Contribuição ao estudo das técnicas de análise do muco relativo à máquina simuladora de tosse, armazenamento e ângulo de adesão

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1997
Autor(a) principal: Gastaldi, Ada Clarice [UNIFESP]
Orientador(a): Jardim, José Roberto [UNIFESP]
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/15280
Resumo: Em individuos saudaveis, o epitelio traqueobronquico e coberto por uma fina camada de muco, porem este epitelio pode transformar-se no decurso de varias doencas respiratorias ou quando submetido a agressoes, e, neste caso, o muco pode ser produzido em maior quantidade e/ou com alteracoes nas suas propriedades fisicas e quimicas, tornando-se mais dificil de ser transportado. Ha aproximadamente 20 anos, foram desenvolvidos metodos para estudo in vitro das propriedades fisicas e transporte de secrecoes bronquicas, com o objetivo de melhor compreender as alteracoes patologicas e estabelecer propostas terapeuticas. Porem, apesar dos varios estudos existentes, nao existe uma uniformidade e justificativas quanto as tecnicas utilizadas, o que dificulta a comparacao dos resultados. No primeiro experimento, analisamos a influencia das variaveis diametro (4; 6; 8; 10 e 12 mm) e comprimento (13,4; 20; 26 e 30 cm) do tubo, pressao propulsora (4,2 e 2,1 Kgf/cm2) e tempo de liberacao do gas (0,25; 0,5 e 1 segundo), sobre o deslocamento de um gel viscoelastico num modelo de maquina simuladora de tosse. Cada variavel foi testada 12 vezes, com um total de 1440 testes. Mostramos que o deslocamento de um gel, simulando o muco bronquico, aumentou com a diminuicao do diametro do tubo e com o aumento do tempo de liberacao do gas e da pressao propulsora. O deslocamento diminuiu com o aumento do comprimento do tubo, porem sem seguir um padrao progressivo. Os maiores deslocamentos, de 16,13 a 19,42 cm, com a menor variabilidade foram obtidos com o tubo de 4 mm de diametro e 30 cm de comprimento, com pressao propulsora de 4,2 Kgf/cm2 e tempo de abertura da valvula de 1 segundo, que produziram um fluxo medio de 7,85 L/seg. No segundo experimento, estudamos a influencia do tamanho da amostra sobre o deslocamento de muco na maquina simuladora de tosse, utilizando o modelo de maquina simuladora de tosse padronizado anteriormente. Verificamos o deslocamento de gel com amostras de 0,002, 0,004 e 0,008 gramas. O deslocamento medio das 20 amostras de cada grupo aumentou com o aumento do tamanho da amostra, com significancia estatistica para 0,008 gramas em relacao a 0,002 grama, com um deslocamento 72% maior. No terceiro experimento, avaliamos a influencia da temperatura e tempo de armazenamento sobre amostras de muco de ra, armazenadas a 20 e 80 graus Celsius negativos, por um periodo de 90 dias, e foram avaliadas em relacao a sua transportabilidade e celularidade. Utilizamos amostras de muco de 10 ras, cada uma dividida em 10 partes, congeladas a 20 ou 80 graus Celsius negativos e analisadas no dia zero e no 2°, 10°, 30° e 90° dia de armazenamento. Observamos que nao houve nenhuma alteracao significante entre as amostras armazenadas nos diferentes periodos e diferentes temperaturas, quando analisados sua transportabilidade ciliar in vitro no palato de ra, seu deslocamento na maquina simuladora de tosse e a medida do angulo de adesao. Tambem a analise citologica nao mostrou alteracoes compativeis com padrao de degeneracao celular, mostrando que todas as maneiras de armazenamento testadas foram satisfatorias. E no quarto experimento, determinamos a medida do angulo de adesao durante 20 minutos, medidos no momento zero e apos 1, 2, 3, 4, 5, 10,15 e 20 minutos em nove amostras de muco de ra. A medida do angulo de adesao no momento zero foi, em media, 24 graus, valor considerado ideal para transporte, e houve uma diminuicao progressiva do angulo, com media de nove graus ao final de 20 minutos. As medidas no tempo zero, 1, 2 e 3 minutos, que nao mostraram diferenca entre si, foram estatisticamente maiores que as medidas de 15 e 20 minutos, tambem nao diferentes estatisticamente entre si. Houve uma correlacao negativa significante, com r = -0,7 (p < 0,05), entre as medidas de deslocamento na maquina simuladora de tosse e o angulo de adesao medido aos 15 minutos
