Expressões territoriais camponesas da comunidade Boa Esperança/Frutal (MG): os equilíbrios da unidade camponesa frente ao avanço do agronegócio canavieiro
Ano de defesa: | 2018 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Uberlândia
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Geografia
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/20805 http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2018.182 |
Resumo: | Diante da expansão das lavouras de cana-de-açúcar e do agronegócio canavieiro no Triângulo Mineiro, principalmente a partir da década de 2000, observamos novas (re)organizações territoriais que incorporam elementos às estratégias de reprodução social dos camponeses dessa região, estabelecidas a partir da relação entre a lógica corporativa da produção sucroenergética e a agricultura camponesa. A comunidade Boa Esperança, localizada no município de Frutal (MG), tem em seu histórico uma produção camponesa diversificada, porém, o processo de avanço do front canavieiro vem limitando e impondo uma série de transformações e, consequentemente, adaptações no âmbito produtivo e sociocultural das famílias. Esse movimento se evidenciou a partir do ano de 2006, com a instalação de duas usinas do setor no município. Nesse sentido, a presente dissertação tem como objetivo analisar tais aspectos a partir da noção de equilíbrios camponeses proposta por Jan Douwe van der Ploeg, reavaliando a conjuntura que possibilitou a nova dinâmica observada na comunidade, as características das organizações camponesas no rural contemporâneo, e as estratégias estabelecidas a partir do embate entre o território do capital e o camponês, podendo, assim, traçarmos perspectivas de desenvolvimento rural para o município de Frutal (MG), e avançarmos na teoria de Ploeg, a partir de uma análise empírica dos equilíbrios. Apesar da sujeição e das dificuldades em se manterem como “homens do campo”, os camponeses se reinventam e buscam na impossibilidade de enfrentamento político com as usinas, elementos que os mantenham, criando estratégias que perpassam o trabalho, os laços de solidariedade, de reciprocidade, de autonomia e resistência. |
id |
UFU_d749821db6fc61f1da0c2f56deb26bd1 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufu.br:123456789/20805 |
network_acronym_str |
UFU |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFU |
repository_id_str |
|
spelling |
2018-03-01T19:02:25Z2018-03-01T19:02:25Z2018-02-26MENDES, Heitor Nascimento. Expressões territoriais camponesas da comunidade Boa Esperança/Frutal (MG): os equilíbrios da unidade camponesa frente ao avanço do agronegócio canavieiro. 2018. 153 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2018.https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/20805http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2018.182Diante da expansão das lavouras de cana-de-açúcar e do agronegócio canavieiro no Triângulo Mineiro, principalmente a partir da década de 2000, observamos novas (re)organizações territoriais que incorporam elementos às estratégias de reprodução social dos camponeses dessa região, estabelecidas a partir da relação entre a lógica corporativa da produção sucroenergética e a agricultura camponesa. A comunidade Boa Esperança, localizada no município de Frutal (MG), tem em seu histórico uma produção camponesa diversificada, porém, o processo de avanço do front canavieiro vem limitando e impondo uma série de transformações e, consequentemente, adaptações no âmbito produtivo e sociocultural das famílias. Esse movimento se evidenciou a partir do ano de 2006, com a instalação de duas usinas do setor no município. Nesse sentido, a presente dissertação tem como objetivo analisar tais aspectos a partir da noção de equilíbrios camponeses proposta por Jan Douwe van der Ploeg, reavaliando a conjuntura que possibilitou a nova dinâmica observada na comunidade, as características das organizações camponesas no rural contemporâneo, e as estratégias estabelecidas a partir do embate entre o território do capital e o camponês, podendo, assim, traçarmos perspectivas de desenvolvimento rural para o município de Frutal (MG), e avançarmos na teoria de Ploeg, a partir de uma análise empírica dos equilíbrios. Apesar da sujeição e das dificuldades em se manterem como “homens do campo”, os camponeses se reinventam e buscam na impossibilidade de enfrentamento político com as usinas, elementos