Interface entre agravos à saúde mental, condições de trabalho e sofrimento moral na enfermagem

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Ghislandi, Celi Marcia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/132953
Resumo: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Florianópolis, 2014.
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spelling Interface entre agravos à saúde mental, condições de trabalho e sofrimento moral na enfermagemEnfermagemPessoal da área médicaSaúde e higieneSaúde mentalAbsenteismo (Trabalho)Saude e trabalhoSofrimentoDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Florianópolis, 2014.Estudo misto sequencial, exploratório-descritivo, de abordagem predominantemente qualitativa, sendo objetivos da etapa I: caracterizar o perfil sociodemográfico e laboral de trabalhadores de enfermagem de um hospital de ensino da região sul do Brasil que se afastaram do trabalho por doença entre 2013-2014. Foram objetivos da etapa II: descrever a experiência de sofrimento mental destes trabalhadores; discutir a interface entre agravos à saúde mental, condições de trabalho e sofrimento moral, a partir de suas próprias vivências. Na etapa I de coleta de dados foi realizado um censo com 220 trabalhadores que se afastaram do trabalho por doença e destes, 131 responderam questionário, cujos resultados subsidiaram a etapa II de coleta, que realizou-se por meio de entrevistas semiestruturadas a partir de seleção intencional com 14 participantes, dentre os que informaram afastamento por transtornos mentais na etapa I de coleta. Os dados quantitativos foram submetidos à análise estatística descritiva e os dados qualitativos foram organizados no software Atlas.ti 7.0 e submetidos à análise textual discursiva. Os resultados de perfil dos trabalhadores afastados do trabalho por doença, apresentam predomínio das seguintes características: sexo feminino (85%); idade entre 30-39 anos (40%); casados e/ou união estável (53%); técnicos de enfermagem com nível médio (38%); enfermeiros com pós-graduação completa (37%); tempo de atuação no hospital entre 10-19 anos (60%); sem outro vínculo empregatício (70%); sem outros afastamentos (56%); afastamentos por motivo físico (68%); psicológico (13%) e ambos (19%). Da análise da etapa II emergiram cinco macro-categorias: vivência de sofrimento mental no trabalho; condições de trabalho relacionadas ao sofrimento mental; interface entre agravos à saúde mental e condições de trabalho; precarização das condições de trabalho como fonte de sofrimento moral; problemas éticos como fonte de sofrimento moral. Conclui-se que a falta de autonomia e o poder do modelo médico-hegemônico foi relacionada12pelos sujeitos ao sofrimento e absenteísmo no trabalho. O estudo trouxe visibilidade às vivências de sofrimento moral e seus consequentes impactos à saúde e reafirma o compromisso do Estado com a saúde integral do trabalhador, como fim e como meio necessários para a atenção qualificada na efetivação de políticas públicas para o SUS.<br>Abstract : Sequential mixed study, exploratory and descriptive, predominantly qualitative approach, being objectives from stage I: to characterize the socio-demographic and labor profile of nursing workers at a teaching hospital in southern Brazil who have stopped work due to illness between 2013-2014. Were objectives of stage II: describe the mental suffering experience of these workers; discuss the interface between mental health damages, working conditions and moral distress from their own experiences. In stage I data was collected by a census with 220 workers who have stopped work due to illness and of these, 131 answered the questionnaire and the results supported the step II collection, which took place through semi-structured interviews from selection intentional with 14 participants among those who reported removal for mental disorders in step I collection. Quantitative data were submitted to descriptive statistical analysis and qualitative data were organized in Atlas.ti 7.0 software and submitted to discursive textual analysis. Profile of the results of workers out of work due to illness, present prevalence of the following: female (85%); aged 30-39 years (40%); married and/or stable relationships (53%); nursing technicians with average level (38%); nurses with full graduate (37%); operating time in HU between 10-19 years (60%); no other employment (70%); without other clearances (56%); absenteeism due to physical reason (68%); psychological (13%) and both (19%).Of the stage II analysis were five macro-categories: mental suffering experience at work; working conditions related to mental suffering; interface between mental health damages and working conditions; precarious working conditions as a source of moral distress; ethical problems as a source of moral distress. It is concluded that the lack of autonomy and the power of the doctor-hegemonic model was related by subject to suffering and absenteeism at work. The study brought visibility to the experiences of moral distress and their associated impacts on workers' health and reaffirms the importance of the State's commitment to full health16worker, as an end and as a means required for skilled care in the execution of public policies for the public health system (SUS).Ramos, Flavia Regina SouzaUniversidade Federal de Santa CatarinaGhislandi, Celi Marcia2015-05-19T04:02:16Z2015-05-19T04:02:16Z2014info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis151 p.| il., tabs.application/pdf333533https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/132953porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2016-03-07T18:57:35Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/132953Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732016-03-07T18:57:35Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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