Excesso infravermelho e atividade magnética em estrelas da sequência principal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Gomes, Roseane de Lima
Orientador(a): Medeiros, José Renan de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FÍSICA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/27801
Resumo: Existem diversos estudos relacionados à atividade magnética cromosférica e coronal, como fator determinante da idade, além de relações com a metalicidade e rotação das estrelas. Porém, ainda não é muito conhecida a relação entre a atividade magnética e o excesso da radiação do infravermelho (IR) estelar, o qual indica possível presença de discos circunstelares ou planetas. Para a realização deste estudo inédito, selecionamos 128 estrelas, do catálogo de Eiroa et al. (2013), de tipo espectral F, G e K, classe de luminosidade V e que possuem valores para os Fluxos Ca II (−5, 4 < log R0 HK < −4, 0) e Raio-X, indicadores da atividade magnética na cromosfera e na coroa da estrela, respectivamente. Relacionamos estes parˆametros aos fluxos no infravermelho, nas bandas fotométricas do WISE (3,4 µm e 22 µm), IRAS (12 µm e 25 µm), AKARI (9 µm e 18 µm) e SPITZER/MIPS (24 µm e 70 µm) para uma subamostra de 33 estrelas que mostram ter excesso no IR, afim de estudarmos o comportamento da atividade magnética na presença de discos circunstelares. Nesse contexto, percebemos que os fluxos do IR médio aumentam enquanto o fluxo de Ca II decresce, esta tendência também se revela maior para as estrelas de temperatura mais altas. Al´em disso, percebemos semelhante anticorrelação entre a emissão coronal e o fluxo IR, porém com maior evidência para estrelas do tipo G. Para o IR distante percebemos uma fraca correlação com a atividade cromosférica e coronal. Em uma última análise, observamos a correlação entre R0 HK e RX da amostra que, como esperado, concorda com diversos trabalhos presentes na literatura, vimos ainda que tal comportamento não se diferencia diante da presença ou não de discos circunstelares.
id UFRN_3ab53de40a2913fa1510714dc5a6acca
oai_identifier_str oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/27801
network_acronym_str UFRN
network_name_str Repositório Institucional da UFRN
repository_id_str
spelling Gomes, Roseane de LimaMartins, Bruno Leonardo CantoMiranda, Antonio Carlos da SilvaMedeiros, José Renan de2019-10-07T22:27:03Z2019-10-07T22:27:03Z2018-07-20GOMES, Roseane de Lima. Excesso infravermelho e atividade magnética em estrelas da sequência principal. 2018. 64f. Dissertação (Mestrado em Física) - Centro de Ciências Exatas e da Terra, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2018.https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/27801Existem diversos estudos relacionados à atividade magnética cromosférica e coronal, como fator determinante da idade, além de relações com a metalicidade e rotação das estrelas. Porém, ainda não é muito conhecida a relação entre a atividade magnética e o excesso da radiação do infravermelho (IR) estelar, o qual indica possível presença de discos circunstelares ou planetas. Para a realização deste estudo inédito, selecionamos 128 estrelas, do catálogo de Eiroa et al. (2013), de tipo espectral F, G e K, classe de luminosidade V e que possuem valores para os Fluxos Ca II (−5, 4 < log R0 HK < −4, 0) e Raio-X, indicadores da atividade magnética na cromosfera e na coroa da estrela, respectivamente. Relacionamos estes parˆametros aos fluxos no infravermelho, nas bandas fotométricas do WISE (3,4 µm e 22 µm), IRAS (12 µm e 25 µm), AKARI (9 µm e 18 µm) e SPITZER/MIPS (24 µm e 70 µm) para uma subamostra de 33 estrelas que mostram ter excesso no IR, afim de estudarmos o comportamento da atividade magnética na presença de discos circunstelares. Nesse contexto, percebemos que os fluxos do IR médio aumentam enquanto o fluxo de Ca II decresce, esta tendência também se revela maior para as estrelas de temperatura mais altas. Al´em disso, percebemos semelhante anticorrelação entre a emissão coronal e o fluxo IR, porém com maior evidência para estrelas do tipo G. Para o IR distante percebemos uma fraca correlação com a atividade cromosférica e coronal. Em uma última análise, observamos a correlação entre R0 HK e RX da amostra que, como esperado, concorda com diversos trabalhos presentes na literatura, vimos