Granitos de afinidade alcalina nos domínios rio Piranhas Seridó e São José do Campestre (Província Borborema, NE do Brasil): estudo comparativo e reavaliação das condições de cristalização

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Dalan, Clarissa de Aguiar
Orientador(a): Vilalva, Frederico Castro Jobim
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEODINÂMICA E GEOFÍSICA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/26134
Resumo: O magmatismo granítico ediacarano de afinidade alcalina (tipo-A) nos Domínios São José do Campestre (SJC) e Rio Piranhas-Seridó (RPS), no extremo NE da província Borborema, é representado pelos plútons Japi, Caxexa, Serra do Boqueirão, Serra do Algodão, Olho D’Água, Serra Negra do Norte e stock Flores. Esta dissertação apresenta um estudo integrado e comparativo do ponto de vista petrográfico e químico (rocha-total e química mineral) entre esses plútons, com foco principal na reavaliação dos parâmetros intensivos de cristalização (P, T, ƒO2) à luz de novas calibrações geotermobarométricas e modelagens de cristalização com o programa rhyolite-MELTS. Buscando uma melhor compreensão regional deste magmatismo, os resultados são comparados com dados disponíveis para granitoides de tipoA cronocorrelatos no Domínio da Zona Transversal (ZT) da Província Borborema. Petrograficamente definem-se dois grupos: (1) plútons intrusivos em rochas do Domínio SJC (Japi, Caxexa, Serra do Algodão, Serra do Boqueirão e Olho D’Água) onde predominam álcalifeldspato granitos, sienitos e sienogranitos, com anfibólio cálcico e/ou clinopiroxênio cálcico e sódico-cálcico. (2) Plútons aflorantes no Domínio RPS (Serra Negra do Norte e Flores) predominam sieno- e monzogranitos com biotita ± anfibólio e clinopiroxênio cálcico (Serra Negra do Norte). Titanita, apatita, zircão e opacos são os acessórios mais comuns. Andradita ocorre nos plútons Caxexa e Serra do Algodão e epidoto primário é descrito no plúton Serra Negra do Norte. Em linhas gerais, as rochas têm afinidades alcalina a álcali-cálcica bem marcadas em diagramas litoquímicos. São ricas em ferro (“ferroanas”) e possuem caráter meta- a peraluminoso. As rochas do Serra Negra do Norte destoam por apresentarem composições mais magnesianas que se aproximam das tipicamente encontradas em granitos cálcio-alcalinos (tipo-I cordilheiranos). A mineralogia máfica acompanha as assinaturas químicas das rochas hospedeiras. Os clinopiroxênios variam de diopsídio e augita (Serra Negra do Norte e Japi) a hedenbergita e egirina-augita (Caxexa, Serra do Algodão); os anfibólios são principalmente Mg-ferri-hornblenda e a biotita é predominantemente annítica, com composições mais magnesianas no plúton Serra Negra do Norte. Os plútons Caxexa, Serra do Algodão, Serra do Boqueirão e Olho D’Água mostram semelhanças petrográficas e químicas com granitos peralcalinos do Domínio ZT, enquanto o stock Flores é similar aos granitos tipo-A meta- a peraluminosos dos terrenos Alto Moxotó e Alto Pajeú no Domínio ZT. O plúton Japi, e principalmente o Serra Negra do Norte são transicionais, assemelhando-se quimicamente ora a um grupo, ora a outro. As reavaliações termobarométricas revelam que os granitos estudados se cristalizaram sob pressões entre 3,0–3,7 kbar (~11–14 km em profundidade), à exceção do plúton Japi, com pressões médias de 5,3 kbar (~20 km) similares às encontradas nos granitos tipo-A dos terrenos Alto Moxotó e Alto Pajeú. Os modelamentos resultaram em temperaturas de liquidus entre 885–917 ºC e 818 ºC para o stock Flores, e solidus entre 660–700 ºC. Quando presentes, clinopiroxênios, anfibólios e biotita se formam entre 813–822 ºC, 728–751 ºC e 750–789 ºC, respectivamente. Dentre os acessórios, o geotermômetro Zr-em-titanita indica temperaturas da ordem de 780 ºC (máximas de 830 ºC) para o plúton Caxexa. A cristalização ocorreu sob condições essencialmente oxidantes para a maioria dos plútons (+1,0 < ΔQFM < +2,1; +0,4 < ΔNNO < +1,5), à exceção do stock Flores, formado sob condições levemente mais reduzidas (ΔQFM ≈ 0,0; ΔNNO ≈ -0,6).
