Tendência temporal da desigualdade nos fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis entre adultos brasileiros de 2007 a 2016

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Dulgheroff, Pedro Toteff lattes
Orientador(a): Azeredo, Catarina Machado lattes
Banca de defesa: Hattori, Wallisen Tadashi lattes, Marques, Emanuele Souza lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Uberlândia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Saúde da Família
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/29021
http://doi.org/10.14393/ufu.di.2020.355
Resumo: Doenças crônicas não transmissíveis são uma das principais causas de morte no mundo e no Brasil. Alguns estudos mostram que a distribuição tanto das mortes quanto dos fatores de risco se dá de forma desigual entre os diferentes níveis sociais, com maior carga sobre os mais pobres. No Brasil, embora algumas políticas sociais tenham sido implementadas com foco nos grupos mais vulneráveis, não se tem evidência sobre a tendência da desigualdade para os principais fatores de risco para as DNCT. Este estudo objetivou avaliar a tendência da desigualdade social para hipertensão arterial sistêmica (HAS), diabetes mellitus (DM), tabagismo e obesidade, no período de 2007 a 2016, com base em três estratificadores de equidade: escolaridade, sexo e cor da pele da população adulta residente nas capitais brasileiras. Utilizou-se os dados, entre os anos de 2007 a 2016, do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico realizado pelo Ministério da Saúde do Brasil. A desigualdade foi avaliada por meio do índice angular de inequidade (SII) e do índice de concentração (CIX). A tendência da desigualdade foi estimada pelo método de Prais-Winstern. As análises foram realizadas no software STATA/SE® 12.1. Os fatores de risco concentraram-se nos grupos de menor escolaridade, uma vez que o SII e o CIX, variaram entre 0 e -20. A desigualdade diminuiu para HAS em todas as análises, tanto pelo SII (9,8%), quanto pelo CIX (41,4%), exceto para brancos e para o sexo masculino, em que não houve mudança segundo o SII. Durante o período, houve aumento da desigualdade para DM (21,3%) analisando o SII e manutenção da concentração da desigualdade segundo o CIX, com redução apenas no sexo feminino (18,9%). Para o tabagismo, houve aumento da desigualdade de acordo com o CIX (85,2%), exceto para o sexo masculino em que a desigualdade se manteve constante, e aumento a da desigualdade de acordo com o SII apenas entre os brancos (235,7%). Não houve mudança na desigualdade em relação à obesidade. Concluiu-se que no Brasil os fatores de risco para as DCNT afetam mais pronunciadamente os mais pobres e que ao longo dos últimos dez anos, de um modo geral, houve redução na desigualdade somente para a HAS, aumento para o DM e tabagismo e manutenção para a obesidade. É importante que mais estudos sejam realizados a fim de elucidar a possível causa do aumento da desigualdade em alguns dos fatores de risco analisados para que as políticas e os programas sociais direcionados aos grupos mais vulneráveis possam atingir os resultados almejados.
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spelling 2020-03-19T23:36:53Z2020-03-19T23:36:53Z2019-10-18DULGHEROFF, Pedro Toteff. Tendência temporal da desigualdade nos fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis entre adultos brasileiros de 2007 a 2016. 2019. 51f. Dissertação (Mestrado em Saúde da Família) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2019. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.di.2020.355https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/29021http://doi.org/10.14393/ufu.di.2020.355Doenças crônicas não transmissíveis são uma das principais causas de morte no mundo e no Brasil. Alguns estudos mostram que a distribuição tanto das mortes quanto dos fatores de risco se dá de forma desigual entre os diferentes níveis sociais, com maior carga sobre os mais pobres. No Brasil, embora algumas políticas sociais tenham sido implementadas com foco nos grupos mais vulneráveis, não se tem evidência sobre a tendência da desigualdade para os principais fatores de risco para as DNCT. Este estudo objetivou avaliar a tendência da desigualdade social para hipertensão arterial sistêmica (HAS), diabetes mellitus (DM), tabagismo e obesidade, no período de 2007 a 2016, com base em três estratificadores de equidade: escolaridade, sexo e cor da pele da população adulta residente nas capitais brasileiras. Utilizou-se os dados, entre os anos de 2007 a 2016, do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico realizado pelo Ministério da Saúde do Brasil. A desigualdade foi avaliada por meio do índice angular de inequidade (SII) e do índice de concentração (CIX). A tendência da desigualdade foi estimada pelo método de Prais-Winstern. As análises foram realizadas no software STATA/SE® 12.1. Os fatores de risco