Tinha uma vila no meio do caminho: a??es de resist?ncia efetuadas pelos moradores da Vila Aut?dromo contra as remo??es para as Olimp?adas de 2016

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Alvarenga, Gabriela Izabel de lattes
Orientador(a): Darbilly, Leonardo Vasconcelos Cavalier lattes
Banca de defesa: Darbilly, Leonardo Vasconcelos Cavalier lattes, Sim?es, Janaina Machado lattes, Costa, Alessandra de S? Mello da lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de P?s-Gradua??o em Administra??o
Departamento: Instituto de Ci?ncias Sociais Aplicadas
Instituto Multidisciplinar de Nova Igua?u
Instituto Tr?s Rios
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/5445
Resumo: The history of the city of Rio de Janeiro is marked by several phases of removals policies that oscillate in quantity and in strategies. In the first decades of the 2000s, with the preparation of the city for the major events, the issue of removals became even more evident, especially in the areas like Baixada de Jacarepagu?, where Barra da Tijuca and Recreio districts are located (BRUM, 2013 ). Rio de Janeiro hosted the Pan American Games in 2007, the World Cup in 2014 and the 2016 Olympic Games. Related to the last one, with the justification to accomplish with a set of urban interventions pre-established by the International Olympic Committee ( MASCARENHAS, 2014), the city government has multiplied the partnerships with private initiatives. However, to comply with these demands involves a high cost of resources. In addition, there is a tendency for the host city to take advantage of the megaevent to bet on the construction of homeric projects of urban landscape from the governmental coalition with large real estate interests and the civil construction sector (MASCARENHAS, 2014). Thus, in Rio de Janeiro, the process of "urban entrepreneurship" (HARVEY, 1996) intensified and the city became more strongly subordinated to the interests of big capital. Within this context, the Olympic Park, which would become the main arena of the 2016 Games, and others infrastructures would be built where the Vila Aut?dromo community was located. However, as the possibility of removals increased in the community, the impugnment to this process increased. Different groups questioned the need, the legality, and the interests involved to. With this, the struggle against removals has expanded in the community, which became a symbol of resistance. From this, the objective of this study is to analyze how the residents of Vila Aut?dromo resisted the removals made by Rio de Janeiro City Hall due to the 2016 Olympic Games. This struggle involved the residents themselves and other different allies who organized to carry out actions of resistance. They empirically teach us that the organization goes far beyond neoliberal, narrow-minded vertical companies that exist to efficiently achieve goals and rationally pre-established objectives (SOL?, 2003; BOHM, 2006; MISOCZKY, 2010; MISOCZKY; MORAES, 2011; PARKER; FOURNIER; REEDY, 2012)
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Disserta??o ( Mestrado em Administra??o) - Instituto de Ci?ncias Sociais Aplicadas, Instituto Multidisciplinar, Instituto Tr?s Rios, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Serop?dica, 2018.https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/5445The history of the city of Rio de Janeiro is marked by several phases of removals policies that oscillate in quantity and in strategies. In the first decades of the 2000s, with the preparation of the city for the major events, the issue of removals became even more evident, especially in the areas like Baixada de Jacarepagu?, where Barra da Tijuca and Recreio districts are located (BRUM, 2013 ). Rio de Janeiro hosted the Pan American Games in 2007, the World Cup in 2014 and the 2016 Olympic Games. Related to the last one, with the justification to accomplish with a set of urban interventions pre-established by the International Olympic Committee ( MASCARENHAS, 2014), the city government has multiplied the partnerships with private initiatives. However, to comply with these demands involves a high cost of resources. In addition, there is a tendency for the host city to take advantage of the megaevent to bet on the construction of homeric projects of urban landscape from the governmental coalition with large real estate interests and the civil construction sector (MASCARENHAS, 2014). Thus, in Rio de Janeiro, the process of "urban entrepreneurship" (HARVEY, 1996) intensified and the city became more strongly subordinated to the interests of big capital. Within this context, the Olympic Park, which would become the main arena of the 2016 Games, and others infrastructures would be built where the Vila Aut?dromo community was located. However, as the possibility of removals increased in the community, the impugnment to this process increased. Different groups questioned the need, the legality, and the interests involved to. With this, the struggle against removals has expanded in the community, which became a symbol of resistance. From this, the objective of this study is to analyze how the residents of Vila Aut?dromo resisted the removals made by Rio de Janeiro City Hall due to the 2016 Olympic Games. This struggle involved the residents themselves and other different allies who organized to carry out actions of resistance. They empirically teach us that the organization goes far beyond neoliberal, narrow-minded vertical companies that exist to efficiently achieve goals and rationally pre-established objectives (SOL?, 2003; BOHM, 2006; MISOCZKY, 2010; MISOCZKY; MORAES, 2011; PARKER; FOURNIER; REEDY, 2012)A hist?ria da cidade do Rio de Janeiro ? marcada por diversas fases de pol?ticas remocionistas que oscilam em quantidade e em estrat?gias. Nas primeiras d?cadas dos anos 2000, com a prepara??o da cidade para os grandes eventos, a quest?o das remo??es