Qualidade da água e da composição da comunidade fitoplanctônica no Reservatório Itupararanga, SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Rossi, Larissa [UNIFESP]
Orientador(a): Nordi, Cristina Souza Freire [UNIFESP], Silva, Heron Dominguez Torres da [UNIFESP]
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/56225
Resumo: Ambientes eutrofizados tendem a propiciar a dominância de cianobactérias, um dos principais grupos fitoplanctônicos de reservatórios tropicais que ameaçam a fauna aquática e comprometem diversos usos da água. Florações de cianobactérias e presença de cianotoxinas têm sido frequentemente constatadas em reservatórios de abastecimento público da Região Sudeste do Brasil, como é o caso do Reservatório de Itupararanga, localizado no estado de São Paulo. Embora suas águas sejam fundamentais para fins de recreação, esporte, irrigação e abastecimento público, o lançamento de esgotos diretamente e indiretamente neste reservatório tem contribuído para o incremento trófico de suas águas e dominância da cianobactéria potencialmente tóxica Cylindrospermopsis raciborskii. A presente pesquisa fundamentou-se na hipótese de que o aporte de nutrientes de origem antrópica em períodos sazonais distintos interfere na condição de trofia das águas do Reservatório de Itupararanga ao longo do seu eixo longitudinal afetando a composição da comunidade fitoplanctônica. O objetivo deste trabalho foi analisar a relação que os parâmetros abióticos exercem sobre a composição da comunidade fitoplanctônica considerando a heterogeneidade espacial dentro do reservatório e a variabilidade temporal durante os períodos seco e chuvoso. Para atingir este objetivo foram realizadas coletas em três pontos (próximo a cabeceira, no eixo central e próximo à barragem), no período de estiagem (agosto de 2016 e 2017) e chuvoso (fevereiro de 2017). Foram analisadas as variáveis hidrometeorológicas e abióticas a fim de correlacioná-las com a comunidade de fitoplâncton a qual foi avaliada segundo sua composição e estrutura (densidade, biovolume e diversidade). No período estudado registrouse a maior densidade de organismos do fitoplâncton no eixo central de Itupararanga e, em relação à variação sazonal, a maior densidade e biovolume de organismos ocorreram durante a estação chuvosa. Os gêneros mais representativos foram Fragilaria (Bacillariophycea), Cylindrospermopsis (Cyanophyceae) e Monoraphidium (Chlorophyceae). Foi observada dominância de Monoraphidium contortum no período chuvoso, Cylindrospermopsis raciborskii na estiagem e as espécies do gênero Fragilaria, durante todo o período avaliado em ao menos um ponto de amostragem do reservatório. Monoraphidium contortum revelou forte correlação com as alterações climáticas, enquanto as espécies de Cylindrospermopsis raciborskii e as pertencentes ao gênero Fragilaria foram regidas, principalmente pela concentração de nutrientes fosfatados e nitrogenados presentes na água. Concluiu-se, portanto que o incremento do estado trófico nas águas do reservatório interfere na composição da comunidade fitoplanctônica. A combinação dos dados obtidos neste trabalho com os de monitoramentos anteriormente realizados no Reservatório de Itupararanga justifica a necessidade de maior controle de substâncias de origem antrópica que adentram o corpo hídrico, bem como o contínuo monitoramento ambiental utilizando o fitoplâncton como bioindicador de alterações no ecossistema aquático.
