Análise da prevalência de fatores de risco cardiometabólico em mulheres no climatério

• Ano de defesa: 2021
• Autor(a) principal: Oliveira, Aline Keli de
• Orientador(a): Puga, Guilherme Morais
• Banca de defesa: Batista, Jaqueline Pontes , Cheik, Nadia Carla
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso embargado
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Uberlândia
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Menopausa; Menopause; Risco cardiovascular; Cardiovascular risk; Síndrome metabólica; Metabolic syndrome
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE
• Link de acesso: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/32152; https://doi.org/10.14393/ufu.di.2021.5526

Introdução: No período da menopausa são diversos os fatores levam ao aumento da incidência e prevalência de doenças cardiometabólicas nas mulheres em comparação com homens da mesma idade e mulheres antes da menopausa. Objetivo: Analisar a prevalência de síndrome metabólica em mulheres no climatério e correlacionar às frequentadoras de unidades básicas de saúde da família de Uberlândia-MG. Métodos: Trata-se de um estudo transversal e descritivo com dados referentes a 1240 (mil duzentos e quarenta) mulheres climatéricas, atendidas por Unidades Básicas da Saúde da Família (UBSF) da cidade de Uberlândia-MG. De acordo com os dados dos prontuários e exames laboratoriais, foi avaliada a presença de síndrome metabólica (SM) e fatores de risco cardiovasculares, a saber: hipertensão, diabetes, dislipidemia e obesidade. Foi realizada análise descritiva dos dados, e a análise da frequência desses fatores com avaliação clinica e antropométrica através do chi-quadrado. O nível de significância de 5%. Resultados: Os componentes da SM: a dislipidemia apresentou prevalência de 29,4%, na amostra pesquisada, a HAS em 59,1% das pacientes, diabetes em 7,2% e obesidade em 28%. Das pacientes que participaram do estudo, 27% não apresentaram fatores de risco e 31,3% um fator de risco, já 24,1% apresentaram dois fatores de risco e 17% três ou mais fatores de risco para desenvolver síndrome metabólica. Nem o período antes ou após a menopausa, tampouco o uso da terapia hormonal para menopausa foram fatores que influenciam no número de fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiometabólicas. Já a faixa etária parece ser o fator que mais influencia. Conclusão: A prevalência de fatores de risco da síndrome metabólica em mulheres no climatério frequentadoras das UBSFé relativamente alta, e os dados obtidos levam a crer que a idade é o uma das cuasuas mais importantes quanto ao aumento do número desses fatores,sem relação com o período da menopausa e/ou o uso da terapia hormonal para a menopausa