tornou-se ainda mais evidente, principalmente nas regi?es da Baixada de Jacarepagu?, onde se localizam os bairros Barra da Tijuca e Recreio (BRUM, 2013). O Rio de Janeiro recepcionou o Pan-americano em 2007, a Copa do Mundo em 2014 e, os Jogos Ol?mpicos de 2016. Em rela??o ao ?ltimo, com a justificativa de cumprir um conjunto de interven??es urban?sticas preestabelecidas pelo Comit? Ol?mpico Internacional (COI) (MASCARENHAS, 2014), a prefeitura multiplicou as parcerias com as iniciativas privadas. Contudo, atender a essas exig?ncias envolve um alto disp?ndio de recursos. Al?m disso, h? uma tend?ncia de a cidade-sede aproveitar o megaevento para apostar na constru??o de projetos hom?ricos de paisagem urbana a partir da coaliz?o governamental com grandes interesses imobili?rios e do setor de constru??o civil (MASCARENHAS, 2014). Assim, acirrou-se no Rio de Janeiro o processo de ?empresariamento urbano? (HARVEY, 1996) e a cidade passou a subordinar- se mais fortemente aos interesses do grande capital. Dentro deste contexto, o Parque Ol?mpico, que viria a ser o principal palco dos Jogos de 2016, e as suas demais infraestrutras seriam constru?dos onde estava localizada a comunidade Vila Aut?dromo. Contudo, na medida em que aumentava-se a possibilidade das remo??es acontecerem na comunidade, aumentava-se a contesta??o a esse processo. Diferentes grupos questionavam a necessidade, a legalidade e os interesses envolvidos. Com isso, ampliou-se a luta contra as remo??es na comunidade que se tornou s?mbolo de resist?ncia. A partir disso, o objetivo desse estudo ? analisar como os moradores da Vila Aut?dromo resistiram ?s remo??es efetuadas pela Prefeitura do Rio de Janeiro devido aos Jogos Ol?mpicos de 2016. Essa luta envolveu os pr?prios moradores e outros diferentes aliados que se organizaram para realizar a??es de resist?ncia. Eles nos ensinam, empiricamente, que a organiza??o vai muito al?m de empresas verticais orientadas pelas pol?ticas neoliberais, restritas ? esfera econ?mica, e que existem para alcan?ar de forma eficiente objetivos e metas racionalmente preestabelecidos (SOL?, 2003; BOHM, 2006; MISOCZKY, 2010; MISOCZKY; MORAES, 2011; PARKER; FOURNIER; REEDY, 2012).Submitted by Leticia Schettini (leticia@ufrrj.br) on 2022-03-14T15:25:54Z No. of bitstreams: 1 2018 - Gabriela Izabel de Alvarenga.pdf: 8720142 bytes, checksum: ece62dd1aba07b2caac5815e4e71f218 (MD5)Made available in DSpace on 2022-03-14T15:25:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2018 - Gabriela Izabel de Alvarenga.pdf: 8720142 bytes, checksum: ece62dd1aba07b2caac5815e4e71f218 (MD5) Previous issue date: 2018-06-18CAPES - Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superiorapplication/pdfhttps://tede.ufrrj.br/retrieve/68442/2018%20-%20Gabriela%20Izabel%20de%20Alvarenga.pdf.jpgporUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma de P?s-Gradua??o em Administra??oUFRRJBrasilInstituto de Ci?ncias Sociais AplicadasInstituto Multidisciplinar de Nova Igua?uInstituto Tr?s RiosABREU, M. Evolu??o urbana do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: IPP, 2013. ALCADIPANI, R.; BERTERO, C. O. Guerra fria e ensino do management no Brasil: o caso da FGV-EAESP. Revista de Administra??o de Empresas, v. 52, n. 3, p. 284, 2012. ALCADIPANI, R; ROSA, A. R. From Grobal Management to Glocal Management: Latin American Perspectives as a Counter-Dominant Management Epistemology. Canadian Journal of Administrative Sciences. v. 28, n.4, p. 453-466, 2011. ALVES, A. R. 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description The history of the city of Rio de Janeiro is marked by several phases of removals policies that oscillate in quantity and in strategies. In the first decades of the 2000s, with the preparation of the city for the major events, the issue of removals became even more evident, especially in the areas like Baixada de Jacarepagu?, where Barra da Tijuca and Recreio districts are located (BRUM, 2013 ). Rio de Janeiro hosted the Pan American Games in 2007, the World Cup in 2014 and the 2016 Olympic Games. Related to the last one, with the justification to accomplish with a set of urban interventions pre-established by the International Olympic Committee ( MASCARENHAS, 2014), the city government has multiplied the partnerships with private initiatives. However, to comply with these demands involves a high cost of resources. In addition, there is a tendency for the host city to take advantage of the megaevent to bet on the construction of homeric projects of urban landscape from the governmental coalition with large real estate interests and the civil construction sector (MASCARENHAS, 2014). Thus, in Rio de Janeiro, the process of "urban entrepreneurship" (HARVEY, 1996) intensified and the city became more strongly subordinated to the interests of big capital. Within this context, the Olympic Park, which would become the main arena of the 2016 Games, and others infrastructures would be built where the Vila Aut?dromo community was located. However, as the possibility of removals increased in the community, the impugnment to this process increased. Different groups questioned the need, the legality, and the interests involved to. With this, the struggle against removals has expanded in the community, which became a symbol of resistance. From this, the objective of this study is to analyze how the residents of Vila Aut?dromo resisted the removals made by Rio de Janeiro City Hall due to the 2016 Olympic Games. This struggle involved the residents themselves and other different allies who organized to carry out actions of resistance. They empirically teach us that the organization goes far beyond neoliberal, narrow-minded vertical companies that exist to efficiently achieve goals and rationally pre-established objectives (SOL?, 2003; BOHM, 2006; MISOCZKY, 2010; MISOCZKY; MORAES, 2011; PARKER; FOURNIER; REEDY, 2012)
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