Aspectos clínicos, prognósticos e terapêuticos da corioretinopatia serosa central

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Roisman, Luiz [UNIFESP]
Orientador(a): Farah Neto, Michel Eid [UNIFESP]
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5261888
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/50514
Resumo: Objetivo: estudar características clínicas, prognósticas e terapêuticas da coriorretinopatia serosa central. Métodos: foram conduzidos três estudos. O primeiro, transversal, correlacionou achados da autofluorescência padrão e autofluorescência próxima ao infravermelho com alterações na angiografia fluoresceínica e tomografia de coerência óptica. O segundo estudo, prospectivo, utilizou a microperimetria retiniana como fator prognóstico para verificar o risco de cronificação da coriorretinopatia serosa central, definido como persistência de fluido sub-retiniano no final de três meses de seguimento. O terceiro, um estudo clínico, prospective e randomizado, testou a eficácia da laserterapia sublimiar em micropulso em comparação com a aplicação simulada de fotocoagulação a laser em pacientes com coriorretinopatia serosa central crônica. Resultados: no primeiro estudo, encontramos que a hiperautofluorescência difusa na autofluorescência padrão é o achado mais comum na coriorretinopatia serosa central crônica e que o ponto de vazamento à angiografia fluoresceínica está associado a alterações focais de autofluorescência próxima ao infravermelho e a descolamento do epitélio pigmentado da retina à tomografia de coerência óptica simultaneamente. No segundo estudo identificamos que a média de sensibilidade macular medida com a microperimetria retiniana menor que 20 dB no início do quadro agudo representou um aumento de 4,5 no risco de cronificação da doença aguda. Por fim, o laser micropulsado foi eficaz na resolução da elevação sub-retiniana, na diminuição da espessura macular e na melhora da acuidade visual em comparação com o laser simulado, sem deixar marcas clinicamente visíveis de fotocoagulação e/ou sequelas coriorretinianas significativas. Conclusão: as imagens de autofluorescência são úteis na determinação do foco de vazamento sem o uso de exames contrastados e também se correlacionam com alterações no nível do epitélio pigmentado da retina à tomografia de coerência óptica. A média da sensibilidade macular medida com a microperimetria retiniana pode ser útil na avaliação do prognóstico em casos agudos de coriorretinopatia serosa central. O laser em micropulso mostrou-se eficaz e seguro no tratamento da coriorretinopatia serosa central crônica nesta série de casos.
id UFSP_845138c557fcdb20c688cf13a6debe51
oai_identifier_str oai:repositorio.unifesp.br:11600/50514
network_acronym_str UFSP
network_name_str Repositório Institucional da UNIFESP
repository_id_str
spelling Roisman, Luiz [UNIFESP]Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)http://lattes.cnpq.br/6541740629461151http://lattes.cnpq.br/1907009763960478http://lattes.cnpq.br/5181739250816343Farah Neto, Michel Eid [UNIFESP]Lavinsky, DanielSão Paulo2019-06-19T14:58:02Z2019-06-19T14:58:02Z2017-03-31https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5261888http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/50514Objetivo: estudar características clínicas, prognósticas e terapêuticas da coriorretinopatia serosa central. Métodos: foram conduzidos três estudos. O primeiro, transversal, correlacionou achados da autofluorescência padrão e autofluorescência próxima ao infravermelho com alterações na angiografia fluoresceínica e tomografia de coerência óptica. O segundo estudo, prospectivo, utilizou a microperimetria retiniana como fator prognóstico para verificar o risco de cronificação da coriorretinopatia serosa central, definido como persistência de fluido sub-retiniano no final de três meses de seguimento. O terceiro, um estudo clínico, prospective e randomizado, testou a eficácia da laserterapia sublimiar em micropulso em comparação com a aplicação simulada de fotocoagulação a laser em pacientes com coriorretinopatia serosa central crônica. Resultados: no primeiro estudo, encontramos que a hiperautofluorescência difusa na autofluorescência padrão é o achado mais comum na coriorretinopatia serosa central crônica e que o ponto de vazamento à angiografia fluoresceínica está associado a alterações focais de autofluorescência próxima ao infravermelho e a descolamento do epitélio pigmentado da retina à tomografia de coerência óptica simultaneamente. No segundo estudo identificamos que a média de sensibilidade macular medida com a microperimetria retiniana menor que 20 dB no início do quadro agudo representou um aumento de 4,5 no risco de cronificação da doença aguda. Por fim, o laser micropulsado foi eficaz na resolução da elevação sub-retiniana, na diminuição da espessura macular e na melhora da acuidade visual em comparação com o laser simulado, sem deixar marcas clinicamente visíveis de fotocoagulação e/ou