Comportamento sedentário, nível de atividade física, transtorno de ansiedade e autopercepção de saúde em adolescentes
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Educação Física Brasil UFTM Programa de Pós-Graduação em Educação Física |
Programa de Pós-Graduação: |
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Departamento: |
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1653 |
Resumo: | A pandemia da COVID-19 acarretou o isolamento social, mudanças comportamentais e nas rotinas de atividades diárias dos adolescentes. Este estudo objetivou verificar a associação entre comportamento sedentário, nível de atividade física, autopercepção de saúde, transtorno de ansiedade e sintomatologia depressiva em adolescentes de uma instituição pública federal de ensino na região do Triângulo Mineiro/MG, Brasil, em período de isolamento social, causado pela pandemia da COVID-19. E para isso, visou a) identificar a prevalência dos transtornos de ansiedade, sintomatologia depressiva, autopercepção de saúde, nível de atividade física e comportamento sedentário no adolescente; e b) Associar o tempo despendido em atividade física com o tempo em comportamento sedentário com a ansiedade, sintomas depressivos e autopercepção de saúde em adolescentes. E para alcançar esses objetivos, foi realizado um estudo de delineamento transversal, com amostra de 157 adolescentes de ambos os sexos, durante a pandemia da COVID-19. Estudantes do Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM) responderam de forma online o Questionário de Comportamento do Adolescente Catarinense (COMPAC), o Inventário de Ansiedade de Beck (BAI) e o Inventário de Depressão de Beck-Segunda Edição (BDI-II). Para comparar proporções utilizou-se o teste Qui-quadrado (χ2), e para encontrar os fatores associados aos desfechos avaliados a Regressão de Poisson. No primeiro artigo apresentado, os sintomas de ansiedade foram encontrados em 65,6% e a sintomatologia depressiva foi encontrada em 55,8% dos adolescentes. Adolescentes do sexo feminino apresentaram razão de prevalência (RP) = 1,8 maior de sintomas de ansiedade, e RP =1,7 maior de sintomatologia depressiva quando comparadas aos adolescentes do sexo masculino. Adolescentes com autopercepção de saúde negativa apresentaram uma RP = 1,3 maior de sintomas de ansiedade, e RP = 1,6 maior de sintomatologia depressiva em relação aos adolescentes que possuíam autopercepção de saúde positiva. O estudo concluiu que os sintomas de ansiedade e sintomatologia depressiva associaram-se ao sexo e a autopercepção de saúde em adolescentes de uma instituição federal de ensino. O segundo artigo, constatou que a maioria dos adolescentes realizavam atividades passivas no lazer (65,4%), 83,0% eram inativos fisicamente. Houve prevalência de 66,0% autopercepção de saúde positiva em adolescentes. Adolescentes que dormiam bem às vezes (RP= 2,8), quase nunca ou nunca (RP= 3,6), apresentaram maior razão de prevalência da autopercepção de saúde negativa quando comparadas aos adolescentes que dormiam bem sempre ou quase sempre. Adolescentes que possuíam sintomatologia depressiva apresentaram razão de prevalência (RP)= 1,9 maior de autopercepção de saúde negativa quando comparadas aos adolescentes sem sintomatologia depressiva. Este estudo concluiu que a autopercepção de saúde associou-se ao sono e sintomatologia depressiva em adolescentes de uma instituição federal de ensino. |
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Comportamento sedentário, nível de atividade física, transtorno de ansiedade e autopercepção de saúde em adolescentesAdolescentes - Saúde e higiene.Comportamento sedentário.Avaliação em saúde.Infecções por Coronavírus.Saúde mental.Epidemiologia.Adolescents - Health and hygiene.Sedentary behavior.Health evaluation.Coronavirus infections.Mental health.Epidemiology.CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA::EPIDEMIOLOGIACNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::EDUCACAO FISICAA pandemia da COVID-19 acarretou o isolamento social, mudanças comportamentais e nas rotinas de atividades diárias dos adolescentes. Este estudo objetivou verificar a associação entre comportamento sedentário, nível de atividade física, autopercepção de saúde, transtorno de ansiedade e sintomatologia depressiva em adolescentes de uma instituição pública federal de ensino na região do Triângulo Mineiro/MG, Brasil, em período de isolamento social, causado pela pandemia da COVID-19. E para isso, visou a) identificar a prevalência dos transtornos de ansiedade, sintomatologia depressiva, autopercepção