Cama de frango e esterco bovino na produção de cana-de-açúcar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Guimarães, Geicimara
Orientador(a): Lana, Rogério de Paula
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/6493
Resumo: Este trabalho teve o objetivo de avaliar diferentes níveis de cama de frango e esterco bovino na produção de cana-de-açúcar, com o intuito de possibilitar ao produtor rural um manejo com a utilização dos insumos produzidos em sua propriedade, preservar o meio ambiente e reduzir custos na produção. Neste sentido, foram desenvolvidos dois experimentos: no primeiro, foi utilizado delineamento experimental em blocos casualizados, com cinco tratamentos e quatro repetições, sendo os tratamentos 0, 3, 6, 9 e 12 t/ha de cama de frango. A calagem (4 t/ha) foi feita após análise do solo, à lanço, seguida de aração profunda (0,30 m) e gradagem, dois meses antes do plantio. Em outubro de 2013, sulcagem foi feita por ocasião do plantio, com 0,30 m de profundidade e espaçamento de 1,00 m. A cama de frango foi colocada no fundo do sulco, coberta com um pouco de terra, seguido do plantio da cana, variedade RB 867515, em espaçamento de 1,00 m entre linhas e duas fileiras de cana por sulco, sendo picada em tamanhos de 0,20 m. O controle de plantas espontâneas foi feito por capina manual. Os resultados não evidenciaram diferença entre os níveis de cama de frango sobre as variáveis avaliadas, aos quatro meses pós-plantio. O maior benefício foi observado no número de plantas emergidas, em que o nível de 6 t/ha proporcionou 39% mais plantas emergidas que o tratamento-controle. No período de corte, o efeito mais evidente da cama de frango sobre a cana foi sobre a produtividade de massa verde aos 12 meses após o plantio, que aumentou de forma linear com o aumento do nível da cama de frango. Portanto, constatou-se que podem ser usadas até 12 t/ha de cama de frango para maximizar o desempenho da cultura. O acúmulo de açúcar solúvel, representado pelo grau Brix, obtido no presente estudo, foi adequado quanto ao aspecto nutricional, com vistas ao uso na alimentação animal. No segundo experimento foi utilizado delineamento experimental em blocos casualizados, com cinco tratamentos e quatro repetições, sendo os tratamentos 0, 4,5, 9,0, 13,5 e 18,0 t/ha de esterco bovino. A calagem (4 t/ha) foi feita após análise do solo, à lanço, seguida de aração profunda (0,30 m) e gradagem, dois meses antes do plantio. Em outubro de 2013, a sulcagem foi feita por ocasião do plantio, com 0,30 m de profundidade e espaçamento de 1,00 m. O esterco bovino foi colocado no fundo do sulco, seguido do plantio da cana, variedade RB 867515, em espaçamento de 1,00 m entre linhas e duas fileiras de cana por sulco, sendo picada em tamanhos de 0,20 m. O controle de plantas espontâneas foi feito por capina manual. Aos quatro meses após o plantio da cana, houve efeito linear positivo do esterco bovino sobre altura da planta e diâmetro do colmo e quadrático positivo sobre largura e comprimento da maior folha. Não houve efeito do esterco bovino sobre o número de plantas/m linear e o número de folhas/planta. Houve efeito quadrático positivo do esterco bovino sobre a altura de plantas aos dez meses e linear positivo sobre a produção de massa verde aos 12 meses. Não houve efeito do esterco bovino sobre número das plantas, diâmetro do colmo, largura e comprimento da maior folha e número de folhas/planta aos dez meses. Não foi observada mudança de composição química, em função dos diferentes níveis de adubação. O efeito mais evidente do esterco bovino sobre a cana, no momento do corte, foi sobre o parâmetro mais desejável, que foi a produtividade de massa verde.
