Territorialidades LGBTQIA+ na educação básica: a Oficina Geográfica de Gênero e Sexualidade como ferramenta de luta e resistência

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Freitas, Edjango Lima
Orientador(a): Fernandez, Pablo Sebastian Moreira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA - GEOPROF - CERES
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/33088
Resumo: Esta pesquisa propõe o espaço escolar como palco para a implementação de uma metodologia educacional geográfica que possibilita a articulação protagonista dos estudantes, dando ênfase as práticas espaciais de alunos LGBTQIA+. Estes que por muitos componentes da comunidade escolar são considerados desviantes aos padrões socioculturais heteronormativos e hegemônicos e vêm enfrentando nas últimas décadas um apagamento por parte de políticas educacionais que se posicionem claramente sobre a inclusão e diversidade no âmbito das discussões de gênero e sexualidade. Para tanto, elegemos o conceito de Território (e seus derivativos: territorialidades e territórios vividos) como direcionamento para o estudo, visto que as práticas espaciais se tornam experiências “marginais” implicando na transposição de fronteiras, geração de conflitos e na construção de territorialidades a partir de relações de poder. O produto final é uma Oficina Geográfica de caráter interdisciplinar que aborda conteúdos que articulam Geografia, Gênero e Sexualidade no Ensino Fundamental II. A fundamentação teórica gravita em torno dos conceitos de Território, Gênero e Sexualidade e da concepção de Geografia Maldita, tendo como referências: SILVA, ORNAT & CHIMIN JÚNIOR (2013); TUAN (1985); RAFFESTIN (1993); SILVA et al. (2013); THIOLLENT (1986); RIBEIRO (2017); VENCATO (2014); ABRAMOVAY (2015), SOUZA (2013); MOORE (2000); BOURDIEU (1999); LOURO (2000); JUNQUEIRA (2009); WALTRIK (2018), além dos documentos que fundamentam a educação brasileira. A metodologia baseia-se na pesquisa-ação, presente no cotidiano de muitos professores, e se desdobra em um conjunto de práticas educativas a partir de uma realidade vivida. O resultado surge a partir da análise da oficina geográfica, apresentados por atividades, questionário, entrevistas e depoimentos. À vista disso, acreditamos que este produto educacional sirva de orientação no processo de luta por uma educação inclusiva que preze pelo respeito à diversidade no ambiente escolar e o fortalecimento das territorialidades de educandos LGBTQIA+.
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Estes que por muitos componentes da comunidade escolar são considerados desviantes aos padrões socioculturais heteronormativos e hegemônicos e vêm enfrentando nas últimas décadas um apagamento por parte de políticas educacionais que se posicionem claramente sobre a inclusão e diversidade no âmbito das discussões de gênero e sexualidade. Para tanto, elegemos o conceito de Território (e seus derivativos: territorialidades e territórios vividos) como direcionamento para o estudo, visto que as práticas espaciais se tornam experiências “marginais” implicando na transposição de fronteiras, geração de conflitos e na construção de territorialidades a partir de relações de poder. O produto final é uma Oficina Geográfica de caráter interdisciplinar que aborda conteúdos que articulam Geografia, Gênero e Sexualidade no Ensino Fundamental II. A fundamentação teórica gravita em torno dos conceitos de Território, Gênero e Sexualidade e da concepção de Geografia Maldita, tendo como referências: SILVA, ORNAT & CHIMIN JÚNIOR (2013); TUAN (1985); RAFFESTIN (1993); SILVA et al. (2013); THIOLLENT (1986); RIBEIRO (2017); VENCATO (2014); ABRAMOVAY (2015), SOUZA (2013); MOORE (2000); BOURDIEU (1999); LOURO (2000); JUNQUEIRA (2009); WALTRIK (2018), além dos documentos que fundamentam a educação brasileira. A metodologia baseia-se na pesquisa-ação, presente no cotidiano de muitos professores, e se desdobra em um conjunto de práticas educativas a partir de uma realidade vivida. O resultado surge a partir da análise da oficina geográfica, apresentados por atividades, questionário, entrevistas e depoimentos. À vista disso, acreditamos que este produto educacional sirva de orientação no processo de luta por uma educação inclusiva que preze pelo respeito à diversidade no ambiente escolar e o fortalecimento das territorialidades de educandos LGBTQIA+.This research proposes the school area as a stage for the implementation of a geographic educational methodology that allows the articulation of student as protagonists, emphasizing the spatial practices of LGBTQIA + students. Even though, by many components of the school community, are considered deviant to heteronormative and hegemonic socio-cultural standards have been facing in the last decades an erasing by educational politicians that are clearly positioned on the inclusion and diversity in the scope of gender and sexuality discussions. Therefore, we chose the concept of Territory (and its derivatives: territorialities and experienced territories) as a direction for the study, since spatial practices become “marginal” experiences, implying the transposition of frontiers, generation of conflicts and construction of territorialities to from power relationship. The final product is an interdisciplinary Geographic Workshop that addresses content that articulates Geography, Gender and Sexuality in Elementary School II. The theoretical basis revolves around the concepts of Territory, Gender and Sexuality and the concept of Maldita Geography, having as references: SILVA, ORNAT & CHIMIN JÚNIOR (2013); TUAN (1985); RAFFESTIN (1993); SILVA et all. (2013); THIOLLENT (1986); RIBEIRO (2017); VENCATO (2014); ABRAMOVAY (2015), SOUZA (2013); MOORE (2000); BOURDIEU (1999); LOURO (2000); JUNQUEIRA (2009); WALTRIK (2018), in addition to the documents that support Brazilian education. The methodology is based on action research, present in the daily lives of many teachers, and unfolds in a set of educational practices based on an experiment reality. The result arises from the analysis of the geographic workshop, presented by activities, questionnaire, interviews and testimonies. Therefore, we believe that this educational product serves as a guide in the process of struggle for an inclusive education that values respect for diversity in the school environment and the strengthening of the territorialities of LGBTQIA + students.Universidade Federal do Rio Grande do NortePROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA - GEOPROF - CERESUFRNBrasilOficinaTerritorialidade LGBTQIA+Ensino de GeografiaGêneroTerritorialidades LGBTQIA+ na educação básica: a Oficina Geográfica de Gênero e Sexualidade como ferramenta de luta e resistênciainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALTerritorialidadesLGBTQIA+_Freitas_2021.pdfapplication/pdf3737494https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/33088/1/TerritorialidadesLGBTQIA%2b_Freitas_2021.pdf74ff99e2109bb895de19a0a06de679f0MD51123456789/330882021-08-10 19:27:06.708oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/33088Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2021-08-10T22:27:06Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false
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