Perfil epidemiológico da dengue e seus determinantes no município de Uberlândia nos anos de 2011 a 2015
Ano de defesa: | 2017 |
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Universidade Federal de Uberlândia
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Programa de Pós-graduação em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador (Mestrado Profissional)
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Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
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Link de acesso: | https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/20983 http://doi.org/10.14393/ufu.di.2017.473 |
Resumo: | A dengue é umas das principais doenças de importância para a saúde pública no Brasil, bem como em Uberlândia/MG. Em 2016 ocorreram aproximadamente 9.328 casos prováveis da doença no município com a ocorrência de dois óbitos, o que torna o estudo dessa temática relevante. Diante disso, o objetivo principal desta pesquisa foi compreender o perfil epidemiológico da dengue no município de Uberlândia/MG e seus fatores determinantes e condicionantes, no período de 2011 a 2015, a fim de contribuir para a redução de sua morbimortalidade. Para isso foi realizado um estudo epidemiológico, retrospectivo, com a utilização de dados secundários do Sistema de Informação dos Agravos de Notificação Compulsória (SINAN), do Programa do Controle da Febre Amarela e Dengue (PCFAD), do Sistema Informação do Programa Nacional de Dengue (SISPNCD) e do Levantamento Rápido de Índices para Aedes Aegypti (LIRAa). Foram levantadas as notificações por semanas epidemiológicas, mês, idade, sexo, escolaridade, raça/cor, índices de infestação predial, tipo de depósitos preferenciais do vetor, número de agentes de controle endemias e percentual de cobertura das visitas domiciliares realizadas. Para a análise espacial dos casos e geoprocessamento utilizou-se o Sistemas de Informação Geográfica (SIG). A partir da análise dos dados, verificou-se que os casos de dengue se concentram entre as semanas epidemiológicas 16 e 22 e entre os meses de fevereiro e maio. Os maiores coeficientes de incidência foram em 2013 e 2015. A faixa etária mais acometida foi entre 20 a 49 anos e sexo feminino foi o predominante com 55,07%. A raça/cor mais acometida foi a branca. Em relação à escolaridade mais de 60% dos casos estavam como ignorados e/ou em branco. Quanto à classificação, a maioria dos casos foi classificada como dengue clássico e evoluíram para a cura. O percentual das visitas domiciliares bimestrais ficou aquém do esperado, sendo que o ano de 2015 apresentou o pior resultado (42,37%). O número médio de agentes de endemia necessários para a realização das ações de controle, em 2015, apresentou um déficit de 83 agentes. Quanto ao Índice de Infestação Predial (IIP) observou-se que em todos os levantamentos realizados o município foi classificado como nível de alerta, exceto março de 2015 o IIP encontrado foi de 6,20% (situação de risco). Os depósitos predominantes foram depósitos móveis (B) e depósitos fixos (C). A doença esteve presente em todos os bairros analisados com concentrações de casos mais relevantes nos bairros Santa Mônica, São Jorge e Morumbi. Diante disso, pode-se concluir que a dengue em Uberlândia não é determinada por um fator único e isolado, mas sim pela combinação de vários fatores como precipitação e temperatura que propiciam o ciclo de vida do vetor e problemas do programa municipal de dengue. Além disso, o comportamento da população com hábitos inadequados de descarte de resíduos em quintais e lotes vagos, aliado ao acúmulo de água em vasos de plantas, depósitos de geladeira, caixas d agua e calhas, contribuem para a ocorrência da doença. Através da ferramenta de geoprocessamento foi possível evidenciar, também, nos bairros, os locais de maior concentração dos casos da doença e assim fornecer subsídios para o planejamento de estratégias para o controle da dengue em locais prioritários, o que pode ser mais econômico e efetivo. |
