Qualidade de vida, estomias intestinais de eliminação e gênero: uma análise das pluralidades vividas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Ribeiro, Mariana Alves Machado lattes
Orientador(a): Giuliani, Carla Denari lattes
Banca de defesa: Freitas, Efigênia Aparecida Maciel de lattes, Aguiar, Cláudia de Azevedo lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Uberlândia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/23042
http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2018.823
Resumo: Objetivo:Conhecer os perfis demográfico, clínico e de qualidade de vida de pessoas estomizadas e explorar, a partir das histórias de vida, as pluralidades do ser mulher e do ser homem frente às questões de gênero. Métodos:Estudo observacional e descritivo de abordagem quantiqualitativa que analisou 18 pacientes portadores de estomas intestinais de eliminação há no máximo 2 anos no período de agosto/2014 a julho/2016 em um serviço público em Minas Gerais, Brasil. Para a coleta de dadosforam utilizadostrês instrumentos: um questionário demográfico e clínico, WHOQOL-brefe entrevista semiestruturada. Os dados foram submetidos a análises estatísticas e de conteúdo de Bardin e processados por meio do software NVivo Pro 12. Resultados:Constatou-se que 66,7% (n=12) eram do sexo feminino, 50% (n=9) eram casados, 77,8% (n=14) estavam afastados de atividades laborais, 55,5% (n=10)minimamente concluíram o Ensino Médio, 61,1% (n=11) tinham renda de até 1 salário mínimo per capita, 89% (n=16) tiveram o câncer intestinal como motivador da estomia, 94% (n=17)eram colostomias e 78% (n=14) eram temporárias. A qualidade de vida global aferida pelo instrumento WHOQOL-bref foi de 63,2. As palavras mais frequentes nos relatos foram “bolsa e “difícil” no sentido do cuidado e processo de transição, respectivamente. A maioria manifestou de tristeza e desconhecimento.Ao explorar as histórias de vida, ficam evidenciados os impactos da estomia na autoestima, imagem corporal e sexualidade, fortemente ligadas às questões de gênero. Conclusão:As caracterizações demográfica, clínica e de qualidade de vida constituem condicionantes e determinantes de saúde que influenciam o processo de viver estomizado.A atribuição do ser mulher/homem estomizado está intimamente ligadaàconstrução do corpo enquanto efeito histórico, resultado de discursos e práticas.
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spelling 2018-11-28T14:45:29Z2018-11-28T14:45:29Z2018-08-29RIBEIRO, Mariana Alves Machado. Qualidade de vida, estomias intestinais de eliminação e gênero: uma análise das pluralidades vividas. 2018. 41 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) - Universidade Federal de Uberlândia, 2018. DOI http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2018.823.https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/23042http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2018.823Objetivo:Conhecer os perfis demográfico, clínico e de qualidade de vida de pessoas estomizadas e explorar, a partir das histórias de vida, as pluralidades do ser mulher e do ser homem frente às questões de gênero. Métodos:Estudo observacional e descritivo de abordagem quantiqualitativa que analisou 18 pacientes portadores de estomas intestinais de eliminação há no máximo 2 anos no período de agosto/2014 a julho/2016 em um serviço público em Minas Gerais, Brasil. Para a coleta de dadosforam utilizadostrês instrumentos: um questionário demográfico e clínico, WHOQOL-brefe entrevista semiestruturada. Os dados foram submetidos a análises estatísticas e de conteúdo de Bardin e processados por meio do software NVivo Pro 12. Resultados:Constatou-se que 66,7% (n=12) eram do sexo feminino, 50% (n=9) eram casados, 77,8% (n=14) estavam afastados de atividades laborais, 55,5% (n=10)minimamente concluíram o Ensino Médio, 61,1% (n=11) tinham renda de até 1 salário mínimo per capita, 89% (n=16) tiveram o câncer intestinal como motivador da estomia, 94% (n=17)eram colostomias e 78% (n=14) eram temporárias. A qualidade de vida global aferida pelo instrumento WHOQOL-bref foi de 63,2. As palavras mais frequentes nos relatos foram “bolsa e “difícil” no sentido do cuidado e processo de transição, respectivamente. A maioria manifestou de tristeza e desconhecimento.Ao explorar as histórias de vida, ficam evidenciados os impactos da estomia na autoestima, imagem corporal e sexualidade, fortemente ligadas às questões de gênero. Conclusão:As caracterizações demográfica, clínica e de qualidade de vida constituem condicionantes e determinantes de saúde que influenciam o processo de viver estomizado.A atribuição do ser mulher/homem estomizado está intimamente ligadaàconstrução do corpo enquanto efeito histórico, resultado de discursos e práticas.Objective: To know the demographic, clinical and quality of life profiles of ostomized patients and to explore, from life histories, the pluralities of being female and of being male in the face of gender issues. Methods: Observational and descriptive study of a quantitative and qualitative approach