Fendas no cárcere:Práticas de Letramento Literário para Remição Penal pela Leitura
Ano de defesa: | 2023 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.unifesp.br/11600/68885 |
Resumo: | Esta pesquisa reconstitui, por meio de narrativas orais, as práticas de letramento literário para remição penal do Projeto de Extensão “Remição Penal pela Leitura: dos direitos educativos ao acesso à justiça”, da Unifesp (GRACIANO, 2019), bem como os significados atribuídos a essas práticas pelos mediadores de leitura. Esse Projeto foi implementado numa unidade prisional paulista e visava propiciar práticas de leitura e escrita voltadas à remição penal, contribuindo para a ampliação do acesso aos direitos civis, sociais e culturais da população carcerária, por meio do apoio à implementação da Recomendação do Conselho Nacional de Justiça n. 44, de 26 de novembro 2013, para a Remição da Pena pela Leitura. O quadro teórico-metodológico adotado mobiliza as contribuições dos Estudos do Letramento, de abordagem sociocultural e histórica, incluindo as contribuições sobre práticas de letramento a partir do texto literário, a fim de apreender as características, funções e significados atribuídos a essas práticas, e da Teoria enunciativa-discursiva do Círculo de Bakhtin, o que nos filia a uma perspectiva social de linguagem. Mobilizamos ainda conceitos advindos da Teoria Decolonial para compreender os discursos produzidos pelos mediadores e da Sociologia para apresentar o sistema prisional e a legislação que estabelece o direito a remir dias da pena. Trata-se de um estudo de caráter qualitativo, com a participação de sete mediadores – docentes e extensionistas participantes desse Projeto de Extensão, entre 2019 e 2020, com um corpus composto por dados orais, advindos da aplicação de entrevistas semiestruturadas, e escritos, constituído por documentos legais. Como principais resultados, constatamos que as práticas de letramento para remição penal pela leitura no âmbito desse Projeto, apesar de variara em sua configuração de acordo com os grupos que as constituem, produzem fendas no árido solo do sistema prisional e semeiam novos modos de interação com os textos literários, das pessoas privadas de liberdade com os mediadores, e de ambos com suas próprias histórias e experiências. Os efeitos percebidos pelos mediadores são, de modo geral, positivos, e dessas experiências foram semeadas estratégias de mediação da leitura literária e de produção de resenhas, influindo no desenho de políticas em torno do acesso à justiça, como a possibilidade de pessoas não ou pouco alfabetizadas participarem dessas práticas (Resolução 391/2021), e a formação inicial de futuros docentes. Desse modo, os mediadores atribuem ao Projeto a possibilidade de articular a Universidade pública, por meio da ação extensionista, ao Sistema Prisional, a fim de favorecer o desencarceramento e desconstruir representações negativas sobre pessoas que se encontram cumprido penas em regime fechado. |
id |
UFSP_7fe4dc34c6a1995ed745bf6ef68e4ba7 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.unifesp.br:11600/68885 |
network_acronym_str |
UFSP |
network_name_str |
Repositório Institucional da UNIFESP |
repository_id_str |
|
spelling |