que os mantenham, criando estratégias que perpassam o trabalho, os laços de solidariedade, de reciprocidade, de autonomia e resistência.Faced with the expansion of sugarcane and sugarcane plantations in the Triângulo Mineiro, especially since the 2000s, we observed new territorial (re)organizations that incorporate elements to the social reproduction strategies of the peasants of this region, established from the relationship between the corporate logic of sugar-energy production and peasant agriculture. The Boa Esperança community, located in the City of Frutal (MG), has in its history a diversified peasant production, but the process of advance of the sugarcane front has been limiting and imposing a series of transformations and, consequently, adaptations in the productive and sociocultural scope of families. This movement was evident from the year 2006, with the installation of two plants of the sector in the township. In this sense, this dissertation aims to analyze these aspects from the notion of peasant equilibria proposed by Jan Douwe van der Ploeg, re-evaluating the conjuncture that made possible the new dynamics observed in the community, the characteristics of peasant organizations in the contemporary rural, and the strategies established from the conflict between the territory of the capital and the peasant, and thus we can draw prospects for rural development for the municipality of Frutal (MG), and advance in Ploeg theory, based on an empirical analysis of the equilibria. In spite of the subjection and the difficulties in maintaining themselves as "countrymen", the peasants reinvent themselves and seek in the impossibility of political confrontation with the mills, elements that preserve them, creating strategies binds the work, the bonds of solidarity, reciprocity, autonomy and resistance.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorDissertação (Mestrado)porUniversidade Federal de UberlândiaPrograma de Pós-graduação em GeografiaBrasilCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIA::GEOGRAFIA HUMANA::GEOGRAFIA AGRARIAAgricultura camponesaAgronegócio canavieiroTerritórioEquilíbrio da unidade camponesaFrutal (MG)Peasant agricultureTerritorySugarcane agrobusinessPeasant unity equilibriumExpressões territoriais camponesas da comunidade Boa Esperança/Frutal (MG): os equilíbrios da unidade camponesa frente ao avanço do agronegócio canavieiroBoa Esperança/Frutal (MG) peasant community expressions: the peasantry unity equation against the agrobusiness evolution based on sugar cane productioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisChelotti, Marcelo Cervohttp://lattes.cnpq.br/7311791678201968Chelotti, Marcelo Cervohttp://lattes.cnpq.br/7311791678201968Cleps Júnior., Joãohttp://lattes.cnpq.br/1525603220583356Clemente, Evandro Cesarhttp://lattes.cnpq.br/8634079545873551http://lattes.cnpq.br/8180951241482678Mendes, Heitor Nascimento153info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFUinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUORIGINALExpressõesTerritoriaisCamponesas.pdfExpressõesTerritoriaisCamponesas.pdfDissertaçãoapplication/pdf5083632https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/20805/1/Express%c3%b5esTerritoriaisCamponesas.pdf735490226438905b3012688f1e8e9024MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81792https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/20805/2/license.txt48ded82ce41b8d2426af12aed6b3cbf3MD52TEXTExpressõesTerritoriaisCamponesas.pdf.txtExpressõesTerritoriaisCamponesas.pdf.txtExtracted texttext/plain331547https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/20805/3/Express%c3%b5esTerritoriaisCamponesas.pdf.txt467d52955b1c1bfd439cc4b7d1509969MD53THUMBNAILExpressõesTerritoriaisCamponesas.pdf.jpgExpressõesTerritoriaisCamponesas.