Fala no ruído verbal e spatial release from masking: relação com envelhecimento, cognição e eletrofisiologia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Mello, Jayne Guterres De [UNIFESP]
Orientador(a): Pereira, Liliane Desgualdo [UNIFESP]
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=7657929
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/59512
Resumo: Objetivo. Analisar e comparar o reconhecimento de fala no ruído verbal e o Spatial Release from Masking em relação ao envelhecimento, à cognição e à eletrofisiologia. Método. Estudo quantitativo, observacional, analítico e transversal, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de São Paulo, sob o número 1.388.078. Participaram 44 sujeitos de ambos os sexos, sendo 21 com idades entre 21 e 35 anos (adultos jovens) e 23 com idades entre 60 e 79 anos (idosos). Foram divididos em três grupos: Adultos Jovens (AJ), Idosos sem Comprometimento Cognitivo (IsCC) e Idosos com Comprometimento Cognitivo (ICC). Aplicou-se o teste MoCA, sendo que escores ≥ 26 foram considerados sem comprometimento cognitivo e escores < 26 foram considerados com comprometimento cognitivo. Foi construído e aplicado o teste de reconhecimento de fala na presença de ruído verbal (FRV), isto é, reconhecimento de sentenças alvo na presença de um ruído verbal composto por dois falantes com deslocação de duas fontes sonoras (etapas Partilhada e Separada). Além disso, foram pesquisados os potenciais evocados auditivos corticais (P1-N1-P2-N2) e cognitivo (P300). Resultados. Com relação ao sexo, 66,6% (n=14) dos adultos jovens e 74% (n=17) dos idosos eram do sexo feminino; e 33,3% (n=7) dos adultos jovens e 26% (n=6) dos idosos, do sexo masculino. No que se refere à cognição, 100% (n=21) dos sujeitos adultos jovens não demonstraram ter comprometimentos. Já no grupo de idosos, 69,6% (n=16) apresentaram escores indicativos de comprometimento cognitivo (formaram o grupo ICC) no MoCA, enquanto 30,4% (n=7) deles não apresentaram comprometimento (formaram o grupo IsCC). No teste FRV: na etapa Partilhada, os resultados em valores médios foram: para o grupo AJ, 84,76% de acertos; para o grupo IsCC, 80,71% de acertos; e para o grupo ICC, 69,37%. No teste FRV na etapa Separada, os valores médios obtidos foram: no grupo AJ, 83,57% de acertos; para o grupo IsCC, 68,57% de acertos; e para o grupo ICC, 64,68%. As diferenças entre os grupos foram estatisticamente significantes, sendo o pior desempenho observado no grupo ICC, seguido do IsCC e do AJ, tanto na etapa Partilhada quanto na etapa Separada. Nos potenciais corticais e cognitivo: na análise das latências houve diferença estatisticamente significante apenas no registro onda P2, as demais medidas de latência não diferenciaram entre os grupos, indicando maior latência desta onda em idosos do que em adultos. Com relação à amplitude, foi observada maior amplitude da onda P1 e menor amplitude das ondas P2 e P300 em idosos do que em adultos. Ao comparar idosos com e sem comprometimento cognitivo, aqueles com comprometimento apresentaram maior amplitude da onda P2 do que os sem. Quando relacionadas as medidas dos potenciais corticais e cognitivo com o desempenho no FRV, observou-se que nos IsCC houve relação positiva entre o desempenho na etapa Separada e a latência do P300, enquanto nos ICC houve relação negativa entre o desempenho na etapa Separada e a amplitude da onda P2. Conclusão. Houve influência do envelhecimento e da cognição no reconhecimento de fala no ruído verbal, porém não houve benefício da deslocação das fontes sonoras nesta habilidade. Verificou-se maior lentidão no processamento da informação em idosos durante a tarefa de discriminação auditiva, bem como maior ativação cortical necessária em idosos durante a tarefa de detecção do som, não sendo necessária tanta ativação na tarefa de discriminação.
