Forrageamento de beija-flores (Aves: Trochilidae) em bebedouros artificiais, em áreas urbanas e naturais no bioma Cerrado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Andrade, Camila Bonizário de lattes
Orientador(a): Marçal Junior, Oswaldo lattes
Banca de defesa: Santos, Caio Graco Machado, Gonzaga, Marcelo de Oliveira
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Uberlândia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ecologia e Conservação de Recursos Naturais
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/22754
http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2018.833
Resumo: Áreas verdes no ambiente urbano desempenham papel importante para a manutenção de muitas espécies de aves. O bioma Cerrado apresenta sazonalidade marcada e um mosaico de fitofisionomias que influem na ocorrência e comportamento das aves, porém, seus remanescentes de vegetação natural em área urbana seguem ameaçados pela expansão e especulação imobiliária crescentes. Os beija-flores atuam como polinizadores de diversas espécies de plantas do Cerrado. Contudo, pouco se sabe sobre os efeitos da urbanização no comportamento desse grupo de aves. No presente estudo abordamos as seguintes questões: (i) as espécies de beija-flores e o padrão de visitação ao recurso alimentar variam entre os ambientes urbanos e naturais? (ii) suas interações agonísticas variam entre espécies e tipos de ambientes? (iii) Há algum padrão sazonal, temporal ou diário nas estratégias de forrageamento e comportamentos observados? Para tratar essas questões, foram realizadas observações de campo em três praças, dois parques urbanos e três reservas ecológicas, em área de Cerrado, no município de Uberlândia (MG). Os locais de observação, em função do nível de conservação e urbanização, foram classificados em quatro categorias ambientais: (1) praças e (2) parques, no meio urbano; e (3) ambiente savânico e (4) ambiente florestal, nas reservas ecológicas. Três pontos de observação (N=12 no total) foram distribuídos em cada categoria ambiental, com a utilização de um atrativo padronizado com quatro bebedouros artificiais contendo solução de sacarose a 20%, em cada ponto. O método do animal focal foi utilizado nas observações comportamentais, as quais ocorreram de janeiro a setembro, entre 7 e 12 horas da manhã, totalizando 600 horas de observação de campo. Nos ambientes amostrados, foram registradas dez espécies de beija-flores e 3.100 visitas aos bebedores artificiais, sendo Eupetomena macroura, Thalurania furcata e Amazilia fimbriata, as espécies mais frequentes. Parques urbanos e ambiente savânico tiveram o maior número de espécies (N=8 espécies) e visitas, já nas praças foram registradas apenas três espécies. A similaridade entre as comunidades de beija-flores nos diferentes ambientes é influenciada principalmente pela estrutura da vegetação (aberta ou fechada), mais do que pelo nível de urbanização. Nos locais com vegetação fechada, a espécie dominante e mais agressiva foi T. furcata e, naqueles com vegetação aberta, E. macroura. O ambiente savânico apresentou o maior número de interações agonísticas. Nos parques urbanos foram registradas seis espécies dominantes e, nas praças, apenas uma, E. macroura. No decorrer da manhã, ocorreu um declínio na visitação dos beija-flores nas praças e ambientes savânicos, porém, nos parques urbanos e no ambiente florestal, a visitação se manteve constante. Com exceção das praças, todas as categorias ambientais tiveram mais visitas na estação seca. A composição de beija-flores diferiu em todas as categorias ambientes entre a estação seca e chuvosa. Nos ambientes naturais, foram registradas mais espécies durante a estação seca e, nos urbanos, mais espécies na chuvosa. A similaridade de espécies entre os ambientes com vegetação aberta ou fechada foi maior na estação chuvosa. As interações agonísticas foram mais frequentes na estação seca. A composição de espécies, o padrão de visitação e de interações agonísticas na comunidade de beija-flores, bem como suas variações diárias e sazonais, devem ser determinados principalmente pela estrutura da vegetação dos ambientes e, também, por variações na disponibilidade de recursos alimentares, possivelmente associada ao gradiente de conservação e urbanização da paisagem.