id UFSP_18cab8dd7bcb9cbd98189ed412cc7f47
oai_identifier_str oai:repositorio.unifesp.br:11600/56225
network_acronym_str UFSP
network_name_str Repositório Institucional da UNIFESP
repository_id_str
spelling Rossi, Larissa [UNIFESP]http://lattes.cnpq.br/1133827212627122http://lattes.cnpq.br/2131880667704281Nordi, Cristina Souza Freire [UNIFESP]Silva, Heron Dominguez Torres da [UNIFESP]Santos, André Cordeiro Alves dosDiadema2020-07-24T21:09:03Z2020-07-24T21:09:03Z2019-11-30https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/56225Ambientes eutrofizados tendem a propiciar a dominância de cianobactérias, um dos principais grupos fitoplanctônicos de reservatórios tropicais que ameaçam a fauna aquática e comprometem diversos usos da água. Florações de cianobactérias e presença de cianotoxinas têm sido frequentemente constatadas em reservatórios de abastecimento público da Região Sudeste do Brasil, como é o caso do Reservatório de Itupararanga, localizado no estado de São Paulo. Embora suas águas sejam fundamentais para fins de recreação, esporte, irrigação e abastecimento público, o lançamento de esgotos diretamente e indiretamente neste reservatório tem contribuído para o incremento trófico de suas águas e dominância da cianobactéria potencialmente tóxica Cylindrospermopsis raciborskii. A presente pesquisa fundamentou-se na hipótese de que o aporte de nutrientes de origem antrópica em períodos sazonais distintos interfere na condição de trofia das águas do Reservatório de Itupararanga ao longo do seu eixo longitudinal afetando a composição da comunidade fitoplanctônica. O objetivo deste trabalho foi analisar a relação que os parâmetros abióticos exercem sobre a composição da comunidade fitoplanctônica considerando a heterogeneidade espacial dentro do reservatório e a variabilidade temporal durante os períodos seco e chuvoso. Para atingir este objetivo foram realizadas coletas em três pontos (próximo a cabeceira, no eixo central e próximo à barragem), no período de estiagem (agosto de 2016 e 2017) e chuvoso (fevereiro de 2017). Foram analisadas as variáveis hidrometeorológicas e abióticas a fim de correlacioná-las com a comunidade de fitoplâncton a qual foi avaliada segundo sua composição e estrutura (densidade, biovolume e diversidade). No período estudado registrouse a maior densidade de organismos do fitoplâncton no eixo central de Itupararanga e, em relação à variação sazonal, a maior densidade e biovolume de organismos ocorreram durante a estação chuvosa. Os gêneros mais representativos foram Fragilaria (Bacillariophycea), Cylindrospermopsis (Cyanophyceae) e Monoraphidium (Chlorophyceae). Foi observada dominância de Monoraphidium contortum no período chuvoso, Cylindrospermopsis raciborskii na estiagem e as espécies do gênero Fragilaria, durante todo o período avaliado em ao menos um ponto de amostragem do reservatório. Monoraphidium contortum revelou forte correlação com as alterações climáticas, enquanto as espécies de Cylindrospermopsis raciborskii e as pertencentes ao gênero Fragilaria foram regidas, principalmente pela concentração de nutrientes fosfatados e nitrogenados presentes na água. Concluiu-se, portanto