id UFSP_66190836ca4ea3c459acf25dbfdf09d1
oai_identifier_str oai:repositorio.unifesp.br:11600/59512
network_acronym_str UFSP
network_name_str Repositório Institucional da UNIFESP
repository_id_str
spelling Mello, Jayne Guterres De [UNIFESP]Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)http://lattes.cnpq.br/3582514201316230http://lattes.cnpq.br/0546134611213515Pereira, Liliane Desgualdo [UNIFESP]São Paulo2021-01-19T16:32:28Z2021-01-19T16:32:28Z2019-02-25https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=7657929MELLO, Jayne Guterres de. Fala no ruído verbal e spatial release from masking: relação com envelhecimento, cognição e eletrofisiologia. 2019. 132f. Tese (Doutorado em Distúrbios da Comunicação Humana.) – Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo. São Paulo, 2019.https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/59512Jayne Guterres de Mello -A.pdfObjetivo. Analisar e comparar o reconhecimento de fala no ruído verbal e o Spatial Release from Masking em relação ao envelhecimento, à cognição e à eletrofisiologia. Método. Estudo quantitativo, observacional, analítico e transversal, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de São Paulo, sob o número 1.388.078. Participaram 44 sujeitos de ambos os sexos, sendo 21 com idades entre 21 e 35 anos (adultos jovens) e 23 com idades entre 60 e 79 anos (idosos). Foram divididos em três grupos: Adultos Jovens (AJ), Idosos sem Comprometimento Cognitivo (IsCC) e Idosos com Comprometimento Cognitivo (ICC). Aplicou-se o teste MoCA, sendo que escores ≥ 26 foram considerados sem comprometimento cognitivo e escores < 26 foram considerados com comprometimento cognitivo. Foi construído e aplicado o teste de reconhecimento de fala na presença de ruído verbal (FRV), isto é, reconhecimento de sentenças alvo na presença de um ruído verbal composto por dois falantes com deslocação de duas fontes sonoras (etapas Partilhada e Separada). Além disso, foram pesquisados os potenciais evocados auditivos corticais (P1-N1-P2-N2) e cognitivo (P300). Resultados. Com relação ao sexo, 66,6% (n=14) dos adultos jovens e 74% (n=17) dos idosos eram do sexo feminino; e 33,3% (n=7) dos adultos jovens e 26% (n=6) dos idosos, do sexo masculino. No que se refere à cognição, 100% (n=21) dos sujeitos adultos jovens não demonstraram ter comprometimentos. Já no grupo de idosos, 69,6% (n=16) apresentaram escores indicativos de comprometimento cognitivo (formaram o grupo ICC) no MoCA, enquanto 30,4% (n=7) deles não apresentaram comprometimento (formaram o grupo IsCC). No teste FRV: na etapa Partilhada, os resultados em valores médios foram: para o grupo AJ, 84,76% de acertos; para o grupo IsCC, 80,71% de acertos; e para o grupo ICC, 69,37%. No teste FRV na etapa Separada, os valores médios obtidos foram: no grupo AJ, 83,57% de acertos; para o grupo IsCC, 68,57% de acertos; e para o grupo ICC, 64,68%. As diferenças entre os grupos foram estatisticamente significantes, sendo o pior desempenho observado no grupo ICC, seguido do IsCC e do AJ, tanto na etapa Partilhada quanto na etapa Separada. Nos potenciais corticais e cognitivo: na análise das latências houve diferença estatisticamente significante apenas no registro onda P2, as demais medidas de latência não diferenciaram entre os grupos, indicando maior latência desta onda em idosos do que em adultos. Com relação à amplitude, foi observada maior amplitude da onda P1 e menor amplitude das ondas P2 e P300 em idosos do que em adultos. Ao comparar idosos com e sem comprometimento cognitivo, aqueles com comprometimento apresentaram maior amplitude da onda P2 do que os sem. Quando relacionadas as medidas dos potenciais corticais e cognitivo com o desempenho no FRV, observou-se que nos IsCC houve relação positiva entre o desempenho na etapa Separada e a latência do P300, enquanto nos ICC houve relação negativa entre o desempenho na etapa Separada e a amplitude da onda P2. Conclusão. Houve influência do envelhecimento e da cognição no reconhecimento de fala no ruído verbal, porém não houve benefício da deslocação das fontes sonoras nesta habilidade. Verificou-se maior lentidão no processamento da informação em idosos durante a tarefa de discriminação auditiva, bem como maior ativação cortical necessária em idosos durante a tarefa de detecção do som, não sendo necessária tanta ativação na tarefa de discriminação.Purpose. To analyze and compare speech-on-speech masking and spatial release from masking regarding to aging, cognition and electrophysiology. Method. Quantitative, observational and analytical study, approved by the Ethics Committee of the Federal University of São Paulo, nº 1.388.078. 