Educação em direitos humanos e conexão escola mundo: desafios e oportunidades no processo de empoderamento juvenil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Rakos, Florencia Medina
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/211362
Resumo: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, Florianópolis, 2019.
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Defendemos que a educação em direitos humanos possibilita o empoderamento dos sujeitos com a finalidade de subverter a ordem imposta. O aporte teórico que fundamenta esta pesquisa está embasado em conceitos relacionados a autores como: Abramo (1997, 2008, 2014); Dayrell (2001, 2003, 2007); Milton Santos (2009); Canclini (2008, 2010); Castells (2003, 1015, 2017); Freire (1983, 1992, 1996); Martín-Barbero (2014); Pretto (2008, 2011, 2018); Boaventura Santos (1997, 2002, 2013, 2016); Candau (2000, 2008, 2010, 2013); Sacavino (2000); Lapa F. (2016, 2018); Fortunati (2014); entre outros. No que diz respeito aos procedimentos metodológicos, a dissertação apresenta uma pesquisa de natureza qualitativa em Educação a partir de um estudo de caso único. Utilizou-se de diversas fontes de dados que procurou através da análise de conteúdo, colocar em diálogo as diferentes vozes participantes desta experiência (estudantes, professores e pesquisadores do Comunic). Fazem parte do corpus de dados: registros das observações (RO), relatório parcial das professoras (RP), questionário para as professoras sobre a reflexão das ações (QP), registro em vídeo do seminário de avaliação (SA), entrevista coletiva para estudantes (EC), além do questionário de diagnóstico (QD) e do plano de ação individual da Professora (PA). Diante dessa gama de dados, emergiram quatro atributos que compreendem o processo de empoderamento dos jovens estudantes. Entre eles estão: a autoria, a autonomia, o diálogo e o protagonismo. Os resultados sinalizam que existe uma relativa autonomia dos jovens estudantes imposta pelo modelo de educação atual condicionado pela nota; a sala de aula promove, timidamente e em certas disciplinas, espaços de diálogo através do debate de temáticas; educar em direitos humanos quando considera a realidade dos jovens estudantes oportuniza a abertura que todos os estudantes, inclusive aqueles que possuem algum tipo de síndrome ou deficiência, possam desenvolver os atributos que fazem parte do processo de empoderamento e o impedimento estrutural, que transcende o contexto analisado, precisaria ser considerado frontalmente na proposta de uma mudança de paradigma educacional. Reforça-se a contribuição da Educação em Direitos Humanos na construção de caminhos possíveis para a formação de sujeitos empoderados, comprometidos com o coletivo e com a cultura de paz. E desse modo, a necessidade de se criarem e conservarem espaços que promovam essa perspectiva pela ética hacker para e com as juventudes nas escolas.A presente dissertação tem como objetivo investigar o processo de empoderamento dos jovens estudantes durante uma experiência de Educação em Direitos Humanos pela perspectiva hacker através do ?Conexão Escola Mundo? no Colégio de Aplicação ? UFSC. O problema de pesquisa justifica-se pelo fato dos jovens estarem imersos na cultura digital. As tecnologias da informação e comunicação (TIC) alteraram a forma de se comunicar, ser e estar no mundo. Entretanto intensificou as violências, o discurso de ódio e a intolerância. Defendemos que a educação em direitos humanos possibilita o empoderamento dos sujeitos com a finalidade de subverter a ordem imposta. O aporte teórico que fundamenta esta pesquisa está embasado em conceitos relacionados a autores como: Abramo (1997, 2008, 2014); Dayrell (2001, 2003, 2007); Milton Santos (2009); Canclini (2008, 2010); Castells (2003, 1015, 2017); Freire (1983, 1992, 1996); Martín-Barbero (2014); Pretto (2008, 2011, 2018); Boaventura Santos (1997, 2002, 2013, 2016); Candau (2000, 2008, 2010, 2013); Sacavino (2000); Lapa F. (2016, 2018); Fortunati (2014); entre outros. No que diz respeito aos procedimentos metodológicos, a dissertação apresenta uma pesquisa de natureza qualitativa em Educação a partir de um estudo de caso único. Utilizou-se de diversas fontes de dados que procurou através da análise de conteúdo, colocar em diálogo as diferentes vozes participantes desta experiência (estudantes, professores e pesquisadores do Comunic). Fazem parte do corpus de dados: registros das observações (RO), relatório parcial das professoras (RP), questionário para as professoras sobre a reflexão das ações (QP), registro em vídeo do seminário de avaliação (SA), entrevista coletiva para estudantes (EC), além do questionário de diagnóstico (QD) e do plano de ação individual