Rodrigues, Victor Silva [UNIFESP]http://lattes.cnpq.br/6890308359455548http://lattes.cnpq.br/6082754427382954Vóvio, Claudia Lemos [UNIFESP]Universidade Federal de São Paulo. Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas - EFLCH2023-08-01T16:07:57Z2023-08-01T16:07:57Z2023-05-31https://repositorio.unifesp.br/11600/68885Esta pesquisa reconstitui, por meio de narrativas orais, as práticas de letramento literário para remição penal do Projeto de Extensão “Remição Penal pela Leitura: dos direitos educativos ao acesso à justiça”, da Unifesp (GRACIANO, 2019), bem como os significados atribuídos a essas práticas pelos mediadores de leitura. Esse Projeto foi implementado numa unidade prisional paulista e visava propiciar práticas de leitura e escrita voltadas à remição penal, contribuindo para a ampliação do acesso aos direitos civis, sociais e culturais da população carcerária, por meio do apoio à implementação da Recomendação do Conselho Nacional de Justiça n. 44, de 26 de novembro 2013, para a Remição da Pena pela Leitura. O quadro teórico-metodológico adotado mobiliza as contribuições dos Estudos do Letramento, de abordagem sociocultural e histórica, incluindo as contribuições sobre práticas de letramento a partir do texto literário, a fim de apreender as características, funções e significados atribuídos a essas práticas, e da Teoria enunciativa-discursiva do Círculo de Bakhtin, o que nos filia a uma perspectiva social de linguagem. Mobilizamos ainda conceitos advindos da Teoria Decolonial para compreender os discursos produzidos pelos mediadores e da Sociologia para apresentar o sistema prisional e a legislação que estabelece o direito a remir dias da pena. Trata-se de um estudo de caráter qualitativo, com a participação de sete mediadores – docentes e extensionistas participantes desse Projeto de Extensão, entre 2019 e 2020, com um corpus composto por dados orais, advindos da aplicação de entrevistas semiestruturadas, e escritos, constituído por documentos legais. Como principais resultados, constatamos que as práticas de letramento para remição penal pela leitura no âmbito desse Projeto, apesar de variara em sua configuração de acordo com os grupos que as constituem, produzem fendas no árido solo do sistema prisional e semeiam novos modos de interação com os textos literários, das pessoas privadas de liberdade com os mediadores, e de ambos com suas próprias histórias e experiências. Os efeitos percebidos pelos mediadores são, de modo geral, positivos, e dessas experiências foram semeadas estratégias de mediação da leitura literária e de produção de resenhas, influindo no desenho de políticas em torno do acesso à justiça, como a possibilidade de pessoas não ou pouco alfabetizadas participarem dessas práticas (Resolução 391/2021), e a formação inicial de futuros docentes. Desse modo, os mediadores atribuem ao Projeto a possibilidade de articular a Universidade pública, por meio da ação extensionista, ao Sistema Prisional, a fim de favorecer o desencarceramento e desconstruir representações negativas sobre pessoas que se encontram cumprido penas em regime fechado.Esta investigación reconstruye, por medio de narraciones orales, prácticas de alfabetización literaria que tienen como finalidad favorecer la remisión penal, es decir, la