Estrutura da teia e estratégias de defesa de Wixia abdominalis O. Pickard-Cambridge, 1882 (Araneae, Araneidae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Xavier, Gabriel Máximo lattes
Orientador(a): Gonzaga, Marcelo de Oliveira lattes
Banca de defesa: Augusto, Solange Cristina lattes, Santos, Adalberto José dos lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Uberlândia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ecologia e Conservação de Recursos Naturais
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/21241
http://doi.org/10.14393/ufu.di.2016.143
Resumo: O forrageio e a defesa são os dois aspectos mais fundamentais da sobrevivência. Assim, a morfologia, fisiologia e comportamento de um animal devem refletir como demandas conflitantes entre forrageio e defesa são resolvidas ao longo de sua evolução, por meio da influência dos tipos de presas e predadores envolvidos em suas interações. Aranhas construtoras de teias orbiculares constituem um bom modelo para o estudo de ambos os aspectos. São predadoras e comumente presas de outros animais. A teia orbicular possibilita o estudo sobre a solução de demandas durante o forrageio. Seus componentes exercem funções distintas e sua disposição influencia os tipos de presas capturadas. Entretanto, a funcionalidade arquitetural destas teias não é completamente compreendida. Assim, diversas hipóteses, muitas conflitantes, foram propostas para explicar a distribuição diferencial de investimento em diferentes partes da teia e outros aspectos de sua estrutura. No capítulo 1, utilizando as teias orbiculares de Wixia abdominalis (Araneae, Araneidae) como modelo, nós avaliamos quais das hipóteses já apresentadas na literatura melhor explicam o padrão encontrado e até que ponto mecanismos incidentais interferem neste padrão. Nossas análises indicam que uma abordagem com múltiplas hipóteses é necessária para explicar a arquitetura destas teias. Algumas hipóteses, entretanto, não foram corroboradas pelos dados obtidos. Aranhas construtoras de teias são comumente presas de predadores visualmente orientados, tal como vespas e aves. Diferentes tipos de defesas passivas, tal como a cripsia e o disfarce, tem sido propostos como sendo um resultado da pressão seletiva por parte destes predadores. Entretanto, estas atribuições ainda são subjetivas, uma vez que os sistemas visuais de predadores, como himenópteros e aves, são diferentes do humano e diferem entre si. Portanto, a funcionalidade do disfarce é direcionada a determinados tipos de observadores, sendo estes as potenciais fontes de pressão seletiva. No capítulo 2, por meio de modelos visuais, nós analisamos se de fato a coloração de W. abdominalis e de seu micro-habitat proporcionam o disfarce para seus potenciais principais predadores, vespas e aves. Nossos testes corroboram que o disfarce de fato ocorre quando W. abdominalis é vista em seu micro-habitat por ambos os sistemas visuais, himenópteros e aves. Nós discutimos também a potencial influência dos dois tipos de predadores sobre a evolução deste tipo de defesa.
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spelling 2018-04-25T14:51:04Z2018-04-25T14:51:04Z2016-02-26XAVIER, Gabriel Máximo.Estrutura da teia e estratégias de defesa de Wixia abdominalis O. Pickard-Cambridge, 1882 (Araneae, Araneidae). 2017.52 f. Dissertação (Mestrado em Ecologia e Conservação de Recursos Naturais) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2017. Disponível em: http://doi.org/10.14393/ufu.di.2016.143https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/21241http://doi.org/10.14393/ufu.di.2016.143O forrageio e a defesa são os dois aspectos mais fundamentais da sobrevivência. Assim, a morfologia, fisiologia e comportamento de um animal devem refletir como demandas conflitantes entre forrageio e defesa são resolvidas ao longo de sua evolução, por meio da influência dos tipos de presas e predadores envolvidos em suas interações. Aranhas construtoras de teias orbiculares constituem um bom modelo para o estudo de ambos os aspectos. São predadoras e comumente presas de outros animais. A teia orbicular possibilita o estudo sobre a solução de demandas durante o forrageio. Seus componentes exercem funções distintas e sua disposição influencia os tipos de presas capturadas. Entretanto, a funcionalidade arquitetural destas teias não é completamente compreendida. Assim, diversas hipóteses, muitas conflitantes, foram propostas para explicar a distribuição diferencial de investimento em diferentes partes da teia e outros aspectos de sua estrutura. No capítulo 1, utilizando as teias orbiculares de Wixia abdominalis (Araneae, Araneidae) como modelo, nós avaliamos quais das hipóteses já apresentadas na literatura melhor explicam o padrão encontrado e até que ponto mecanismos incidentais interferem neste padrão. Nossas análises indicam que uma abordagem com múltiplas hipóteses é necessária para explicar a arquitetura destas teias. Algumas hipóteses, entretanto, não foram corroboradas pelos dados obtidos. Aranhas construtoras de teias são comumente presas de predadores visualmente orientados, tal como vespas e aves. Diferentes tipos de defesas passivas, tal como a cripsia e o disfarce, tem sido propostos como sendo um resultado da pressão seletiva por parte destes predadores. Entretanto, estas atribuições ainda são subjetivas, uma vez que os sistemas visuais de predadores, como himenópteros e aves, são diferentes do humano e diferem entre si. Portanto, a funcionalidade do disfarce é direcionada a determinados tipos de observadores, sendo estes as potenciais fontes de pressão seletiva. No capítulo 2, por meio de modelos visuais, nós analisamos se de fato a coloração de W. abdominalis e de seu micro-habitat proporcionam o disfarce para seus potenciais principais predadores, vespas e aves. Nossos testes corroboram que o disfarce de fato ocorre quando W. abdominalis é vista em seu micro-habitat por ambos os sistemas visuais, himenópteros e aves. Nós discutimos também a potencial influência dos dois tipos de predadores sobre a