que o incremento do estado trófico nas águas do reservatório interfere na composição da comunidade fitoplanctônica. A combinação dos dados obtidos neste trabalho com os de monitoramentos anteriormente realizados no Reservatório de Itupararanga justifica a necessidade de maior controle de substâncias de origem antrópica que adentram o corpo hídrico, bem como o contínuo monitoramento ambiental utilizando o fitoplâncton como bioindicador de alterações no ecossistema aquático.Eutrophic environments tend to favor the cyanobacteria dominance of, one of the major phytoplankton groups in tropical reservoirs that threaten aquatic fauna and compromise various uses of water. Cyanobacterial flora and the presence of cyanotoxins have been frequently found in public supply reservoirs in the Southeast Region of Brazil, such as the Itupararanga Reservoir located in the state of São Paulo. Although its waters are fundamental for recreation, sport, irrigation, and public supply purposes, the discharge of sewage directly and indirectly in this reservoir has contributed to increase the trophic state of its waters and favor the dominance of the potentially toxic cyanobacterium Cylindrospermopsis raciborskii, frequently observed in this aquatic system. The present research was based on the hypothesis that the nutrient input in distinct seasonal periods interferes with the trophic condition of the Itupararanga Reservoir along its longitudinal axis changes the the phytoplankton composition community. The objective of this work was to analyze the influence that the abiotic parameters exert on the composition of the phytoplankton community considering the the reservoir spatial heterogeneity and the variability during the dry and rainy periods. In order to reach this objective, data were collected at three points (near the headwaters, in the central axis and near the dam), during the dry season (August 2016 and 2017) and rainy one (February 2017). The hydrometeorological and abiotic variables were analyzed in order to correlate them with the phytoplankton community, which was evaluated according to its composition and structure (density, biovolume, and diversity). During the period studied, the highest phytoplankton density was recorded in the central axis of Itupararanga. The seasonal variation showed the phytoplankton highest density and biovolume during the rainy season. The most representative genera were Fragilaria (Bacillariophycea), Cylindrospermopsis (Cyanophyceae) and Monoraphidium (Chlorophyceae). The dominance of Monoraphidium contortum occurred in the rainy period and Cylindrospermopsis raciborskii in the dry season. The genus Fragilaria was observed during the whole period evaluated in at least one the sampling point of the reservoir. The Monoraphidium contortum showed a strong correlation with climatic changes, whereas the species Cylindrospermopsis raciborskii and those belonging to the genus Fragilaria were governed mainly by the concentration of phosphate and nitrogen nutrients. It was concluded that the increase of the trophic state in the waters of the reservoir can interferes in the composition of the