reducción de la pena a cumplir, y los significados atribuidos a estas prácticas por los mediadores de lectura del curso de extensión denominado Remisión Penal por medio de la Lectura: de los derechos educativos al acceso a la justicia, realizado en la Unifesp (GRACIANO, 2019), e implementado en una institución correccional del estado de São Paulo. Este Proyecto pretendía, por un lado, brindar a los internos prácticas de lectura y escritura enfocadas a la remisión penal, y, por otro lado, contribuir a la ampliación del acceso a los derechos civiles, sociales y culturales de la población carcelaria, apoyando la implementación del Consejo Brasileño de Justicia para la Remisión Penal por medio de la Recomendación de Lectura #44, del 26 de noviembre de 2013. El referencial teórico-metodológico adoptado une contribuciones de los Estudios de Alfabetización, con enfoque sociocultural e histórico, incluyendo contribuciones sobre prácticas de alfabetización a partir del texto literario, con el fin de aprehender las características, funciones y significados atribuidos a estas prácticas, así como la teoría enunciativo-discursiva elaborada por el Círculo de Bajtín, que nos asocia a una perspectiva social del lenguaje. También utilizamos conceptos elaborados en el ámbito de la Teoría Decolonial para comprender los discursos producidos por la lectura de mediadores y la Sociología para presentar el sistema penitenciario y la legislación que establece el derecho a redimir días de la pena a cumplir. Este es un estudio cualitativo, y fue realizado con la participación de siete mediadores de lectura, docentes y estudiantes participantes del Proyecto de Extensión del Curso. El corpus de este estudio está compuesto por datos orales, que fueron obtenidos mediante la aplicación de entrevistas semiestructuradas. Como principales resultados de la investigación se encontró que las prácticas de alfabetización para la remisión penal a través de la lectura en el ámbito de este Proyecto, a pesar de las configuraciones variables, según los grupos que las constituyen, producen grietas en el suelo árido del sistema penitenciario y sembran nuevos modos de interacción con los textos literarios, entre los privados de libertad y los mediadores lectores, y entre estos actores con sus propias historias y experiencias. Los efectos de las prácticas de lectura literaria percibidos por los mediadores son, en general, positivos y, a partir de estas experiencias, se utilizaron estrategias tanto para mediar la lectura literaria como para producir reseñas, incidiendo en el diseño de políticas en torno al acceso a la justicia, como la participación de analfabetos o personas con escasa alfabetización en estas prácticas (Resolución 391/2021), y la formación inicial de los futuros docentes. Así, los mediadores lectores atribuyen al Proyecto la posibilidad de articular la universidad pública, a través de la acción extensionista, al Sistema Penitenciario, para favorecer la remisión y deconstruir las representaciones negativas sobre las personas que cumplen condena en régimen cerrado.Não recebi financiamento115 f.porUniversidade Federal de São PauloRemição penal pela leituraLetramentosAcesso à justiçaDireitos humanosPolíticas de letramentoFendas no cárcere:Práticas