História natural da rã-pimenta sul-americana, Leptodactylus labyrinthicus(Spix, 1824) (Anura: Leptodactylidae)

• Ano de defesa: 2005
• Autor(a) principal: Silva, Wagner Rodrigues da
• Orientador(a): Giaretta, Ariovaldo Antonio
• Banca de defesa: Giaretta, Kátia Gomes Facure, Souza-Siqueira, Ariana Maria de
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Uberlândia
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ecologia e Conservação de Recursos Naturais
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Leplodaclylus labyrinthicus; Eeprodução; Ecologia; Reproduction; Ecology
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIA
• Link de acesso: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/26826; http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2005.19

No grupo Lepiodaclylus pentadactylus, algumas espécies possuem girinos que se desenvolvem Inicialmente no ninlio de espuma e completam o desenvolvimento na água e outras possuem girinos que completam a metamorfose no ninho. Neste estudo, apresentamos detalhes da ecologia repiodutiva de L labyrmlhicus em área de Cerrado no sudeste do Brasil A proporção de girinos e ovos tráficos foi determinada, bem como o crescimento dos girinos no ninho O conteúdo estomacal de gnmos encontrados sob desovas de outros anuros foi analisado. Machos adultos não diferem de fêmeas quanto ao tamanho corporal, mas possuem braços hipertrofiados e espinhos no prepólex e no peito. A reprodução se iniciava com as primeiras chuvas de Agosto/Setembro e se estendia até meados de Janeiro. A atividade de vocalização dos machos e desova ocorriam em corpos de água temporários e permanentes. Os ninhos de espuma foram construídos em baças escavadas nas margens dos corpos de água. Os machos determinavam o local de construção da bacia; apos o amplexo, a fêmea completava a escavação. O amplexo era axdar Os ovos são cinza claro tendo 2,3 mm de diâmetro, O número médio de ovos de desovas individuais foi de 2101. O numero de girinos em ninhos individuais estava entre 0,05% e 11 40% em relação ao total de ovos postos. Os girinos adentravam a água quando chuvas fortes inundavam a bacia e no nmho incorporavam até 12 vezes o peso de um ovo individual. Os girinos ficavam ate 25 d,as dentro da espuma e, quando na água. predavam ovos coespecíficos e de outras especies de anuros. Machos se engajavam em interações agressivas tentando se abraçar numa posição ventre-ventre; braços hipertrofiados e espinhos representam armas. Todas as especies do grupo L pa,ladacyluS devem construir o ninho de espuma dentro de bacias escavadas. As bacias devem proteger ovos e embriões de girinos canibais e devem ter um efeito antidessecaçao. Ovos de outros espécies de anuros representam um importante item alimentar para os girinos depois do abandono do ninho