Space-time variations of environmental indicators of vegetation development in ice-free areas of Maritime Antarctica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Ferrari, Flávia Ramos
Orientador(a): Schaefer, Carlos Ernesto Gonçalves Reynaud
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Botânica
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/29636
https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.361
Resumo: A relação entre o ambiente e a forma de crescimento da vegetação se materializa claramente na antártica devido à sua alta sensibilidade às mudanças ambientais. Em escala regional, o clima na Antártica é o principal fator que afeta a diversidade e estrutura da comunidade vegetal, no entanto, em menor escala, a topografia e as propriedades do solo são os fatores mais importantes. Com o aumento da temperatura e posterior recuo das geleiras, novas áreas são expostas. O monitoramento da distribuição da vegetação nessas áreas, dos fatores biogênicos e do recuo das geleiras são fatores-chave que predizem as respostas ecológicas devido às mudanças climáticas. Este estudo teve como objetivo avaliar como as condições ambientais influenciam e interagem com a distribuição das comunidades vegetais, identificando fatores bióticos (aves e composição microbiana do solo) e abióticos (solos, paisagem e gases de efeito estufa) que interferem na dinâmica do ecossistema antártico. Foram visitadas três regiões antárticas distintas no Arquipélago de Shetland do Sul: Thomas Point e Demay Point na Ilha Rei George, e Harmony Point na Ilha Nelson. Assim, mediu-se o potencial de produção de gases de efeito estufa em laboratório de 11 comunidades em um gradiente topográfico, à quatro temperaturas diferentes (-2, 4, 6 e 22 ºC). Para avaliar a troca líquida de CO 2 do ecossistema a partir das coberturas do solo, comparar a comunidade microbiana e caracterizar os compostos da matéria orgânica, analisamos coberturas vegetais distintas com sistemas de câmaras claras e amostras de solos. Em três afloramentos rochosos, utilizou-se modelos lineares de efeitos mistos e análises químicas e físicas de solo para avaliar a frequência e cobertura de plantas, padrões de riqueza e os principais efeitos de potenciais preditores. Identificamos 11 comunidades vegetais através de um levantamento fitossociológico, produto ortomosaico com alta resolução a partir de imagens aéreas de drones, e mapeou-se a vegetação média, geleiras e solo nu total por meio de classificação manual e machine learning usando os modelos preditores avNNet, kknn e rf, baseado em 10 classes. Comparou-se o recuo da geleira e a área total de solo descoberto em três ortoimagens de distintos intervalos de anos. Os resultados mostraram que há uma tendência geral de aumento do potencial de produção de gases de efeito estufa com o aumento da temperatura, com sumidouro de N 2 O na maioria das comunidades a -2 ºC, e maiores emissões de CH 4 em tapetes de musgo. A troca líquida de CO 2 no ecossistema apresenta variação entre locais, coberturas vegetais, comunidade microbiana e disponibilidade de fósforo, com maiores emissões de CO 2 devido à matéria orgânica depositada, à diversidade microbiana do solo e à falta de vegetação atual. Descobriu-se que mudanças no substrato ao longo dos afloramentos rochosos também promovem alta rotatividade de espécies entre os três fragmentos rochosos, onde a filtragem mediada pelo habitat pode determinar diferenças na riqueza de espécies. O preditor avNNet teve maior precisão e ao comparar o método automático com o manual de mapeamento, divergindo em diversas situações, mas com o aprendizado de máquina é possível prever áreas livres de gelo e auxiliar os esforços amostrais na Antártica. Palavras-chave: Comunidades vegetais. Mudanças climáticas. Recuo de geleiras.