de Letramento Literário para Remição Penal pela LeituraCracks in prison: Literary Literacy Practices for Criminal Remission through Readinginfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPEscola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH)EducaçãoEDUCAÇÃO E LINGUAGEMLinguagens e Saberes em Contextos FormativosORIGINALFENDAS NO CARCERE TESE DOUTORADO_pronta.pdfFENDAS NO CARCERE TESE DOUTORADO_pronta.pdftese de doutoradoapplication/pdf1427997${dspace.ui.url}/bitstream/11600/68885/1/FENDAS%20NO%20CARCERE%20TESE%20DOUTORADO_pronta.pdf5287321481abcc722b644b12ff31a90eMD51open accessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-85840${dspace.ui.url}/bitstream/11600/68885/2/license.txt22c7afb830a04835dbf7240cd872d54fMD52open accessTEXTFENDAS NO CARCERE TESE DOUTORADO_pronta.pdf.txtFENDAS NO CARCERE TESE DOUTORADO_pronta.pdf.txtExtracted texttext/plain306569${dspace.ui.url}/bitstream/11600/68885/6/FENDAS%20NO%20CARCERE%20TESE%20DOUTORADO_pronta.pdf.txt95b72b38c95fbdfec44b5ebc18d37d8eMD56open accessTHUMBNAILFENDAS NO CARCERE TESE DOUTORADO_pronta.pdf.jpgFENDAS NO CARCERE TESE DOUTORADO_pronta.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3726${dspace.ui.url}/bitstream/11600/68885/8/FENDAS%20NO%20CARCERE%20TESE%20DOUTORADO_pronta.pdf.jpg4382740ac3ab53843cf4101add355382MD58open access11600/688852023-08-01 14:50:17.632open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/68885VEVSTU9TIEUgQ09OREnDh8OVRVMgUEFSQSBPIExJQ0VOQ0lBTUVOVE8gRE8gQVJRVUlWQU1FTlRPLCBSRVBST0RVw4fDg08gRSBESVZVTEdBw4fDg08gUMOaQkxJQ0EgREUgQ09OVEXDmkRPIE5PIFJFUE9TSVTDk1JJTyBJTlNUSVRVQ0lPTkFMIFVOSUZFU1AKCjEuIEV1LCBWaWN0b3IgUm9kcmlndWVzICh2c3JvZHJpZ3Vlc0B1bmlmZXNwLmJyKSwgcmVzcG9uc8OhdmVsIHBlbG8gdHJhYmFsaG8g4oCcRmVuZGFzIG5vIGPDoXJjZXJlOlByw6F0aWNhcyBkZSBMZXRyYW1lbnRvIExpdGVyw6FyaW8gcGFyYSBSZW1pw6fDo28gUGVuYWwgcGVsYSBMZWl0dXJh4oCdIGUvb3UgdXN1w6FyaW8tZGVwb3NpdGFudGUgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgVU5JRkVTUCxhc3NlZ3VybyBubyBwcmVzZW50ZSBhdG8gcXVlIHNvdSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBwYXRyaW1vbmlhaXMgZS9vdSBkaXJlaXRvcyBjb25leG9zIHJlZmVyZW50ZXMgw6AgdG90YWxpZGFkZSBkYSBPYnJhIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhIGVtIGZvcm1hdG8gZGlnaXRhbCwgYmVtIGNvbW8gZGUgc2V1cyBjb21wb25lbnRlcyBtZW5vcmVzLCBlbSBzZSB0cmF0YW5kbyBkZSBvYnJhIGNvbGV0aXZhLCBjb25mb3JtZSBvIHByZWNlaXR1YWRvIHBlbGEgTGVpIDkuNjEwLzk4IGUvb3UgTGVpIDkuNjA5Lzk4LiBOw6NvIHNlbmRvIGVzdGUgbyBjYXNvLCBhc3NlZ3VybyB0ZXIgb2J0aWRvIGRpcmV0YW1lbnRlIGRvcyBkZXZpZG9zIHRpdHVsYXJlcyBhdXRvcml6YcOnw6NvIHByw6l2aWEgZSBleHByZXNzYSBwYXJhIG8gZGVww7NzaXRvIGUgcGFyYSBhIGRpdnVsZ2HDp8OjbyBkYSBPYnJhLCBhYnJhbmdlbmRvIHRvZG9zIG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGUgY29uZXhvcyBhZmV0YWRvcyBwZWxhIGFzc2luYXR1cmEgZG8gcHJlc2VudGUgdGVybW8gZGUgbGljZW5jaWFtZW50bywgZGUgbW9kbyBhIGVmZXRpdmFtZW50ZSBpc2VudGFyIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgU8OjbyBQYXVsbyAoVU5JRkVTUCkgZSBzZXVzIGZ1bmNpb27DoXJpb3MgZGUgcXVhbHF1ZXIgcmVzcG9uc2FiaWxpZGFkZSBwZWxvIHVzbyBuw6NvLWF1dG9yaXphZG8gZG8gbWF0ZXJpYWwgZGVwb3NpdGFkbywgc2VqYSBlbSB2aW5jdWxhw6fDo28gYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgVU5JRkVTUCwgc2VqYSBlbSB2aW5jdWxhw6fDo28gYSBxdWFpc3F1ZXIgc2VydmnDp29zIGRlIGJ1c2NhIGUgZGUgZGlzdHJpYnVpw6fDo28gZGUgY29udGXDumRvIHF1ZSBmYcOnYW0gdXNvIGRhcyBpbnRlcmZhY2VzIGUgZXNwYcOnbyBkZSBhcm1hemVuYW1lbnRvIHByb3ZpZGVuY2lhZG9zIHBlbGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgU8OjbyBQYXVsbyAoVU5JRkVTUCkgcG9yIG1laW8gZGUgc2V1cyBzaXN0ZW1hcyBpbmZvcm1hdGl6YWRvcy4KCjIuIEEgY29uY29yZMOibmNpYSBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSB0ZW0gY29tbyBjb25zZXF1w6puY2lhIGEgdHJhbnNmZXLDqm5jaWEsIGEgdMOtdHVsbyBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBlIG7Do28tb25lcm9zbywgaXNlbnRhIGRvIHBhZ2FtZW50byBkZSByb3lhbHRpZXMgb3UgcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEgY29udHJhcHJlc3Rhw6fDo28sIHBlY3VuacOhcmlhIG91IG7Do28sIMOgIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFPDo28gUGF1bG8gKFVOSUZFU1ApIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhcm1hemVuYXIgZGlnaXRhbG1lbnRlLCBkZSByZXByb2R1emlyIGUgZGUgZGlzdHJpYnVpciBuYWNpb25hbCBlIGludGVybmFjaW9uYWxtZW50ZSBhIE9icmEsIGluY2x1aW5kby1zZSBvIHNldSByZXN1bW8vYWJzdHJhY3QsIHBvciBtZWlvcyBlbGV0csO0bmljb3MgYW8gcMO6YmxpY28gZW0gZ2VyYWwsIGVtIHJlZ2ltZSBkZSBhY2Vzc28gYWJlcnRvLgoKMy4gQSBwcmVzZW50ZSBsaWNlbsOnYSB0YW1iw6ltIGFicmFuZ2UsIG5vcyBtZXNtb3MgdGVybW9zIGVzdGFiZWxlY2lkb3Mgbm8gaXRlbSAyLCBzdXByYSwgcXVhbHF1ZXIgZGlyZWl0byBkZSBjb211bmljYcOnw6NvIGFvIHDDumJsaWNvIGNhYsOtdmVsIGVtIHJlbGHDp8OjbyDDoCBPYnJhIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLCBpbmNsdWluZG8tc2Ugb3MgdXNvcyByZWZlcmVudGVzIMOgIHJlcHJlc2VudGHDp8OjbyBww7pibGljYSBlL291IGV4ZWN1w6fDo28gcMO6YmxpY2EsIGJlbSBjb21vIHF1YWxxdWVyIG91dHJhIG1vZGFsaWRhZGUgZGUgY29tdW5pY2HDp8OjbyBhbyBww7pibGljbyBxdWUgZXhpc3RhIG91IHZlbmhhIGEgZXhpc3Rpciwgbm9zIHRlcm1vcyBkbyBhcnRpZ28gNjggZSBzZWd1aW50ZXMgZGEgTGVpIDkuNjEwLzk4LCBuYSBleHRlbnPDo28gcXVlIGZvciBhcGxpY8OhdmVsIGFvcyBzZXJ2acOnb3MgcHJlc3RhZG9zIGFvIHDDumJsaWNvIHBlbGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgU8OjbyBQYXVsbyAoVU5JRkVTUCkuCgo0LiBFc3RhIGxpY2Vuw6dhIGFicmFuZ2UsIGFpbmRhLCBub3MgbWVzbW9zIHRlcm1vcyBlc3RhYmVsZWNpZG9zIG5vIGl0ZW0gMiwgc3VwcmEsIHRvZG9zIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbmV4b3MgZGUgYXJ0aXN0YXMgaW50w6lycHJldGVzIG91IGV4ZWN1dGFudGVzLCBwcm9kdXRvcmVzIGZvbm9ncsOhZmljb3Mgb3UgZW1wcmVzYXMgZGUgcmFkaW9kaWZ1c8OjbyBxdWUgZXZlbnR1YWxtZW50ZSBzZWphbSBhcGxpY8OhdmVpcyBlbSByZWxhw6fDo28gw6Agb2JyYSBkZXBvc2l0YWRhLCBlbSBjb25mb3JtaWRhZGUgY29tIG8gcmVnaW1lIGZpeGFkbyBubyBUw610dWxvIFYgZGEgTGVpIDkuNjEwLzk4LgoKNS4gU2UgYSBPYnJhIGRlcG9zaXRhZGEgZm9pIG91IMOpIG9iamV0byBkZSBmaW5hbmNpYW1lbnRvIHBvciBpbnN0aXR1acOnw7VlcyBkZSBmb21lbnRvIMOgIHBlc3F1aXNhIG91IHF1YWxxdWVyIG91dHJhIHNlbWVsaGFudGUsIHZvY8OqIG91IG8gdGl0dWxhciBhc3NlZ3VyYSBxdWUgY3VtcHJpdSB0b2RhcyBhcyBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgcXVlIGxoZSBmb3JhbSBpbXBvc3RhcyBwZWxhIGluc3RpdHVpw6fDo28gZmluYW5jaWFkb3JhIGVtIHJhesOjbyBkbyBmaW5hbmNpYW1lbnRvLCBlIHF1ZSBuw6NvIGVzdMOhIGNvbnRyYXJpYW5kbyBxdWFscXVlciBkaXNwb3Npw6fDo28gY29udHJhdHVhbCByZWZlcmVudGUgw6AgcHVibGljYcOnw6NvIGRvIGNvbnRlw7pkbyBvcmEgc3VibWV0aWRvIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIFVOSUZFU1AuCiAKNi4gQXV0b3JpemEgYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBTw6NvIFBhdWxvIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YXIgYSBvYnJhIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIFVOSUZFU1AgZGUgZm9ybWEgZ3JhdHVpdGEsIGRlIGFjb3JkbyBjb20gYSBsaWNlbsOnYSBww7pibGljYSBDcmVhdGl2ZSBDb21tb25zOiBBdHJpYnVpw6fDo28tU2VtIERlcml2YcOnw7Vlcy1TZW0gRGVyaXZhZG9zIDQuMCBJbnRlcm5hY2lvbmFsIChDQyBCWS1OQy1ORCksIHBlcm1pdGluZG8gc2V1IGxpdnJlIGFjZXNzbywgdXNvIGUgY29tcGFydGlsaGFtZW50bywgZGVzZGUgcXVlIGNpdGFkYSBhIGZvbnRlLiBBIG9icmEgY29udGludWEgcHJvdGVnaWRhIHBvciBEaXJlaXRvcyBBdXRvcmFpcyBlL291IHBvciBvdXRyYXMgbGVpcyBhcGxpY8OhdmVpcy4gUXVhbHF1ZXIgdXNvIGRhIG9icmEsIHF1ZSBuw6NvIG8gYXV0b3JpemFkbyBzb2IgZXN0YSBsaWNlbsOnYSBvdSBwZWxhIGxlZ2lzbGHDp8OjbyBhdXRvcmFsLCDDqSBwcm9pYmlkby4gIAoKNy4gQXRlc3RhIHF1ZSBhIE9icmEgc3VibWV0aWRhIG7Do28gY29udMOpbSBxdWFscXVlciBpbmZvcm1hw6fDo28gY29uZmlkZW5jaWFsIHN1YSBvdSBkZSB0ZXJjZWlyb3MuCgo4LiBBdGVzdGEgcXVlIG8gdHJhYmFsaG8gc3VibWV0aWRvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgZm9pIGVsYWJvcmFkbyByZXNwZWl0YW5kbyBvcyBwcmluY8OtcGlvcyBkYSBtb3JhbCBlIGRhIMOpdGljYSBlIG7Do28gdmlvbG91IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgaW50ZWxlY3R1YWwsIHNvYiBwZW5hIGRlIHJlc3BvbmRlciBjaXZpbCwgY3JpbWluYWwsIMOpdGljYSBlIHByb2Zpc3Npb25hbG1lbnRlIHBvciBtZXVzIGF0b3M7Cgo5LiBBdGVzdGEgcXVlIGEgdmVyc8OjbyBkbyB0cmFiYWxobyBwcmVzZW50ZSBubyBhcnF1aXZvIHN1Ym1ldGlkbyDDqSBhIHZlcnPDo28gZGVmaW5pdGl2YSBxdWUgaW5jbHVpIGFzIGFsdGVyYcOnw7VlcyBkZWNvcnJlbnRlcyBkYSBkZWZlc2EsIHNvbGljaXRhZGFzIHBlbGEgYmFuY2EsIHNlIGhvdXZlIGFsZ3VtYSwgb3Ugc29saWNpdGFkYXMgcG9yIHBhcnRlIGRlIG9yaWVudGHDp8OjbyBkb2NlbnRlIHJlc3BvbnPDoXZlbDsKCjEwLiBDb25jZWRlIMOgIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFPDo28gUGF1bG8gKFVOSUZFU1ApIG8gZGlyZWl0byBuw6NvIGV4Y2x1c2l2byBkZSByZWFsaXphciBxdWFpc3F1ZXIgYWx0ZXJhw6fDtWVzIG5hIG3DrWRpYSBvdSBubyBmb3JtYXRvIGRvIGFycXVpdm8gcGFyYSBwcm9ww7NzaXRvcyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIGRpZ2l0YWwsIGRlIGFjZXNzaWJpbGlkYWRlIGUgZGUgbWVsaG9yIGlkZW50aWZpY2HDp8OjbyBkbyB0cmFiYWxobyBzdWJtZXRpZG8sIGRlc2RlIHF1ZSBuw6NvIHNlamEgYWx0ZXJhZG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbyBpbnRlbGVjdHVhbC4KCkFvIGNvbmNsdWlyIGFzIGV0YXBhcyBkbyBwcm9jZXNzbyBkZSBzdWJtaXNzw6NvIGRlIGFycXVpdm9zIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIFVOSUZFU1AsIGF0ZXN0byBxdWUgbGkgZSBjb25jb3JkZWkgaW50ZWdyYWxtZW50ZSBjb20gb3MgdGVybW9zIGFjaW1hIGRlbGltaXRhZG9zLCBzZW0gZmF6ZXIgcXVhbHF1ZXIgcmVzZXJ2YSBlIG5vdmFtZW50ZSBjb25maXJtYW5kbyBxdWUgY3VtcHJvIG9zIHJlcXVpc2l0b3MgaW5kaWNhZG9zIG5vcyBpdGVucyBtZW5jaW9uYWRvcyBhbnRlcmlvcm1lbnRlLgoKSGF2ZW5kbyBxdWFscXVlciBkaXNjb3Jkw6JuY2lhIGVtIHJlbGHDp8OjbyBhIHByZXNlbnRlIGxpY2Vuw6dhIG91IG7Do28gc2UgdmVyaWZpY2FuZG8gbyBleGlnaWRvIG5vcyBpdGVucyBhbnRlcmlvcmVzLCB2b2PDqiBkZXZlIGludGVycm9tcGVyIGltZWRpYXRhbWVudGUgbyBwcm9jZXNzbyBkZSBzdWJtaXNzw6NvLiBBIGNvbnRpbnVpZGFkZSBkbyBwcm9jZXNzbyBlcXVpdmFsZSDDoCBjb25jb3Jkw6JuY2lhIGUgw6AgYXNzaW5hdHVyYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8sIGNvbSB0b2RhcyBhcyBjb25zZXF1w6puY2lhcyBuZWxlIHByZXZpc3Rhcywgc3VqZWl0YW5kby1zZSBvIHNpZ25hdMOhcmlvIGEgc2Fuw6fDtWVzIGNpdmlzIGUgY3JpbWluYWlzIGNhc28gbsOjbyBzZWphIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhdHJpbW9uaWFpcyBlL291IGNvbmV4b3MgYXBsaWPDoXZlaXMgw6AgT2JyYSBkZXBvc2l0YWRhIGR1cmFudGUgZXN0ZSBwcm9jZXNzbywgb3UgY2FzbyBuw6NvIHRlbmhhIG9idGlkbyBwcsOpdmlhIGUgZXhwcmVzc2EgYXV0b3JpemHDp8OjbyBkbyB0aXR1bGFyIHBhcmEgbyBkZXDDs3NpdG8gZSB0b2RvcyBvcyB1c29zIGRhIE9icmEgZW52b2x2aWRvcy4KClNlIHRpdmVyIHF1YWxxdWVyIGTDunZpZGEgcXVhbnRvIGFvcyB0ZXJtb3MgZGUgbGljZW5jaWFtZW50byBlIHF1YW50byBhbyBwcm9jZXNzbyBkZSBzdWJtaXNzw6NvLCBlbnRyZSBlbSBjb250YXRvIGNvbSBhIGJpYmxpb3RlY2EgZG8gc2V1IGNhbXB1cyAoY29uc3VsdGUgZW06IGh0dHBzOi8vYmlibGlvdGVjYXMudW5pZmVzcC5ici9iaWJsaW90ZWNhcy1kYS1yZWRlKS4gCgpTw6NvIFBhdWxvLCBNb24gSnVsIDMxIDEyOjA5OjIwIEJSVCAyMDIzLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-08-01T17:50:17Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Fendas no cárcere:Práticas de Letramento Literário para Remição Penal pela Leitura |