concentraram-se nos grupos de menor escolaridade, uma vez que o SII e o CIX, variaram entre 0 e -20. A desigualdade diminuiu para HAS em todas as análises, tanto pelo SII (9,8%), quanto pelo CIX (41,4%), exceto para brancos e para o sexo masculino, em que não houve mudança segundo o SII. Durante o período, houve aumento da desigualdade para DM (21,3%) analisando o SII e manutenção da concentração da desigualdade segundo o CIX, com redução apenas no sexo feminino (18,9%). Para o tabagismo, houve aumento da desigualdade de acordo com o CIX (85,2%), exceto para o sexo masculino em que a desigualdade se manteve constante, e aumento a da desigualdade de acordo com o SII apenas entre os brancos (235,7%). Não houve mudança na desigualdade em relação à obesidade. Concluiu-se que no Brasil os fatores de risco para as DCNT afetam mais pronunciadamente os mais pobres e que ao longo dos últimos dez anos, de um modo geral, houve redução na desigualdade somente para a HAS, aumento para o DM e tabagismo e manutenção para a obesidade. É importante que mais estudos sejam realizados a fim de elucidar a possível causa do aumento da desigualdade em alguns dos fatores de risco analisados para que as políticas e os programas sociais direcionados aos grupos mais vulneráveis possam atingir os resultados almejados.Noncommunicable chronic diseases are one of the main causes of death in the world and in Brazil. Studies show that the distribution of both deaths and risk factors is unequal among different social levels, with greater burden on the poorest. In Brazil, although some social pol-icies have been implemented focusing on the most vulnerable groups, there is no evidence on the tendency of inequality for the main risk factors. This study aimed to evaluate the trend of social inequality for systemic arterial hypertension (SAH), diabetes mellitus (DM), smoking and obesity, from 2007 to 2016, based on three equity stratifiers: schooling, gender and skin color of the adult population living in Brazilian capitals. Data from 2007 to 2016 were used from the Survey of Risk Factors and Protection for Chronic Diseases by Telephone Survey conducted by the Ministry of Health of Brazil. Inequality was assessed using the slope index of inequality (SII) and the concentration index (CIX). The trend of inequality was estimated by the Prais-Winstern method. Analyzes were performed using STATA / SE® 12.1 software. The risk factors was concentrated in the least educated groups, since the SII and the CIX var-ied between 0 and -20. The inequality decreased for SAH in all analyzes, both by SII (9.8%) and by CIX (41.4%), except for whites and males according to SII, where there was no change. There was an increase in the inequality for DM (21.3%) analyzing the SII, while the CIX showed maintenance of the inequality concentration in the period, with reduction only in females (18.9%). For smoking, there was an increase in inequality according to the CIX (85.2%), except for males where inequality remained constant in the period. According to the SII, smoking inequality increased only among whites (235.7%). There was no change in ine-quality in relation to obesity. We concluded that in Brazil the risk factors for NCDs affect the poor most pronouncedly and that overall, over the last ten years, there has been a reduction in inequality only for SAH, an increase in DM and smoking and an maintenance for obesity. Further studies should explore the possible cause of the observed increased inequality in some of the risk factors analyzed in order to guide social policies and programs targeting the most vulnerable groups.Pesquisa sem auxílio de agências de fomentoDissertação (Mestrado)porUniversidade Federal de UberlândiaPrograma de Pós-graduação em Saúde da FamíliaBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVAHipertensãoHypertensionUso de tabacoTobacco useFatores socioeconômicosSocioeconomic factorsDiabetes mellitusDiabetes mellitusObesidadeObesityDisparidade nos níveis de saúdeHealth Status DisparitiesTendência temporal da desigualdade nos fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis entre adultos brasileiros de 2007 a 2016Temporal trend of inequality in risk factors for chronic non-communicable diseases among Brazilian adults from 2007 to 2016info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisRinaldi, Ana Elisa Madalenahttp://lattes.cnpq.br/9256988624383740Azeredo, Catarina Machadohttp://lattes.cnpq.br/2317284338521807Hattori, Wallisen Tadashihttp://lattes.cnpq.br/9220912064138283Marques, Emanuele Souzahttp://lattes.cnpq.br/5021045979559515http://lattes.cnpq.br/7458522231182185Dulgheroff, Pedro Toteff5170850390dae0a80d-ed08-43ea-be02-620e5b756a41reponame:Repositório Institucional da UFUinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUCC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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