44 subjects of both genders participated of the study: 21 of them aged between 21 and 35 years (young adults) and 23 aged between 60 and 79 years (elderly). They were divided into three groups: young adults (AJ), elderly without cognitive impairment (IsCC) and elderly with cognitive impairment (ICC). MoCA test was applied and scores ≥ 26 were considered without cognitive impairment and scores < 26 were considered with cognitive impairment. The speech recognition test was constructed and applied in the presence of a speech masking (FRV), that is, recognition of a target message (sentences) in the presence of a two-talker masking applied in two conditions (Colocated and Separated). In addition, cortical and cognitive evoked potentials (P1-N1-P2-N2 and P300) were investigated. Results. Regarding to the gender, 66.6% (n = 14) of young adults and 74% (n = 17) of the elderly were female; and 33.3% (n = 7) of the young adults and 26% (n = 6) of the elderly, males. Concerning cognition, 100% (n = 21) of the young adults showed no impairment. In the elderly group, 69.6% (n = 16) presented scores that indicated of cognitive impairment (ICC), while 30.4% (n = 7) presented no impairment (IsCC). In the FRV test: in the Colocated condition, the mean values were: AJ - 84.76% of correct answers; IsCC - 80.71%; and ICC - 69.37%. In the Separated condition, the mean values obtained were: AJ - 83.57% of correct answers; IsCC - 68.57%; and ICC - 64.68%. The differences between the groups were statistically significant, the worst performance was observed in ICC, followed by the IsCC and the AJ, in both conditions of the test. The cortical and cognitive potentials showed: a statistically significant difference between the groups only regarding the P2 wave, indicating a longer latency of this wave in the elderly than in adults. Regarding the amplitude, it was observed a larger amplitude of the P1 wave and smaller amplitude of the P2 and P300 waves in the elderly than in adults. When comparing the elderly with and without cognitive impairment, those with this impairment presented a larger amplitude of the P2 wave than those without impairment. It was observed that in the IsCC there was a positive relationship between the performance in the Separated condition and the latency of P300 wave, whereas in the ICC there was a negative relation between the performance in the Separated condition and the amplitude of the P2 wave. Conclusion. An influence of aging and cognition was observed on the recognition of the speech on a speech masking, but there was no spatial release from masking. It was observed a slower processing of information in the elderly during the task of auditory discrimination, as well as greater cortical activation required in the elderly during the task of sound detection, and it was not necessary much activation in the task of discrimination.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)processo nº 88881.135901/201601)Dados abertos - Sucupira - Teses e dissertações (2019)133 f.porUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Percepção AuditivaEnvelhecimentoCogniçãoPercepção Da FalaTestes De Discriminação Da FalaEletrofisiologiaFala no ruído verbal e spatial release from masking: relação com envelhecimento, cognição e eletrofisiologiaSpeech on speech masking and spatial release from masking: relation with aging, cognition and lectrophysiology.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisDoutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPSão Paulo, Escola Paulista de MedicinaDistúrbios da Comunicação Humana (Fonoaudiologia)Comunicação Humana: Normalidade, Transtornos E RepercussõesDiagnóstico, Prevenção E Intervenção Nos Distúrbios Da Audição E Do EquilibrioORIGINALJayne Guterres de Mello -A.pdfJayne Guterres de Mello -A.pdfapplication/pdf1154817${dspace.ui.url}/bitstream/11600/59512/1/Jayne%20Guterres%20de%20Mello%20-A.pdf152d599c34ff81992061a06ef19c87d0MD51open access11600/595122023-06-21 10:21:16.375open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/59512Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-06-21T13:21:16Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Fala no ruído verbal e spatial release from masking: relação com envelhecimento, cognição e eletrofisiologia
dc.title.alternative.en.fl_str_mv Speech on speech masking and spatial release from masking: relation with aging, cognition and lectrophysiology.
