Descrição morfológica, histomorfométrica e ultraestrutural do epitélio epididimário do morcego vampiro Desmodus rotundus

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Castro, Mariana Moraes de
Orientador(a): Neves, Mariana Machado
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/8182
Resumo: Existem poucos estudos sobre a caracterização do sistema reprodutor masculino, especialmente o epidídimo, em morcegos neotropicais. Estudos prévios em morcegos, Molossus molossus e Eumops glaucinus, mostraram que o epitélio epididimário apresenta características similares a de outros mamíferos, quando analisados sob microscopia de luz. Porém, não foi encontrado nenhum trabalho caracterizando o epidídimo do morcego vampiro comum, Desmodus rotundus. O epidídimo exerce diversas funções como concentração, maturação, transporte e estocagem do espermatozoide. Esse órgão é composto por epitélio pseudoestratificado, podendo ser dividido em quatro regiões, segmento inicial, cabeça, corpo e cauda. Assim, o objetivo desse trabalho foi caracterizar o epidídimo do morcego vampiro comum com base nos aspectos morfológicos, histomorfométricos e ultraestruturais, através do uso de microscopia de luz, epifluorescência e eletrônica. Para a imunohistoquímica, foram usados marcadores de diferentes tipos celulares, como aquaporina 9, citoqueratina 5 e H + V-ATPase, e proteínas de tight junction, como claudina 1, claudina 3, claudina 4 e zônula de oclusão 1. No presente estudo foi possível identificar a região proximal do epidídimo, segmento inicial e cabeça, e a região distal, corpo e cauda. Todas as regiões apresentaram epitélio pseudoestratificado composto por células principais, basais e claras. A altura do epitélio epididimário diminuiu a partir da região proximal para a distal, enquanto o diâmetro do ducto e o de interducto aumentaram. O compartimento do ducto foi o principal componente do epidídimo do morcego vampiro comum. Células principais apresentaram formato colunar com estereocílio na membrana apical da célula em contato com o lúmen e foram as mais frequentes.Ao longo de todo o epidídimo, foi observado marcação PAS- positiva, formando o glicocálice, e expressão da proteína aquaporina 9 no estereocílio. Em todas as regiões observamos grânulos PAS-positivo no citpolasma, além de características ultraestruturais relacionadas às funções de absorção e secreção. O segundo tipo celular mais observado foi a célula basal. Essas foram identificadas pela posição do núcleo, localizado na porção basal do epitélio, adjacente à membrana basal. Em todas as regiões do epidídimo as células basais expressaram citoqueratina 5 e formaram uma rede de comunicação, através de prolongamentos citoplasmáticos laterais, na base do epitélio. Células claras foram as células menos observadas no epitélio epididimário do morcego vampiro comum. Essas apresentaram formato caliciforme, com núcleo na região apical da célula, baixa frequência na região da cauda e expressaram H + V-ATPase. Ultraestruturalmente, os tipos celulares mostraram características similares ao longo do epidídimo. No morcego vampiro comum, observamos a expressão de proteínas de tight junction, claudinas e zônula de oclusão 1, na porção apical das membranas laterais das células adjacentes que compõem o epitélio epididimário. Entretanto, enquanto zônula de oclusão 1 foi observada somente em tight junction, as claudinas foram observadas na região de tight junction, e na membrana basolateral das células adjacentes, incluindo células basais. Houve diferença na distribuição das claudinas quando comparado o epitélio das regiões proximais com as distais do epidídimo e entre as estações de chuva e seca. Conclui-se que o conhecimento das características do epitélio epididimário do morcego comum aumenta as informações sobre o aparelho reprodutor masculino de espécies de morcegos neotropicais, uma vez que o epidídimo de animais dessa espécie apresenta algumas peculiaridades, como o formato caliciforme das células claras em todas as regiões e baixa quantidade dessas na região da cauda, e a ausência de prolongamento citoplasmático em direção ao lúmen das células basais. Entretanto, mais estudos são necessários para o entendimento de como ocorre a maturação espermática nessa espécie, e se variações hormonais e sazonais podem interferir de alguma forma nesse órgão.