that analyzed 18 patients with intestinal ostomy for a maximum of 2 years from August 2014 to July 2016 in a public service in Minas Gerais, Brazil. Three instruments were used for data collection: one instrument containing demographic and clinical data, WHOQOL-bref and semi-structured interview. Data were submitted to statistica analysis, Bardin content analysis and processed using NVivo Pro 12 software. Results: It was found that 66.7% (n = 12) were female, 50% (n = 9) were married, 77.8% (n = 14) were away from work activities, 55.5% (n = 10) completed High School, 61,1% (n=11) had income of up to 1 per capita minimum salary, 89% (n = 16) had intestinal cancer as a motivator of the ostomy, 94% (n = 17) were colostomies and 78% (n = 14) were temporary. Overall quality of life as measured by the WHOQOL-bref instrument was 63.2. The most frequent words in the reports were "purse” and “difficult" in the sense of care and transition process, respectively. Most expressed feelings of sadness and emptiness. In exploring life histories, the impact of the ostomy on self-esteem, body image and sexuality, strongly linked to gender issues and the historical construction of the body, are evidenced. Conclusion: Demographic, clinical and quality of life characterization are health determinants that influence the process of living ostomized. The attribution of being an ostomized woman / man is intimately linked to the historical effect of body building as a, the result of discourses and practices.Dissertação (Mestrado)porUniversidade Federal de UberlândiaPrograma de Pós-graduação em Ciências da SaúdeBrasilCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINAEstomiaOstomyQualidade de vidaQuality of lifeRelações humanasHuman relationsCiências médicasEstomiaQualidade de vida, estomias intestinais de eliminação e gênero: uma análise das pluralidades vividasQuality of life, intestinal elimination stomies and gender: an analysis of the lived pluralitiesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisMoura-Ferreira, Maria Cristinahttp://lattes.cnpq.br/0691592767654870Giuliani, Carla Denarihttp://lattes.cnpq.br/0924515986721388Freitas, Efigênia Aparecida Maciel dehttp://lattes.cnpq.br/7524915465958107Aguiar, Cláudia de Azevedohttp://lattes.cnpq.br/2103039072525111http://​lattes.cnpq.br/2215984010496142Ribeiro, Mariana Alves Machado41publicado no crossref antes da rotina xmlinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFUinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUORIGINALQualidadeDeVida.pdfQualidadeDeVida.pdfapplication/pdf1684541https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/23042/4/QualidadeDeVida.pdf11fff908a2a11f7f1d761bf38ac5a359MD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81792https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/23042/5/license.txt48ded82ce41b8d2426af12aed6b3cbf3MD55TEXTQualidadeDeVida.pdf.txtQualidadeDeVida.pdf.txtExtracted texttext/plain69459https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/23042/6/QualidadeDeVida.pdf.txtd463e0e60cd89923c6152ba3970ff986MD56THUMBNAILQualidadeDeVida.pdf.jpgQualidadeDeVida.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1187https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/23042/7/QualidadeDeVida.pdf.jpg76936074a95ed27d032f04c3f953db64MD57123456789/230422021-12-02 10:08:01.035oai:repositorio.ufu.br:123456789/23042w4kgbmVjZXNzw6FyaW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBhIGxpY2Vuw6dhIGRlIGRpc3RyaWJ1acOnw6NvIG7Do28tZXhjbHVzaXZhLCBhbnRlcyBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gcG9zc2EgYXBhcmVjZXIgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvLiBQb3IgZmF2b3IsIGxlaWEgYSBsaWNlbsOnYSBhdGVudGFtZW50ZS4gQ2FzbyBuZWNlc3NpdGUgZGUgYWxndW0gZXNjbGFyZWNpbWVudG8gZW50cmUgZW0gY29udGF0byBhdHJhdsOpcyBkbyBlLW1haWwgIHJlcG9zaXRvcmlvQHVmdS5ici4KCkxJQ0VOw4dBIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpBbyBhc3NpbmFyIGUgZW50cmVnYXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgby9hIFNyLi9TcmEuIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpOgoKYSkgQ29uY2VkZSDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCkgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsIG91IGltcHJlc3NvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpby4KCmIpIERlY2xhcmEgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kgcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuCgpjKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIMOgIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgY3Vqb3MgZGlyZWl0b3Mgc8OjbyBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLgoKU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSwgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvKHMpIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gbyhzKSBhdXRvcihlcykgb3UgZGV0ZW50b3IgKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuCg==Repositório InstitucionalONGhttp://repositorio.ufu.br/oai/requestdiinf@dirbi.ufu.bropendoar:2021-12-02T13:08:01Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false
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