evolução deste tipo de defesa.Foraging activities and defense are the most fundamental aspects involved with survivorship. Thus, morphology, physiology and behavior of an animal reflect how trade-offs between foraging and defense are solved in its evolution, through the influence prey types and predators involved in its interactions. Orb-web weaver spiders are good models to assess both aspects. They are predators and usually are included in diet of other animals. The orb-web allow the evaluation on the solution of trade-offs during foraging. Its components exert different functions and their arrangement influences the size and kinds of prey captured. However, the architectural functionality of orb-webs is not completely understood. Thus, several hypotheses, some of them conflicting with each other, were proposed to explain the differential investment in distict parts of the web and other aspects of its design. In chapter 1, using orb-webs of Wixia abdominalis (Araneae, Araneidae) as a model, we assessed which of the hypotheses previously presented in literature better explain the observed pattern and how incidental mechanisms interfere in this pattern. Our analyzes indicate that multiple hypotheses are necessary to explain the orb-web architecture. Some, however, were not corroborated by our data on W. abdominalis. Orb-web weaver spiders are usually prey of visually oriented predators, such as wasps and birds. Different kinds of passive defenses, such as crypsis and masquerade, have been proposed to be the result of selective pressures by these predators. However, these assumptions are still subjective, since visual systems of predators, such as wasps and birds, are different from that of human and are different between them. Therefore, the function of masquerade is directed to specific kinds of observers, which are the sources of selective pressure. In chapter 2, by means of visual models, we assessed whether indeed the color of W. abdominalis and its microhabitat provides the masquerade against its potential main predators, wasps and birds. Our tests corroborate that indeed there is masquerade when W. abdominalisis seen in its microhabitat by visual systems of hymenopterans and birds. We also discussed the potential influence of both kinds of predators over the evolution of this kind of defense.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoDissertação (Mestrado)porUniversidade Federal de UberlândiaPrograma de Pós-graduação em Ecologia e Conservação de Recursos NaturaisBrasilCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIAEcologiaAranhasAnimais - ComportamentoDefesa animalEstrutura da teia e estratégias de defesa de Wixia abdominalis O. Pickard-Cambridge, 1882 (Araneae, Araneidae)Web structure and defense strategies of Wixia abdominalis O. Pickard-Cambridge, 1882 (Araneae, Araneidae)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisGonzaga, Marcelo de Oliveirahttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796456E4Augusto, Solange Cristinahttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728013Y8Santos, Adalberto José doshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796461D1http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4498109U9Xavier, Gabriel Máximo5281760295a330bce0-907a-448e-a12f-ff38922d87e3info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFUinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUORIGINALEstruturaTeiaEstrategias.pdfEstruturaTeiaEstrategias.pdfDissertaçãoapplication/pdf1845536https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/21241/1/EstruturaTeiaEstrategias.pdf7a9427a40baa3c98f6f36c095d2afd45MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81792https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/21241/2/license.txt48ded82ce41b8d2426af12aed6b3cbf3MD52TEXTEstruturaTeiaEstrategias.pdf.txtEstruturaTeiaEstrategias.pdf.txtExtracted texttext/plain95169https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/21241/3/EstruturaTeiaEstrategias.pdf.txt62be6d80de2bf1ea9f00335152fcfea1MD53THUMBNAILEstruturaTeiaEstrategias.pdf.jpgEstruturaTeiaEstrategias.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1372https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/21241/4/EstruturaTeiaEstrategias.pdf.jpg5b417985e9bbb3951defbbae5b7f31d7MD54123456789/212412020-11-18 09:33:58.038oai:repositorio.ufu.br:123456789/21241w4kgbmVjZXNzw6FyaW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBhIGxpY2Vuw6dhIGRlIGRpc3RyaWJ1acOnw6NvIG7Do28tZXhjbHVzaXZhLCBhbnRlcyBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gcG9zc2EgYXBhcmVjZXIgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvLiBQb3IgZmF2b3IsIGxlaWEgYSBsaWNlbsOnYSBhdGVudGFtZW50ZS4gQ2FzbyBuZWNlc3NpdGUgZGUgYWxndW0gZXNjbGFyZWNpbWVudG8gZW50cmUgZW0gY29udGF0byBhdHJhdsOpcyBkbyBlLW1haWwgIHJlcG9zaXRvcmlvQHVmdS5ici4KCkxJQ0VOw4dBIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpBbyBhc3NpbmFyIGUgZW50cmVnYXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgby9hIFNyLi9TcmEuIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpOgoKYSkgQ29uY2VkZSDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCkgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsIG91IGltcHJlc3NvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpby4KCmIpIERlY2xhcmEgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kgcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuCgpjKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIMOgIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgY3Vqb3MgZGlyZWl0b3Mgc8OjbyBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLgoKU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSwgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvKHMpIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gbyhzKSBhdXRvcihlcykgb3UgZGV0ZW50b3IgKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuCg==Repositório InstitucionalONGhttp://repositorio.ufu.br/oai/requestdiinf@dirbi.ufu.bropendoar:2020-11-18T12:33:58Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false
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