ainda que tal comportamento não se diferencia diante da presença ou não de discos circunstelares.There are several studies related to chromospheric and coronal magnetic activity, as a determinant of age, as well as the relations with metallicity and rotation of stars. However, the relationship between magnetic activity and the excess of stellar infrared (IR) radiation, which indicates the presence of circumstellar discs or planets, is not yet well known. For the accomplishment of this unprecedented study, we selected 128 stars, from the catalog Eiroa et al. (2013), with spectral type F, G and K, class of luminosity V and that have values for the fluxes Ca II (−5.4 < log R0 HK < −4.0) and X-ray, indicators the magnetic activity in the chromosphere and in the corona of the star, respectively. These parameters were related to infrared fluxes in the WISE (3.4 µm and 22 µm), IRAS (12 µm and 25 µm), AKARI (9 µm and 18 µm) and SPITZER / MIPS (24 µm and 70 µm) photometric bands for a subsample of 33 stars that shows IR excess, in order to study the behavior of magnetic activity in the presence of circumstellar discs. In this context, we noticed that the medium IR fluxes increase as the Ca II flux decreases, this tendency is also shown to be increased for the higher temperature stars. In addition, we observed a similar anticorrelation between coronal emission and IR flux, but with greater evidence for type G stars. For the far IR, we noticed a weak correlation with the chromospheric and coronal activity. In a last analysis, we observed the correlation between R0 HK and RX of the sample which, as expected, agrees with several works present in the literature, we also noticed that such behavior does not differentiate in the presence, or not, of circumstellar discs.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::FISICAAtividadeCromosféricaCoronalExcesso infravermelhoExcesso infravermelho e atividade magnética em estrelas da sequência principalInfrared excess and magnetic activity in main sequence starsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FÍSICAUFRNBrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNTEXTExcessoinfravermelhoatividade_Gomes_2018.pdf.txtExcessoinfravermelhoatividade_Gomes_2018.pdf.txtExtracted texttext/plain86511https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/27801/2/Excessoinfravermelhoatividade_Gomes_2018.pdf.txtf955ee4d2b155776e95be2ae18c753d2MD52THUMBNAILExcessoinfravermelhoatividade_Gomes_2018.pdf.jpgExcessoinfravermelhoatividade_Gomes_2018.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1255https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/27801/3/Excessoinfravermelhoatividade_Gomes_2018.pdf.jpg1c493c238b73d1be12e3a93b8094af1eMD53ORIGINALExcessoinfravermelhoatividade_Gomes_2018.pdfapplication/pdf1658671https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/27801/1/Excessoinfravermelhoatividade_Gomes_2018.pdfb1af00579f9d5435fa28e9b6680dfa19MD51123456789/278012019-10-13 02:23:36.411oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/27801Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2019-10-13T05:23:36Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Excesso infravermelho e atividade magnética em estrelas da sequência principal
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Infrared excess and magnetic activity in main sequence stars
title Excesso infravermelho e atividade magnética em estrelas da sequência principal
spellingShingle Excesso infravermelho e atividade magnética em estrelas da sequência principal
Gomes, Roseane de Lima
CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::FISICA
Atividade
Cromosférica
Coronal
Excesso infravermelho
title_short Excesso infravermelho e atividade magnética em estrelas da sequência principal
title_full Excesso infravermelho e atividade magnética em estrelas da sequência principal
title_fullStr Excesso infravermelho e atividade magnética em estrelas da sequência principal
title_full_unstemmed Excesso infravermelho e atividade magnética em estrelas da sequência principal
title_sort Excesso infravermelho e atividade magnética em estrelas da sequência principal
author Gomes, Roseane de Lima
author_facet Gomes, Roseane de Lima
author_role author
dc.contributor.authorID.pt_BR.fl_str_mv
dc.contributor.advisorID.pt_BR.fl_str_mv