phytoplankton community. The combination of the data obtained in this work with those of previous carried out in the Itupararanga Reservoir justifies the necessity of monitoring nutrient flow into this water body, as well as the phytoplanktondensity as a bioindicator of the aquatic ecosystem.Não recebi financiamento129 f.porUniversidade Federal de São PauloBioindicadorFitoplânctonEutrofizaçãoCianobactériasSazonalidadeBioindicatorPhytoplanktonEutrophicationCyanobacteriaSeasonalityQualidade da água e da composição da comunidade fitoplanctônica no Reservatório Itupararanga, SPinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPInstituto de Ciências Ambientais, Químicas e Farmacêuticas (ICAQF)Análise Ambiental IntegradaAnálise Ambiental IntegradaMonitoramento AmbientalNão se aplicaORIGINALDissertação - Larissa Rossi.pdfDissertação - Larissa Rossi.pdfapplication/pdf2426229${dspace.ui.url}/bitstream/11600/56225/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20-%20Larissa%20Rossi.pdf0575e1633f16a00599a7a25c0a7d03c7MD51open accessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-85473${dspace.ui.url}/bitstream/11600/56225/2/license.txt64346cb94b8b9f4c5aa4c8bd1d86aecbMD52open access11600/562252022-11-11 15:23:52.144open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/56225VEVSTU9TIEUgQ09OREnDh8OVRVMgUEFSQSBPIExJQ0VOQ0lBTUVOVE8gRE8gQVJRVUlWQU1FTlRPLCBSRVBST0RVw4fDg08gRSBESVZVTEdBw4fDg08gUMOaQkxJQ0EgREUgQ09OVEXDmkRPIE5PIFJFUE9TSVTDk1JJTyBJTlNUSVRVQ0lPTkFMIFVOSUZFU1AgKHZlcnPDo28gMS4wKQoKMS4gRXUsIEFyZ8OpbGlhIFBlaXhvdG8gKGFyZ2VsaWFwZWl4b3RvQGdtYWlsLmNvbSksIHJlc3BvbnPDoXZlbCBwZWxvIHRyYWJhbGhvIOKAnFF1YWxpZGFkZSBkYSDDoWd1YSBlIGRhIGNvbXBvc2nDp8OjbyBkYSBjb211bmlkYWRlIGZpdG9wbGFuY3TDtG5pY2Egbm8gUmVzZXJ2YXTDs3JpbyBJdHVwYXJhcmFuZ2EsIFNQ4oCdIGUvb3UgdXN1w6FyaW8tZGVwb3NpdGFudGUgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgVU5JRkVTUCwgYXNzZWd1cm8gbm8gcHJlc2VudGUgYXRvIHF1ZSBzb3UgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGF0cmltb25pYWlzIGUvb3UgZGlyZWl0b3MgY29uZXhvcyByZWZlcmVudGVzIMOgIHRvdGFsaWRhZGUgZGEgT2JyYSBvcmEgZGVwb3NpdGFkYSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwsIGJlbSBjb21vIGRlIHNldXMgY29tcG9uZW50ZXMgbWVub3JlcywgZW0gc2UgdHJhdGFuZG8gZGUgb2JyYSBjb2xldGl2YSwgY29uZm9ybWUgbyBwcmVjZWl0dWFkbyBwZWxhIExlaSA5LjYxMC85OCBlL291IExlaSA5LjYwOS85OC4gTsOjbyBzZW5kbyBlc3RlIG8gY2FzbywgYXNzZWd1cm8gdGVyIG9idGlkbyBkaXJldGFtZW50ZSBkb3MgZGV2aWRvcyB0aXR1bGFyZXMgYXV0b3JpemHDp8OjbyBwcsOpdmlhIGUgZXhwcmVzc2EgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlIHBhcmEgYSBkaXZ1bGdhw6fDo28gZGEgT2JyYSwgYWJyYW5nZW5kbyB0b2RvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmV4b3MgYWZldGFkb3MgcGVsYSBhc3NpbmF0dXJhIGRvcyBwcmVzZW50ZXMgdGVybW9zIGRlIGxpY2VuY2lhbWVudG8sIGRlIG1vZG8gYSBlZmV0aXZhbWVudGUgaXNlbnRhciBhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFPDo28gUGF1bG8gKFVOSUZFU1ApIGUgc2V1cyBmdW5jaW9uw6FyaW9zIGRlIHF1YWxxdWVyIHJlc3BvbnNhYmlsaWRhZGUgcGVsbyB1c28gbsOjby1hdXRvcml6YWRvIGRvIG1hdGVyaWFsIGRlcG9zaXRhZG8sIHNlamEgZW0gdmluY3VsYcOnw6NvIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIFVOSUZFU1AsIHNlamEgZW0gdmluY3VsYcOnw6NvIGEgcXVhaXNxdWVyIHNlcnZpw6dvcyBkZSBidXNjYSBlIGRlIGRpc3RyaWJ1acOnw6NvIGRlIGNvbnRlw