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spelling 2018-11-07T12:03:56Z2018-11-07T12:03:56Z2011-03-15ANDRADE, Camila Bonizário de. Forrageamento de beija-flores (Aves: Trochilidae) em bebedouros artificiais, em áreas urbanas e naturais no bioma Cerrado. 2011. 40 f. Dissertação (Mestrado em Ecologia e Conservação de Recursos Naturais) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2011. DOI http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2018.833.https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/22754http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2018.833Áreas verdes no ambiente urbano desempenham papel importante para a manutenção de muitas espécies de aves. O bioma Cerrado apresenta sazonalidade marcada e um mosaico de fitofisionomias que influem na ocorrência e comportamento das aves, porém, seus remanescentes de vegetação natural em área urbana seguem ameaçados pela expansão e especulação imobiliária crescentes. Os beija-flores atuam como polinizadores de diversas espécies de plantas do Cerrado. Contudo, pouco se sabe sobre os efeitos da urbanização no comportamento desse grupo de aves. No presente estudo abordamos as seguintes questões: (i) as espécies de beija-flores e o padrão de visitação ao recurso alimentar variam entre os ambientes urbanos e naturais? (ii) suas interações agonísticas variam entre espécies e tipos de ambientes? (iii) Há algum padrão sazonal, temporal ou diário nas estratégias de forrageamento e comportamentos observados? Para tratar essas questões, foram realizadas observações de campo em três praças, dois parques urbanos e três reservas ecológicas, em área de Cerrado, no município de Uberlândia (MG). Os locais de observação, em função do nível de conservação e urbanização, foram classificados em quatro categorias ambientais: (1) praças e (2) parques, no meio urbano; e (3) ambiente savânico e (4) ambiente florestal, nas reservas ecológicas. Três pontos de observação (N=12 no total) foram distribuídos em cada categoria ambiental, com a utilização de um atrativo padronizado com quatro bebedouros artificiais contendo solução de sacarose a 20%, em cada ponto. O método do animal focal foi utilizado nas observações comportamentais, as quais ocorreram de janeiro a setembro, entre 7 e 12 horas da manhã, totalizando 600 horas de observação de campo. Nos ambientes amostrados, foram registradas dez espécies de beija-flores e 3.100 visitas aos bebedores artificiais, sendo Eupetomena macroura, Thalurania furcata e Amazilia fimbriata, as espécies mais frequentes. Parques urbanos e ambiente savânico tiveram o maior número de espécies (N=8 espécies) e visitas, já nas praças foram registradas apenas três espécies. A similaridade entre as comunidades de beija-flores nos diferentes ambientes é influenciada principalmente pela estrutura da vegetação (aberta ou fechada), mais do que pelo nível de urbanização. Nos locais com vegetação fechada, a espécie dominante e mais agressiva foi T. furcata e, naqueles com vegetação aberta, E. macroura. O ambiente savânico apresentou o maior número de interações agonísticas. Nos parques urbanos foram registradas seis espécies dominantes e, nas praças, apenas uma, E. macroura. No decorrer da manhã, ocorreu um declínio na visitação dos beija-flores nas praças e ambientes savânicos, porém, nos parques urbanos e no ambiente florestal, a visitação se manteve constante. Com exceção das praças, todas as categorias ambientais tiveram mais visitas na estação seca. A composição de beija-flores diferiu em todas as categorias ambientes entre a estação seca e chuvosa. Nos ambientes naturais, foram registradas mais espécies durante a estação seca e, nos urbanos, mais espécies na chuvosa. A similaridade de espécies entre os ambientes com vegetação aberta ou fechada foi maior na estação chuvosa. As interações agonísticas foram mais frequentes na estação seca. A composição de espécies, o padrão de visitação e de interações agonísticas na comunidade de beija-flores, bem como suas variações diárias e sazonais, devem ser determinados principalmente pela estrutura da vegetação dos ambientes e, também, por variações na disponibilidade de recursos alimentares, possivelmente associada ao gradiente de conservação e urbanização da paisagem.The remnants of green areas and natural habitats in urban environments play an important role as an ecological refuge for many bird species. The Cerrado biome (Brazilian savanna) presents marked seasonality and a mosaic of vegetation types that influence occurrence and behavior of the birds, but their natural remnants in urban areas remain threatened by progressive