Ureia de libera??o lenta em dietas de vacas mesti?as em lacta??o

• Ano de defesa: 2013
• Autor(a) principal: Santiago, Bruno Tadeu
• Orientador(a): Villela, Severino Delmar Junqueira
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: UFVJM
• Link de acesso: http://acervo.ufvjm.edu.br:8080/jspui/handle/1/392
• topic: Consumo; Digestibilidade; Produ??o de leite; Farelo de soja

Objetivou-se, com este trabalho, avaliar o desempenho de vacas F1 (Holand?s x Zebu) em lacta??o, em fun??o de diferentes n?veis de substitui??o do farelo de soja por nitrog?nio n?o proteico equivalente prote?na, oriundo de ureia de libera??o lenta (ULL). Foram utilizadas oito vacas F1 (Holand?s x Zebu) no ter?o inicial de lacta??o, com produ??o m?dia de 12,7 kg (? 3,1 kg) de leite/dia e 552 kg (? 30 kg) de peso vivo. O delineamento experimental foi composto de dois quadrados latinos simult?neos 4x4, de acordo com os seguintes tratamentos: Controle (100% de farelo de soja e 0% de ULL), 34ULL (66% de farelo de soja e 34% de ULL), 66ULL (34% de farelo de soja e 66% de ULL) e 100ULL (0% de farelo de soja e 100% de ULL). O volumoso fornecido, juntamente ao concentrado, foi silagem de sorgo. Amostras das dietas e das sobras foram coletadas para an?lises bromatol?gicas. Foram mensurados os consumos de mat?ria seca (CMS), de prote?na bruta (CPB) e de fibra em detergente neutro (CFDN). Os consumos tamb?m foram expressos em fun??o do peso corporal (CMSPC, CPBPC e CFDNPC) e do peso metab?lico (CMSPM, CPBPM e CFDNPM). A efici?ncia alimentar (EA) e a convers?o alimentar (CA) tamb?m foram calculadas. As digestibilidades aparentes da mat?ria seca (DAMS), da prote?na bruta (DAPB) e da fibra em detergente neutro (DAFDN) foram avaliadas utilizando o ?xido cr?mico como marcador externo. A produ??o de leite foi mensurada e sua composi??o analisada. Os dados obtidos foram submetidos ? an?lise de vari?ncia, atrav?s do programa estat?stico SAEG, adotando-se o n?vel de 5% de probabilidade. Nenhuma vari?vel de consumo apresentou diferen?a significativa (P>0,05) entre tratamentos, sendo que as m?dias de CMS, CPB e CFDN foram 18,35 kg/dia, 2,62 kg/dia e 5,85 kg/dia, respectivamente. J? as m?dias de CMSPC, CMSPM, CPBPC, CPBPM, CFDNPC e CFDNPM foram 3,39 %, 163,61 g/kg de PC0,75, 0,48 %, 23,35 g/kg de PC0,75, 1,08 % e 52,19 g/kg de PC0,75, respectivamente. A efici?ncia alimentar apresentou m?dia de 0,72 kg leite/kg CMS e a convers?o alimentar m?dia foi 1,44 kg CMS/kg leite e n?o foram observadas diferen?as significativas (P>0,05) entre tratamentos para ambas vari?veis. Os resultados de digestibilidade aparente tamb?m n?o apresentaram diferen?as (P>0,05) entre tratamentos, sendo que as m?dias observadas para a DAMS, DAPB e DAFDN foram 58,16 %, 58,64 % e 36,21 %, respectivamente. A produ??o e composi??o do leite foram semelhantes (P>0,05) entre tratamentos. A m?dia de produ??o de leite corrigida para 4% de gordura foi 13,39 kg/animal/dia e as m?dias dos teores de gordura, prote?na, extrato seco total e extrato seco desengordurado foram 3,78 %, 3,23 %, 12,79 % e 9,00 %, respectivamente. As vari?veis de consumo, de digestibilidade, de produ??o e de composi??o do leite n?o s?o alteradas em fun??o da substitui??o da prote?na da soja pela ureia de libera??o lenta. Assim, para animais mesti?os de m?dia produ??o de leite, essa substitui??o depende apenas de vari?veis econ?micas.