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spelling Dalan, Clarissa de AguiarNascimento, Marcos Antonio Leite doGalindo, Antonio CarlosFlorisbal, Luana MoreiraVilalva, Frederico Castro Jobim2018-11-22T22:48:00Z2018-11-22T22:48:00Z2018-09-03DALAN, Clarissa de Aguiar. Granitos de afinidade alcalina nos domínios rio Piranhas Seridó e São José do Campestre (Província Borborema, NE do Brasil): estudo comparativo e reavaliação das condições de cristalização. 2018. 141f. Dissertação (Mestrado em Geodinâmica e Geofísica) - Centro de Ciências Exatas e da Terra, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2018.https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/26134O magmatismo granítico ediacarano de afinidade alcalina (tipo-A) nos Domínios São José do Campestre (SJC) e Rio Piranhas-Seridó (RPS), no extremo NE da província Borborema, é representado pelos plútons Japi, Caxexa, Serra do Boqueirão, Serra do Algodão, Olho D’Água, Serra Negra do Norte e stock Flores. Esta dissertação apresenta um estudo integrado e comparativo do ponto de vista petrográfico e químico (rocha-total e química mineral) entre esses plútons, com foco principal na reavaliação dos parâmetros intensivos de cristalização (P, T, ƒO2) à luz de novas calibrações geotermobarométricas e modelagens de cristalização com o programa rhyolite-MELTS. Buscando uma melhor compreensão regional deste magmatismo, os resultados são comparados com dados disponíveis para granitoides de tipoA cronocorrelatos no Domínio da Zona Transversal (ZT) da Província Borborema. Petrograficamente definem-se dois grupos: (1) plútons intrusivos em rochas do Domínio SJC (Japi, Caxexa, Serra do Algodão, Serra do Boqueirão e Olho D’Água) onde predominam álcalifeldspato granitos, sienitos e sienogranitos, com anfibólio cálcico e/ou clinopiroxênio cálcico e sódico-cálcico. (2) Plútons aflorantes no Domínio RPS (Serra Negra do Norte e Flores) predominam sieno- e monzogranitos com biotita ± anfibólio e clinopiroxênio cálcico (Serra Negra do Norte). Titanita, apatita, zircão e opacos são os acessórios mais comuns. Andradita ocorre nos plútons Caxexa e Serra do Algodão e epidoto primário é descrito no plúton Serra Negra do Norte. Em linhas gerais, as rochas têm afinidades alcalina a álcali-cálcica bem marcadas em diagramas litoquímicos. São ricas em ferro (“ferroanas”) e possuem caráter meta- a peraluminoso. As rochas do Serra Negra do Norte destoam por apresentarem composições mais magnesianas que se aproximam das tipicamente encontradas em granitos cálcio-alcalinos (tipo-I cordilheiranos). A mineralogia máfica acompanha as assinaturas químicas das rochas hospedeiras. 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As reavaliações termobarométricas revelam que os granitos estudados se cristalizaram sob pressões entre 3,0–3,7 kbar (~11–14 km em profundidade), à exceção do plúton Japi, com pressões médias de 5,3 kbar (~20 km) similares às encontradas nos granitos tipo-A dos terrenos Alto Moxotó e Alto Pajeú. Os modelamentos resultaram em temperaturas de liquidus entre 885–917 ºC e 818 ºC para o stock Flores, e solidus entre 660–700 ºC. Quando presentes, clinopiroxênios, anfibólios e biotita se formam entre 813–822 ºC, 728–751 ºC e 750–789 ºC, respectivamente. Dentre os acessórios, o geotermômetro Zr-em-titanita indica temperaturas da ordem de 780 ºC (máximas de 830 ºC) para o plúton Caxexa. A cristalização ocorreu sob condições essencialmente oxidantes para a maioria dos plútons (+1,0 < ΔQFM < +2,1; +0,4 < ΔNNO < +1,5), à exceção do stock Flores, formado sob condições levemente mais reduzidas (ΔQFM ≈ 0,0; ΔNNO ≈ -0,6).The ediacaran granitic magmatism of alkaline affinity (A-type) within the São José do Campestre (SJC) and Rio Piranhas-Seridó (RPS) Domains, in northeastern part of the Borborema Province, is represented by the Japi, Caxexa, Serra do Boqueirão, Serra do Algodão, Olho D’Água and Serra Negra do Norte plutons, and by the Flores stock. This work presents an integrated and comparative petrographic and chemical (whole-rock and mineral chemistry) study among these plutons, with the main focus on the revaluation of the intensive crystallization parameters (P, T, ƒO2), in light of new geothermobarometric calibrations and crystallization modelling with the rhyolite-MELTS software. In order to provide a regional understanding of this magmatism, the results are compared with available data for chronocorrelated A-type granites within the Transversal Zone (TZ) Domain of the Borborema Province. Based on petrographic data, the plutons are divided in two groups: (1) plutons intrusive into the SJC Domain (Japi, Caxexa, Serra do Algodão, Serra do