7pkbyBxdWUgZmHDp2FtIHVzbyBkYXMgaW50ZXJmYWNlcyBlIGVzcGHDp28gZGUgYXJtYXplbmFtZW50byBwcm92aWRlbmNpYWRvcyBwZWxhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFPDo28gUGF1bG8gKFVOSUZFU1ApIHBvciBtZWlvIGRlIHNldXMgc2lzdGVtYXMgaW5mb3JtYXRpemFkb3MuCgoyLiBBIGNvbmNvcmTDom5jaWEgY29tIGVzdGEgbGljZW7Dp2EgdGVtIGNvbW8gY29uc2VxdcOqbmNpYSBhIHRyYW5zZmVyw6puY2lhLCBhIHTDrXR1bG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZSBuw6NvLW9uZXJvc28sIGlzZW50YSBkbyBwYWdhbWVudG8gZGUgcm95YWx0aWVzIG91IHF1YWxxdWVyIG91dHJhIGNvbnRyYXByZXN0YcOnw6NvLCBwZWN1bmnDoXJpYSBvdSBuw6NvLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBTw6NvIFBhdWxvIChVTklGRVNQKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXJtYXplbmFyIGRpZ2l0YWxtZW50ZSwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlIGRlIGRpc3RyaWJ1aXIgbmFjaW9uYWwgZSBpbnRlcm5hY2lvbmFsbWVudGUgYSBPYnJhLCBpbmNsdWluZG8tc2UgbyBzZXUgcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0LCBwb3IgbWVpb3MgZWxldHLDtG5pY29zIGFvIHDDumJsaWNvIGVtIGdlcmFsLCBlbSByZWdpbWUgZGUgYWNlc3NvIGFiZXJ0by4KCjMuIEEgcHJlc2VudGUgbGljZW7Dp2EgdGFtYsOpbSBhYnJhbmdlLCBub3MgbWVzbW9zIHRlcm1vcyBlc3RhYmVsZWNpZG9zIG5vIGl0ZW0gMiwgc3VwcmEsIHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgY29tdW5pY2HDp8OjbyBhbyBww7pibGljbyBjYWLDrXZlbCBlbSByZWxhw6fDo28gw6AgT2JyYSBvcmEgZGVwb3NpdGFkYSwgaW5jbHVpbmRvLXNlIG9zIHVzb3MgcmVmZXJlbnRlcyDDoCByZXByZXNlbnRhw6fDo28gcMO6YmxpY2EgZS9vdSBleGVjdcOnw6NvIHDDumJsaWNhLCBiZW0gY29tbyBxdWFscXVlciBvdXRyYSBtb2RhbGlkYWRlIGRlIGNvbXVuaWNhw6fDo28gYW8gcMO6YmxpY28gcXVlIGV4aXN0YSBvdSB2ZW5oYSBhIGV4aXN0aXIsIG5vcyB0ZXJtb3MgZG8gYXJ0aWdvIDY4IGUgc2VndWludGVzIGRhIExlaSA5LjYxMC85OCwgbmEgZXh0ZW5zw6NvIHF1ZSBmb3IgYXBsaWPDoXZlbCBhb3Mgc2VydmnDp29zIHByZXN0YWRvcyBhbyBww7pibGljbyBwZWxhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFPDo28gUGF1bG8gKFVOSUZFU1ApLgoKNC4gRXN0YSBsaWNlbsOnYSBhYnJhbmdlLCBhaW5kYSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcyBubyBpdGVtIDIsIHN1cHJhLCB0b2RvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb25leG9zIGRlIGFydGlzdGFzIGludMOpcnByZXRlcyBvdSBleGVjdXRhbnRlcywgcHJvZHV0b3JlcyBmb25vZ3LDoWZpY29zIG91IGVtcHJlc2FzIGRlIHJhZGlvZGlmdXPDo28gcXVlIGV2ZW50dWFsbWVudGUgc2VqYW0gYXBsaWPDoXZlaXMgZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIG9icmEgZGVwb3NpdGFkYSwgZW0gY29uZm9ybWlkYWRlIGNvbSBvIHJlZ2ltZSBmaXhhZG8gbm8gVMOtdHVsbyBWIGRhIExlaSA5LjYxMC85OC4KCjUuIFNlIGEgT2JyYSBkZXBvc2l0YWRhIGZvaSBvdSDDqSBvYmpldG8gZGUgZmluYW5jaWFtZW50byBwb3IgaW5zdGl0dWnDp8O1ZXMgZGUgZm9tZW50byDDoCBwZXNxdWlzYSBvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBzZW1lbGhhbnRlLCB2b2PDqiBvdSBvIHRpdHVsYXIgYXNzZWd1cmEgcXVlIGN1bXByaXUgdG9kYXMgYXMgb2JyaWdhw6fDtWVzIHF1ZSBsaGUgZm9yYW0gaW1wb3N0YXMgcGVsYSBpbnN0aXR1acOnw6NvIGZpbmFuY2lhZG9yYSBlbSByYXrDo28gZG8gZmluYW5jaWFtZW50bywgZSBxdWUgbsOjbyBlc3TDoSBjb250cmFyaWFuZG8gcXVhbHF1ZXIgZGlzcG9zacOnw6NvIGNvbnRyYXR1YWwgcmVmZXJlbnRlIMOgIHB1YmxpY2HDp8OjbyBkbyBjb250ZcO6ZG8gb3JhIHN1Ym1ldGlkbyBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBVTklGRVNQLgoKNi4gQ2FzbyBhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW5jb250cmUtc2UgbGljZW5jaWFkYSBzb2IgdW1hIGxpY2Vuw6dhIENyZWF0aXZlIENvbW1vbnMgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBzb2IgYSBsaWNlbsOnYSBHTlUgRnJlZSBEb2