Estudo das alterações moleculares no plasma seminal associadas ao tabagismo
Ano de defesa: | 2018 |
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Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Resumo: | Objetivo: A composição do plasma seminal pode refletir alterações testiculares importantes causadas pelo tabagismo. Sendo assim, a análise da composição proteica do plasma seminal tornase um recurso de avaliação dessas alterações. Portanto o objetivo desse estudo foi avaliar proteínas do plasma seminal de homens tabagistas relacionadas à inflamação, ao complexo inflamassomo e às heatshock proteins. Métodos: Este trabalho foi dividido em 3 estudos. No estudo 1, amostras seminais de 59 pacientes controle e 39 tabagistas foram utilizadas. Após a coleta e liquefação do sêmen, uma alíquota foi utilizada para a análise seminal e o volume remanescente foi centrifugado para a separação do plasma seminal. Este foi então utilizado para a avaliação dos níveis seminais das proteínas sugeridas, por Western blotting: S100A9 para o grupo tabagista e a SCGB2A1 para o grupo controle. No estudo 2, amostras seminais de 37 pacientes controle e 41 tabagistas foram utilizadas. Após a coleta e liquefação do sêmen, uma alíquota foi utilizada para a análise seminal e o volume remanescente foi centrifugado para a separação do plasma seminal. Este foi então utilizado para a avaliação dos níveis seminais das proteínas do complexo inflamassomo, por Western blotting (ASC, NLRP3, Pannexin1, P2X7), e das citocinas, por ELISA (Caspase1, IL18 e IL1β). No estudo 3, amostras seminais de 30 pacientes controle e 31 tabagistas foram utilizadas. Após a coleta e liquefação do sêmen, uma alíquota foi utilizada para a análise seminal e o volume remanescente foi centrifugado para a separação do plasma seminal. Este foi então utilizado para a avaliação da expressão de heat shock proteins (HSP) pelo ensaio Multiplex. Resultados: No estudo 1, o nível seminal das proteínas S100A9 e SCGB2A1 estava aumentado no grupo tabagista. No estudo 2, o nível seminal da proteína ASC e da citocina IL18 estava aumentado no grupo tabagista. As proteínas NLRP3, Pannexin1, P2X7, bem como as citocinas Caspase1 e IL1β não diferiram entre os grupos. No estudo 3, o grupo tabagista apresentou uma diminuição nos níveis seminais de HSP 90 alpha. Conclusão: As proteínas do plasma seminal de homens tabagistas refletem o perfil inflamatório presente nesses pacientes. |
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Antoniassi, Mariana Pereira [UNIFESP]Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)http://lattes.cnpq.br/0783506316934214http://lattes.cnpq.br/8479803539567479Bertolla, Ricardo Pimenta [UNIFESP]São Paulo2020-03-25T12:10:39Z2020-03-25T12:10:39Z2018-12-11https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=7289666https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/528832018-0827.pdfObjetivo: A composição do plasma seminal pode refletir alterações testiculares importantes causadas pelo tabagismo. Sendo assim, a análise da composição proteica do plasma seminal tornase um recurso de avaliação dessas alterações. Portanto o objetivo desse estudo foi avaliar proteínas do plasma seminal de homens tabagistas relacionadas à inflamação, ao complexo inflamassomo e às heatshock proteins. Métodos: Este trabalho foi dividido em 3 estudos. No estudo 1, amostras seminais de 59 pacientes controle e 39 tabagistas foram utilizadas. Após a coleta e liquefação do sêmen, uma alíquota foi utilizada para a análise seminal e o volume remanescente foi centrifugado para a separação do plasma seminal. Este foi então utilizado para a avaliação dos níveis seminais das proteínas sugeridas, por Western blotting: S100A9 para o grupo tabagista e a SCGB2A1 para o grupo controle. No estudo 2, amostras seminais de 37 pacientes controle e 41 tabagistas foram utilizadas. Após a coleta e liquefação do sêmen, uma alíquota foi utilizada para a análise seminal e o volume remanescente foi centrifugado para a separação do plasma seminal. Este foi então utilizado para a avaliação dos níveis seminais das proteínas do complexo inflamassomo, por Western blotting (ASC, NLRP3, Pannexin1, P2X7), e das citocinas, por