A novidade pede passagem: os ciclos de mobilização contra o aumento da tarifa de transporte em Natal em 2005 e 2012
Ano de defesa: | 2019 |
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Resumo: | O foco desta dissertação é a comparação entre dois ciclos de protestos que, apesar de reivindicarem em torno de um mesmo tema, o aumento da passagem de ônibus no município de Natal, aborda dois períodos distintos, 2005 (Caça aos Vampiros dos Transporte Públicos e Temporada de Caça às Bruxas) e 2012 (Revolta Do Busão), em que o repertório e a narrativa política do movimento foram bastante diferentes. No primeiro caso, as entidades tradicionais do movimento, com seus métodos de organização e de ação prevaleceram. No segundo caso, em 2012, apesar de se repetir a participação das entidades tradicionais (UMES, APES, DCE UFRN), elas não foram capazes de reproduzir o repertório de 2005 e nem mesmo a interpretação do movimento sobre o problema do transporte. Desse modo, a pergunta de partida desta dissertação é: por que os protestos de 2005 diferenciaram-se dos protestos 2012? O que mudou no contexto político e organizativo do movimento para a mudança no repertório e no enquadramento interpretativo sobre o transporte? Os protestos contra o aumento da passagem de ônibus em Natal, em 2005 e 2012, duraram várias semanas, chamaram a atenção da mídia e da sociedade, e foram compostos de dimensões analíticas que merecem ser estudadas a partir do ferramental desenvolvido pela agenda de pesquisa da ação coletiva. A pesquisa de campo desta dissertação se deu a partir de entrevistas com lideranças desses movimentos e bibliografia sobre o Movimento Passe Livre. O roteiro metodológico foi complementado com matérias de jornais do acervo da UMES sobre os protestos de 2005 e, na internet, sobre as manifestações de 2012. Os resultados e discussão desta pesquisa, seguindo os objetivos propostos, analisam: i) diferença entre as oportunidades políticas dos movimentos em 2005 e 2012; ii) diferença entre as condições organizacionais dos movimentos em 2005 e 2012; iii) enquadramento interpretativo dos movimentos em 2005 e 2012. Em síntese, constatamos que em 2005 o contexto político era desfavorável, mas as condições organizacionais do movimento permitiram superar os constrangimentos da ação coletiva; em 2012, o contexto político era favorável, mas as entidades estavam desorganizadas materialmente, à exceção do MPL, cujo repertório era composto de ações que não exigiam grande mobilização de recursos e, nesse ambiente, foi capaz de aproveitar a lacuna deixada pelas demais organizações e dar direção ao repertório e ao enquadramento interpretativo do movimento. |
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Amorim, Ramon Iury Alves deAmâncio, Júlia MorettoAlmeida, Lindijane de Souza BentoMoura, Joana Tereza Vaz de2020-01-17T17:42:06Z2020-01-17T17:42:06Z2019-05-10AMORIM, Ramon Iury Alves de. A novidade pede passagem: os ciclos de mobilização contra o aumento da tarifa de transporte em Natal em 2005 e 2012. 2019. 83f. Dissertação (Mestrado em Estudos Urbanos e Regionais) - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2019.https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/28294O foco desta dissertação é a comparação entre dois ciclos de protestos que, apesar de reivindicarem em torno de um mesmo tema, o aumento da passagem de ônibus no município de Natal, aborda dois períodos distintos, 2005 (Caça aos Vampiros dos Transporte Públicos e Temporada de Caça às Bruxas) e 2012 (Revolta Do Busão), em que o repertório e a narrativa política do movimento foram bastante diferentes. No primeiro caso, as entidades tradicionais do movimento, com seus métodos de organização e de ação prevaleceram. No segundo caso, em 2012, apesar de se repetir a participação das entidades tradicionais (UMES, APES, DCE UFRN), elas não foram capazes de reproduzir o repertório de 2005 e nem mesmo a interpretação do movimento sobre o problema do transporte. Desse modo, a pergunta de partida desta dissertação é: por que os protestos de 2005 diferenciaram-se dos protestos 2012? O que mudou no contexto político e organizativo do movimento para a mudança no repertório e no enquadramento interpretativo sobre o transporte? Os protestos contra o aumento da passagem de ônibus em Natal, em 2005 e 2012, duraram várias semanas, chamaram a atenção da mídia e da sociedade, e foram compostos de dimensões analíticas que merecem ser estudadas a partir do ferramental desenvolvido pela agenda de pesquisa da ação coletiva. A pesquisa de campo desta dissertação se deu a partir de entrevistas com lideranças desses movimentos e bibliografia sobre o Movimento Passe Livre. O roteiro metodológico foi complementado com matérias de jornais do acervo da UMES sobre os protestos de 