occupation. The hummingbirds act as pollinators of several species of Cerrado plants, but effects of urbanization on the behavior of this group remain poorly known. This study addresses the following questions: (i) Can the species of hummingbirds and their pattern of visitation to food resource vary between urban and natural habitat patches? (ii) Can their agonistic interactions vary between species and types of environment? (iii) Are there any seasonal, temporal or daily patterns on their foraging strategies and observed behaviors? To address these issues, we conduct observations in three squares, two urban parks, and three ecological reserves, in areas of Cerrado biome (Brazilian savanna), Uberlândia municipality, Minas Gerais State. We classified the observation sites based on the level of conservation and urbanization into four environmental categories: (1) squares and (2) parks, in the center of urban area; and (3) savanna and (4) forest, inside the two biological reserves beside the urban area. Three points of observation (n = 12 in total) were distributed in each environmental category, using an artificial feeders with 20% sucrose solution at each point. We observed the behavior of hummingbirds species based on the focal animal method; observations (total of 600 h) occurred from January to September, between 7:00-12:00 hours in the morning. Ten species of hummingbirds visited the artificial feeders (N= 3,100 visits) in all environments, with Eupetomena macroura, Thalurania furcata and Amazilia fimbriata, as the most common species. Urban parks and savannas had the largest number of species (N = 8) and visits, while squares housed only three species. The similarity between hummingbird communities in the different environments was determined mainly by the structure of vegetation (open or closed), more than urbanization gradient. In closed vegetation, T. furcata was the dominant species and more territorialist, but, in open vegetation, was E. macroura. The savanna environment showed the greatest number of agonistic interactions. Urban parks housed six dominant species, but squares, only one species, E. macroura. During the morning, there was a decline in the visitation of hummingbirds in squares and savannas, but in urban parks and forests, their visitation remained constant. All environments, excepted squares, had more visits at dry season. Hummingbirds’ species composition differed in the environments between the dry and rainy season. In natural habitats, more species occurred at the dry season and, in urban areas, more species occurred in the rainy season. The similarity of species among habitat patches with open or closed vegetation was higher in the rainy season. Agonistic interactions were more frequent at dry season. Hence species composition, the patterns of visitation, of territorialist behavior and the daily or season variations at hummingbird community, should be determined mainly by vegetation structure of their habitats and also by variations in availability of food resources, possibly associated to landscape conservation and urbanization gradient.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorDissertação (Mestrado)porUniversidade Federal de UberlândiaPrograma de Pós-graduação em Ecologia e Conservação de Recursos NaturaisBrasilCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICASCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIATerritorialismoSazonalidadeComportamentoConservaçãoEcologiaBeija-florPolinizadoresEcossistemasTerritorialitySeasonalityBehaviorConservationForrageamento de beija-flores (Aves: Trochilidae) em bebedouros artificiais, em áreas urbanas e naturais no bioma CerradoForaging behavior of hummingbirds species (Aves: Trochilidae) on artificial feeders at urban and natural habitat patches in Cerrado Biomeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisOliveira, Paulo Eugênio Alves Macedo dehttp://lattes.cnpq.br/9222197864054553Marçal Junior, Oswaldohttp://lattes.cnpq.br/1411446715974110Santos, Caio Graco MachadoGonzaga, Marcelo de Oliveirahttp://lattes.cnpq.br/9060078569140036Andrade, Camila Bonizário de40publicado no crossref antes da rotina xmlinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFUinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUORIGINALForrageamentoBeija-floresBebedouros.pdfForrageamentoBeija-floresBebedouros.pdfDissertaçãoapplication/pdf1839419https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/22754/1/ForrageamentoBeija-floresBebedouros.pdf4c4dfd6d8e0804985f8d2b93d0bb8b6cMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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