title Fala no ruído verbal e spatial release from masking: relação com envelhecimento, cognição e eletrofisiologia
spellingShingle Fala no ruído verbal e spatial release from masking: relação com envelhecimento, cognição e eletrofisiologia
Mello, Jayne Guterres De [UNIFESP]
Percepção Auditiva
Envelhecimento
Cognição
Percepção Da Fala
Testes De Discriminação Da Fala
Eletrofisiologia
title_short Fala no ruído verbal e spatial release from masking: relação com envelhecimento, cognição e eletrofisiologia
title_full Fala no ruído verbal e spatial release from masking: relação com envelhecimento, cognição e eletrofisiologia
title_fullStr Fala no ruído verbal e spatial release from masking: relação com envelhecimento, cognição e eletrofisiologia
title_full_unstemmed Fala no ruído verbal e spatial release from masking: relação com envelhecimento, cognição e eletrofisiologia
title_sort Fala no ruído verbal e spatial release from masking: relação com envelhecimento, cognição e eletrofisiologia
author Mello, Jayne Guterres De [UNIFESP]
author_facet Mello, Jayne Guterres De [UNIFESP]
author_role author
dc.contributor.institution.pt_BR.fl_str_mv Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.contributor.authorLattes.none.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3582514201316230
dc.contributor.advisorLattes.none.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0546134611213515
dc.contributor.author.fl_str_mv Mello, Jayne Guterres De [UNIFESP]
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Pereira, Liliane Desgualdo [UNIFESP]
contributor_str_mv Pereira, Liliane Desgualdo [UNIFESP]
dc.subject.por.fl_str_mv Percepção Auditiva
Envelhecimento
Cognição
Percepção Da Fala
Testes De Discriminação Da Fala
Eletrofisiologia
topic Percepção Auditiva
Envelhecimento
Cognição
Percepção Da Fala
Testes De Discriminação Da Fala
Eletrofisiologia
description Objetivo. Analisar e comparar o reconhecimento de fala no ruído verbal e o Spatial Release from Masking em relação ao envelhecimento, à cognição e à eletrofisiologia. Método. Estudo quantitativo, observacional, analítico e transversal, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de São Paulo, sob o número 1.388.078. Participaram 44 sujeitos de ambos os sexos, sendo 21 com idades entre 21 e 35 anos (adultos jovens) e 23 com idades entre 60 e 79 anos (idosos). Foram divididos em três grupos: Adultos Jovens (AJ), Idosos sem Comprometimento Cognitivo (IsCC) e Idosos com Comprometimento Cognitivo (ICC). Aplicou-se o teste MoCA, sendo que escores ≥ 26 foram considerados sem comprometimento cognitivo e escores < 26 foram considerados com comprometimento cognitivo. Foi construído e aplicado o teste de reconhecimento de fala na presença de ruído verbal (FRV), isto é, reconhecimento de sentenças alvo na presença de um ruído verbal composto por dois falantes com deslocação de duas fontes sonoras (etapas Partilhada e Separada). Além disso, foram pesquisados os potenciais evocados auditivos corticais (P1-N1-P2-N2) e cognitivo (P300). Resultados. Com relação ao sexo, 66,6% (n=14) dos adultos jovens e 74% (n=17) dos idosos eram do sexo feminino; e 33,3% (n=7) dos adultos jovens e 26% (n=6) dos idosos, do sexo masculino. No que se refere à cognição, 100% (n=21) dos sujeitos adultos jovens não demonstraram ter comprometimentos. Já no grupo de idosos, 69,6% (n=16) apresentaram escores indicativos de comprometimento cognitivo (formaram o grupo ICC) no MoCA, enquanto 30,4% (n=7) deles não apresentaram comprometimento (formaram o grupo IsCC). No teste FRV: na etapa Partilhada, os resultados em valores médios foram: para o grupo