Sinalização purinérgica induz estresse oxidativo e altera captação e metabolismo do glutamato em testículos de ratos imaturos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Cenci, Vitoria Hayduck
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/168071
Resumo: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Bioquímica, Florianópolis, 2016.
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spelling Sinalização purinérgica induz estresse oxidativo e altera captação e metabolismo do glutamato em testículos de ratos imaturosBioquímicaEstresse oxidativoDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Bioquímica, Florianópolis, 2016.Muitas das respostas fisiológicas mediadas por purinas dependem de uma integração contínua entre diferentes vias de sinalização. No sistema reprodutor masculino, além da regulação hormonal, evidências sugerem uma participação importante na modulação da função testicular por nucleotídeos de adenina extracelulares, não apenas pela presença de purinoceptores nestas células, como também pela liberação de purinas no meio extracelular, mediada por células testiculares. O objetivo deste estudo foi demonstrar que o trifosfato de adenosina extracelular (ATPe) exerce efeitos modulatórios na fase imatura testicular, promovendo aumento do influxo de cálcio (Ca2+), estresse oxidativo, modulação da atividade da gama-glutamil transferase (y-GT) associado à alteração na disponibilidade de glutamato para as células testiculares. Foi desenvolvido um estudo in vitro em porções testiculares de ratos de 15 dias de idade foram expostos ao ATP em uma concentração de 1mM durante 30 minutos. Coomassie brilliant blue G, Suramina e 2MeSATP foram utilizados como antagonistas P2X e P2Y e o BzATP como agonista seletivo P2X7, inibidores das vias de sinalização da via ERK1/2, PKA e PI3K (PD98059, H89 e Wortmanina, respectivamente), bem como bloqueador de canal de Ca2+ dependente de voltagem do tipo-L (nifedipina) e quelante de Ca2+ intracelular e extracelular (BAPTA-AM e EGTA), e ainda o envolvimento de aminoácidos neutros (MeAIB) foram utilizados para determinar os mecanismos envolvidos na ação do ATP sobre células testiculares. Também foram determinados marcadores bioquímicos (atividade das aminotransferases) e de dano oxidativo, assim como alterações no influxo de 45Ca2+ e captação de [14C]-glutamato em testículo de ratos imaturos. O ATP em concentrações elevadas leva ao acúmulo de Ca2+ intracelular e induz estresse oxidativo sem alterar a atividade de enzimas antioxidantes e o conteúdo de GSH. Evidenciou-se também que o ATP interage com receptores de superfície do tipo P2X7 e ativa rotas de transdução de sinal (ERK1/2 e PI3K). Estes eventos acarretam em diminuição da atividade da y-GT, estímulo na captação de [14C]-glutamato, aumento da atividade da glutamina sintetase (GS) sem resultar em inviabilidade celular. Considerando-se estes dados, hipotetiza-se que elevadas concentrações de ATP, como ocorre em condições patológicas, em que as células liberam elevadas concentrações dessa purina no meio extracelular, podem estar relacionadas com um mecanismo de indução de estresse oxidativo em uma tentativa de compensar a condição patológica pré-existente.<br>Abstract: Many of the physiologic responses mediated by purines depend on a seamless integration between different signaling pathways. In the male reproductive system, as well as hormonal regulation, evidence suggests an important role in the modulation of testicular function by adenine extracellular nucleotides, not only by the presence of purinoceptores in these cells, but also by the release of purines in the extracellular medium, mediated testicular cells. The aim of this study was demonstrate that the extracellular purine adenosine triphosphate (ATP) has modulatory effects on testicular immature stage, causing increased calcium (Ca2+) influx, oxidative stress, modulation of gamma-glutamyl transferase activity (y-GT) associated with change in glutamate availability for the testicular cells. Fifteen-day-old rat testis were exposed to ATP at a concentration of 1 mM for 30 minutes. Coomassie Brilliant Blue G, Suramin and 2MeSATP were used as P2X and P2Y antagonists and BzATP as a selective P2X7 agonist. Moreover, inhibitors of ERK1/2, PKA and PI3K (PD98059, H89 and wortmannin, respectively), L-type voltage-dependent Ca2+ channel blocker (nifedipine), Ca2+ chelators (BAPTA-AM and EGTA), and a(methylamino)isobutyric acid (MeAIB) were used to determine the mechanisms involved in the action of ATP on testicular cells. Biochemical markers such as aminotransferase activity and oxidative damage, as well as alterations in influx of 45Ca2+ and uptake of [14C]-glutamate in the immature rat testis. Were also determined the ATP in high concentrations leads to accumulation of intracellular Ca2+ and induces oxidative stress without changing the activity of antioxidant enzymes and the content of GSH. It is also evident that ATP interacts with P2X7 subtype of purinoceptors and activates signal transduction pathways (ERK1/2 and PI3K). These events lead to decreased activity of y-GT, as well as increased [14C]-glutamate uptake and glutamine synthetase (GS) activity without altering cell viability. Taken together, these data suggest that high extracellular ATP concentrations may be associated with an oxidative stress in attempt to compensate a pre-existing pathological condition.Souza, Ariane Zamoner Pacheco deUniversidade Federal de Santa CatarinaCenci, Vitoria Hayduck2016-09-20T04:50:22Z2016-09-20T04:50:22Z2016info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis151 p.| il., grafs.application/pdf340547https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/168071porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2016-09-20T04:50:22Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/168071Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732016-09-20T04:50:22Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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