Infecção pelo vírus da Hepatite e entre pacientes com níveis alterados de Alanina Aminotransferase

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Conte, Danielle Dias [UNIFESP]
Orientador(a): Bellei, Nancy Cristina Junqueira [UNIFESP]
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
VHE
Palavras-chave em Inglês:
VHE
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=9854121
https://repositorio.unifesp.br/xmlui/handle/11600/64715
Resumo: Introdução: A infecção pelo vírus da hepatite E (VHE) acomete anualmente cerca de 20 milhões de pessoas no mundo, com 3 milhões de casos de infecção aguda e 56 mil mortes. A via de transmissão é fecal-oral, e há evidências de transmissão zoonótica. A infecção é assintomática em 50% dos casos, mas pode causar hepatite aguda autolimitada. A manifestação sintomática é comumente relatada em homens com mais de 50 anos. Em mulheres que adquirem o VHE durante o final da gravidez, 20% desenvolvem formas graves com insuficiência hepática fulminante. Há relatos de infecção crônica em imunocomprometidos, principalmente em transplantados de órgãos sólidos ou com doença hepática pré-existente. Estudos recentes demonstraram que nas infecções por VHE, sem outras hepatites virais, há uma elevação três vezes maior no nível de alanina aminotransferase (ALT) em relação ao limite superior (56 UI/L). Essa elevação pode ser um fator preditivo de infecção por VHE. Objetivo: Avaliar o aumento dos níveis de alanina aminotransferase (ALT) com a infecção pelo VHE nos pacientes do serviço de pronto atendimento de dois hospitais da cidade de São Paulo (Hospital Beneficência Portuguesa e Hospital São Paulo). Casuística: Estudo de corte transversal com 400 amostras sorológicas de pacientes descaracterizados que apresentavam elevação dos níveis de ALT. Método: As 400 amostras de soro com ALT superior a 200 UI/L foram submetidas a testes moleculares para a detecção de RNA viral do VHE realizados por reação em cadeia de polimerase em tempo real, após a transcrição reversa (RT-PCR). Os testes sorológicos foram realizados com kits comerciais de imunoensaios enzimáticos para a detecção qualitativa de anticorpo da classe IgM anti- VHA, VHB, e IgG anti-VHC em 200 amostras de soro do HSP, de acordo com as instruções do fabricante. Os imunoensaios enzimáticos para IgM anti-VHE foram realizados em 90 amostras, sendo 45 do Hospital São Paulo e 45 do Hospital Beneficência Portuguesa. Resultados: No total, 400 pacientes (200 de cada PA) foram testados para VHE por real-time RT-PCR (RT-qPCR), a partir de amostras de soro. Entre esses pacientes, 90 (45 de cada PA) foram selecionados aleatoriamente para a detecção de anticorpos IgM anti-VHE por ELISA. Além disso, os 200 pacientes do HSP foram investigados para a presença de IgM anti-hepatite A (VHA), B (VHB), e C (IgG-VHC) por ELISA. A idade dos pacientes variou de <1 a 91 anos (média = 46,29±24,47, mediana = 48). Nos testes de VHE por RT-qPCR, 16 pacientes foram positivos (4,1%), sendo 9 do HSP e 7 do HBP. No teste ELISA de IgM anti-VHE, 2 pacientes do HBP foram reagentes (2,22%). Nesses últimos, os valores de ALT foram de 1505 e 3831 UI/L, um paciente masculino de 77 anos, e um feminino de 39 anos, respectivamente. Nos RT-qPCR positivos, a média de ALT foi de 441,87 UI/L (variação de 299 a 698). Nos 200 pacientes do HSP, foram reagentes para VHA, B, e C, 9%, 4,5%, e 3,5%, respectivamente. Dois pacientes RT-qPCR positivos para VHE foram reagentes para VHA e B, separadamente. Conclusão: A hepatite E continua subnotificada e negligenciada no Brasil, tendo uma frequência maior do que pesquisada normalmente. Uma vez que essa pesquisa foi realizada na população de dois hospitais do Sistema Único de Saúde, que geralmente atende pessoas de baixa renda e que podem ter eventualmente condições precárias de higiene. Dessa forma, é importante estabelecer um diagnóstico de rotina de VHE que possibilite a intervenção precoce e melhorar o prognóstico dos pacientes.
