Bioconservadorismo e transhumanismo: a questão do melhoramento humano através das biotecnologias

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Oliveira Júnior, Wagner Lafaiete de lattes
Orientador(a): Bonella, Alcino Eduardo lattes
Banca de defesa: Araújo, Marcelo de lattes, Almada, Leonardo Ferreira lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Uberlândia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Filosofia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/21780
http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2018.1315
Resumo: O presente trabalho tem por objetivo analisar o problema do melhoramento humano através da biotecnologia a partir de algumas vertentes teóricas e reflexões mais utilizadas na discussão da sua adequação ou inadequação ética, e que consideramos mais importantes para uma boa avaliação. O primeiro capítulo faz uma apresentação do problema do melhoramento humano biotecnológico e de algumas das principais dicotomias conceituais comumente utilizadas no debate. Para tanto, apresentamos um conceito de melhoramento humano biotecnológico e também noções sobre tecnologias que podem vir a se tornar parte das práticas de melhoramento biotecnológico; tratamos então dos pares dicotômicos internalismo e externalismo, natural e artificial, terapia e melhoramento, e automelhoramento e melhoramento em futuros indivíduos. O capítulo dois expõe e analisa o debate em torno do chamado do ideal de conservação ou Bioconservadorismo, posição que defende a indisponibilidade do patrimônio genético a alterações de melhoramento. Avaliamos quatro argumentos em favor do Bioconservadorismo, os argumentos: o melhoramento humano é uma prática eugênica, o melhoramento reforça contextos sociais injustos, o melhoramento aumenta as desigualdades sociais, o argumento da ladeira escorregadia (Slippery Slope). Com a análise argumentativa, concluímos o capítulo mostrando que a posição Bioconservadora não é sólida nem adequada. No capítulo três se apresenta a posição Transhumanista, em que se defende radicalmente o melhoramento humano biotecnológico. Consideramos definições e o documento chamado The Humanist Declaration, elaborado por um conjunto de defensores do transhumanismo. Há uma apresentação pormenorizada das propostas transhumanistas do filósofo Nick Bostrom e sua tabela de valores transhumanistas, com atenção crítica aos problemas decorrentes de uma aceitação incondicional de tal proposta. Analisamos então a ideia de que a proposta transhumanista apenas consegue manter-se efetiva caso algumas de suas propostas auxiliares sejam utilizadas como respostas aos problemas encontrados no transhumanismo; isto também levantaria outros gêneros de problemas que parecem minar a força da posição. A conclusão do capítulo é que o Transhumanismo também é posição inadequada. Em considerações finais ao estudo, resumimos os pontos em que tanto a proposta bioconservadora, quanto a proposta transhumanista são eticamente problemáticas, e sustentamos a proposta de um melhoramento humano biotecnológico moderado, apresentada em suas linhas gerais, como a mais razoável até o momento.
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spelling 2018-07-10T11:01:53Z2018-07-10T11:01:53Z2018-03-26OLIVEIRA JÚNIOR, Wagner Lafaiete de. Bioconservadorismo e transhumanismo: a questão do melhoramento humano através das biotecnologias - Uberlândia. 2018. 98f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2018. Disponível em: http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2018.1315.https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/21780http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2018.1315O presente trabalho tem por objetivo analisar o problema do melhoramento humano através da biotecnologia a partir de algumas vertentes teóricas e reflexões mais utilizadas na discussão da sua adequação ou inadequação ética, e que consideramos mais importantes para uma boa avaliação. O primeiro capítulo faz uma apresentação do problema do melhoramento humano biotecnológico e de algumas das principais dicotomias conceituais comumente utilizadas no debate. Para tanto, apresentamos um conceito de melhoramento humano biotecnológico e também noções sobre tecnologias que podem vir a se tornar parte das práticas de melhoramento biotecnológico; tratamos então dos pares dicotômicos internalismo e externalismo, natural e artificial, terapia e melhoramento, e automelhoramento e melhoramento em futuros indivíduos. O capítulo dois expõe e analisa o debate em torno do chamado do ideal de conservação ou Bioconservadorismo, posição que defende a indisponibilidade do patrimônio genético a alterações de melhoramento. Avaliamos quatro argumentos em favor do Bioconservadorismo, os argumentos: o melhoramento humano é uma prática eugênica, o melhoramento reforça contextos sociais injustos, o melhoramento aumenta as desigualdades sociais, o argumento da ladeira escorregadia (Slippery Slope). Com a análise argumentativa, concluímos o capítulo mostrando que a posição Bioconservadora não é