N1bWVudGF0aW9uIExpY2Vuc2UgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBvdSBvdXRyYSBsaWNlbsOnYSBxdWFsaWZpY2FkYSBjb21vIGxpdnJlIHNlZ3VuZG8gb3MgY3JpdMOpcmlvcyBkYSBEZWZpbml0aW9uIG9mIEZyZWUgQ3VsdHVyYWwgV29ya3MgKGRpc3BvbsOtdmVsIGVtOiBodHRwOi8vZnJlZWRvbWRlZmluZWQub3JnL0RlZmluaXRpb24pIG91IEZyZWUgU29mdHdhcmUgRGVmaW5pdGlvbiAoZGlzcG9uw612ZWwgZW06IGh0dHA6Ly93d3cuZ251Lm9yZy9waGlsb3NvcGh5L2ZyZWUtc3cuaHRtbCksIG8gYXJxdWl2byByZWZlcmVudGUgw6AgT2JyYSBkZXZlIGluZGljYXIgYSBsaWNlbsOnYSBhcGxpY8OhdmVsIGVtIGNvbnRlw7pkbyBsZWfDrXZlbCBwb3Igc2VyZXMgaHVtYW5vcyBlLCBzZSBwb3Nzw612ZWwsIHRhbWLDqW0gZW0gbWV0YWRhZG9zIGxlZ8OtdmVpcyBwb3IgbcOhcXVpbmEuIEEgaW5kaWNhw6fDo28gZGEgbGljZW7Dp2EgYXBsaWPDoXZlbCBkZXZlIHNlciBhY29tcGFuaGFkYSBkZSB1bSBsaW5rIHBhcmEgb3MgdGVybW9zIGRlIGxpY2VuY2lhbWVudG8gb3Ugc3VhIGPDs3BpYSBpbnRlZ3JhbC4KCjcuIEF0ZXN0YSBxdWUgYSBPYnJhIHN1Ym1ldGlkYSBuw6NvIGNvbnTDqW0gcXVhbHF1ZXIgaW5mb3JtYcOnw6NvIGNvbmZpZGVuY2lhbCBzdWEgb3UgZGUgdGVyY2Vpcm9zLgoKOC4gQ29uY2VkZSDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBTw6NvIFBhdWxvIChVTklGRVNQKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVhbGl6YXIgcXVhaXNxdWVyIGFsdGVyYcOnw7VlcyBuYSBtw61kaWEgb3Ugbm8gZm9ybWF0byBkbyBhcnF1aXZvIHBhcmEgcHJvcMOzc2l0b3MgZGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLCBkZSBhY2Vzc2liaWxpZGFkZSBlIGRlIG1lbGhvciBpZGVudGlmaWNhw6fDo28gZG8gdHJhYmFsaG8gc3VibWV0aWRvLgoKQW8gY29uY2x1aXIgYXMgZXRhcGFzIGRvIHByb2Nlc3NvIGRlIHN1Ym1pc3PDo28gZGUgYXJxdWl2b3Mgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgVU5JRkVTUCwgYXRlc3RvIHF1ZSBsaSBlIGNvbmNvcmRlaSBpbnRlZ3JhbG1lbnRlIGNvbSBvcyB0ZXJtb3MgYWNpbWEgZGVsaW1pdGFkb3MsIHNlbSBmYXplciBxdWFscXVlciByZXNlcnZhIGUgbm92YW1lbnRlIGNvbmZpcm1hbmRvIHF1ZSBjdW1wcm8gb3MgcmVxdWlzaXRvcyBpbmRpY2Fkb3Mgbm8gaXRlbnMgbWVuY2lvbmFkb3MgYW50ZXJpb3JtZW50ZS4KCkhhdmVuZG8gcXVhbHF1ZXIgZGlzY29yZMOibmNpYSBlbSByZWxhw6fDo28gYW9zIHByZXNlbnRlcyB0ZXJtb3Mgb3UgbsOjbyBzZSB2ZXJpZmljYW5kbyBvIGV4aWdpZG8gbm9zIGl0ZW5zIGFudGVyaW9yZXMsIHZvY8OqIGRldmUgaW50ZXJyb21wZXIgaW1lZGlhdGFtZW50ZSBvIHByb2Nlc3NvIGRlIHN1Ym1pc3PDo28uIEEgY29udGludWlkYWRlIGRvIHByb2Nlc3NvIGVxdWl2YWxlIMOgIGNvbmNvcmTDom5jaWEgZSDDoCBhc3NpbmF0dXJhIGRlc3RlIGRvY3VtZW50bywgY29tIHRvZGFzIGFzIGNvbnNlcXXDqm5jaWFzIG5lbGUgcHJldmlzdGFzLCBzdWplaXRhbmRvLXNlIG8gc2lnbmF0w6FyaW8gYSBzYW7Dp8O1ZXMgY2l2aXMgZSBjcmltaW5haXMgY2FzbyBuw6NvIHNlamEgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGF0cmltb25pYWlzIGUvb3UgY29uZXhvcyBhcGxpY8OhdmVpcyDDoCBPYnJhIGRlcG9zaXRhZGEgZHVyYW50ZSBlc3RlIHByb2Nlc3NvLCBvdSBjYXNvIG7Do28gdGVuaGEgb2J0aWRvIHByw6l2aWEgZSBleHByZXNzYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIHRpdHVsYXIgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlIHRvZG9zIG9zIHVzb3MgZGEgT2JyYSBlbnZvbHZpZG9zLgoKUGFyYSBhIHNvbHXDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBkw7p2aWRhIHF1YW50byBhb3MgdGVybW9zIGRlIGxpY2VuY2lhbWVudG8gZSBxdWFudG8gYW8gcHJvY2Vzc28gZGUgc3VibWlzc8OjbywgZW52aWUgdW1hIG1lbnNhZ2VtIHBhcmEgbyBlbmRlcmXDp28gZGUgZS1tYWlsOiByZXBvc2l0b3Jpby51bmlmZXNwQGdtYWlsLmNvbS4KClPDo28gUGF1bG8sIEZyaSBKdWwgMjQgMTY6MTU6MjIgQlJUIDIwMjAuCg==Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652022-11-11T18:23:52Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Qualidade da água e da composição da comunidade fitoplanctônica no Reservatório Itupararanga, SP