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spelling Freitas, Mariella Bontempo deFialho, Maria do Carmo QueirozCastro, Mariana Moraes dehttp://lattes.cnpq.br/8236589502209658Neves, Mariana Machado2016-07-06T18:35:03Z2016-07-06T18:35:03Z2016-04-26CASTRO, Mariana Moraes de. Descrição morfológica, histomorfométrica e ultraestrutural do epitélio epididimário do morcego vampiro Desmodus rotundus. 2016. 60 f. Tese (Doutorado em Biologia Celular e Estrutural) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2016.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/8182Existem poucos estudos sobre a caracterização do sistema reprodutor masculino, especialmente o epidídimo, em morcegos neotropicais. Estudos prévios em morcegos, Molossus molossus e Eumops glaucinus, mostraram que o epitélio epididimário apresenta características similares a de outros mamíferos, quando analisados sob microscopia de luz. Porém, não foi encontrado nenhum trabalho caracterizando o epidídimo do morcego vampiro comum, Desmodus rotundus. O epidídimo exerce diversas funções como concentração, maturação, transporte e estocagem do espermatozoide. Esse órgão é composto por epitélio pseudoestratificado, podendo ser dividido em quatro regiões, segmento inicial, cabeça, corpo e cauda. Assim, o objetivo desse trabalho foi caracterizar o epidídimo do morcego vampiro comum com base nos aspectos morfológicos, histomorfométricos e ultraestruturais, através do uso de microscopia de luz, epifluorescência e eletrônica. Para a imunohistoquímica, foram usados marcadores de diferentes tipos celulares, como aquaporina 9, citoqueratina 5 e H + V-ATPase, e proteínas de tight junction, como claudina 1, claudina 3, claudina 4 e zônula de oclusão 1. No presente estudo foi possível identificar a região proximal do epidídimo, segmento inicial e cabeça, e a região distal, corpo e cauda. Todas as regiões apresentaram epitélio pseudoestratificado composto por células principais, basais e claras. A altura do epitélio epididimário diminuiu a partir da região proximal para a distal, enquanto o diâmetro do ducto e o de interducto aumentaram. O compartimento do ducto foi o principal componente do epidídimo do morcego vampiro comum. Células principais apresentaram formato colunar com estereocílio na membrana apical da célula em contato com o lúmen e foram as mais frequentes.Ao longo de todo o epidídimo, foi observado marcação PAS- positiva, formando o glicocálice, e expressão da proteína aquaporina 9 no estereocílio. Em todas as regiões observamos grânulos PAS-positivo no citpolasma, além de características ultraestruturais relacionadas às funções de absorção e secreção. O segundo tipo celular mais observado foi a célula basal. Essas foram identificadas pela posição do núcleo, localizado na porção basal do epitélio, adjacente à membrana basal. 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Houve diferença na distribuição das claudinas quando comparado o epitélio das regiões proximais com as distais do epidídimo e entre as estações de chuva e seca. Conclui-se que o conhecimento das características do epitélio epididimário do morcego comum aumenta as informações sobre o aparelho reprodutor masculino de espécies de morcegos neotropicais, uma vez que o epidídimo de animais dessa espécie apresenta algumas peculiaridades, como o formato caliciforme das células claras em todas as regiões e baixa quantidade dessas na região da cauda, e a ausência de prolongamento citoplasmático em direção ao lúmen das células basais. Entretanto, mais estudos são necessários para o entendimento de como ocorre a maturação espermática nessa espécie, e se variações hormonais e sazonais podem interferir de alguma forma nesse órgão.There are few studies about the characterization of the male reproductive system, especially the epididymis, in neotropical bats. Previous studies in bats, Molossus molossus and Eumops glaucinus, showed that the epididymal epithelium presents similar characteristics to the other mammals, when analyzed by light microscopy. However, there is not any study focused on the morphological features of the epididymis in common vampire bat Desmodus rotundus. The epididymis is responsible for several functions such as concentration, maturation, transport and storage of sperm. This organ is composed of pseudostratified epithelium and may be divided into four regions, initial segment, caput, corpus and cauda. Therefore, the aim of this study was to characterize the