Ditadura militar: o ensino de História frente às disputas de narrativas e memórias
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE HISTÓRIA - REDE NACIONAL
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/49101 |
Resumo: | Este trabalho aborda as disputas de memória e narrativas em torno da Ditadura Militar. Por ser uma história recente, está suscetível a negacionismos e relativismos. Esse debate ganhou espaço com o crescimento de uma “nova direita”, essencialmente a partir dos protestos de junho de 2013 no Brasil e por causa dos trabalhos desenvolvidos pelas Comissões da Verdade em todo o país. As falas que negam ou relativizam a ditadura ganharam nas mídias sociais o veículo para atingir um maior número de pessoas, ecoando no espaço escolar. Para desenvolver a criticidade dos estudantes diante das fontes, propusemos um trabalho em ensino de história, inserido no campo da história do tempo presente. Para analisá-las, utilizamos o recurso da memória, ancorado no conceito de memória coletiva e na teoria da Análise do Discurso. O tema foi abordado na espacialidade da História Local, mas em diálogo com uma história mais “universal” do país. Foram analisados relatos orais, somados a documentos oficiais e à pesquisa bibliográfica para a concepção do produto: um caderno de atividades, que dialoga com um material audiovisual disponível no espaço virtual, em uma página no Google Sites. As narrativas e memórias dos perseguidos foram acessadas pelo site do Centro de Direitos Humanos e Memória Popular do Rio Grande do Norte (CDHMP-RN), pelos canais do Youtube TV DHnet e Roberto Monte e através dos relatórios da Comissão Nacional da Verdade (CNV) e da Comissão da Verdade da UFRN (CV-UFRN). As dos militares e dos que relativizam ou negam a ditadura, foram analisados por meio do projeto de história oral do Exército, 31 de março – o movimento revolucionário e sua história e em vídeos publicados por canais de direita na plataforma do Youtube. |
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Esse debate ganhou espaço com o crescimento de uma “nova direita”, essencialmente a partir dos protestos de junho de 2013 no Brasil e por causa dos trabalhos desenvolvidos pelas Comissões da Verdade em todo o país. As falas que negam ou relativizam a ditadura ganharam nas mídias sociais o veículo para atingir um maior número de pessoas, ecoando no espaço escolar. Para desenvolver a criticidade dos estudantes diante das fontes, propusemos um trabalho em ensino de história, inserido no campo da história do tempo presente. Para analisá-las, utilizamos o recurso da memória, ancorado no conceito de memória coletiva e na teoria da Análise do Discurso. O tema foi abordado na espacialidade da História Local, mas em diálogo com uma história mais “universal” do país. Foram analisados relatos orais, somados a documentos oficiais e à pesquisa bibliográfica para a concepção do produto: um caderno de atividades, que dialoga com um material audiovisual disponível no espaço virtual, em uma página no Google Sites. As narrativas e memórias dos perseguidos foram acessadas pelo site do Centro de Direitos Humanos e Memória Popular do Rio Grande do Norte (CDHMP-RN), pelos canais do Youtube TV DHnet e Roberto Monte e através dos relatórios da Comissão Nacional da Verdade (CNV) e da Comissão da Verdade da UFRN (CV-UFRN). As dos militares e dos que relativizam ou negam a ditadura, foram analisados por meio do projeto de história oral do Exército, 31 de março – o movimento revolucionário e sua história e em vídeos publicados por canais de direita na plataforma do Youtube.This work addresses the memorialistic and narrative disputes surrounding the Military Dictatorship. Because it is recent history, it is susceptible to negationism, relativism and revisionism, causing an intense public debate about it. This debate gained ground with the growth of a "new right", essentially from the protests of June 2013 and by reason of the work carried out by the Truth Commissions throughout the country. The speeches that deny or relativize the dictatorship gained in social media the vehicle to reach a greater number of people, echoing in the school space. To develop the students' criticism before the sources, we proposed a work in history teaching, inserted in the field of the history of the present time. To analyze them, we have used the resource of memory, based in the concept of collective memory and in the theory of Discourse Analysis. The theme was addressed in the field of Local History, but in dialogue with a more "universal" history of the country. I analyzed oral reports, together with official documents and bibliographic research for the product conception: a notebook of activities, which dialogues with audiovisual material available in the virtual space, as well as a page on Google Sites. The narratives and memories of the persecuted were accessed by the website of the Center for Human Rights and Popular Memory of Rio Grande do Norte (CDHMP-RN), the channels of Youtube TV Dhnet and Roberto Monte and through the reports of the National Truth Commission (CNV) and the UFRN Truth Commission (CV-UFRN). Those of the military and those who relativize or deny the dictatorship were analyzed through the Army’s oral history project, March 31 - the revolutionary movement and its history and in videos published by right-wing channels on the Youtube platform.Universidade Federal do Rio Grande do NortePROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE HISTÓRIA - REDE NACIONALUFRNBrasilCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIADitadura militar no BrasilDisputa de narrativasMemóriaEnsino de HistóriaHistória localDitadura militar: o ensino de História frente às disputas de narrativas e memóriasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALDitaduramilitarensino_Barbosa_2022.pdfapplication/pdf956594https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/49101/1/Ditaduramilitarensino_Barbosa_2022.pdff2fc2388d3aa9980c12df1dbc93e7fd3MD51123456789/491012022-08-08 16:00:31.504oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/49101Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2022-08-08T19:00:31Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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