Modulação fase e frequência das oscilações neurais na atividade epileptiforme de camundongos neonatos infectados pelo Zika virus

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Pinheiro, Daniel Jose Lins Leal [UNIFESP]
Orientador(a): Cavalheiro, Esper Abrao [UNIFESP]
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Modulação
Oscilações Neurais
Epilepsia
Vírus Zika
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=7657132
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/60052
Resumo: A modulação da atividade cerebral é um dos principais mecanismos capazes de descrever a dinâmica de sincronização das oscilações neurais. Na epilepsia, a modulação é um conceito chave, uma vez que as crises são essencialmente resultantes da hipersincronização e hiperexcitabilidade dos neurônios. Neste estudo, introduzimos um índice dependente do tempo baseado na divergência de Kullback-Leibler para quantificar os efeitos das modulações na fase e frequência das oscilações neurais em camundongos com atividade epiléptica induzida pela infecção neonatal pelo vírus da Zika (ZIKV). Os resultados obtidos mostram que as oscilações rápidas (gama e beta 2) são as ondas mais moduladas em termos de fase, durante as crises, enquanto as ondas lentas (delta e teta) sofrem principalmente alterações na frequência. Além disso, outros ritmos cerebrais mostram diferentes graus de modulação de frequência nos camundongos infectados pelo ZIKV em comparação com o grupo controle. Por fim, o uso desse novo índice permitiu a detecção de padrões específicos associados as relações interdependência de modulação entre fase e frequência na atividade neural. Esses achados instigam novos estudos sobre os efeitos da infecção por ZIKV nas redes neuronais a partir de atividades eletrofisiológicas epileptiforme.
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