sequelas coriorretinianas significativas. Conclusão: as imagens de autofluorescência são úteis na determinação do foco de vazamento sem o uso de exames contrastados e também se correlacionam com alterações no nível do epitélio pigmentado da retina à tomografia de coerência óptica. A média da sensibilidade macular medida com a microperimetria retiniana pode ser útil na avaliação do prognóstico em casos agudos de coriorretinopatia serosa central. O laser em micropulso mostrou-se eficaz e seguro no tratamento da coriorretinopatia serosa central crônica nesta série de casos.Objective: to study clinical features, prognostic factors and therapeutic options of central serous chorioretinopathy. Methods: three studies were conducted. The first one, atransversal study, correlated findings of standard autofluorescence and near infrared autofluorescence with fluorescein angiography and optical coherence tomography changes. The second, a prospective study, the retinal microperimetry was tested as a prognostic factor to verify the risk of chronification of central serous chorioretinopathy, defined as subretinal fluid persistence at the end of three months of follow-up. The third was a prospective and randomized clinical trial that evaluated the efficacy of micropulse subthreshold laser therapy compared to sham laser photocoagulation in patients with chronic central serous chorioretinopathy. Results: In the first study, we found that diffuse hyperautofluorescence in standard autofluorescence is the most common sign in chronic central serous chorioretinopathy and the spot of leakage on fluorescein angiography is associated with focal changes on near infrared autofluorescence and with detachment of the retinal pigment epithelium on optical coherence tomography simultaneously. In the second study, we identified that the average of macular sensitivity measured with retinal microperimetry less than 20 dB at the beginning of the acute phase represented a 4.5 folds increase in the risk of chronification. Finally, the micropulsed laser was effective in the resolution of sub-retinal elevation, in the reduction of macular thickness and in the improvement of visual acuity in comparison to sham laser, with no clinically visible scars of photocoagulation and/or significant chorioretinal sequelae. Conclusion: autofluorescence images are useful in determining the spot of leakage with no intravenous contrast and also correlate with alterations of retinal pigment epithelium on optical coherence tomography. The average of macular sensitivity measured with retinal microperimetry may be useful in evaluating the prognosis in acute central serous chorioretinopathy. Micropulse laser was shown to be effective and safe in the treatment of chronic central serous chorioretinopathy in this case seriesDados abertos - Sucupira - Teses e dissertações (2017)82 f.porUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Coriorretinopatia serosa centralFatores de riscoPrognósticoAutofluorescênciaTomografia de coerência opticaLasersCentral serous chorioretinopathyRisk factorsPrognosisAutofluorescenceOptic coherence tomographyLasersAspectos clínicos, prognósticos e terapêuticos da corioretinopatia serosa centralClinical, prognostic and therapeutic features in central serous chorioretinopathyinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPEscola Paulista de Medicina (EPM)Oftalmologia e Ciências VisuaisAnálise da Eficácia de Protocolos de IntervençãoFarmacologia e Fotodinâmica Aplicada à Inibição da Proliferação Neovascular Retiniana e Sub-Retiniana.ORIGINALTESE DE DOUTORADO -LUIZ ROISMAN PDF A.pdfTESE DE DOUTORADO -LUIZ ROISMAN PDF A.pdfTese de doutoradoapplication/pdf1410956${dspace.ui.url}/bitstream/11600/50514/1/TESE%20DE%20DOUTORADO%20-LUIZ%20ROISMAN%20PDF%20A.pdfee917012df549cbed2e96d545bd10391MD51open access11600/505142023-06-27 07:42:21.117open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/50514Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-06-27T10:42:21Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Aspectos clínicos, prognósticos e terapêuticos da corioretinopatia serosa central
dc.title.alternative.en.fl_str_mv Clinical, prognostic and therapeutic features in central serous chorioretinopathy
title Aspectos clínicos, prognósticos e terapêuticos da corioretinopatia serosa central
spellingShingle Aspectos clínicos, prognósticos e terapêuticos da corioretinopatia serosa central
Roisman, Luiz [UNIFESP]
Coriorretinopatia serosa central
Fatores de risco
Prognóstico
Autofluorescência
Tomografia de coerência optica
Lasers
Central serous chorioretinopathy
Risk factors
Prognosis
Autofluorescence
Optic coherence tomography
Lasers
title_short Aspectos clínicos, prognósticos e terapêuticos da corioretinopatia serosa central
title_full Aspectos clínicos, prognósticos e terapêuticos da corioretinopatia serosa central
title_fullStr Aspectos clínicos, prognósticos e terapêuticos da corioretinopatia serosa central