da Professora (PA). Diante dessa gama de dados, emergiram quatro atributos que compreendem o processo de empoderamento dos jovens estudantes. Entre eles estão: a autoria, a autonomia, o diálogo e o protagonismo. Os resultados sinalizam que existe uma relativa autonomia dos jovens estudantes imposta pelo modelo de educação atual condicionado pela nota; a sala de aula promove, timidamente e em certas disciplinas, espaços de diálogo através do debate de temáticas; educar em direitos humanos quando considera a realidade dos jovens estudantes oportuniza a abertura que todos os estudantes, inclusive aqueles que possuem algum tipo de síndrome ou deficiência, possam desenvolver os atributos que fazem parte do processo de empoderamento e o impedimento estrutural, que transcende o contexto analisado, precisaria ser considerado frontalmente na proposta de uma mudança de paradigma educacional. Reforça-se a contribuição da Educação em Direitos Humanos na construção de caminhos possíveis para a formação de sujeitos empoderados, comprometidos com o coletivo e com a cultura de paz. E desse modo, a necessidade de se criarem e conservarem espaços que promovam essa perspectiva pela ética hacker para e com as juventudes nas escolas.Abstract: This dissertation aims to investigate the process of empowering young students during a Human Rights Education experience by the hacker perspective through the ?Conexão Escola Mundo? at Colégio de Aplicação - UFSC. The research problem can be justified by the fact that young people are deeply immersed in the digital culture. Information and communication technologies (ICT) have changed the ways of communicating and being in the world. Nonetheless, they have also intensified the violence, hate speech and intolerance. We defend that human rights education enables the empowerment of individuals with the aim of subverting the imposed order. The theoretical framework that underpins this research is based on concepts related to authors such as: Abramo (1997, 2008, 2014); Dayrell (2001, 2003, 2007); Milton Santos (2009); Canclini (2008, 2010); Castells (2003, 1015, 2017); Freire (1983, 1992, 1996); Martín-Barbero (2014); Pretto (2008, 2011, 2018); Boaventura Santos (1997, 2002, 2013, 2016); Candau (2000, 2008, 2010, 2013); Sacavino (2000); Lapa F. (2016, 2018); Fortunati (2014); among others. In terms of methodological procedures, the dissertation presents a qualitative research in education from a single case study. A variety of data sources were used in order to, through the content analyze, put all the voices from this experience (students, teachers and researchers from Comunic) into a dialogue. It?s part of the data corpus: Observation registers (RO), partial teacher?s report (RP), questionnaire for teachers about the reflection of the actions (QP), video recording of the evaluation seminar (SA), collective interview for students (CE); besides the diagnostic questionnaire (QD) and the teacher?s individual action plan (PA). Given this range of data, four attributes that comprise the empowering of young students have emerged. They are: authorship, autonomy, dialogue and protagonism. The results indicate that there is a relative autonomy of the young students which is imposed by the current education model conditioned by achieving grades; the classroom promotes, timidly and only in certain subjects, spaces for dialogue through thematic debates; educating in human rights when considering the reality of young students allows an opening to all students, including those who have some type of syndrome or disability, to be able of developing the attributes that are part of the empowerment process, and the structural impediments, which transcends the analyzed context, should be considered frontally in the proposal of an educational paradigm shift. The contribution of Human Rights Education is reinforced as a possible path for the formation of empowered individuals, committed to the collective and to the culture of peace. Therefore the need of creating and conserving spaces that promote this perspective by the hacker ethic for and with the scholar youth.Lapa, Andréa BrandãoUniversidade Federal de Santa CatarinaRakos, Florencia Medina2020-08-20T05:19:27Z2020-08-20T05:19:27Z2019info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis167 p.| il., gráfs.application/pdf368392https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/211362porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-08-20T05:19:28Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/211362Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732020-08-20T05:19:28Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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