id UFV_1d14413937a7643029e3b524e1ca4e87
oai_identifier_str oai:locus.ufv.br:123456789/6493
network_acronym_str UFV
network_name_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
repository_id_str
spelling Veloso, Cristina MattosRibeiro, Karina GuimarãesGuimarães, Geicimarahttp://lattes.cnpq.br/3874070381790980Lana, Rogério de Paula2015-11-03T14:19:43Z2015-11-03T14:19:43Z2015-06-03GUIMARÃES, Geicimara. Cama de frango e esterco bovino na produção de cana-de-açúcar. 2015. 38 f. Dissertação (Mestrado em Agroecologia) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2015.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/6493Este trabalho teve o objetivo de avaliar diferentes níveis de cama de frango e esterco bovino na produção de cana-de-açúcar, com o intuito de possibilitar ao produtor rural um manejo com a utilização dos insumos produzidos em sua propriedade, preservar o meio ambiente e reduzir custos na produção. Neste sentido, foram desenvolvidos dois experimentos: no primeiro, foi utilizado delineamento experimental em blocos casualizados, com cinco tratamentos e quatro repetições, sendo os tratamentos 0, 3, 6, 9 e 12 t/ha de cama de frango. A calagem (4 t/ha) foi feita após análise do solo, à lanço, seguida de aração profunda (0,30 m) e gradagem, dois meses antes do plantio. Em outubro de 2013, sulcagem foi feita por ocasião do plantio, com 0,30 m de profundidade e espaçamento de 1,00 m. A cama de frango foi colocada no fundo do sulco, coberta com um pouco de terra, seguido do plantio da cana, variedade RB 867515, em espaçamento de 1,00 m entre linhas e duas fileiras de cana por sulco, sendo picada em tamanhos de 0,20 m. O controle de plantas espontâneas foi feito por capina manual. Os resultados não evidenciaram diferença entre os níveis de cama de frango sobre as variáveis avaliadas, aos quatro meses pós-plantio. O maior benefício foi observado no número de plantas emergidas, em que o nível de 6 t/ha proporcionou 39% mais plantas emergidas que o tratamento-controle. No período de corte, o efeito mais evidente da cama de frango sobre a cana foi sobre a produtividade de massa verde aos 12 meses após o plantio, que aumentou de forma linear com o aumento do nível da cama de frango. Portanto, constatou-se que podem ser usadas até 12 t/ha de cama de frango para maximizar o desempenho da cultura. O acúmulo de açúcar solúvel, representado pelo grau Brix, obtido no presente estudo, foi adequado quanto ao aspecto nutricional, com vistas ao uso na alimentação animal. No segundo experimento foi utilizado delineamento experimental em blocos casualizados, com cinco tratamentos e quatro repetições, sendo os tratamentos 0, 4,5, 9,0, 13,5 e 18,0 t/ha de esterco bovino. A calagem (4 t/ha) foi feita após análise do solo, à lanço, seguida de aração profunda (0,30 m) e gradagem, dois meses antes do plantio. Em outubro de 2013, a sulcagem foi feita por ocasião do plantio, com 0,30 m de profundidade e espaçamento de 1,00 m. O esterco bovino foi colocado no fundo do sulco, seguido do plantio da cana, variedade RB 867515, em espaçamento de 1,00 m entre linhas e duas fileiras de cana por sulco, sendo picada em tamanhos de 0,20 m. O controle de plantas espontâneas foi feito por capina manual. Aos quatro meses após o plantio da cana, houve efeito linear positivo do esterco bovino sobre altura da planta e diâmetro do colmo e quadrático positivo sobre largura e comprimento da maior folha. Não houve efeito do esterco bovino sobre o número de plantas/m linear e o número de folhas/planta. Houve efeito quadrático positivo do esterco bovino sobre a altura de plantas aos dez meses e linear positivo sobre a produção de massa verde aos 12 meses. Não houve efeito do esterco bovino sobre número das plantas, diâmetro do colmo, largura e comprimento da maior folha e número de folhas/planta aos dez meses. Não foi observada mudança de composição química, em função dos diferentes níveis de adubação. O efeito mais evidente do esterco bovino sobre a cana, no momento do corte, foi sobre o parâmetro mais desejável, que foi a produtividade de massa verde.Two trials were performed in order to evaluate different levels of poultry litter and cow manure in sugarcane production, making possible to the producer a management using organic compounds produced in the farm, aiming to preserve the environment and with low cost of production of sugarcane. In the first trial, it was used a randomized blocks design, with five treatments and four replications, being the treatments 0.00, 3.00, 6.00, 9.00 and 12.00 t/ha of poultry litter. The limestone (4.00 t/ha) was applied after soil analysis, followed by deep tilling (0.30 m), two months before planting. The groove was done in October 2013, with 0.30 m deep and 1.00 m spacing. The poultry litter was placed at the bottom of the groove, covered with land, followed by planting sugarcane variety RB 867515, in 1.00 m spacing between grooves and two sugar cane side by side per groove line, being cut in 0.20 m sizes. The control of spontaneous plants was by hand weeding. The results showed big differences between levels of poultry litter