title Qualidade da água e da composição da comunidade fitoplanctônica no Reservatório Itupararanga, SP
spellingShingle Qualidade da água e da composição da comunidade fitoplanctônica no Reservatório Itupararanga, SP
Rossi, Larissa [UNIFESP]
Bioindicador
Fitoplâncton
Eutrofização
Cianobactérias
Sazonalidade
Bioindicator
Phytoplankton
Eutrophication
Cyanobacteria
Seasonality
title_short Qualidade da água e da composição da comunidade fitoplanctônica no Reservatório Itupararanga, SP
title_full Qualidade da água e da composição da comunidade fitoplanctônica no Reservatório Itupararanga, SP
title_fullStr Qualidade da água e da composição da comunidade fitoplanctônica no Reservatório Itupararanga, SP
title_full_unstemmed Qualidade da água e da composição da comunidade fitoplanctônica no Reservatório Itupararanga, SP
title_sort Qualidade da água e da composição da comunidade fitoplanctônica no Reservatório Itupararanga, SP
author Rossi, Larissa [UNIFESP]
author_facet Rossi, Larissa [UNIFESP]
author_role author
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1133827212627122
dc.contributor.advisor-coLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2131880667704281
dc.contributor.author.fl_str_mv Rossi, Larissa [UNIFESP]
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Nordi, Cristina Souza Freire [UNIFESP]
Silva, Heron Dominguez Torres da [UNIFESP]
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Santos, André Cordeiro Alves dos
contributor_str_mv Nordi, Cristina Souza Freire [UNIFESP]
Silva, Heron Dominguez Torres da [UNIFESP]
Santos, André Cordeiro Alves dos
dc.subject.por.fl_str_mv Bioindicador
Fitoplâncton
Eutrofização
Cianobactérias
Sazonalidade
Bioindicator
Phytoplankton
Eutrophication
Cyanobacteria
Seasonality
topic Bioindicador
Fitoplâncton
Eutrofização
Cianobactérias
Sazonalidade
Bioindicator
Phytoplankton
Eutrophication
Cyanobacteria
Seasonality
description Ambientes eutrofizados tendem a propiciar a dominância de cianobactérias, um dos principais grupos fitoplanctônicos de reservatórios tropicais que ameaçam a fauna aquática e comprometem diversos usos da água. Florações de cianobactérias e presença de cianotoxinas têm sido frequentemente constatadas em reservatórios de abastecimento público da Região Sudeste do Brasil, como é o caso do Reservatório de Itupararanga, localizado no estado de São Paulo. Embora suas águas sejam fundamentais para fins de recreação, esporte, irrigação e abastecimento público, o lançamento de esgotos diretamente e indiretamente neste reservatório tem contribuído para o incremento trófico de suas águas e dominância da cianobactéria potencialmente tóxica Cylindrospermopsis raciborskii. A presente pesquisa fundamentou-se na hipótese de que o aporte de nutrientes de origem antrópica em períodos sazonais distintos interfere na condição de trofia das águas do Reservatório de Itupararanga ao longo do seu eixo longitudinal afetando a composição da comunidade fitoplanctônica. O objetivo deste trabalho foi analisar a relação que os parâmetros abióticos exercem sobre a composição da comunidade fitoplanctônica considerando a heterogeneidade