dc.contributor.referees1.none.fl_str_mv Martins, Bruno Leonardo Canto
dc.contributor.referees1ID.pt_BR.fl_str_mv
dc.contributor.referees2.none.fl_str_mv Miranda, Antonio Carlos da Silva
dc.contributor.referees2ID.pt_BR.fl_str_mv
dc.contributor.author.fl_str_mv Gomes, Roseane de Lima
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Medeiros, José Renan de
contributor_str_mv Medeiros, José Renan de
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::FISICA
topic CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::FISICA
Atividade
Cromosférica
Coronal
Excesso infravermelho
dc.subject.por.fl_str_mv Atividade
Cromosférica
Coronal
Excesso infravermelho
description Existem diversos estudos relacionados à atividade magnética cromosférica e coronal, como fator determinante da idade, além de relações com a metalicidade e rotação das estrelas. Porém, ainda não é muito conhecida a relação entre a atividade magnética e o excesso da radiação do infravermelho (IR) estelar, o qual indica possível presença de discos circunstelares ou planetas. Para a realização deste estudo inédito, selecionamos 128 estrelas, do catálogo de Eiroa et al. (2013), de tipo espectral F, G e K, classe de luminosidade V e que possuem valores para os Fluxos Ca II (−5, 4 < log R0 HK < −4, 0) e Raio-X, indicadores da atividade magnética na cromosfera e na coroa da estrela, respectivamente. Relacionamos estes parˆametros aos fluxos no infravermelho, nas bandas fotométricas do WISE (3,4 µm e 22 µm), IRAS (12 µm e 25 µm), AKARI (9 µm e 18 µm) e SPITZER/MIPS (24 µm e 70 µm) para uma subamostra de 33 estrelas que mostram ter excesso no IR, afim de estudarmos o comportamento da atividade magnética na presença de discos circunstelares. Nesse contexto, percebemos que os fluxos do IR médio aumentam enquanto o fluxo de Ca II decresce, esta tendência também se revela maior para as estrelas de temperatura mais altas. Al´em disso, percebemos semelhante anticorrelação entre a emissão coronal e o fluxo IR, porém com maior evidência para estrelas do tipo G. Para o IR distante percebemos uma fraca correlação com a atividade cromosférica e coronal. Em uma última análise, observamos a correlação entre R0 HK e RX da amostra que, como esperado, concorda com diversos trabalhos presentes na literatura, vimos ainda que tal comportamento não se diferencia diante da presença ou não de discos circunstelares.
publishDate 2018
dc.date.issued.fl_str_mv 2018-07-20
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-10-07T22:27:03Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-10-07T22:27:03Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv GOMES, Roseane de Lima. Excesso infravermelho e atividade magnética em estrelas da sequência principal. 2018. 64f. Dissertação (Mestrado em Física) - Centro de Ciências Exatas e da Terra, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2018.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/27801
identifier_str_mv GOMES, Roseane de Lima. Excesso infravermelho e atividade magnética em estrelas da sequência principal. 2018. 64f. Dissertação (Mestrado em Física) - Centro de Ciências Exatas e da Terra, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2018.
url https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/27801
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.program.fl_str_mv PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FÍSICA
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFRN
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRN
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
instacron:UFRN
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
instacron_str UFRN
institution UFRN
reponame_str Repositório Institucional da UFRN
collection Repositório Institucional da UFRN
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/27801/2/Excessoinfravermelhoatividade_Gomes_2018.pdf.txt
https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/27801/3/Excessoinfravermelhoatividade_Gomes_2018.pdf.jpg
https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/27801/1/Excessoinfravermelhoatividade_Gomes_2018.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv f955ee4d2b155776e95be2ae18c753d2
1c493c238b73d1be12e3a93b8094af1e
b1af00579f9d5435fa28e9b6680dfa19
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1797777651656556544