Efeito de curto prazo do treinamento aeróbio em intensidade autosselecionada sobre a pressão arterial ambulatorial de mulheres idosas hipertensas: um ensaio clínico randomizado e controlado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Silva, Júlio Sócrates Peixoto da
Orientador(a): Costa, Eduardo Caldas
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/31657
Resumo: Objetivo: Investigar o efeito de curto prazo do treinamento aeróbio em intensidade autosselecionada (TIA) sobre a pressão arterial ambulatorial (PA) em mulheres idosas hipertensas. Métodos: Ensaio clínico randomizado, controlado, paralelo, dois braços e cegado envolvendo 40 mulheres idosas hipertensas medicadas (64,4 ± 3,6 anos). A intervenção com TIA foi realizada três vezes por semana, 30-50 minutos por sessão (n = 20). O grupo controle participou de reuniões de educação para saúde uma vez por semana (n = 20). A pressão arterial ambulatorial (desfecho primário) e o desempenho no teste de caminhada de seis minutos (desfecho secundário) foram avaliados no início e após oito semanas. Frequência cardíaca (FC), percepção subjetiva de esforço (PSE, 6-20) e resposta afetiva (sensação de prazer/desprazer, - 5 / + 5) foram registradas durante todas as sessões de TIA. Análises por intenção por tratar (IPT) e por protocolo (PP) foram realizadas. Resultados: Quinze participantes do grupo TAI e 17 do grupo controle completaram o estudo. Não foram observadas diferenças na PA ambulatorial (24 horas, vigília e sono) entre os grupos TIA e controle (análises IPT e PP; p > 0,05). O grupo TIA apresentou um desempenho de teste de caminhada de seis minutos maior que o grupo controle na análise PP (p = 0,035) e uma tendência na análise IPT (p = 0,053). Durante o período de oito semanas, os participantes se exercitaram à 52,6 ± 10,3% da FC de reserva, reportaram PSE de 11,1 ± 1,0 e resposta afetiva de 3,4 ± 1,1. Conclusão: O TIA de curto prazo não reduz a PA ambulatorial em mulheres idosas hipertensas, mas melhora o desempenho do teste de caminhada de seis minutos. Em um ritmo autosselecionado, as participantes se exercitam com intensidade moderada e relatam as sessões de exercício como “leves” e “prazerosas”.
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Métodos: Ensaio clínico randomizado, controlado, paralelo, dois braços e cegado envolvendo 40 mulheres idosas hipertensas medicadas (64,4 ± 3,6 anos). A intervenção com TIA foi realizada três vezes por semana, 30-50 minutos por sessão (n = 20). O grupo controle participou de reuniões de educação para saúde uma vez por semana (n = 20). A pressão arterial ambulatorial (desfecho primário) e o desempenho no teste de caminhada de seis minutos (desfecho secundário) foram avaliados no início e após oito semanas. Frequência cardíaca (FC), percepção subjetiva de esforço (PSE, 6-20) e resposta afetiva (sensação de prazer/desprazer, - 5 / + 5) foram registradas durante todas as sessões de TIA. Análises por intenção por tratar (IPT) e por protocolo (PP) foram realizadas. Resultados: Quinze participantes do grupo TAI e 17 do grupo controle completaram o estudo. Não foram observadas diferenças na PA ambulatorial (24 horas, vigília e sono) entre os grupos TIA e controle (análises IPT e PP; p > 0,05). O grupo TIA apresentou um desempenho de teste de caminhada de seis minutos maior que o grupo controle na análise PP (p = 0,035) e uma tendência na análise IPT (p = 0,053). Durante o período de oito semanas, os participantes se exercitaram à 52,6 ± 10,3% da FC de reserva, reportaram PSE de 11,1 ± 1,0 e resposta afetiva de 3,4 ± 1,1. Conclusão: O TIA de curto prazo não reduz a PA ambulatorial em mulheres idosas hipertensas, mas melhora o desempenho do teste de caminhada de seis minutos. Em um ritmo autosselecionado, as participantes se exercitam com intensidade moderada e relatam as sessões de exercício como “leves” e “prazerosas”.Objective: To investigate the short-term effect of self-selected training intensity (SSTI) on ambulatory blood pressure (BP) in hypertensive older women. Methods: This randomized, single-blind, two-arm, parallel-group controlled trial included 40 medicated hypertensive older women (64.4 ± 3.6 years). SSTI intervention was performed three times per week, 30-50 minutes per session (n=20). Control group participated of health education meetings once per week (n=20). Ambulatory BP (primary outcome) and six-minute walking test performance (secondary outcome) were assessed at baseline and following eight weeks. Heart rate (HR), rating of perceived exertion (RPE, 6-20), and affective response (i.e. feeling of pleasure/displeasure, - 5/+5) were recorded during all SSTI sessions. Intention-to-treat and per protocol analyses were used for data analyses. Results: Fifteen participants from the SSTI group and 17 from the control group completed the study. No differences in ambulatory BP (24-h, awake, and asleep) were observed between SSTI and control groups (intention-to-treat and per protocol analyses; p>0.05). SSTI group showed a greater six-minute walking test performance than control group in the per protocol analysis (p=0.035), and a trend in the intention-to-treat analysis (p=0.053). Over the eight-week period, the participants exercised at 52.6 ± 10.3% of HR reserve, reported an RPE of 11.1 ± 1.0 and an affective response of 3.4 ± 1.1. Conclusion: Short-term SSTI does not reduce ambulatory BP in hypertensive older women, but improves six-minute walking test performance. At a self-selected pace, participants exercise at a moderate intensity and report the exercise sessions as ‘light’ and ‘pleasant’.Universidade Federal do Rio Grande do NortePROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDEUFRNBrasilExercício físicoHipertensãoEnvelhecimentoEfeito de curto prazo do treinamento aeróbio em intensidade autosselecionada sobre a pressão arterial ambulatorial de mulheres idosas hipertensas: um ensaio clínico randomizado e controladoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALEfeitocurtoprazo_Silva_2020.pdfapplication/pdf6717494https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/31657/1/Efeitocurtoprazo_Silva_2020.pdfc105a7aca3beb775683e3d99c9a656a6MD51TEXTEfeitocurtoprazo_Silva_2020.pdf.txtEfeitocurtoprazo_Silva_2020.pdf.txtExtracted texttext/plain65879https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/31657/2/Efeitocurtoprazo_Silva_2020.pdf.txt7deab662de374eb57e29da51becce5bdMD52THUMBNAILEfeitocurtoprazo_Silva_2020.pdf.jpgEfeitocurtoprazo_Silva_2020.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1333https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/31657/3/Efeitocurtoprazo_Silva_2020.pdf.jpg4ac40b64bf3d540470846189b3ce005bMD53123456789/316572021-03-07 05:49:38.416oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/31657Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2021-03-07T08:49:38Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false
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