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Porem, apesar dos varios estudos existentes, nao existe uma uniformidade e justificativas quanto as tecnicas utilizadas, o que dificulta a comparacao dos resultados. No primeiro experimento, analisamos a influencia das variaveis diametro (4; 6; 8; 10 e 12 mm) e comprimento (13,4; 20; 26 e 30 cm) do tubo, pressao propulsora (4,2 e 2,1 Kgf/cm2) e tempo de liberacao do gas (0,25; 0,5 e 1 segundo), sobre o deslocamento de um gel viscoelastico num modelo de maquina simuladora de tosse. Cada variavel foi testada 12 vezes, com um total de 1440 testes. Mostramos que o deslocamento de um gel, simulando o muco bronquico, aumentou com a diminuicao do diametro do tubo e com o aumento do tempo de liberacao do gas e da pressao propulsora. O deslocamento diminuiu com o aumento do comprimento do tubo, porem sem seguir um padrao progressivo. Os maiores deslocamentos, de 16,13 a 19,42 cm, com a menor variabilidade foram obtidos com o tubo de 4 mm de diametro e 30 cm de comprimento, com pressao propulsora de 4,2 Kgf/cm2 e tempo de abertura da valvula de 1 segundo, que produziram um fluxo medio de 7,85 L/seg. No segundo experimento, estudamos a influencia do tamanho da amostra sobre o deslocamento de muco na maquina simuladora de tosse, utilizando o modelo de maquina simuladora de tosse padronizado anteriormente. Verificamos o deslocamento de gel com amostras de 0,002, 0,004 e 0,008 gramas. O deslocamento medio das 20 amostras de cada grupo aumentou com o aumento do tamanho da amostra, com significancia estatistica para 0,008 gramas em relacao a 0,002 grama, com um deslocamento 72% maior. No terceiro experimento, avaliamos a influencia da temperatura e tempo de armazenamento sobre amostras de muco de ra, armazenadas a 20 e 80 graus Celsius negativos, por um periodo de 90 dias, e foram avaliadas em relacao a sua transportabilidade e celularidade. Utilizamos amostras de muco de 10 ras, cada uma dividida em 10 partes, congeladas a 20 ou 80 graus Celsius negativos e analisadas no dia zero e no 2°, 10°, 30° e 90° dia de armazenamento. Observamos que nao houve nenhuma alteracao significante entre as amostras armazenadas nos diferentes periodos e diferentes temperaturas, quando analisados sua transportabilidade ciliar in vitro no palato de ra, seu deslocamento na maquina simuladora de tosse e a medida do angulo de adesao. Tambem a analise citologica nao mostrou alteracoes compativeis com padrao de degeneracao celular, mostrando que todas as maneiras de armazenamento testadas foram satisfatorias. E no quarto experimento, determinamos a medida do angulo de adesao durante 20 minutos, medidos no momento zero e apos 1, 2, 3, 4, 5, 10,15 e 20 minutos em nove amostras de muco de ra. A medida do angulo de adesao no momento zero foi, em media, 24 graus, valor considerado ideal para transporte, e houve uma diminuicao progressiva do angulo, com media de nove graus ao final de 20 minutos. As medidas no tempo zero, 1, 2 e 3 minutos, que nao mostraram diferenca entre si, foram estatisticamente maiores que as medidas de 15 e 20 minutos, tambem nao diferentes estatisticamente entre si. Houve uma correlacao negativa significante, com r = -0,7 (p < 0,05), entre as medidas de deslocamento na maquina simuladora de tosse e o angulo de adesao medido aos 15 minutosThe normal thin mucous layer that covers the tracheobronchial epithelium may have its properties altered whenever the epithelium is submitted to aggressions or disease states. In these cases the greater amount of mucus production and/or the changes in its physicalchemical conditions may impair its transportation. Approximately 20 years ago, methods for in-vitro studies of the physical properties and transportation of bronchial secretions have been developed with the objective to better understand its pathological alterations and to establish therapeutic measures. But despite the several studies published there is no uniformity concerning some