on the evaluated variables at four months after planting. The greatest benefit was observed in the number of emerged plants, in which the level of 6.00 t/ha provided 39% greater number that the control treatment. The most evident effect of the poultry litter in the cutting period of sugarcane was on the productivity of green mass at 12 months after planting, which increased linearly. Therefore, up to 12.00 t/ha of poultry litter can be used to maximize the performance of sugarcane. The accumulation of soluble sugar, represented by the Brix degree, obtained in the present study is adequate nutritionaly to be used in animal feeding. In the second trial, it was used a randomized blocks design, with five treatments and four replications, being the treatments 0.00, 4.50, 9.00, 13.50 and 18.00 t/ha of cow manure. The limestone (4.00 t/ha) was applied after soil analysis, followed by deep tilling (0.30 m), two months before planting. The groove was done in October 2013, with 0.30 m deep and 1.00 m spacing. The cow manure was placed at the bottom of the groove, followed by planting sugarcane variety RB 867515, in 1.00 m spacing between grooves and two sugar cane side by side per groove line, being cut in 0.20 m sizes. The control of spontaneous plants was by hand weeding. Four months after planting the sugar cane, there was positive linear effect of cow manure on plant height and culm diameter, and quadratic positive effect on width and length of the largest leaf. There was no effect of cow manure on number of plants/m linear and the number of leaves/plant. There was quadratic positive effect of cow manure on plant height at 10 months and linear positive effect on the production of green mass at 12 months. There was no effect of cow manure on number of plants, culm diameter, width and length of the largest leaf and number of leaves/plant at ten months. It was not observed change of chemical composition as a function of the different levels of fertilization. In conclusion, the most important effect of cow manure at the time of the cut was on the most desirable parameter: the productivity of green mass.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de ViçosaCana-de-açúcar - CultivoSaccharum officinarumResíduos agrícolasCalagem do soloZootecniaCama de frango e esterco bovino na produção de cana-de-açúcarPoultry litter and cow manure in sugarcane productioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de ZootecniaMestre em AgroecologiaViçosa - MG2015-06-03Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf610443https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6493/1/texto%20completo.pdfee9a2789ba69f40b8cb321b2bbde487aMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6493/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTtexto completo.pdf.txttexto completo.pdf.txtExtracted texttext/plain105611https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6493/3/texto%20completo.pdf.txt6f41245e59c4d8b8280264ce8b560f6aMD53THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3575https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6493/4/texto%20completo.pdf.jpg812fdfb4b2d65b335f16d299c912d858MD54123456789/64932016-04-12 23:06:31.382oai:locus.ufv.br:123456789/6493Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452016-04-13T02:06:31LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
dc.title.pt-BR.fl_str_mv Cama de frango e esterco bovino na produção de cana-de-açúcar
dc.title.en.fl_str_mv Poultry litter and cow manure in sugarcane production
title Cama de frango e esterco bovino na produção de cana-de-açúcar
spellingShingle Cama de frango e esterco bovino na produção de cana-de-açúcar
Guimarães, Geicimara
Cana-de-açúcar - Cultivo
Saccharum officinarum
Resíduos agrícolas
Calagem do solo
Zootecnia
title_short Cama de frango e esterco bovino na produção de cana-de-açúcar
title_full Cama de frango e esterco bovino na produção de cana-de-açúcar
title_fullStr Cama de frango e esterco bovino na produção de cana-de-açúcar
title_full_unstemmed Cama de frango e esterco bovino na produção de cana-de-açúcar
title_sort Cama de frango e esterco bovino na produção de cana-de-açúcar
author Guimarães, Geicimara
author_facet Guimarães, Geicimara
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt-BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3874070381790980
dc.contributor.none.fl_str_mv Veloso, Cristina Mattos
Ribeiro, Karina Guimarães
dc.contributor.author.fl_str_mv Guimarães, Geicimara
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Lana, Rogério de Paula
contributor_str_mv Lana, Rogério de Paula
dc.subject.pt-BR.fl_str_mv Cana-de-açúcar - Cultivo
Saccharum officinarum
Resíduos agrícolas
Calagem do solo
topic Cana-de-açúcar - Cultivo
Saccharum officinarum
Resíduos agrícolas
Calagem do solo
Zootecnia
dc.subject.cnpq.fl_str_mv Zootecnia