id UFV_233c5c8e884f37ecdff59482723048f3
oai_identifier_str oai:locus.ufv.br:123456789/29636
network_acronym_str UFV
network_name_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
repository_id_str
spelling Francelino, Marcio RochaPutzke, JairFerrari, Flávia Ramoshttp://lattes.cnpq.br/5752420497152319Schaefer, Carlos Ernesto Gonçalves Reynaud2022-08-12T18:27:54Z2022-08-12T18:27:54Z2022-05-30FERRARI, Flávia Ramos. Space-time variations of environmental indicators of vegetation development in ice-free areas of Maritime Antarctica. 2022. 184 f. Tese (Doutorado em Botânica) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2022.https://locus.ufv.br//handle/123456789/29636https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.361A relação entre o ambiente e a forma de crescimento da vegetação se materializa claramente na antártica devido à sua alta sensibilidade às mudanças ambientais. Em escala regional, o clima na Antártica é o principal fator que afeta a diversidade e estrutura da comunidade vegetal, no entanto, em menor escala, a topografia e as propriedades do solo são os fatores mais importantes. Com o aumento da temperatura e posterior recuo das geleiras, novas áreas são expostas. O monitoramento da distribuição da vegetação nessas áreas, dos fatores biogênicos e do recuo das geleiras são fatores-chave que predizem as respostas ecológicas devido às mudanças climáticas. Este estudo teve como objetivo avaliar como as condições ambientais influenciam e interagem com a distribuição das comunidades vegetais, identificando fatores bióticos (aves e composição microbiana do solo) e abióticos (solos, paisagem e gases de efeito estufa) que interferem na dinâmica do ecossistema antártico. Foram visitadas três regiões antárticas distintas no Arquipélago de Shetland do Sul: Thomas Point e Demay Point na Ilha Rei George, e Harmony Point na Ilha Nelson. Assim, mediu-se o potencial de produção de gases de efeito estufa em laboratório de 11 comunidades em um gradiente topográfico, à quatro temperaturas diferentes (-2, 4, 6 e 22 ºC). Para avaliar a troca líquida de CO 2 do ecossistema a partir das coberturas do solo, comparar a comunidade microbiana e caracterizar os compostos da matéria orgânica, analisamos coberturas vegetais distintas com sistemas de câmaras claras e amostras de solos. Em três afloramentos rochosos, utilizou-se modelos lineares de efeitos mistos e análises químicas e físicas de solo para avaliar a frequência e cobertura de plantas, padrões de riqueza e os principais efeitos de potenciais preditores. Identificamos 11 comunidades vegetais através de um levantamento fitossociológico, produto ortomosaico com alta resolução a partir de imagens aéreas de drones, e mapeou-se a vegetação média, geleiras e solo nu total por meio de classificação manual e machine learning usando os modelos preditores avNNet, kknn e rf, baseado em 10 classes. Comparou-se o recuo da geleira e a área total de solo descoberto em três ortoimagens de distintos intervalos de anos. Os resultados mostraram que há uma tendência geral de aumento do potencial de produção de gases de efeito estufa com o aumento da temperatura, com sumidouro de N 2 O na maioria das comunidades a -2 ºC, e maiores emissões de CH 4 em tapetes de musgo. A troca líquida de CO 2 no ecossistema apresenta variação entre locais, coberturas vegetais, comunidade microbiana e disponibilidade de fósforo, com maiores emissões de CO 2 devido à matéria orgânica depositada, à diversidade microbiana do solo e à falta de vegetação atual. Descobriu-se que mudanças no substrato ao longo dos afloramentos rochosos também promovem alta rotatividade de espécies entre os três fragmentos rochosos, onde a filtragem mediada pelo habitat pode determinar diferenças na riqueza de espécies. O preditor avNNet teve maior precisão e ao comparar o método automático com o manual de mapeamento, divergindo em diversas situações, mas com o aprendizado de máquina é possível prever áreas livres de gelo e auxiliar os esforços amostrais na Antártica. Palavras-chave: Comunidades vegetais. Mudanças climáticas. Recuo de geleiras.The relationship between the environment and the form of vegetation growth materializes in Antarctic vegetation due to its high sensitivity to environmental changes. On a regional scale, the climate in Antarctica is the main driver that affects plant community diversity and structure, however, on a smaller scale, topography and soil properties are the more important factors. With the increase in temperature and subsequent glacier retreat, new areas are exposed. Monitoring the vegetation distribution, biogenic factors, and the glacier retreat are key factors that predict the ecological responses due to the climate changes. The study aimed to evaluate how environmental conditions influence and interact with the distribution of plant communities, identifying biotic (birds and soil microbial composition) and abiotic (soils, landscape, and greenhouses gases) factors that interfere in the dynamics of the Antarctic ecosystem. This evaluation was conducted in three distinct Antarctic regions in the South Shetland Archipelago: Thomas Point and Demay Point in King George