AJ, 84,76% de acertos; para o grupo IsCC, 80,71% de acertos; e para o grupo ICC, 69,37%. No teste FRV na etapa Separada, os valores médios obtidos foram: no grupo AJ, 83,57% de acertos; para o grupo IsCC, 68,57% de acertos; e para o grupo ICC, 64,68%. As diferenças entre os grupos foram estatisticamente significantes, sendo o pior desempenho observado no grupo ICC, seguido do IsCC e do AJ, tanto na etapa Partilhada quanto na etapa Separada. Nos potenciais corticais e cognitivo: na análise das latências houve diferença estatisticamente significante apenas no registro onda P2, as demais medidas de latência não diferenciaram entre os grupos, indicando maior latência desta onda em idosos do que em adultos. Com relação à amplitude, foi observada maior amplitude da onda P1 e menor amplitude das ondas P2 e P300 em idosos do que em adultos. Ao comparar idosos com e sem comprometimento cognitivo, aqueles com comprometimento apresentaram maior amplitude da onda P2 do que os sem. Quando relacionadas as medidas dos potenciais corticais e cognitivo com o desempenho no FRV, observou-se que nos IsCC houve relação positiva entre o desempenho na etapa Separada e a latência do P300, enquanto nos ICC houve relação negativa entre o desempenho na etapa Separada e a amplitude da onda P2. Conclusão. Houve influência do envelhecimento e da cognição no reconhecimento de fala no ruído verbal, porém não houve benefício da deslocação das fontes sonoras nesta habilidade. Verificou-se maior lentidão no processamento da informação em idosos durante a tarefa de discriminação auditiva, bem como maior ativação cortical necessária em idosos durante a tarefa de detecção do som, não sendo necessária tanta ativação na tarefa de discriminação.
publishDate 2019
dc.date.issued.fl_str_mv 2019-02-25
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2021-01-19T16:32:28Z
dc.date.available.fl_str_mv 2021-01-19T16:32:28Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.pt_BR.fl_str_mv https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=7657929
dc.identifier.citation.fl_str_mv MELLO, Jayne Guterres de. Fala no ruído verbal e spatial release from masking: relação com envelhecimento, cognição e eletrofisiologia. 2019. 132f. Tese (Doutorado em Distúrbios da Comunicação Humana.) – Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo. São Paulo, 2019.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/59512
dc.identifier.file.none.fl_str_mv Jayne Guterres de Mello -A.pdf
url https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=7657929
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/59512
identifier_str_mv MELLO, Jayne Guterres de. Fala no ruído verbal e spatial release from masking: relação com envelhecimento, cognição e eletrofisiologia. 2019. 132f. Tese (Doutorado em Distúrbios da Comunicação Humana.) – Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo. São Paulo, 2019.
Jayne Guterres de Mello -A.pdf
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 133 f.
dc.coverage.spatial.none.fl_str_mv São Paulo
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNIFESP
instname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron:UNIFESP
instname_str Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron_str UNIFESP
institution UNIFESP
reponame_str Repositório Institucional da UNIFESP
collection Repositório Institucional da UNIFESP
bitstream.url.fl_str_mv ${dspace.ui.url}/bitstream/11600/59512/1/Jayne%20Guterres%20de%20Mello%20-A.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 152d599c34ff81992061a06ef19c87d0
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1785105956988780544