sólida nem adequada. No capítulo três se apresenta a posição Transhumanista, em que se defende radicalmente o melhoramento humano biotecnológico. Consideramos definições e o documento chamado The Humanist Declaration, elaborado por um conjunto de defensores do transhumanismo. Há uma apresentação pormenorizada das propostas transhumanistas do filósofo Nick Bostrom e sua tabela de valores transhumanistas, com atenção crítica aos problemas decorrentes de uma aceitação incondicional de tal proposta. Analisamos então a ideia de que a proposta transhumanista apenas consegue manter-se efetiva caso algumas de suas propostas auxiliares sejam utilizadas como respostas aos problemas encontrados no transhumanismo; isto também levantaria outros gêneros de problemas que parecem minar a força da posição. A conclusão do capítulo é que o Transhumanismo também é posição inadequada. Em considerações finais ao estudo, resumimos os pontos em que tanto a proposta bioconservadora, quanto a proposta transhumanista são eticamente problemáticas, e sustentamos a proposta de um melhoramento humano biotecnológico moderado, apresentada em suas linhas gerais, como a mais razoável até o momento.The present work aims to analyze the problem of human enhancement through biotechnology from some theoretical and reflections more used in the discussion of their suitability or ethical inadequacy, and that we consider more important for a good evaluation. The first chapter gives a presentation on the problem of human biotechnological enhancement and some of the major conceptual dichotomies commonly used in the debate. To do so, we present a concept of human biotechnological enhancement as well as notions about technologies that may become part of biotechnological enhancement practices; we then deal with the dichotomous pairs internalism and externalism, natural and artificial, therapy and enhancement, and self enhancement and enhancement in future individuals. Chapter two exposes and analyzes the debate around the so-called ideal of conservation or Bioconservatism, a position that defends the unavailability of genetic patrimony to changes in breeding. We evaluate four arguments in favor of Bioconservatism, the arguments: human enhancement is an eugenic practice, enhancement reinforces unfair social contexts, enhancement increases social inequalities, the Slippery Slope argument. With the argumentative analysis, we conclude the chapter we showed that the Bioconservative position is neither solid nor adequate. In chapter three the Transhumanist position is presented, in which the biotechnological human enhancement is radically defended. We consider definitions and the document called The Humanist Declaration, prepared by a group of advocates of transhumanism. There is a detailed presentation of the transhumanist proposals of the philosopher Nick Bostrom and his table of transhumanist values, with critical attention to the problems arising from an unconditional acceptance of such a proposal. We then analyze the idea that the transhumanist proposal can only be effective if some of its auxiliary proposals are used as answers to the problems encountered in transhumanism; this would also raise other kinds of problems that seem to undermine the strength of the position. The conclusion of the chapter is that Transhumanism is also an inadequate position. In final considerations to the study, we summarize the points in which both the bioconservative proposal, and the transhumanist proposal are ethically problematic, and we support the proposal of a moderate human biotechnological enhancement, presented in its general lines, as the most reasonable so far.Dissertação (Mestrado)porUniversidade Federal de UberlândiaPrograma de Pós-graduação em FilosofiaBrasilCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA::ETICAÉticaEthicsMelhoramento HumanoHuman EnhancementBiotecnologiasBiotechnologyBioconservadorismoBioconservationTranshumanismoTranshumanismFilosofiaPhilosophyÉticaEthicsBiotecnologiaBiotechnologyHumanismoHumanismBioconservadorismo e transhumanismo: a questão do melhoramento humano através das biotecnologiasBioconservatism and transhumanism: the issue of human enhancement through biotechnologyinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisBonella, Alcino Eduardohttp://lattes.cnpq.br/2585330510002189Araújo, Marcelo dehttp://lattes.cnpq.br/2379951820482310Almada, Leonardo Ferreirahttp://lattes.cnpq.br/4014427698799350http://lattes.cnpq.br/1274780427717476Oliveira Júnior, Wagner Lafaiete de96publicado no crossref antes da rotina xmlinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFUinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUORIGINALBioconservadorismoTranshumanismoQuestao.pdfBioconservadorismoTranshumanismoQuestao.pdfDissertaçãoapplication/pdf1196591https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/21780/1/BioconservadorismoTranshumanismoQuestao.pdfadbd48d3c17162e376a314defc693692MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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