ELISA (Caspase1, IL18 e IL1β). No estudo 3, amostras seminais de 30 pacientes controle e 31 tabagistas foram utilizadas. Após a coleta e liquefação do sêmen, uma alíquota foi utilizada para a análise seminal e o volume remanescente foi centrifugado para a separação do plasma seminal. Este foi então utilizado para a avaliação da expressão de heat shock proteins (HSP) pelo ensaio Multiplex. Resultados: No estudo 1, o nível seminal das proteínas S100A9 e SCGB2A1 estava aumentado no grupo tabagista. No estudo 2, o nível seminal da proteína ASC e da citocina IL18 estava aumentado no grupo tabagista. As proteínas NLRP3, Pannexin1, P2X7, bem como as citocinas Caspase1 e IL1β não diferiram entre os grupos. No estudo 3, o grupo tabagista apresentou uma diminuição nos níveis seminais de HSP 90 alpha. Conclusão: As proteínas do plasma seminal de homens tabagistas refletem o perfil inflamatório presente nesses pacientes.Objective: The composition of seminal plasma may reflect significant testicular changes caused by smoking. Thus, the analysis of the protein composition of the seminal plasma becomes a resource to evaluate these alterations. Therefore, the objetive of this study was to evaluate seminal plasma proteins in smokers related to inflammation, inflammasome complex and heatshock proteins. Methods: This study was divided into three studies. In study 1, seminal samples from 59 controls and 39 smokers were used. After semen collection and liquefaction, an aliquot was used for the seminal analysis and the remaining volume was centrifuged for seminal plasma separation. Seminal plasma was then used to evaluate the seminal levels of the proteins suggested, by Western blotting: S100A9 for the smoking group and SCGB2A1 for the control group. In study 2, seminal samples from 37 control patients and 41 smokers were used. After semen collection and liquefaction, an aliquot was used for the seminal analysis and the remaining volume was centrifuged for seminal plasma separation. Seminal plasma was then utilized to evaluate the seminal levels of the inflammasome complex proteins by Western blotting (ASC, NLRP3, Pannexin1, P2X7) and cytokines by ELISA (Caspase1, IL18 and IL1β). In study 3, seminal samples from 30 control patients and 31 smokers were used. After semen collection and liquefaction, an aliquot was used for the seminal analysis and the remaining volume was centrifuged for seminal plasma separation. Seminal plasma was then utilized to evaluate the expression of heat shock proteins (HSP) by the Multiplex assay. Results: In study 1, seminal levels of S100A9 and SCGB2A1 proteins was increased in the smoking group. In study 2, seminal levels of ASC protein and IL18 cytokine was increased in the smoking group. The NLRP3, Pannexin1, P2X7 proteins, as well as the Caspase1 and IL1β cytokines did not differ between the groups. In study 3, the smoking group showed a decrease in the seminal levels of HSP 90 alpha. Conclusion: The seminal plasma proteins of smokers reflect the inflammatory profile present in these patients.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES),Dados abertos - Sucupira - Teses e dissertações (2018)porUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)TabagismoInfertilidade masculinaInflamaçãoProteínasHeat-shock proteinsSmokingMale infertilityInflammationProteinsHeat-shock proteinsEstudo das alterações moleculares no plasma seminal associadas ao tabagismoStudy of molecular alterations in seminal plasma associated with smokinginfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisDoutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPSão Paulo, Escola Paulista de MedicinaMedicina (Urologia)Ciências da SaúdeORIGINALMariana Pereira Antoniassi - A.pdfMariana Pereira Antoniassi - A.pdfTese de doutoradoapplication/pdf1526790${dspace.ui.url}/bitstream/11600/52883/1/Mariana%20Pereira%20Antoniassi%20-%20A.pdfde7fff27d317cbb40c9ead38abae1784MD51open access11600/528832023-08-16 14:22:52.484open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/52883Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-08-16T17:22:52Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
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