Estresse em enfermeiros com atuação em Unidade de Terapia Intensiva

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Cavalheiro, Ana Maria [UNIFESP]
Orientador(a): Lopes, Antonio Carlos [UNIFESP]
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/9488
Resumo: Objetivos: O presente estudo teve como objetivos estudar a presença de estresse e sua intensidade caracterizada pelos sintomas clínicos e agentes estressantes em enfermeiros que trabalham em unidades de terapia intensiva e identificar os fatores estressantes em unidade de terapia intensiva relacionado à sua interferência na saúde destes profissionais. Método: realizou-se um estudo transversal com setenta e cinco enfermeiros. Os dados foram obtidos por questionário, que contém informações sobre os fatores estressantes (escores de estressores) e sobre os sintomas clínicos (escore de sintomas clínicos). A análise foi realizada por meio do uso de coeficientes de correlação de Pearson e ajustados modelos lineares generalizados, a significância estatística para se manter no estudo foi de p<0,05. Resultados: análise dos resultados mostrou que os enfermeiros apresentaram intensidade moderada de estresse. Os profissionais que referiam insatisfação com o trabalho tiveram em média 8,34 pontos a mais no escore de sintomas clínicos e cada ponto obtido para o escore de situações críticas corresponde a um aumento de 0,62 pontos no escore de sintomas clínicos, referentes às alterações cardiovasculares, gastrintestinais e músculo-esquéletico. Conclusão: o enfermeiro que exerce sua atividade profissional em unidade de terapia intensiva (UTI) apresenta intensidade moderada de estresse de acordo com escala proposta;os sintomas clínicos estão diretamente relacionados aos fatores estressantes e a intensidade de estresse; os fatores estressantes e os sintomas clínicos estão associados à insatisfação com o trabalho.
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