2005 e, na internet, sobre as manifestações de 2012. Os resultados e discussão desta pesquisa, seguindo os objetivos propostos, analisam: i) diferença entre as oportunidades políticas dos movimentos em 2005 e 2012; ii) diferença entre as condições organizacionais dos movimentos em 2005 e 2012; iii) enquadramento interpretativo dos movimentos em 2005 e 2012. Em síntese, constatamos que em 2005 o contexto político era desfavorável, mas as condições organizacionais do movimento permitiram superar os constrangimentos da ação coletiva; em 2012, o contexto político era favorável, mas as entidades estavam desorganizadas materialmente, à exceção do MPL, cujo repertório era composto de ações que não exigiam grande mobilização de recursos e, nesse ambiente, foi capaz de aproveitar a lacuna deixada pelas demais organizações e dar direção ao repertório e ao enquadramento interpretativo do movimento.The focus of this dissertation is the comparison between two cycles of protests that, despite claiming around the same theme, the increase of bus fare in the city of Natal, addresses two distinct periods, 2005 (Public Transport Vampire Hunt and Season Hunt for Witches) and 2012 (Revolt Do Busão), in which the movement's repertoire and political narrative were quite different. In the first case, the traditional entities of the movement, with their methods of organization and action, prevailed. In the second case, in 2012, despite the repetition of the participation of traditional entities (UMES, APES, DCE UFRN), they were unable to reproduce the 2005 repertoire and not even the movement's interpretation of the transport problem. Thus, the starting question of this dissertation is: why did the 2005 protests differ from the 2012 protests? What has changed in the political and organizational context of the movement for change in the repertoire and interpretative framework of transport? The protests against the increase in bus fare in Natal in 2005 and 2012 lasted several weeks, caught the attention of the media and society, and were composed of analytical dimensions that deserve to be studied from the tooling developed by the research agenda of the collective action. The field research of this dissertation was based on interviews with leaders of these movements and bibliography about the Free Pass Movement. The methodological script was complemented by articles from the UMES collection about the 2005 protests and, on the internet, the 2012 protests. The results and discussion of this research, following the proposed objectives, analyze: i) difference between political opportunities of movements in 2005 and 2012; ii) difference between the organizational conditions of the movements in 2005 and 2012; iii) interpretative framework of the movements in 2005 and 2012. In summary, we found that in 2005 the political context was unfavorable, but the organizational conditions of the movement allowed overcoming the constraints of collective action; In 2012, the political context was favorable, but the entities were materially disorganized, except for the MPL, whose repertoire consisted of actions that did not require large mobilization of resources and, in this environment, was able to take advantage of the gap left by other organizations and organizations. give direction to the repertoire and interpretative framing of the movement.CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIA::GEOGRAFIA REGIONALConfronto políticoMovimentos sociaisMovimento estudantilEnquadramento interpretativoA novidade pede passagem: os ciclos de mobilização contra o aumento da tarifa de transporte em Natal em 2005 e 2012info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS URBANOS E REGIONAISUFRNBrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNTEXTNovidadepedepassagem_Amorim_2019.pdf.txtNovidadepedepassagem_Amorim_2019.pdf.txtExtracted texttext/plain202883https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/28294/2/Novidadepedepassagem_Amorim_2019.pdf.txtb06b3afa0d2c82c06e6d7ef4d0e3fb2eMD52THUMBNAILNovidadepedepassagem_Amorim_2019.pdf.jpgNovidadepedepassagem_Amorim_2019.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1338https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/28294/3/Novidadepedepassagem_Amorim_2019.pdf.jpg85ce3a0b1c73069213489011d72c9de9MD53ORIGINALNovidadepedepassagem_Amorim_2019.pdfapplication/pdf2048670https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/28294/1/Novidadepedepassagem_Amorim_2019.pdf064b414f4fdc56036847993b52394bc4MD51123456789/282942020-01-19 04:51:16.292oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/28294Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2020-01-19T07:51:16Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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