Unidades de vizinhança socioambientais e seus recortes espaciais integradores: um estudo sobre experimentações, teoria e práticas no urbanismo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Silva, Luiz Antônio Medeiros da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/226825
Resumo: Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, Florianópolis, 2021.
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spelling Unidades de vizinhança socioambientais e seus recortes espaciais integradores: um estudo sobre experimentações, teoria e práticas no urbanismoArquiteturaPlanejamento urbanoSustentabilidadeTese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, Florianópolis, 2021.O objetivo desta pesquisa foi refletir sobre recortes espaciais analítico-integradores e instrumentais para o estudo das relações socioambientais e o planejamento territorial. Parte-se da visão analítico-crítica à unidade de vizinhança como referencial para a construção do urbanismo, e de um recorte específico de autores e ideias que tratam dessas relações, desde o contexto histórico modernista, até algumas das visões propositivas para o ?urbanismo sustentável?, ou ?pós-industrial\" (1989?2019). Tais visões podem configurar um recorte de referências bibliográficas, documentos recomendatórios, e campos de conhecimento complementares. Assim, o trabalho parte de uma ?linha de tempo?, que pretende revisitar algumas ideias, proposições e críticas que deram suporte aos modelos da ?Cidade Jardim? e ao conceito de ?Unidade de Vizinhança?, dentre outras teorias que construíram a crítica ao modelo funcionalista e estabeleceram algumas das bases para a sustentabilidade no estudo do urbanismo. Sob estas perspectivas históricas pareceu possível imaginar que as ideias-conceito de ?Cidade Jardim? e ?Unidade de Vizinhança? poderiam ser precursoras de uma visão utópica, e trazer referências para a discussão contemporânea da arquitetura e urbanismo como um campo de conhecimento socioambiental. Por outro lado, verifica-se que a ?unidade de vizinhança? tem sido, com efeito, reinventada e redesenhada há tempos, tanto pelo mercado como pelo planejamento. Em seguida, a partir da visão de relações de proximidade-identidade-pertencimento-comunidade-vizinhança, procura-se uma interpretação crítica para instrumentalizar abordagens e parâmetros para o planejamento e gestão de ?territórios socioambientais sustentáveis?. Constata-se assim que desde as proposições de Howard e Perry, foram percorridos diferentes caminhos, os quais desenharam realidades muitas vezes diversas das teses que anunciavam. Instrumentalizam-se críticas ao modelo modernista da cidade planejada e alimentaram-se frustradas proposições para a mediação do conflito campo-cidade. Entretanto, passado já um século, aquelas visões permanecem, agora inspirando referências, concepções e releituras que buscam instrumentalizar a ideia de ?urbanização sustentável?. Mas o que faz com que a história e as teorias possam ser frustradas e reinventadas? Que movimento é este que orienta e reorienta o desenho do tempo e do espaço? A partir dessas reflexões, procura-se demonstrar: 1) que há uma lacuna na forma de analisar e caracterizar as relações territoriais e socioambientais; e 2) que o urbanismo, por seu caráter interdisciplinar, pode contribuir para a superação desta lacuna metodológica. Afirmamos, portanto, que alguns instrumentos de planejamento territorial têm se orientado por recortes reducionistas porque desconsideram as relações sociais, a natureza e o tempo ao estruturarem recortes analíticos. Com base em três experimentos, identificamos alguns aspectos de relações socioambientais como alternativa para mediar este conflito metodológico em direção à noção de sustentabilidade. Nesta perspectiva, a partir de estudos de caso e revisão bibliográfica, foi possível propor um ?conceito-ideia? de ?unidades de vizinhança socioambiental?.Abstract: The aim of this research is to reflect on analytical-integrative and instrumental spatial edges for the study of socio-environmental relations and territorial planning. It starts from the analytical-critical view of the ?neighborhood unit? as a reference for the construction of urbanism, and from a specific choice of authors and ideas that deal with these relationships, from the modernist historical context, to some of the propositional views for ?sustainable urbanism?, or ?post-industrial urbanism? (1989?2019). Such views can configure a clipping of bibliographic references, recommending documents, and complementary fields of knowledge. Thus, the work departs from a ?timeline?, which intends to revisit some ideas, propositions and criticisms that supported the models of the ?Garden Cities? and the concept of ?Neighborhood Unit?, among other theories that built the criticism to the functionalist model and established some of the bases for ?sustainability? in the study of urbanism. From these historical perspectives, it seemed possible to imagine that the concept ideas of ?Garden Cities? and ?Neighborhood Unit? could be precursors of a utopian vision, and bring references to the contemporary discussion on architecture and urbanism as a field of socio-environmental knowledge. On the other hand, it shows that the ?neighborhood unit? has, in effect, been reinvented and redesigned for some time, by both, by the market and by planning. More recently, technological approaches have appropriated the idea in search of defining new borders for sustainability. Then, from the perspective of relations of proximity-identity-belonging-community-neighborhood, a critical interpretation is sought to instrumentalize approaches and parameters for the planning and management of ?sustainable socioenvironmental territories?. It is clear that since Howard and Perry's propositions, different paths have been taken, which have drawn realities that are often different from the theses they announced. Criticisms of the modernist model of the planned city are used as tools and fueled frustrated propositions for the mediation of the countryside-city conflict. However, after a century has passed, those visions remain, now inspiring references, concepts and reinterpretations that seek to instrumentalize the idea of ?sustainable urbanization?. The main questions are: what would cause history and theories to be frustrated and reinvented? What movement would be this, that guides and redirects the design of time and space? From these reflections, we seek to demonstrate: 1) that there is a gap in the way of analyzing and characterizing territorial and socio-environmental relations; and 2) that urbanism, due to its interdisciplinary character, can contribute to overcoming this methodological gap. We affirm, therefore, that some instruments of territorial planning have been guided by reductionist cuts because they disregard social relations, nature and time when structuring analytical cuts. Based on three experiments, we identified some aspects of socio-environmental relations as an alternative to mediate this methodological conflict towards the notion of sustainability. In this perspective, based on case studies and bibliographic review, it was possible to propose a ?concept-idea? of ?socioenvironmental neighborhood units?.Moraes, Sergio TorresUniversidade Federal de Santa CatarinaSilva, Luiz Antônio Medeiros da2021-08-23T14:03:36Z2021-08-23T14:03:36Z2021info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis216 p.| il., tabs.application/pdf372454https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/226825porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-08-23T14:03:36Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/226825Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732021-08-23T14:03:36Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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