common vampire bat’s epididymis based in morphological, histomorphometric and ultrastructural aspects using light, epifluorescence and electron microscopy. For the immunohistochemistry, were used different cell types markers, such as aquaporin 9, cytokeratin 5 and H + V-ATPase, and tight junction proteins, as claudin 1, claudin 3, claudin 4 and zonula occludens 1. In this current study, we observed the proximal region of the epididymis, initial segment and caput, and the distal region, corpus and cauda. All the regions showed a pseudostratified epithelium composed of principal, basal and clear cells. The epithelium height decreased from the proximal to the distal region, while the duct and interduct diameter increased. The duct compartment was the main component of the common vampire bat epididymis. Principal cells showed a columnar shape with stereocilia in the cell apical membrane in contact with the lumen, and were the most frequent cell type. Along the epididymis, was observed PAS-positive staining, forming the glycocalix, and expression of aquaporin 9 in the stereocilia. In all regions, we observed PAS-positive granules in the cytoplasm, besides of ultrastructural characteristics related to absorption and secretion functions. The second most frequent cell type was basal cells. These cells were identified by the nuclei position, located in the basal portion of the epithelium, adjacent to the basement membrane. In all epididymal regions, the basal cells expressed cytokeratin 5, and formed a dense network, through cytoplasmatic lateral extensions, at the basal portion of the epithelium. Clear cells were the less frequent cell type observed in the epididymal epithelium of common vampire bat. These cells showed a goblet-shaped body, with nuclei in the apical region, low frequency in the cauda region, and expressed H + V-ATPase. Ultrastructurally, the cell types showed the same cellular characteristics along the epididymis. In the common vampire bat, we observed expression of tight junction proteins, claudins and zonula occludens 1, at the apical portion of lateral membranes of the adjacent epididymis epithelial cells. However, only zonula occludens 1 was observed in the tight junction, while the claudins were observed in the tight junction and in the basolateral membrane of adjacent epithelial cells, including basal cell. There was difference in the claudins distribution when compared the epithelium of the proximal with the distal regions, and between rainy and dry seasons. In conclusion, the knowledge of the epididymal epithelium of the common vampire bat increases the information about the male reproductive system in neotropical bat species, since the epididymis of this specie shows peculiarities, as the shape of clear cells in all regions and low frequency in the cauda, and absence of the luminal-reaching body into the lumen in basal cells. Moreover, more studies are necessary to understand the process of sperm maturation in this species, and if hormonal and seasonality variations could interfere in this organ.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de ViçosaDesmodus rotundusMorcego - MorfometriaMorcego - Aparelho genitalEpitélioEpidídimoBiologia GeralDescrição morfológica, histomorfométrica e ultraestrutural do epitélio epididimário do morcego vampiro Desmodus rotundusMorphological, histomorphometric and ultrastructural description of the epididymal epithelium of the vampire bat Desmodus rotundusinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de Biologia GeralDoutor em Biologia Celular e EstruturalViçosa - MG2016-04-26Doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf2607465https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/8182/1/texto%20completo.pdf3b40f68f4d4225bf615db6cabfb8d333MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/8182/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3742https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/8182/3/texto%20completo.pdf.jpgaed0fd9ff58bd14608190091dfe6623fMD53TEXTtexto completo.pdf.txttexto completo.pdf.txtExtracted texttext/plain142491https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/8182/4/texto%20completo.pdf.txt47aa6ecd900c51de758576c4d0eac776MD54123456789/81822016-07-07 07:01:51.028oai:locus.ufv.br:123456789/8182Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452016-07-07T10:01:51LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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