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2018-03-27T12:21:30Z2018-03-27T12:21:30Z2017-08-04CARVALHO, Ana Paula Teixeira de. Perfil epidemiológico da dengue e seus determinantes no município de Uberlândia nos anos de 2011 a 2015 - 2017. 118 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2017. Disponível em: http://doi.org/10.14393/ufu.di.2017.473https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/20983http://doi.org/10.14393/ufu.di.2017.473A dengue é umas das principais doenças de importância para a saúde pública no Brasil, bem como em Uberlândia/MG. Em 2016 ocorreram aproximadamente 9.328 casos prováveis da doença no município com a ocorrência de dois óbitos, o que torna o estudo dessa temática relevante. Diante disso, o objetivo principal desta pesquisa foi compreender o perfil epidemiológico da dengue no município de Uberlândia/MG e seus fatores determinantes e condicionantes, no período de 2011 a 2015, a fim de contribuir para a redução de sua morbimortalidade. Para isso foi realizado um estudo epidemiológico, retrospectivo, com a utilização de dados secundários do Sistema de Informação dos Agravos de Notificação Compulsória (SINAN), do Programa do Controle da Febre Amarela e Dengue (PCFAD), do Sistema Informação do Programa Nacional de Dengue (SISPNCD) e do Levantamento Rápido de Índices para Aedes Aegypti (LIRAa). Foram levantadas as notificações por semanas epidemiológicas, mês, idade, sexo, escolaridade, raça/cor, índices de infestação predial, tipo de depósitos preferenciais do vetor, número de agentes de controle endemias e percentual de cobertura das visitas domiciliares realizadas. 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Quanto ao Índice de Infestação Predial (IIP) observou-se que em todos os levantamentos realizados o município foi classificado como nível de alerta, exceto março de 2015 o IIP encontrado foi de 6,20% (situação de risco). Os depósitos predominantes foram depósitos móveis (B) e depósitos fixos (C). A doença esteve presente em todos os bairros analisados com concentrações de casos mais relevantes nos bairros Santa Mônica, São Jorge e Morumbi. Diante disso, pode-se concluir que a dengue em Uberlândia não é determinada por um fator único e isolado, mas sim pela combinação de vários fatores como precipitação e temperatura que propiciam o ciclo de vida do vetor e problemas do programa municipal de dengue. Além disso, o comportamento da população com hábitos inadequados de descarte de resíduos em quintais e lotes vagos, aliado ao acúmulo de água em vasos de plantas, depósitos de geladeira, caixas d agua e calhas, contribuem para a ocorrência da doença. Através da ferramenta de geoprocessamento foi possível evidenciar, também, nos bairros, os locais de maior concentração dos casos da doença e assim fornecer subsídios para o planejamento de estratégias para o controle da dengue em locais prioritários, o que pode ser mais econômico e efetivo.Dengue is one of the major diseases of public health importance in Brazil, as well as in Uberlândia / MG. In 2016 approximately 9,328 probable cases of the disease occurred in the municipality with the occurrence of two deaths, which makes the study of this subject relevant. Therefore, the main objective of this research was to understand the epidemiological profile of dengue in the city of Uberlândia / MG and its determinants and conditioning factors, from 2011 to 2015, in order to contribute to the reduction of its morbidity and mortality. For this, a retrospective epidemiological study was carried out using the secondary data from the Compulsory Notification Aggravation Information System (SINAN), the information system of the Yellow Fever and Dengue Control Program (PCFAD), the National Program Information System Dengue and the Rapid Survey of Indices for A. aegypti (LIRAa).The notifications for epidemiological weeks, month, age, sex, education, breed, rates of infestation, type of preferential deposits of the vector, number of endemic control agents and percentage of coverage of home visits were surveyed. For the spatial analysis of the cases and geoprocessing the Geographic Information Systems (SIG) was used. The analysis data it was verified that the cases of dengue are concentrated between the epidemiological weeks 16 and 22 and between the months of February and May. The highest incidence coefficients were in 2013 and 2015. The most affected age group was between 20 and 49 years old and predominated female with 55.07%. The most affected breed was white. Regarding schooling, more than 60% of the cases were ignored or blank. About classification, most cases were classified as classic dengue and evolved to cure. The percentage of bimonthly home visits was lower than expected, and the year 2015 had the worst result (42.37%). The average number of endemic agents needed to perform the control actions in 2015 had a deficit of 83 agents. As for the Infestation Index (IIP), it was observed that in all the surveys the municipality was classified as an alert level, except for March 2015, the IIP found was 6.20% (risk situation). The predominant deposits were mobile deposits (B) and fixed deposits (C). The disease was present in all the districts analyzed with concentrations of the most relevant cases in the Santa Mônica, São Jorge and