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spelling Conte, Danielle Dias [UNIFESP]Universidade Federal de São PauloBellei, Nancy Cristina Junqueira [UNIFESP]2022-07-21T18:58:37Z2022-07-21T18:58:37Z2020-12-01https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=9854121https://repositorio.unifesp.br/xmlui/handle/11600/64715DANIELLE DIAS CONTE.pdfIntrodução: A infecção pelo vírus da hepatite E (VHE) acomete anualmente cerca de 20 milhões de pessoas no mundo, com 3 milhões de casos de infecção aguda e 56 mil mortes. A via de transmissão é fecal-oral, e há evidências de transmissão zoonótica. A infecção é assintomática em 50% dos casos, mas pode causar hepatite aguda autolimitada. A manifestação sintomática é comumente relatada em homens com mais de 50 anos. Em mulheres que adquirem o VHE durante o final da gravidez, 20% desenvolvem formas graves com insuficiência hepática fulminante. Há relatos de infecção crônica em imunocomprometidos, principalmente em transplantados de órgãos sólidos ou com doença hepática pré-existente. Estudos recentes demonstraram que nas infecções por VHE, sem outras hepatites virais, há uma elevação três vezes maior no nível de alanina aminotransferase (ALT) em relação ao limite superior (56 UI/L). Essa elevação pode ser um fator preditivo de infecção por VHE. Objetivo: Avaliar o aumento dos níveis de alanina aminotransferase (ALT) com a infecção pelo VHE nos pacientes do serviço de pronto atendimento de dois hospitais da cidade de São Paulo (Hospital Beneficência Portuguesa e Hospital São Paulo). Casuística: Estudo de corte transversal com 400 amostras sorológicas de pacientes descaracterizados que apresentavam elevação dos níveis de ALT. Método: As 400 amostras de soro com ALT superior a 200 UI/L foram submetidas a testes moleculares para a detecção de RNA viral do VHE realizados por reação em cadeia de polimerase em tempo real, após a transcrição reversa (RT-PCR). Os testes sorológicos foram realizados com kits comerciais de imunoensaios enzimáticos para a detecção qualitativa de anticorpo da classe IgM anti- VHA, VHB, e IgG anti-VHC em 200 amostras de soro do HSP, de acordo com as instruções do fabricante. Os imunoensaios enzimáticos para IgM anti-VHE foram realizados em 90 amostras, sendo 45 do Hospital São Paulo e 45 do Hospital Beneficência Portuguesa. Resultados: No total, 400 pacientes (200 de cada PA) foram testados para VHE por real-time RT-PCR (RT-qPCR), a partir de amostras de soro. Entre esses pacientes, 90 (45 de cada PA) foram selecionados aleatoriamente para a detecção de anticorpos IgM anti-VHE por ELISA. Além disso, os 200 pacientes do HSP foram investigados para a presença de IgM anti-hepatite A (VHA), B (VHB), e C (IgG-VHC) por ELISA. A idade dos pacientes variou de <1 a 91 anos (média = 46,29±24,47, mediana = 48). Nos testes de VHE por RT-qPCR, 16 pacientes foram positivos (4,1%), sendo 9 do HSP e 7 do HBP. No teste ELISA de IgM anti-VHE, 2 pacientes do HBP foram reagentes (2,22%). Nesses últimos, os valores de ALT foram de 1505 e 3831 UI/L, um paciente masculino de 77 anos, e um feminino de 39 anos, respectivamente. Nos RT-qPCR positivos, a média de ALT foi de 441,87 UI/L (variação de 299 a 698). Nos 200 pacientes do HSP, foram reagentes para VHA, B, e C, 9%, 4,5%, e 3,5%, respectivamente. Dois pacientes RT-qPCR positivos para VHE foram reagentes para VHA e B, separadamente. Conclusão: A hepatite E continua subnotificada e negligenciada no Brasil, tendo uma frequência maior do que pesquisada normalmente. Uma vez que essa pesquisa foi realizada na população de dois hospitais do Sistema Único de Saúde, que geralmente atende pessoas de baixa renda e que podem ter eventualmente condições precárias de higiene. Dessa forma, é importante estabelecer um diagnóstico de rotina de VHE que possibilite a intervenção precoce e melhorar o prognóstico dos pacientes.Introduction: Hepatitis E virus (VHE) infection affects about 20 million people worldwide annually, with 3 million cases of acute infection and 56,000 deaths. The route of transmission is fecal-oral, and there is evidence of zoonotic transmission. The infection is asymptomatic in 50% of cases but can cause self-limited acute hepatitis. Symptomatic manifestation is commonly reported in men over 50 years