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv |
Cracks in prison: Literary Literacy Practices for Criminal Remission through Reading |
title |
Fendas no cárcere:Práticas de Letramento Literário para Remição Penal pela Leitura |
spellingShingle |
Fendas no cárcere:Práticas de Letramento Literário para Remição Penal pela Leitura Rodrigues, Victor Silva [UNIFESP] Remição penal pela leitura Letramentos Acesso à justiça Direitos humanos Políticas de letramento |
title_short |
Fendas no cárcere:Práticas de Letramento Literário para Remição Penal pela Leitura |
title_full |
Fendas no cárcere:Práticas de Letramento Literário para Remição Penal pela Leitura |
title_fullStr |
Fendas no cárcere:Práticas de Letramento Literário para Remição Penal pela Leitura |
title_full_unstemmed |
Fendas no cárcere:Práticas de Letramento Literário para Remição Penal pela Leitura |
title_sort |
Fendas no cárcere:Práticas de Letramento Literário para Remição Penal pela Leitura |
author |
Rodrigues, Victor Silva [UNIFESP] |
author_facet |
Rodrigues, Victor Silva [UNIFESP] |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/6890308359455548 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/6082754427382954 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Rodrigues, Victor Silva [UNIFESP] |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Vóvio, Claudia Lemos [UNIFESP] |
contributor_str_mv |
Vóvio, Claudia Lemos [UNIFESP] |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Remição penal pela leitura Letramentos Acesso à justiça Direitos humanos Políticas de letramento |
topic |
Remição penal pela leitura Letramentos Acesso à justiça Direitos humanos Políticas de letramento |
description |
Esta pesquisa reconstitui, por meio de narrativas orais, as práticas de letramento literário para remição penal do Projeto de Extensão “Remição Penal pela Leitura: dos direitos educativos ao acesso à justiça”, da Unifesp (GRACIANO, 2019), bem como os significados atribuídos a essas práticas pelos mediadores de leitura. Esse Projeto foi implementado numa unidade prisional paulista e visava propiciar práticas de leitura e escrita voltadas à remição penal, contribuindo para a ampliação do acesso aos direitos civis, sociais e culturais da população carcerária, por meio do apoio à implementação da Recomendação do Conselho Nacional de Justiça n. 44, de 26 de novembro 2013, para a Remição da Pena pela Leitura. O quadro teórico-metodológico adotado mobiliza as contribuições dos Estudos do Letramento, de abordagem sociocultural e histórica, incluindo as contribuições sobre práticas de letramento a partir do texto literário, a fim de apreender as características, funções e significados atribuídos a essas práticas, e da Teoria enunciativa-discursiva do Círculo de Bakhtin, o que nos filia a uma perspectiva social de linguagem. Mobilizamos ainda conceitos advindos da Teoria Decolonial para compreender os discursos produzidos