An?lise de par?metros biomec?nicos, histomorfom?tricos e perfil de microminerais da t?bia de animais experimentais suplementados com dieta de cafeteria e cafe?na pura

• Ano de defesa: 2019
• Autor(a) principal: Souza, Fernanda Batista de
• Orientador(a): Santos, Elizi?ria Cardoso dos
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: UFVJM
• Link de acesso: http://acervo.ufvjm.edu.br/jspui/handle/1/2132
• topic: Tecido ?sseo; Cafe?na; Dieta de cafeteria; Tissue bone; Caffeine; Cafeteria diet

Reconhecidamente, de forma isolada, tanto alimentos ricos em lip?deos, quanto uso excessivo de bebidas com perfil termog?nico, como a cafe?na, tem sido associados a dist?rbios no tecido ?sseo. Apesar desse fato, o efeito conjunto dessas substancias, usado de forma cr?nica, sobre do metabolismo desse tecido tem sido pobremente compreendido. Nesse contexto, o presente estudo prop?s investigar a rela??o do uso de dieta de cafeteria associada a administra??o cr?nica de cafe?na sobre par?metros bioqu?micos s?ricos, biomec?nicos, histomorfom?tricos e perfil de microminerais da t?bia de animais experimentais. Para tal, foram usados sessenta camundongos f?meas C57-BL6, 6 semanas de vida, Os aninais receberam dieta para camundongos padr?o (DP) ou dieta de cafeteria (DCf) contendo pat? de presunto, batatas palha, chocolate branco, gordura de bacon, biscoito recheado e ra??o convencional para camundongo nas seguintes propor??es: 2:1:1:1:1:1 e receberam cafe?na nas doses de 10 ou 50 mg\ Kg. Os animais forma randomizados em seis grupos experimentais de dez animais em cada, como segue: G1: DP; G2: DP + 10mg/Kg de cafe?na; G3: DP + 50mg/Kg de cafe?na; G4: DCf; G5: DCf + 10mg\Kg de cafe?na; G6: DCf + 50mg\Kg de cafe?na. As dietas e a cafe?na foram administradas diariamente por dezessete semanas, e ap?s esse per?odo, os animais foram eutanasiados. O soro foi usado para realizar as an?lises bioqu?micas, a t?bia direita para realiza??o das an?lise de propriedades biomec?nicas estruturais e materiais e a esquerda foi utilizada para proceder analises histomorfom?tricas. Em geral, nos amimais que receberam DCf, a cafe?na na dose de 50 mg/kg, favoreceu diminui??o do ganho de peso de forma mais acentuada comparado aos animais que receberam DP na mesma dose de cafe?na. Os n?veis triacilglicerol, colesterol total e LDL foram mais acentuados nos grupos de DCf associado a menor dose de cafe?na. Apesar desse fato, com exce??o do grupo controle da DP isoladamente e associado a cafe?na na dose de 10 mg/kg, a rela??o do LDL/HDL tendeu para manter os n?veis de HDL mais elevados em todos os grupos experimentais. A associa??o da DCf e cafe?na, nas duas doses, parece ter favorecido um mecanismo de prote??o ao aumento da carga m?xima imposta ao osso e maior rigidez a a??o de for?as externas, superando as mudan?as internas em rela??o a carga imposta. Em rela??o ao balan?o de elementos qu?micos no osso, 10 mg/kg de cafe?na + DCf contribu?ram para redu??o dr?stica do percentual de Ca+2 e P, comparado aos demais grupos de estudo, al?m de causar diminui??o dos elementos mangan?s, cobre e zinco. Perfil diferencial foi observado em rela??o a biodisponibilidade do elemento enxofre que, com exce??o de G1 e G2, aumentou em todos os demais grupos experimentais. Apesar de m?nimas as mudan?as macrosc?picas na morfometria das t?bias, nos diferentes grupos, altera??es histomorfom?tricas na microestrutura do tecido ?sseo foram sistematicamente alterados nos grupos que receberam 10 mg/kg de cafe?na, independente da dieta e naqueles que receberam DCf + 50 mg/kg de cafe?na. Conjuntamente, apesar da cafe?na associada a Dcf ter favorecido a altera??es mais expressivas nas an?lises ?sseas realizadas, comparado a sua associa??o com a DP, a dose de 10 mg/kg mostrou um perfil mais danoso, em todas as an?lises, sugerindo um efeito modulat?rio dessa sust?ncia sobre esse tecido que n?o foi dose-dependente.