espacial dentro do reservatório e a variabilidade temporal durante os períodos seco e chuvoso. Para atingir este objetivo foram realizadas coletas em três pontos (próximo a cabeceira, no eixo central e próximo à barragem), no período de estiagem (agosto de 2016 e 2017) e chuvoso (fevereiro de 2017). Foram analisadas as variáveis hidrometeorológicas e abióticas a fim de correlacioná-las com a comunidade de fitoplâncton a qual foi avaliada segundo sua composição e estrutura (densidade, biovolume e diversidade). No período estudado registrouse a maior densidade de organismos do fitoplâncton no eixo central de Itupararanga e, em relação à variação sazonal, a maior densidade e biovolume de organismos ocorreram durante a estação chuvosa. Os gêneros mais representativos foram Fragilaria (Bacillariophycea), Cylindrospermopsis (Cyanophyceae) e Monoraphidium (Chlorophyceae). Foi observada dominância de Monoraphidium contortum no período chuvoso, Cylindrospermopsis raciborskii na estiagem e as espécies do gênero Fragilaria, durante todo o período avaliado em ao menos um ponto de amostragem do reservatório. Monoraphidium contortum revelou forte correlação com as alterações climáticas, enquanto as espécies de Cylindrospermopsis raciborskii e as pertencentes ao gênero Fragilaria foram regidas, principalmente pela concentração de nutrientes fosfatados e nitrogenados presentes na água. Concluiu-se, portanto que o incremento do estado trófico nas águas do reservatório interfere na composição da comunidade fitoplanctônica. A combinação dos dados obtidos neste trabalho com os de monitoramentos anteriormente realizados no Reservatório de Itupararanga justifica a necessidade de maior controle de substâncias de origem antrópica que adentram o corpo hídrico, bem como o contínuo monitoramento ambiental utilizando o fitoplâncton como bioindicador de alterações no ecossistema aquático.
publishDate 2019
dc.date.issued.fl_str_mv 2019-11-30
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2020-07-24T21:09:03Z
dc.date.available.fl_str_mv 2020-07-24T21:09:03Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/56225
url https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/56225
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 129 f.
dc.coverage.spatial.pt_BR.fl_str_mv Diadema
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de São Paulo
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de São Paulo
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNIFESP
instname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron:UNIFESP
instname_str Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron_str UNIFESP
institution UNIFESP
reponame_str Repositório Institucional da UNIFESP
collection Repositório Institucional da UNIFESP
bitstream.url.fl_str_mv ${dspace.ui.url}/bitstream/11600/56225/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20-%20Larissa%20Rossi.pdf
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/56225/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 0575e1633f16a00599a7a25c0a7d03c7
64346cb94b8b9f4c5aa4c8bd1d86aecb
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1785105854273421312