description Este trabalho teve o objetivo de avaliar diferentes níveis de cama de frango e esterco bovino na produção de cana-de-açúcar, com o intuito de possibilitar ao produtor rural um manejo com a utilização dos insumos produzidos em sua propriedade, preservar o meio ambiente e reduzir custos na produção. Neste sentido, foram desenvolvidos dois experimentos: no primeiro, foi utilizado delineamento experimental em blocos casualizados, com cinco tratamentos e quatro repetições, sendo os tratamentos 0, 3, 6, 9 e 12 t/ha de cama de frango. A calagem (4 t/ha) foi feita após análise do solo, à lanço, seguida de aração profunda (0,30 m) e gradagem, dois meses antes do plantio. Em outubro de 2013, sulcagem foi feita por ocasião do plantio, com 0,30 m de profundidade e espaçamento de 1,00 m. A cama de frango foi colocada no fundo do sulco, coberta com um pouco de terra, seguido do plantio da cana, variedade RB 867515, em espaçamento de 1,00 m entre linhas e duas fileiras de cana por sulco, sendo picada em tamanhos de 0,20 m. O controle de plantas espontâneas foi feito por capina manual. Os resultados não evidenciaram diferença entre os níveis de cama de frango sobre as variáveis avaliadas, aos quatro meses pós-plantio. O maior benefício foi observado no número de plantas emergidas, em que o nível de 6 t/ha proporcionou 39% mais plantas emergidas que o tratamento-controle. No período de corte, o efeito mais evidente da cama de frango sobre a cana foi sobre a produtividade de massa verde aos 12 meses após o plantio, que aumentou de forma linear com o aumento do nível da cama de frango. Portanto, constatou-se que podem ser usadas até 12 t/ha de cama de frango para maximizar o desempenho da cultura. O acúmulo de açúcar solúvel, representado pelo grau Brix, obtido no presente estudo, foi adequado quanto ao aspecto nutricional, com vistas ao uso na alimentação animal. No segundo experimento foi utilizado delineamento experimental em blocos casualizados, com cinco tratamentos e quatro repetições, sendo os tratamentos 0, 4,5, 9,0, 13,5 e 18,0 t/ha de esterco bovino. A calagem (4 t/ha) foi feita após análise do solo, à lanço, seguida de aração profunda (0,30 m) e gradagem, dois meses antes do plantio. Em outubro de 2013, a sulcagem foi feita por ocasião do plantio, com 0,30 m de profundidade e espaçamento de 1,00 m. O esterco bovino foi colocado no fundo do sulco, seguido do plantio da cana, variedade RB 867515, em espaçamento de 1,00 m entre linhas e duas fileiras de cana por sulco, sendo picada em tamanhos de 0,20 m. O controle de plantas espontâneas foi feito por capina manual. Aos quatro meses após o plantio da cana, houve efeito linear positivo do esterco bovino sobre altura da planta e diâmetro do colmo e quadrático positivo sobre largura e comprimento da maior folha. Não houve efeito do esterco bovino sobre o número de plantas/m linear e o número de folhas/planta. Houve efeito quadrático positivo do esterco bovino sobre a altura de plantas aos dez meses e linear positivo sobre a produção de massa verde aos 12 meses. Não houve efeito do esterco bovino sobre número das plantas, diâmetro do colmo, largura e comprimento da maior folha e número de folhas/planta aos dez meses. Não foi observada mudança de composição química, em função dos diferentes níveis de adubação. O efeito mais evidente do esterco bovino sobre a cana, no momento do corte, foi sobre o parâmetro mais desejável, que foi a produtividade de massa verde.
publishDate 2015
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2015-11-03T14:19:43Z
dc.date.available.fl_str_mv 2015-11-03T14:19:43Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2015-06-03
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv GUIMARÃES, Geicimara. Cama de frango e esterco bovino na produção de cana-de-açúcar. 2015. 38 f. Dissertação (Mestrado em Agroecologia) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2015.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/6493
identifier_str_mv GUIMARÃES, Geicimara. Cama de frango e esterco bovino na produção de cana-de-açúcar. 2015. 38 f. Dissertação (Mestrado em Agroecologia) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2015.
url http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/6493
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Viçosa
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Viçosa
dc.source.none.fl_str_mv reponame:LOCUS Repositório Institucional da UFV
instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron:UFV
instname_str Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron_str UFV
institution UFV
reponame_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
collection LOCUS Repositório Institucional da UFV
bitstream.url.fl_str_mv https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6493/1/texto%20completo.pdf
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6493/2/license.txt
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6493/3/texto%20completo.pdf.txt
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6493/4/texto%20completo.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv ee9a2789ba69f40b8cb321b2bbde487a
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
6f41245e59c4d8b8280264ce8b560f6a
812fdfb4b2d65b335f16d299c912d858
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)
repository.mail.fl_str_mv fabiojreis@ufv.br
_version_ 1798053620012285952