Corpos e(m) movimentos na escola

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Sarmento, Ariana Sousa de Moraes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/221293
Resumo: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, Florianópolis, 2021.
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spelling Corpos e(m) movimentos na escolaEducaçãoCorpo humanoBiodançaCulturaDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, Florianópolis, 2021.Esta pesquisa nasce das inquietações que surgiram quando a docência, a minha formação em Ciências Biológicas e os caminhos formativos como facilitadora de Biodanza se cruzaram. Se, por um lado, sentia meu corpo vivo e movente através da Biodanza, por outro me recordava das aulas de anatomia na escola e na universidade, repletas de corpos anatomicamente dissecados e mortos. Tais contradições me incomodaram ainda mais quando retornei à escola como professora de biologia e me encantei com pequenas singularidades que via saltarem dos corpos jovens naquele espaçotempo. Como perceber os corpos e(m) movimentos que são criados com/no cotidiano escolar? Como são os corpos que habitam os currículos reverberados nas aulas de ciências e biologia da escola? Que movimentos dançamos diariamente nas salas de aula? Unindo tais questionamentos às sensações que brotaram em mim, devido às minhas vivências pessoais dançando, construí as seguintes perguntas de pesquisa: Como perceber e criar corpos e(m) movimentos na escola? Como me por a dançar com esses corpos enquanto professora-pesquisadora? Tendo a cartografia como aporte metodológico, caminho pela escola num curso incerto em que memórias, sonhos, imaginação e desejos se misturam num corpo habitante e participante desse cotidiano. Busco exercitar a escuta, capturo gestos mínimos e insignificâncias que se fazem com o cotidiano escolar. Registro tudo em um diário, que também se une aos escritos desta dissertação. Tal gesto contribui para que os ritmos capturados na escola, estejam também impressos graficamente no trabalho final. Inspirada em Manoel de Barros, registro movimentos que são criados com/na sala de aula. Através de experimentações nas aulas de ciências, aciono imagens que provocam discursos já estabelecidos sobre o que é corpo. Por fim, me ponho a refletir sobre como meu corpo se sentiu ao confrontar-se com uma multiplicidade de corpos, cultura(s) e subjetividades nas aulas de dança no contraturno escolar. Percebo as infinitas possibilidades que existem num mesmo espaçotempo escolar quando me coloco à escuta ou experimento dançar no ritmo das/dos estudantes. Eles/elas são muito mais do que meros corpos imóveis e sem vida. Essa teia de intensidades que se formam no espaço de uma sala de aula, com certeza, tem muito mais a nos ensinar do que possamos imaginar.Abstract: This research is born from the restlessness that arose when teaching, my bachelor studies in Biological Sciences and the learning path as a Biodanza facilitator crossed. If, in one hand, through Biodanza I felt an alive and moving body, on the other hand, I reminded the school and university anatomy classes full of dissected and dead bodies. Such contradictions bothered me even more when I returned to school as a biology teacher and felt enchanted with small singularities that I saw jumping from young bodies in that spacetime. How to perceive the bodies in/and movements that are created with/in school everyday? How are the bodies that inhabit the science and biology curriculum at school classes? Which movements do we dance daily in classrooms? Putting together these questions and the sensations I was living, due to my personal dancing experiences, I built the following research questions: How to perceive and create bodies and/in movements at school? How do I put it dance with these bodies as a teacher-researcher? How put myself to dance with these bodies as a professor-researcher. With cartography as methodological approach, I walk through the school feeling uncertain. My memories, dreams, imagination and desires are mixed in a body inhabiting and participating the school routine. I try to exercise listening. Along this path, I capture minimal gestures and insignificances created within the school routine. I record everything in a diary, which also joins the writings of this dissertation. The rhythms captured at school are printed graphically into the final work. Inspired by Manoel de Barros, I write down movements created with/in the classroom. Through experimentation in science classes, I trigger images that provoke established-speeches about what the body is. Finally, I begin to reflect on how my body felt when confronted with so many intensities experienced in dance classes. I realize the infinite possibilities that exist in the same schoolspace when either I listen to them or I try to dance within the students rhythm. They are much more than mere immobile and lifeless bodies. This web of intensities that are formed in the space of a classroom, for sure, has much more to teach us than we can imagine.Guimarães, Leandro BelinasoUniversidade Federal de Santa CatarinaSarmento, Ariana Sousa de Moraes2021-03-22T13:55:24Z2021-03-22T13:55:24Z2021info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis160 p.| il.application/pdf371284https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/221293porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-03-22T13:55:24Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/221293Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732021-03-22T13:55:24Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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