Morumbi districts. Faced with situation, it can be concluded that dengue in Uberlândia is not determined by a single and isolated factor, but rather by the combination of several factors such as precipitation and temperature that favor the life cycle of the vector and problems of the municipal dengue program. In addition, the behavior of the population with inadequate waste disposal habits in backyards and vacant lots, together with the accumulation of water in pots of plants, refrigerator deposits, water boxes and gutters contribute to the occurrence of the disease. Through the geoprocessing tool, it was also possible show the locations of the highest concentrations of the disease cases in the neighborhoods, and provide subsidies for the planning of strategies to control dengue in priority areas, which may be more economical and effective.Dissertação (Mestrado)porUniversidade Federal de UberlândiaPrograma de Pós-graduação em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador (Mestrado Profissional)BrasilCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIAGeografiaGeografia da saúdeDengue - Epidemiologia - Uberlândia (MG)Saúde ambiental - Uberlândia (MG)DengueA. aegyptideterminantesanálise espacialUberlândiadeterminantsspatial analysisPerfil epidemiológico da dengue e seus determinantes no município de Uberlândia nos anos de 2011 a 2015Epidemiological profile of dengue and its determinants in municipality of Uberlândia in the years 2011 to 2015info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisMoura, Gerusa Gonçalveshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4708640E0Borges, Anna Paula de Sáhttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4504911Z7Lima, Samuel do Carmohttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4769798J7http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4262359H0Carvalho, Ana Paula Teixeira de118info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFUinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUORIGINALPerfilEpidemiologicoDengue.pdfPerfilEpidemiologicoDengue.pdfDissertaçãoapplication/pdf4292586https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/20983/1/PerfilEpidemiologicoDengue.pdf8841f8d504e7529fe53737c859817c85MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81792https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/20983/2/license.txt48ded82ce41b8d2426af12aed6b3cbf3MD52TEXTPerfilEpidemiologicoDengue.pdf.txtPerfilEpidemiologicoDengue.pdf.txtExtracted texttext/plain191690https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/20983/3/PerfilEpidemiologicoDengue.pdf.txt5da59371764406cf5c9293e54743dc17MD53THUMBNAILPerfilEpidemiologicoDengue.pdf.jpgPerfilEpidemiologicoDengue.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1309https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/20983/4/PerfilEpidemiologicoDengue.pdf.jpg87f9afe538bb39e6bc087b7309987769MD54123456789/209832020-08-19 19:35:46.175oai:repositorio.ufu.br:123456789/20983w4kgbmVjZXNzw6FyaW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBhIGxpY2Vuw6dhIGRlIGRpc3RyaWJ1acOnw6NvIG7Do28tZXhjbHVzaXZhLCBhbnRlcyBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gcG9zc2EgYXBhcmVjZXIgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvLiBQb3IgZmF2b3IsIGxlaWEgYSBsaWNlbsOnYSBhdGVudGFtZW50ZS4gQ2FzbyBuZWNlc3NpdGUgZGUgYWxndW0gZXNjbGFyZWNpbWVudG8gZW50cmUgZW0gY29udGF0byBhdHJhdsOpcyBkbyBlLW1haWwgIHJlcG9zaXRvcmlvQHVmdS5ici4KCkxJQ0VOw4dBIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpBbyBhc3NpbmFyIGUgZW50cmVnYXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgby9hIFNyLi9TcmEuIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpOgoKYSkgQ29uY2VkZSDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCkgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsIG91IGltcHJlc3NvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpby4KCmIpIERlY2xhcmEgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kgcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuCgpjKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIMOgIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgY3Vqb3MgZGlyZWl0b3Mgc8OjbyBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLgoKU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSwgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvKHMpIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gbyhzKSBhdXRvcihlcykgb3UgZGV0ZW50b3IgKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuCg==Repositório InstitucionalONGhttp://repositorio.ufu.br/oai/requestdiinf@dirbi.ufu.bropendoar:2020-08-19T22:35:46Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false |
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