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1652https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/20805/4/Express%c3%b5esTerritoriaisCamponesas.pdf.jpgf7de0b906e5e685ba5d77431eba39590MD54123456789/208052018-03-01 16:02:25.773oai:repositorio.ufu.br:123456789/20805w4kgbmVjZXNzw6FyaW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBhIGxpY2Vuw6dhIGRlIGRpc3RyaWJ1acOnw6NvIG7Do28tZXhjbHVzaXZhLCBhbnRlcyBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gcG9zc2EgYXBhcmVjZXIgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvLiBQb3IgZmF2b3IsIGxlaWEgYSBsaWNlbsOnYSBhdGVudGFtZW50ZS4gQ2FzbyBuZWNlc3NpdGUgZGUgYWxndW0gZXNjbGFyZWNpbWVudG8gZW50cmUgZW0gY29udGF0byBhdHJhdsOpcyBkbyBlLW1haWwgIHJlcG9zaXRvcmlvQHVmdS5ici4KCkxJQ0VOw4dBIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpBbyBhc3NpbmFyIGUgZW50cmVnYXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgby9hIFNyLi9TcmEuIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpOgoKYSkgQ29uY2VkZSDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCkgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsIG91IGltcHJlc3NvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpby4KCmIpIERlY2xhcmEgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kgcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuCgpjKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIMOgIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgY3Vqb3MgZGlyZWl0b3Mgc8OjbyBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLgoKU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSwgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvKHMpIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gbyhzKSBhdXRvcihlcykgb3UgZGV0ZW50b3IgKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuCg==Repositório InstitucionalONGhttp://repositorio.ufu.br/oai/requestdiinf@dirbi.ufu.bropendoar:2018-03-01T19:02:25Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Expressões territoriais camponesas da comunidade Boa Esperança/Frutal (MG): os equilíbrios da unidade camponesa frente ao avanço do agronegócio canavieiro |
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv |
Boa Esperança/Frutal (MG) peasant community expressions: the peasantry unity equation against the agrobusiness evolution based on sugar cane production |
title |
Expressões territoriais camponesas da comunidade Boa Esperança/Frutal (MG): os equilíbrios da unidade camponesa frente ao avanço do agronegócio canavieiro |
spellingShingle |
Expressões territoriais camponesas da comunidade Boa Esperança/Frutal (MG): os equilíbrios da unidade camponesa frente ao avanço do agronegócio canavieiro Mendes, Heitor Nascimento CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIA::GEOGRAFIA HUMANA::GEOGRAFIA AGRARIA Agricultura camponesa Agronegócio canavieiro Território Equilíbrio da unidade camponesa Frutal (MG) Peasant agriculture Territory Sugarcane agrobusiness Peasant unity equilibrium |
title_short |
Expressões territoriais camponesas da comunidade Boa Esperança/Frutal (MG): os equilíbrios da unidade camponesa frente ao avanço do agronegócio canavieiro |
title_full |
Expressões territoriais camponesas da comunidade Boa Esperança/Frutal (MG): os equilíbrios da unidade camponesa frente ao avanço do agronegócio canavieiro |
title_fullStr |
Expressões territoriais camponesas da comunidade Boa Esperança/Frutal (MG): os equilíbrios da unidade camponesa frente ao avanço do agronegócio canavieiro |
title_full_unstemmed |
Expressões territoriais camponesas da comunidade Boa Esperança/Frutal (MG): os equilíbrios da unidade camponesa frente ao avanço do agronegócio canavieiro |
title_sort |
Expressões territoriais camponesas da comunidade Boa Esperança/Frutal (MG): os equilíbrios da unidade camponesa frente ao avanço do agronegócio canavieiro |
author |
Mendes, Heitor Nascimento |
author_facet |
Mendes, Heitor Nascimento |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Chelotti, Marcelo Cervo |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/7311791678201968 |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Chelotti, Marcelo Cervo |
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/7311791678201968 |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Cleps Júnior., João |
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/1525603220583356 |
dc.contributor.referee3.fl_str_mv |
Clemente, Evandro Cesar |
dc.contributor.referee3Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/8634079545873551 |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/8180951241482678 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Mendes, Heitor Nascimento |
contributor_str_mv |
Chelotti, Marcelo Cervo Chelotti, Marcelo Cervo Cleps Júnior., João Clemente, Evandro Cesar |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIA::GEOGRAFIA HUMANA::GEOGRAFIA AGRARIA |
topic |
CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIA::GEOGRAFIA HUMANA::GEOGRAFIA AGRARIA Agricultura camponesa Agronegócio canavieiro Território Equilíbrio da unidade camponesa Frutal (MG) Peasant agriculture Territory Sugarcane agrobusiness Peasant unity equilibrium |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Agricultura camponesa Agronegócio canavieiro Território Equilíbrio da unidade camponesa Frutal (MG) Peasant agriculture Territory Sugarcane agrobusiness Peasant unity equilibrium |
description |
Diante da expansão das lavouras de cana-de-açúcar e do agronegócio canavieiro no Triângulo Mineiro, principalmente a partir da década de 2000, observamos novas (re)organizações territoriais que incorporam elementos às estratégias de reprodução social dos camponeses dessa região, estabelecidas a partir da relação entre a lógica corporativa da produção sucroenergética e a agricultura camponesa. A comunidade Boa Esperança, localizada no município de Frutal (MG), tem em seu histórico uma produção camponesa diversificada, porém, o processo de avanço do front canavieiro vem limitando e impondo uma série de transformações e, consequentemente, adaptações no âmbito produtivo e sociocultural das famílias. Esse movimento se evidenciou a partir do ano de 2006, com a instalação de duas usinas do setor no município. Nesse sentido, a presente dissertação tem como objetivo analisar tais aspectos a partir da noção de equilíbrios camponeses proposta por Jan Douwe van der Ploeg, reavaliando a conjuntura que possibilitou a nova dinâmica observada na comunidade, as características das organizações camponesas no rural contemporâneo, e as estratégias estabelecidas a partir do embate entre o território do capital e o camponês, podendo, assim, traçarmos perspectivas de desenvolvimento rural para o município de Frutal (MG), e avançarmos na teoria de Ploeg, a partir de uma análise empírica dos equilíbrios. Apesar da sujeição e das dificuldades em se manterem como “homens do campo”, os camponeses se reinventam e buscam na impossibilidade de enfrentamento político com as usinas, elementos que os mantenham, criando estratégias que perpassam o trabalho, os laços de solidariedade, de reciprocidade, de autonomia e resistência. |
publishDate |
2018 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2018-03-01T19:02:25Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2018-03-01T19:02:25Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2018-02-26 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
MENDES, Heitor Nascimento. Expressões territoriais camponesas da comunidade Boa Esperança/Frutal (MG): os equilíbrios da unidade camponesa frente ao avanço do agronegócio canavieiro. 2018. 153 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2018. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/20805 |
dc.identifier.doi.pt_BR.fl_str_mv |
http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2018.182 |
identifier_str_mv |
MENDES, Heitor Nascimento. Expressões territoriais camponesas da comunidade Boa Esperança/Frutal (MG): os equilíbrios da unidade camponesa frente ao avanço do agronegócio canavieiro. 2018. 153 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2018. |
url |
https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/20805 http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2018.182 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Uberlândia |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-graduação em Geografia |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Uberlândia |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFU instname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU) instacron:UFU |
instname_str |
Universidade Federal de Uberlândia (UFU) |
instacron_str |
UFU |
institution |
UFU |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFU |
collection |
Repositório Institucional da UFU |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/20805/1/Express%c3%b5esTerritoriaisCamponesas.pdf https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/20805/2/license.txt https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/20805/3/Express%c3%b5esTerritoriaisCamponesas.pdf.txt https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/20805/4/Express%c3%b5esTerritoriaisCamponesas.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
735490226438905b3012688f1e8e9024 48ded82ce41b8d2426af12aed6b3cbf3 467d52955b1c1bfd439cc4b7d1509969 f7de0b906e5e685ba5d77431eba39590 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU) |
repository.mail.fl_str_mv |
diinf@dirbi.ufu.br |
_version_ |
1792331435459215360 |