de saúde, nível de atividade física e comportamento sedentário no adolescente; e b) Associar o tempo despendido em atividade física com o tempo em comportamento sedentário com a ansiedade, sintomas depressivos e autopercepção de saúde em adolescentes. E para alcançar esses objetivos, foi realizado um estudo de delineamento transversal, com amostra de 157 adolescentes de ambos os sexos, durante a pandemia da COVID-19. Estudantes do Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM) responderam de forma online o Questionário de Comportamento do Adolescente Catarinense (COMPAC), o Inventário de Ansiedade de Beck (BAI) e o Inventário de Depressão de Beck-Segunda Edição (BDI-II). Para comparar proporções utilizou-se o teste Qui-quadrado (χ2), e para encontrar os fatores associados aos desfechos avaliados a Regressão de Poisson. No primeiro artigo apresentado, os sintomas de ansiedade foram encontrados em 65,6% e a sintomatologia depressiva foi encontrada em 55,8% dos adolescentes. Adolescentes do sexo feminino apresentaram razão de prevalência (RP) = 1,8 maior de sintomas de ansiedade, e RP =1,7 maior de sintomatologia depressiva quando comparadas aos adolescentes do sexo masculino. Adolescentes com autopercepção de saúde negativa apresentaram uma RP = 1,3 maior de sintomas de ansiedade, e RP = 1,6 maior de sintomatologia depressiva em relação aos adolescentes que possuíam autopercepção de saúde positiva. O estudo concluiu que os sintomas de ansiedade e sintomatologia depressiva associaram-se ao sexo e a autopercepção de saúde em adolescentes de uma instituição federal de ensino. O segundo artigo, constatou que a maioria dos adolescentes realizavam atividades passivas no lazer (65,4%), 83,0% eram inativos fisicamente. Houve prevalência de 66,0% autopercepção de saúde positiva em adolescentes. Adolescentes que dormiam bem às vezes (RP= 2,8), quase nunca ou nunca (RP= 3,6), apresentaram maior razão de prevalência da autopercepção de saúde negativa quando comparadas aos adolescentes que dormiam bem sempre ou quase sempre. Adolescentes que possuíam sintomatologia depressiva apresentaram razão de prevalência (RP)= 1,9 maior de autopercepção de saúde negativa quando comparadas aos adolescentes sem sintomatologia depressiva. Este estudo concluiu que a autopercepção de saúde associou-se ao sono e sintomatologia depressiva em adolescentes de uma instituição federal de ensino.The COVID-19 pandemic has led to social isolation, behavioral changes and changes in the daily routines of adolescents. This study aimed to verify the association between sedentary behavior, physical activity level, self-perception of health, anxiety disorder and depressive symptoms in adolescents from a federal public educational institution in the region of Triângulo Mineiro/MG, Brazil, in a period of social isolation, caused by the COVID-19 pandemic. And for that, it aimed to a) identify the prevalence of anxiety disorders, depressive symptoms, self-perception of health, level of physical activity and sedentary behavior in adolescents; and b) Associate time spent in physical activity with time spent in sedentary behavior with anxiety, depressive symptoms and self-perception of health in adolescents. And to achieve these goals, a cross-sectional study was carried out, with a sample of 157 adolescents of both sexes, during the COVID-19 pandemic. Students from the Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM) answered the Santa Catarina Adolescent Behavior Questionnaire (COMPAC), the Beck Anxiety Inventory (BAI) and the Beck Depression Inventory-Second Edition (BDI-II) online. To compare proportions, the chi-square test (χ2) was used, and to find the factors associated with the evaluated outcomes, the Poisson Regression. In the first article presented, anxiety symptoms were found in 65.6% and depressive symptoms were found in 55.8% of adolescents. Female adolescents had a prevalence ratio (PR) = 1.8 higher for anxiety symptoms, and PR = 1.7 higher for depressive symptoms when compared to male adolescents. Adolescents with negative self-perception of health had a PR = 1.3 greater for anxiety symptoms, and a PR = 1.6 greater for depressive symptoms compared to adolescents who had a positive self-perception of health. The study concluded that symptoms of anxiety and depressive symptoms were associated with sex and self- perception of health in adolescents from a federal educational institution. The second article found that most adolescents performed passive leisure activities (65.4%), 83.0% were physically inactive. There was a prevalence of 