title_full_unstemmed Aspectos clínicos, prognósticos e terapêuticos da corioretinopatia serosa central
title_sort Aspectos clínicos, prognósticos e terapêuticos da corioretinopatia serosa central
author Roisman, Luiz [UNIFESP]
author_facet Roisman, Luiz [UNIFESP]
author_role author
dc.contributor.institution.pt_BR.fl_str_mv Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.contributor.authorLattes.none.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6541740629461151
dc.contributor.advisorLattes.none.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1907009763960478
dc.contributor.advisor-coLattes.none.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5181739250816343
dc.contributor.author.fl_str_mv Roisman, Luiz [UNIFESP]
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Farah Neto, Michel Eid [UNIFESP]
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Lavinsky, Daniel
contributor_str_mv Farah Neto, Michel Eid [UNIFESP]
Lavinsky, Daniel
dc.subject.por.fl_str_mv Coriorretinopatia serosa central
Fatores de risco
Prognóstico
Autofluorescência
Tomografia de coerência optica
Lasers
topic Coriorretinopatia serosa central
Fatores de risco
Prognóstico
Autofluorescência
Tomografia de coerência optica
Lasers
Central serous chorioretinopathy
Risk factors
Prognosis
Autofluorescence
Optic coherence tomography
Lasers
dc.subject.eng.fl_str_mv Central serous chorioretinopathy
Risk factors
Prognosis
Autofluorescence
Optic coherence tomography
Lasers
description Objetivo: estudar características clínicas, prognósticas e terapêuticas da coriorretinopatia serosa central. Métodos: foram conduzidos três estudos. O primeiro, transversal, correlacionou achados da autofluorescência padrão e autofluorescência próxima ao infravermelho com alterações na angiografia fluoresceínica e tomografia de coerência óptica. O segundo estudo, prospectivo, utilizou a microperimetria retiniana como fator prognóstico para verificar o risco de cronificação da coriorretinopatia serosa central, definido como persistência de fluido sub-retiniano no final de três meses de seguimento. O terceiro, um estudo clínico, prospective e randomizado, testou a eficácia da laserterapia sublimiar em micropulso em comparação com a aplicação simulada de fotocoagulação a laser em pacientes com coriorretinopatia serosa central crônica. Resultados: no primeiro estudo, encontramos que a hiperautofluorescência difusa na autofluorescência padrão é o achado mais comum na coriorretinopatia serosa central crônica e que o ponto de vazamento à angiografia fluoresceínica está associado a alterações focais de autofluorescência próxima ao infravermelho e a descolamento do epitélio pigmentado da retina à tomografia de coerência óptica simultaneamente. No segundo estudo identificamos que a média de sensibilidade macular medida com a microperimetria retiniana menor que 20 dB no início do quadro agudo representou um aumento de 4,5 no risco de cronificação da doença aguda. Por fim, o laser micropulsado foi eficaz na resolução da elevação sub-retiniana, na diminuição da espessura macular e na melhora da acuidade visual em comparação com o laser simulado, sem deixar marcas clinicamente visíveis de fotocoagulação e/ou sequelas coriorretinianas significativas. Conclusão: as imagens de autofluorescência são úteis na determinação do foco de vazamento sem o uso de exames contrastados e também se correlacionam com alterações no nível do epitélio pigmentado da retina à tomografia de coerência óptica. A média da sensibilidade macular medida com a microperimetria retiniana pode ser útil na avaliação do prognóstico em casos agudos de coriorretinopatia serosa central. O laser em micropulso mostrou-se eficaz e seguro no tratamento da coriorretinopatia serosa central crônica nesta série de casos.
publishDate 2017
dc.date.issued.fl_str_mv 2017-03-31
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-06-19T14:58:02Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-06-19T14:58:02Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.pt_BR.fl_str_mv https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5261888
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/50514
url https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5261888
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/50514
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 82 f.
dc.coverage.spatial.none.fl_str_mv São Paulo
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNIFESP
instname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron:UNIFESP
instname_str Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron_str UNIFESP
institution UNIFESP
reponame_str Repositório Institucional da UNIFESP
collection Repositório Institucional da UNIFESP
bitstream.url.fl_str_mv ${dspace.ui.url}/bitstream/11600/50514/1/TESE%20DE%20DOUTORADO%20-LUIZ%20ROISMAN%20PDF%20A.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv ee917012df549cbed2e96d545bd10391
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1785105890239578112