basic technical procedures what make some studies to be no comparable. In the first experiment, the influence of variables tube diameters (4,6,8,10 and 12 mm) and lengths (13.4; 20; 26 and 30 cm), driving pressure (4.2 and 2.1 Kgf/cm2) and lenght of the time of gas release (0.25; 0.5 and 1 second) on viscoelastic gel displacement in a simulated cough machine model was analyzed. Each variable was tested 12 times, in a total of 1440 tests. It was shown that a larger displacement of the gel was associated with increased reduction of the tube diameter and increases in time of gas release and driving pressure. Displacement decreased with increase in tube lenght but without following a established pattern. The greatest displacements, varying from 16.1 to 19.4 cm, with the smallest variability, were obtained in the tube with 4 mm diameter and 30 cm lenght with a driving pressure of 4.2 Kgf/cm2 and time of gas release of 1 second, with resultant air flow of 7.85 L/sec. In the second experiment, the influence of the size of the sample on the mucus displacement was studied using the previously standardized model of simulated cough machine. Gel displacements with samples of 0.002, 0.004 and 0.008 gram were measured. Average displacement of 20 samples in each group was higher with increased weight; there was statistical significance between 0.008 g in relation to 0.002 g, with a 72% greater displacement in the first group. In the third experiment, the influence of temperature and lenght of time of storage on transportability and cellularity of frog mucus samples, were evaluated. Samples of frog mucus, each being divided into 10 portions, were frozen at - 20 and - 80 Celsius degrees and analyzed on day zero, 2, 10, 30 and 90 of storage. There was no significant difference in the results, regarding ciliary transportability on frog palate, displacement in the simulated cough machine and adhesion angle measurements concerning both temperature and lenght of time of storage. Also, cytological analysis did not show alterations compatible with cell degeneration, showing that all types of storage tested were satisfatory. In the fourth experiment, the measurement of the adhesion angle during 20 minutes, in nine samples of frog mucus were assessed at time zero and after 1,2,3,4,5,10,15 and 20 minutes. The 24 degrees average measured at zero moment is considered to be ideal for transportation on frog palate; there was a progressive decrease in the angle, with a mean of nine degrees at the end of 20 minutes. Measurements at zero, 2 and 3 minutes were not different among them but they were greater than the ones measured at 15 and 20 minutes (p < 0.05), which were not statistically different from each other. There was a significant negative correlation between the displacement measurements in the simulated cough machine and the adhesion angle assessed at 15 minutes (r - 0.7) (p < 0.05).BV UNIFESP: Teses e dissertações162 f.porUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Depuração mucociliarTosseReologiaCongelamentoAdesividadeContribuição ao estudo das técnicas de análise do muco relativo à máquina simuladora de tosse, armazenamento e ângulo de adesãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPSão Paulo, Escola Paulista de Medicina (EPM)ReabilitaçãoORIGINALTese-15280.pdfTese-15280.pdfapplication/pdf2407028${dspace.ui.url}/bitstream/11600/15280/1/Tese-15280.pdf05e52477332dfba8adc4a5c3e9180e2bMD51open accessTEXTTese-15280.pdf.txtTese-15280.pdf.txtExtracted texttext/plain284175${dspace.ui.url}/bitstream/11600/15280/8/Tese-15280.pdf.txt25d1e18f0dc95eb4d9c786a067a7aecaMD58open accessTHUMBNAILTese-15280.pdf.jpgTese-15280.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3970${dspace.ui.url}/bitstream/11600/15280/10/Tese-15280.pdf.jpga31b622c343fb31960e0d2e8d5b0bc6aMD510open access11600/152802023-05-17 01:54:15.739open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/15280Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-05-17T04:54:15Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
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