Efeito do azospirillum brasilense e nitrogênio no teor e no rendimento de óleo nos grãos de milho, em cultivo de entressafra, visando a produção de biodiesel

• Ano de defesa: 2016
• Autor(a) principal: Dias, Vanderlan Carneiro
• Orientador(a): Peluzio, Joênes Mucci
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal do Tocantins; Palmas
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agroenergia - PPGA
• País: BR
• Palavras-chave em Português: Zea mays L; Inoculação; Fixação biológica; adubação nitrogenada e óleo nos grãos; Inoculation; Fixation; Nitrogen fertilizer and oil in grains
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/11612/535

A fixação biológica de nitrogênio (FBN) apresenta-se como uma alternativa sustentável e viável, na produção de gramíneas, através do uso de bactérias do gênero Azospirillum, um microrganismo potencial promotor do crescimento das plantas. Neste sentido, o presente trabalho foi realizado com o objetivo de estudar o efeito do uso da bactéria diazotrófica Azospirillum brasilense, inoculada via sementes, em associação ou não com doses de nitrogênio, na entressafra, no teor e rendimento de óleo em genótipos de milho. Os ensaios foram realizados em duas épocas de semeadura em um delineamento experimental de blocos casualizados (DBC) com 30 tratamentos e três repetições. Em cada época, os tratamentos foram dispostos em um esquema fatorial 2x3x5, representado por dois processos de inoculação das sementes (com e sem inoculação das sementes), três genótipos de milho (Orion e Al Bandeirante, variedades de polinização aberta, e o Híbrido Duplo (AG-1051) e cinco doses de nitrogênio N (0, 50, 100, 150 e 200 kg ha-1) realizadas em cobertura. Foram avaliadas o teor de óleo dos grãos (%) e o rendimento de óleo (kg ha-1). Foi realizada análise de variância individual e, posteriormente, análise conjunta. O uso da bactéria Azospirillum brasilense, acompanhada ou não de doses de nitrogênio, promoveu aumento no teor e no rendimento de óleo nos grãos. A variedade Orion foi a que mais se destacou quando inoculada com a bactéria Azospirillum, sendo também a mais eficiente quando cultivada sob baixo nitrogênio. A adoção desta prática não substitui o uso de fertilizantes nitrogenados, mas poderá ser uma alternativa para reduzir os custos do produtor.