Island, and Harmony Point in Nelson Island. For this, we measure the laboratory greenhouse gases production potential at four different temperatures (-2, 4, 6, and 22 ºC), from 11 communities in a topography gradient. To evaluate the net ecosystem CO 2 exchange from soil covers, compare the microbial community, and characterize the compounds of organic matter, we analyzed distinct vegetation covers with light chamber systems and sample soils. In three rocky outcrops, we used linear mixed effect models and soil chemistry and physical analyses to evaluate the plant frequency and coverage, richness patterns, and the main effects of potential predictors. We identify 11 plant communities through a phytosociology survey, product orthomosaic with high resolution from drone aerial images, and mapped the mean vegetation, glaciers, and total bare soil through manual classification and machine learning using the models avNNet, kknn, and rf were predicted, based in 10 classes. We compared the glacier retreating and total bare soil area in three ortho imagens from distant years. Our results showed that there is an overall trend of increasing greenhouse gases production potential with increasing temperature along a toposequence, with N 2 O sink in most communities at -2 ºC, and the highest CH 4 emissions in moss carpets. Net ecosystem exchange of CO 2 exhibits variation between sites and plant covers, microbial community, and phosphorus availability, with higher CO 2 emissions due to organic matter deposited, soil microbial diversity, and the lack of current vegetation. We found that changes in the substrate along the outcrops presumably also promote high species turnover between the three rocky fragments, where habitat-mediated filtering can determine species richness differences. The avNNet predictor had higher accuracy and when comparing the automatic with the manual method of mapping, they diverge in diverse situations, but machine learning is possible to predict ice-free areas and help the field efforts in Antarctica. Keywords: Plant communities. Glacier retreat. Climate change.engUniversidade Federal de ViçosaBotânicaComunidades vegetais - Antártica, PenínsulaMudanças climáticas - Antártica, PenínsulaGeleiras - Antártica, PenínsulaCiências BiológicasSpace-time variations of environmental indicators of vegetation development in ice-free areas of Maritime Antarcticainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de Biologia VegetalDoutor em BotânicaViçosa - MG2022-05-30Doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf6800314https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/29636/1/texto%20completo.pdf10f175660f7b6343e3844170cf4a9a88MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/29636/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/296362022-08-12 15:32:44.147oai:locus.ufv.br:123456789/29636Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452022-08-12T18:32:44LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
dc.title.en.fl_str_mv Space-time variations of environmental indicators of vegetation development in ice-free areas of Maritime Antarctica
title Space-time variations of environmental indicators of vegetation development in ice-free areas of Maritime Antarctica
spellingShingle Space-time variations of environmental indicators of vegetation development in ice-free areas of Maritime Antarctica
Ferrari, Flávia Ramos
Comunidades vegetais - Antártica, Península
Mudanças climáticas - Antártica, Península
Geleiras - Antártica, Península
Ciências Biológicas
title_short Space-time variations of environmental indicators of vegetation development in ice-free areas of Maritime Antarctica
title_full Space-time variations of environmental indicators of vegetation development in ice-free areas of Maritime Antarctica
title_fullStr Space-time variations of environmental indicators of vegetation development in ice-free areas of Maritime Antarctica
title_full_unstemmed Space-time variations of environmental indicators of vegetation development in ice-free areas of Maritime Antarctica
title_sort Space-time variations of environmental indicators of vegetation development in ice-free areas of Maritime Antarctica
author Ferrari, Flávia Ramos
author_facet Ferrari, Flávia Ramos
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt-BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5752420497152319
dc.contributor.none.fl_str_mv Francelino, Marcio Rocha
Putzke, Jair
dc.contributor.author.fl_str_mv Ferrari, Flávia Ramos
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Schaefer, Carlos Ernesto Gonçalves Reynaud
contributor_str_mv Schaefer, Carlos Ernesto Gonçalves Reynaud
dc.subject.pt-BR.fl_str_mv Comunidades vegetais - Antártica, Península
Mudanças climáticas - Antártica, Península
Geleiras - Antártica, Península
topic Comunidades vegetais - Antártica, Península
Mudanças climáticas - Antártica, Península
Geleiras - Antártica, Península
Ciências Biológicas
dc.subject.cnpq.fl_str_mv Ciências Biológicas
