle Heterogeneidade morfológica escapular e umeral em micromamíferos terrestres (Rodentia: Sigmodontinae): relações com as estratégias de uso dos habitats
Neves, Raquel Matilde Barbosa
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ZOOLOGIA::MORFOLOGIA DOS GRUPOS RECENTES
Morfologia animal
Ecomorfologia
Sigmodontinae
Cerrado
title_short Heterogeneidade morfológica escapular e umeral em micromamíferos terrestres (Rodentia: Sigmodontinae): relações com as estratégias de uso dos habitats
title_full Heterogeneidade morfológica escapular e umeral em micromamíferos terrestres (Rodentia: Sigmodontinae): relações com as estratégias de uso dos habitats
title_fullStr Heterogeneidade morfológica escapular e umeral em micromamíferos terrestres (Rodentia: Sigmodontinae): relações com as estratégias de uso dos habitats
title_full_unstemmed Heterogeneidade morfológica escapular e umeral em micromamíferos terrestres (Rodentia: Sigmodontinae): relações com as estratégias de uso dos habitats
title_sort Heterogeneidade morfológica escapular e umeral em micromamíferos terrestres (Rodentia: Sigmodontinae): relações com as estratégias de uso dos habitats
author Neves, Raquel Matilde Barbosa
author_facet Neves, Raquel Matilde Barbosa
author_role author
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9543177489079513
dc.contributor.author.fl_str_mv Neves, Raquel Matilde Barbosa
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Salles, Leandro de Oliveira
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3095063142665666
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Bergqvist, Lilian Paglarelli
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5940881576341018
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Oliveira, Luiz Flamarion
contributor_str_mv Salles, Leandro de Oliveira
Bergqvist, Lilian Paglarelli
Oliveira, Luiz Flamarion
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ZOOLOGIA::MORFOLOGIA DOS GRUPOS RECENTES
topic CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ZOOLOGIA::MORFOLOGIA DOS GRUPOS RECENTES
Morfologia animal
Ecomorfologia
Sigmodontinae
Cerrado
dc.subject.por.fl_str_mv Morfologia animal
Ecomorfologia
Sigmodontinae
Cerrado
description Baseada na premissa de que o esqueleto desempenha um papel funcional fundamental e apresenta suficiente plasticidade para responder às diferentes demandas dos habitats disponíveis e ocupados, foram realizadas análises visando avaliar as possíveis relações entre a morfologia da escápula e do úmero de 7 gêneros de sigmodontíneos (Bolomys, Calomys, Nectomys, Oecomys, Olígoryzomys, Oryzomys e Rhipidomys) da família Muridae e as estratégias de uso dos habitats. Um total de vinte e oito dimensões da escápula e sete dimensões do úmero foi analisado. A avaliação do significado dos caracteres utilizados no reconhecimento dos grupos de hábitos locomotores foi feita através da Análise da Função Discriminante. As percentagens de acertos dos grupos atribuídos evidenciaram que as formas de uso dos habitats podem ser identificadas com relativa segurança e que seu design pode ser considerado como envolvido na mecânica da locomoção e utilização dos habitats. A disposição dos diferentes grupos no espaço morfológico evidenciou três extremos de variação para a escápula: formas arborícolas, escansoriais e semiaquáticas. As formas arborícolas são caracterizadas por escápulas amplas e com área de articulação com o úmero robusta. A espinha da escápula é relativamente alta e o acrômio largo. As formas escansoriais são caracterizadas por escápulas estreitas, processo coracóide robusto e espinha escapular relativamente baixa. As formas semi-aquáticas são caracterizadas por grandes dimensões para a escápula o que possivelmente reflete a importância dessa para organismos aquáticos quando comparados aos seus correspondentes terrestres. A disposição dos diferentes grupos no espaço morfológico evidenciou dois extremos de variação para o úmero, representados pelas formas arborícolas e escansoriais. As formas arborícolas são caracterizadas por um úmero longo, com as áreas de articulação robustas. As formas escansoriais apresentam um úmero delicado que reflete suas pequenas dimensões. Sugere-se que essas representem um elemento facilitador da utilização de diversos estratos da vegetação com uma mecânica similar à utilizada no solo.
publishDate 2003
dc.date.issued.fl_str_mv 2003-02-28
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-01-12T15:24:35Z
dc.date.available.fl_str_mv 2018-01-14T02:00:53Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/11422/3434
url http://hdl.handle.net/11422/3434
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas (Zoologia)
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFRJ
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Museu Nacional
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRJ
instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron:UFRJ
instname_str Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron_str UFRJ
institution UFRJ
reponame_str Repositório Institucional da UFRJ
collection Repositório Institucional da UFRJ
bitstream.url.fl_str_mv http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/3434/2/license.txt
http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/3434/1/840581.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv dd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255
982751f91db393d92c977f4fd2702872
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1766886472792670208