pelos mediadores e da Sociologia para apresentar o sistema prisional e a legislação que estabelece o direito a remir dias da pena. Trata-se de um estudo de caráter qualitativo, com a participação de sete mediadores – docentes e extensionistas participantes desse Projeto de Extensão, entre 2019 e 2020, com um corpus composto por dados orais, advindos da aplicação de entrevistas semiestruturadas, e escritos, constituído por documentos legais. Como principais resultados, constatamos que as práticas de letramento para remição penal pela leitura no âmbito desse Projeto, apesar de variara em sua configuração de acordo com os grupos que as constituem, produzem fendas no árido solo do sistema prisional e semeiam novos modos de interação com os textos literários, das pessoas privadas de liberdade com os mediadores, e de ambos com suas próprias histórias e experiências. Os efeitos percebidos pelos mediadores são, de modo geral, positivos, e dessas experiências foram semeadas estratégias de mediação da leitura literária e de produção de resenhas, influindo no desenho de políticas em torno do acesso à justiça, como a possibilidade de pessoas não ou pouco alfabetizadas participarem dessas práticas (Resolução 391/2021), e a formação inicial de futuros docentes. Desse modo, os mediadores atribuem ao Projeto a possibilidade de articular a Universidade pública, por meio da ação extensionista, ao Sistema Prisional, a fim de favorecer o desencarceramento e desconstruir representações negativas sobre pessoas que se encontram cumprido penas em regime fechado. |
publishDate |
2023 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2023-08-01T16:07:57Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2023-08-01T16:07:57Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2023-05-31 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.unifesp.br/11600/68885 |
url |
https://repositorio.unifesp.br/11600/68885 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
115 f. |
dc.coverage.spatial.pt_BR.fl_str_mv |
Universidade Federal de São Paulo. Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas - EFLCH |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de São Paulo |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de São Paulo |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UNIFESP instname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) instacron:UNIFESP |
instname_str |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) |
instacron_str |
UNIFESP |
institution |
UNIFESP |
reponame_str |
Repositório Institucional da UNIFESP |
collection |
Repositório Institucional da UNIFESP |
bitstream.url.fl_str_mv |
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/68885/1/FENDAS%20NO%20CARCERE%20TESE%20DOUTORADO_pronta.pdf ${dspace.ui.url}/bitstream/11600/68885/2/license.txt ${dspace.ui.url}/bitstream/11600/68885/6/FENDAS%20NO%20CARCERE%20TESE%20DOUTORADO_pronta.pdf.txt ${dspace.ui.url}/bitstream/11600/68885/8/FENDAS%20NO%20CARCERE%20TESE%20DOUTORADO_pronta.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
5287321481abcc722b644b12ff31a90e 22c7afb830a04835dbf7240cd872d54f 95b72b38c95fbdfec44b5ebc18d37d8e 4382740ac3ab53843cf4101add355382 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1785105907928006656 |