description A relação entre o ambiente e a forma de crescimento da vegetação se materializa claramente na antártica devido à sua alta sensibilidade às mudanças ambientais. Em escala regional, o clima na Antártica é o principal fator que afeta a diversidade e estrutura da comunidade vegetal, no entanto, em menor escala, a topografia e as propriedades do solo são os fatores mais importantes. Com o aumento da temperatura e posterior recuo das geleiras, novas áreas são expostas. O monitoramento da distribuição da vegetação nessas áreas, dos fatores biogênicos e do recuo das geleiras são fatores-chave que predizem as respostas ecológicas devido às mudanças climáticas. Este estudo teve como objetivo avaliar como as condições ambientais influenciam e interagem com a distribuição das comunidades vegetais, identificando fatores bióticos (aves e composição microbiana do solo) e abióticos (solos, paisagem e gases de efeito estufa) que interferem na dinâmica do ecossistema antártico. Foram visitadas três regiões antárticas distintas no Arquipélago de Shetland do Sul: Thomas Point e Demay Point na Ilha Rei George, e Harmony Point na Ilha Nelson. Assim, mediu-se o potencial de produção de gases de efeito estufa em laboratório de 11 comunidades em um gradiente topográfico, à quatro temperaturas diferentes (-2, 4, 6 e 22 ºC). Para avaliar a troca líquida de CO 2 do ecossistema a partir das coberturas do solo, comparar a comunidade microbiana e caracterizar os compostos da matéria orgânica, analisamos coberturas vegetais distintas com sistemas de câmaras claras e amostras de solos. Em três afloramentos rochosos, utilizou-se modelos lineares de efeitos mistos e análises químicas e físicas de solo para avaliar a frequência e cobertura de plantas, padrões de riqueza e os principais efeitos de potenciais preditores. Identificamos 11 comunidades vegetais através de um levantamento fitossociológico, produto ortomosaico com alta resolução a partir de imagens aéreas de drones, e mapeou-se a vegetação média, geleiras e solo nu total por meio de classificação manual e machine learning usando os modelos preditores avNNet, kknn e rf, baseado em 10 classes. Comparou-se o recuo da geleira e a área total de solo descoberto em três ortoimagens de distintos intervalos de anos. Os resultados mostraram que há uma tendência geral de aumento do potencial de produção de gases de efeito estufa com o aumento da temperatura, com sumidouro de N 2 O na maioria das comunidades a -2 ºC, e maiores emissões de CH 4 em tapetes de musgo. A troca líquida de CO 2 no ecossistema apresenta variação entre locais, coberturas vegetais, comunidade microbiana e disponibilidade de fósforo, com maiores emissões de CO 2 devido à matéria orgânica depositada, à diversidade microbiana do solo e à falta de vegetação atual. Descobriu-se que mudanças no substrato ao longo dos afloramentos rochosos também promovem alta rotatividade de espécies entre os três fragmentos rochosos, onde a filtragem mediada pelo habitat pode determinar diferenças na riqueza de espécies. O preditor avNNet teve maior precisão e ao comparar o método automático com o manual de mapeamento, divergindo em diversas situações, mas com o aprendizado de máquina é possível prever áreas livres de gelo e auxiliar os esforços amostrais na Antártica. Palavras-chave: Comunidades vegetais. Mudanças climáticas. Recuo de geleiras.
publishDate 2022
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-08-12T18:27:54Z
dc.date.available.fl_str_mv 2022-08-12T18:27:54Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2022-05-30
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv FERRARI, Flávia Ramos. Space-time variations of environmental indicators of vegetation development in ice-free areas of Maritime Antarctica. 2022. 184 f. Tese (Doutorado em Botânica) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2022.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://locus.ufv.br//handle/123456789/29636
dc.identifier.doi.pt-BR.fl_str_mv https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.361
identifier_str_mv FERRARI, Flávia Ramos. Space-time variations of environmental indicators of vegetation development in ice-free areas of Maritime Antarctica. 2022. 184 f. Tese (Doutorado em Botânica) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2022.
url https://locus.ufv.br//handle/123456789/29636
https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.361
dc.language.iso.fl_str_mv eng
language eng
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Viçosa
dc.publisher.program.fl_str_mv Botânica
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Viçosa
dc.source.none.fl_str_mv reponame:LOCUS Repositório Institucional da UFV
instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron:UFV
instname_str Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron_str UFV
institution UFV
reponame_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
collection LOCUS Repositório Institucional da UFV
bitstream.url.fl_str_mv https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/29636/1/texto%20completo.pdf
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/29636/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 10f175660f7b6343e3844170cf4a9a88
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)
repository.mail.fl_str_mv fabiojreis@ufv.br
_version_ 1794528665002835968