Boqueirão and Olho D’Água) that are made mainly of alkali-feldspar granites, syenites and syenogranites, with calcic amphibole and/or calcic and sodic-calcic clinopyroxene. (2) plutons that crop out in the RPS Domain (Serra Negra do Norte and Flores), comprising syeno- and monzogranites with biotite ± calcic amphibole and clinopyroxene (Serra Negra do Norte). Titanite, apatite, zircon and opaque minerals are the main accessories. Andradite is found in the Caxexa and Serra do Algodão plutons, and primary epidote in the Serra Negra do Norte. Overall, the studied rocks show well-defined alkaline to alkali-calcic affinities in lithochemical diagrams. They are iron-rich (ferroan) and have meta- to peraluminous character. The Serra Negra do Norte pluton differs by showing more magnesian compositions that approach those typical of calc-alkaline granites (cordilleran I-type). The mafic minerals follow the chemical signatures of their hostrocks. Clinopyroxenes vay from diopside and augite (Serra Negra do Norte and Japi) to hedenbergite and aegirine-augite (Caxexa, Serra do Algodão); amphiboles are mainly Mgferri-horblende, and the biotite is annite, with more magnesian compositions in the Serra Negra do Norte granites. The Caxexa, Serra do Algodão, Serra do Boqueirão and Olho D’Água plutons share petrographic and chemical similarities with peralkaline granites of the TZ Domain, whereas the Flores stock are akin to meta- to peraluminous A-type granites of the Alto Moxotó and Alto Pajeú terrains inside the ZT Domain. The Japi, and mainly the Serra Negra do Norte plutons are transitional, with chemical similarities sometimes with one group, sometimes with another. The revaluated thermobarometry reveals that the studied granites crystallized under pressures of 3.0–3.7 kbar (~11–14 km at depth), except for those of the Japi pluton, with average pressures of 5.3 kbar (~20 km) that are akin to those found for the A-type granites in the Alto Moxotó and Alto Pajeú terrains. Crystallization modelling yielded liquidus temperatures in the range 885–917 oC, and 818 oC for the Flores stock, and solidus between 660–700 oC. When they are present, clinopyroxenes, amphiboles and biotite formed between 813–822 oC, 728–751 oC, and 750–789 oC, respectively. Among the accessories, the geothermometer Zr-in-titanite gave temperatures of about 780 oC (maximum of 830 oC). Crystallization took place under essentially oxidizing conditions for most of the plutons (+1.0 < ΔQFM < +2.1; +0.4 < ΔNNO < +1.5), except for the Flores stock formed under slightly more reduced conditions (ΔQFM ≈ 0.0; ΔNNO ≈ -0.6).porCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOFISICAGranitos alcalinosGeotermobarometriaProvíncia BorboremaGranitos de afinidade alcalina nos domínios rio Piranhas Seridó e São José do Campestre (Província Borborema, NE do Brasil): estudo comparativo e reavaliação das condições de cristalizaçãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEODINÂMICA E GEOFÍSICAUFRNBrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNTEXTGranitosafinidadealcalina_Dalan_2018.pdf.txtGranitosafinidadealcalina_Dalan_2018.pdf.txtExtracted texttext/plain333831https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/26134/2/Granitosafinidadealcalina_Dalan_2018.pdf.txtfa2d7ba039769db314188d4ae82bd882MD52THUMBNAILGranitosafinidadealcalina_Dalan_2018.pdf.jpgGranitosafinidadealcalina_Dalan_2018.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg4583https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/26134/3/Granitosafinidadealcalina_Dalan_2018.pdf.jpgf783a08b32610259fd55f4b492913133MD53TEXTGranitosafinidadealcalina_Dalan_2018.pdf.txtGranitosafinidadealcalina_Dalan_2018.pdf.txtExtracted texttext/plain333831https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/26134/2/Granitosafinidadealcalina_Dalan_2018.pdf.txtfa2d7ba039769db314188d4ae82bd882MD52THUMBNAILGranitosafinidadealcalina_Dalan_2018.pdf.jpgGranitosafinidadealcalina_Dalan_2018.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg4583https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/26134/3/Granitosafinidadealcalina_Dalan_2018.pdf.jpgf783a08b32610259fd55f4b492913133MD53ORIGINALGranitosafinidadealcalina_Dalan_2018.pdfapplication/pdf7407626https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/26134/1/Granitosafinidadealcalina_Dalan_2018.pdf1cdf63aa0447e7218a5b82089ff47f40MD51123456789/261342019-01-30 11:21:12.418oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/26134Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2019-01-30T14:21:12Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false
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