of age. In women who acquire VHE during late pregnancy, 20% develop severe forms with fulminant liver failure. There are reports of chronic infection in immunocompromised patients, especially in solid organ transplant recipients or with pre-existing liver disease. Recent studies have shown that in VHE infections, without other viral hepatitis, there is a three-fold increase in the level of alanine aminotransferase (ALT) compared to the upper limit (56 IU/L). This elevation may be a predictive factor of VHE infection. Objective: To evaluate the increase in levels of alanine aminotransferase (ALT) with VHE infection in patients of the emergency care service of two hospitals in the city of São Paulo (Hospital Beneficência Portuguesa and Hospital São Paulo). Casuistic: Cross-sectional study with 400 serological samples of mischaracterized patients who presented increased ALT levels. Method: Serum samples with ALT elevation (> 200 IU/L) were submitted to enzymatic immunoassay for qualitative detection of IgM and IgG antibodies (Commercial Kit- Beijing Wantai Biological Pharmacy Enterprise, Beijing, China). The samples that presented "reactive" results for anti-VHE IgM were submitted to viral RNA extraction for real-time RT-PCR VHE-RNA. Results: In total, 400 patients (200 from each HBP) were tested for VHE by real-time RT-PCR (RT-qPCR), from serum samples. Among these patients, 90 (45 of each BP) were randomly selected for the detection of IgM anti-VHE antibodies by ELISA. In addition, the 200 HSP patients were investigated for the presence of anti-hepatitis A IgM (HAV), B (HBV), and C (IgG-HCV) by ELISA. The age of the patients ranged from 0.8 to 91 years (mean = 46.29±24.47, median = 48). In the RT-qPCR VHE tests, 16 patients were positive (4.1%), 9 HSP and 7 HBP. In the Anti-VHE IgM ELISA test, 2 BPH patients were reactive (2.22%). In the latter, alt values were 1505 and 3831 IU/L, a 77-year-old male patient, and a 39-year-old female, respectively. In the latter, alt values were 1505 and 3831 IU/L, a 77-year-old male patient, and a 39-year-old female, respectively. In positive RT-qPCR, the ALT mean was 441.87 IU/L (range 299 to 698). In the 200 HSP patients, they were reagents for HAV, B, and C, 9%, 4.5%, and 3.5%, respectively. Two RT-qPCR-positive patients for VHE were reagents for HAV and B separately. Conclusion: Hepatitis E remains underreported and neglected in Brazil, with a higher frequency than normally researched. Since this research was conducted in the population of two hospitals of the Unified Health System, which usually serves low-income people and may eventually have poor hygiene conditions. Thus, it is important to establish a routine diagnosis of HEV that allows early intervention and improve the prognosis of patients.Dados abertos - Sucupira - Teses e dissertações (2020)67 p.porUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Hepatite EAlanina AminotransferaseVHEBrasilHepatitis EAlanine AminotransferaseVHEBrazilInfecção pelo vírus da Hepatite e entre pacientes com níveis alterados de Alanina Aminotransferaseinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisMestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPSão Paulo, Escola Paulista de Medicina (EPM)InfectologiaEpidemiologia, Mecanismos De Doenças Infecciosas E Evolução MicrobianaEpidemiologia E História Natural De Doenças InfecciosasORIGINALDANIELLE DIAS CONTE.pdfDANIELLE DIAS CONTE.pdfapplication/pdf20814364${dspace.ui.url}/bitstream/11600/64715/1/DANIELLE%20DIAS%20CONTE.pdf092d3e63c14a47ed2deabeb45ec2ad97MD51open accessTEXTDANIELLE DIAS CONTE.pdf.txtDANIELLE DIAS CONTE.pdf.txtExtracted texttext/plain67${dspace.ui.url}/bitstream/11600/64715/2/DANIELLE%20DIAS%20CONTE.pdf.txtccd236835bc95b0924b25ccb9dc0f54fMD52open accessTHUMBNAILDANIELLE DIAS CONTE.pdf.jpgDANIELLE DIAS CONTE.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3814${dspace.ui.url}/bitstream/11600/64715/4/DANIELLE%20DIAS%20CONTE.pdf.jpg3e2ed60cd6c8b55cedd43de95deee0d2MD54open access11600/647152023-05-12 03:00:32.884open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/64715Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-05-12T06:00:32Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
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