Pessoas idosas e sentidos de rural na comunidade do Arisco do Sutero (João Câmara, Rio Grande do Norte)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Costa, Jobson Vital
Orientador(a): Leite, Jader Ferreira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/26114
Resumo: Compreendendo o rural como um território sede de múltiplas formas de vida, manifestando-se de maneira diferente em cada contexto sociocultural e vivido de modo peculiar tomando as diversas faixas etárias e, também, considerando idoso como pessoa com idade maior ou igual a sessenta anos de idade como traz o Estatuto do Idoso (Lei n. 10.741, 2003), a presente pesquisa buscou, na construção coletiva de conhecimentos, compor e discutir os sentidos de rural produzidos por pessoas idosas que vivem na comunidade do Arisco do Sutero, interior do Estado do Rio Grande do Norte. Partindo de um viés teórico metodológico pautado no Construcionismo Social, valendo-se de entrevistas semiestruturadas, que se pretenderam conversas, orientada por questões referentes ao rural, envelhecimento, velhice, trabalho e a vida em comunidade. Buscou-se a produção de sentidos de rural, bem como posicionamentos com treze pessoas idosas da comunidade (seis idosos e sete idosas). Os sentidos de rural apontaram para: agricultura, alimentação, água, trabalho, saúde, sítio, campo, mato, interior, área, tudo na vida, desassistido, tranquilidade. Os idosos arcam com uma série de precariedades também impostas aos demais, todavia, o fato de serem assistidos pela aposentadoria garante alguns acessos e, por conseguinte àqueles com quem possuem vínculos (familiares e amigos da comunidade). Trabalho, família e vida em comunidade apareceram como atravessamentos basilares dessas pessoas que envelheceram (continuam a envelhecer) e vivem a velhice com autonomia em um ambiente onde estão habituados, podem continuar a fazer o que gostam, contribuem ativamente para o bem estar e permanência das gerações mais jovens, são respeitados e integrados, compartilhando responsabilidades com os demais.
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spelling Costa, Jobson VitalDantas, Cândida Maria BezerraEulálio, Maria do CarmoTorres, Tatiana de LucenaLeite, Jader Ferreira2018-11-22T19:26:48Z2018-11-22T19:26:48Z2018-08-31COSTA, Jobson Vital. Pessoas idosas e sentidos de rural na comunidade do Arisco do Sutero (João Câmara, Rio Grande do Norte). 2018. 173f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2018.https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/26114Compreendendo o rural como um território sede de múltiplas formas de vida, manifestando-se de maneira diferente em cada contexto sociocultural e vivido de modo peculiar tomando as diversas faixas etárias e, também, considerando idoso como pessoa com idade maior ou igual a sessenta anos de idade como traz o Estatuto do Idoso (Lei n. 10.741, 2003), a presente pesquisa buscou, na construção coletiva de conhecimentos, compor e discutir os sentidos de rural produzidos por pessoas idosas que vivem na comunidade do Arisco do Sutero, interior do Estado do Rio Grande do Norte. Partindo de um viés teórico metodológico pautado no Construcionismo Social, valendo-se de entrevistas semiestruturadas, que se pretenderam conversas, orientada por questões referentes ao rural, envelhecimento, velhice, trabalho e a vida em comunidade. Buscou-se a produção de sentidos de rural, bem como posicionamentos com treze pessoas idosas da comunidade (seis idosos e sete idosas). Os sentidos de rural apontaram para: agricultura, alimentação, água, trabalho, saúde, sítio, campo, mato, interior, área, tudo na vida, desassistido, tranquilidade. Os idosos arcam com uma série de precariedades também impostas aos demais, todavia, o fato de serem assistidos pela aposentadoria garante alguns acessos e, por conseguinte àqueles com quem possuem vínculos (familiares e amigos da comunidade). Trabalho, família e vida em comunidade apareceram como atravessamentos basilares dessas pessoas que envelheceram (continuam a envelhecer) e vivem a velhice com autonomia em um ambiente onde estão habituados, podem continuar a fazer o que gostam, contribuem ativamente para o bem estar e permanência das gerações mais jovens, são respeitados e integrados, compartilhando responsabilidades com os demais.Understanding the rural as a territory home to multiple forms of life, manifesting differently in each sociocultural context and lived in a peculiar way taking the various age groups and also considering the elderly as a person older than or equal to sixty years of age. (Brasilian Law n. 10.741, 2003), the present research sought, in the collective construction of knowledge, to compose and discuss the rural senses produced by elderly people living in the community of Arisco do Sutero, interior of the State of Rio Grande do Norte. Starting from a methodological theoretical bias based on Social Constructionism, using semi-structured interviews, which are intended conversations, guided by issues related to rural, aging, old age, work and community life. We sought to produce meanings of rural, as well as placements with thirteen elderly people of the community (six elderly and seven elderly). The senses of rural have pointed to: agriculture, food, water, work, health, site, field, bush, interior, area, everything in life, unassisted, tranquility. The elderly have a series of precarious conditions that are also imposed on others, however, the fact that they are assisted by retirement guarantees some access, and therefore to those with whom they have ties (family and friends of the community). Work, family and community life have emerged as the basic crossings of those people who have aged (continue to grow old) and live old age with autonomy in an environment where they are accustomed, can continue to do what they like, contribute actively to the wellbeing and permanence of younger generations, are respected and integrated, sharing responsibilities with others.porCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIARuralVelhiceEnvelhecimentoConstrucionismoProdução de sentidosPessoas idosas e sentidos de rural na comunidade do Arisco do Sutero (João Câmara, Rio Grande do Norte)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIAUFRNBrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNTEXTPessoasidosassentidos_Costa_2018.pdf.txtPessoasidosassentidos_Costa_2018.pdf.txtExtracted texttext/plain328510https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/26114/2/Pessoasidosassentidos_Costa_2018.pdf.txte93b0d7e8332e4c410af378e10665254MD52THUMBNAILPessoasidosassentidos_Costa_2018.pdf.jpgPessoasidosassentidos_Costa_2018.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg2399https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/26114/3/Pessoasidosassentidos_Costa_2018.pdf.jpgfbf939cea532ea6efdebae3a90379fa6MD53TEXTPessoasidosassentidos_Costa_2018.pdf.txtPessoasidosassentidos_Costa_2018.pdf.txtExtracted texttext/plain328510https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/26114/2/Pessoasidosassentidos_Costa_2018.pdf.txte93b0d7e8332e4c410af378e10665254MD52THUMBNAILPessoasidosassentidos_Costa_2018.pdf.jpgPessoasidosassentidos_Costa_2018.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg2399https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/26114/3/Pessoasidosassentidos_Costa_2018.pdf.jpgfbf939cea532ea6efdebae3a90379fa6MD53ORIGINALPessoasidosassentidos_Costa_2018.pdfapplication/pdf2018733https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/26114/1/Pessoasidosassentidos_Costa_2018.pdf11fc07a1bac5f168202fa0d273eb416fMD51123456789/261142019-01-30 09:00:28.422oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/26114Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2019-01-30T12:00:28Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false
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