66.0% of positive self-perception of health in adolescents. Adolescents who slept well sometimes (PR= 2.8), almost never or never (PR= 3.6), had a higher prevalence ratio of negative self-perception of health when compared to adolescents who slept well always or almost always. Adolescents who had depressive symptoms had a prevalence ratio (PR)= 1.9 greater of negative self- perception of health when compared to adolescents without depressive symptoms. This study concluded that self-perception of health was associated with sleep and depressive symptoms in adolescents from a federal educational institution.Universidade Federal do Triângulo MineiroInstituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Educação FísicaBrasilUFTMPrograma de Pós-Graduação em Educação FísicaANDAKI, Alynne Christian Ribeiro93389485600http://lattes.cnpq.br/2055193932036828BORGES, Juliane Albernás2024-02-21T18:50:37Z2022-01-252024-02-21T18:50:37Z2022-01-25info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1653porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFTMinstname:Universidade Federal do Triangulo Mineiro (UFTM)instacron:UFTM2024-02-22T02:02:49Zoai:bdtd.uftm.edu.br:123456789/1653Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.uftm.edu.br/PUBhttp://bdtd.uftm.edu.br/oai/requestbdtd@uftm.edu.br||bdtd@uftm.edu.bropendoar:2024-02-22T02:02:49Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFTM - Universidade Federal do Triangulo Mineiro (UFTM)false |
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A pandemia da COVID-19 acarretou o isolamento social, mudanças comportamentais e nas rotinas de atividades diárias dos adolescentes. Este estudo objetivou verificar a associação entre comportamento sedentário, nível de atividade física, autopercepção de saúde, transtorno de ansiedade e sintomatologia depressiva em adolescentes de uma instituição pública federal de ensino na região do Triângulo Mineiro/MG, Brasil, em período de isolamento social, causado pela pandemia da COVID-19. E para isso, visou a) identificar a prevalência dos transtornos de ansiedade, sintomatologia depressiva, autopercepção de saúde, nível de atividade física e comportamento sedentário no adolescente; e b) Associar o tempo despendido em atividade física com o tempo em comportamento sedentário com a ansiedade, sintomas depressivos e autopercepção de saúde em adolescentes. E para alcançar esses objetivos, foi realizado um estudo de delineamento transversal, com amostra de 157 adolescentes de ambos os sexos, durante a pandemia da COVID-19. Estudantes do Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM) responderam de forma online o Questionário de Comportamento do Adolescente Catarinense (COMPAC), o Inventário de Ansiedade de Beck (BAI) e o Inventário de Depressão de Beck-Segunda Edição (BDI-II). Para comparar proporções utilizou-se o teste Qui-quadrado (χ2), e para encontrar os fatores associados aos desfechos avaliados a Regressão de Poisson. No primeiro artigo apresentado, os sintomas de ansiedade foram encontrados em 65,6% e a sintomatologia depressiva foi encontrada em 55,8% dos adolescentes. Adolescentes do sexo feminino apresentaram razão de prevalência (RP) = 1,8 maior de sintomas de ansiedade, e RP =1,7 maior de sintomatologia depressiva quando comparadas aos adolescentes do sexo masculino. Adolescentes com autopercepção de saúde negativa apresentaram uma RP = 1,3 maior de sintomas de ansiedade, e RP = 1,6 maior de sintomatologia depressiva em relação aos adolescentes que possuíam autopercepção de saúde positiva. O estudo concluiu que os sintomas de ansiedade e sintomatologia depressiva associaram-se ao sexo e a autopercepção de saúde em adolescentes de uma instituição federal de ensino. O segundo artigo, constatou que a maioria dos adolescentes realizavam atividades passivas no lazer (65,4%), 83,0% eram inativos fisicamente. Houve prevalência de 66,0% autopercepção de saúde positiva em adolescentes. Adolescentes que dormiam bem às vezes (RP= 2,8), quase nunca ou nunca (RP= 3,6), apresentaram maior razão de prevalência da autopercepção de saúde negativa quando comparadas aos adolescentes que dormiam bem sempre ou quase sempre. Adolescentes que possuíam sintomatologia depressiva apresentaram razão de prevalência (RP)= 1,9 maior de autopercepção de saúde negativa quando comparadas aos adolescentes sem sintomatologia depressiva. Este estudo concluiu que a autopercepção de saúde associou-se ao sono e sintomatologia depressiva em adolescentes de uma instituição federal de ensino. |
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