Utilização do ionóforo monensina sódica na alimentação de ruminantes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Oliveira, Marcus Vinicius Morais de
Orientador(a): Lana, Rogério de Paula
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11183
Resumo: Este trabalho objetivou avaliar os efeitos da inclusão de monensina sódica na dieta de ruminantes, e desse modo verificar as alterações no consumo de alimentos, na fermentação ruminal e, conseqüentemente, nos produtos gerados, na digestibilidade, na retenção de nitrogênio, nos parâmetros sanguíneos e no desempenho de animais. Para isso, foram realizados três experimentos. O primeiro, utilizando quatro novilhos holandeses fistulados ruminalmente e alimentados com dietas contendo baixo (11,4%) e alto teor protéico (16,5%), à base de feno de capim-braquiária (Brachiaria decumbens), visou quantificar as alterações no consumo e na fermentação ruminal. Nesse ensaio, as dietas com alto teor protéico promoveram aumento da concentração do ácido butírico e da amônia ruminal. A inclusão de monensina, independente do teor protéico das dietas, promoveu diminuição no consumo de alimentos, elevação do ácido propiônico, e redução do ácido butírico, da relação acetato:propionato e da atividade específica de produção de amônia (AEPA). Quando associada à dieta com baixo teor protéico a monensina também reduziu a concentração do ácido acético e promoveu elevação do pH e da síntese de proteína microbiana ruminal. A concentração de amônia ruminal não foi afetada significativamente com a monensina. O segundo experimento, utilizando 25 carneiros mantidos em gaiolas de metabolismo, avaliou a digestibilidade dessas dietas; visando, desse modo, complementar as informações obtidas com os bovinos. Neste experimento, o nível de proteína influenciou significativamente os consumos de proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE) e carboidratos totais (CHOT), havendo maior consumo de proteína na dieta com alto teor protéico e maior consumo de lipídios e carboidratos na dieta com baixo teor protéico. O nível de proteína não influenciou a digestibilidade, com exceção da PB e EE que foram maiores para os animais que consumiram dietas com alto e baixo teor protéico, respectivamente. As dietas com monensina promoveram uma diminuição significativa nos consumos de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), PB, EE, CHOT, fibra em detergente neutro (FDN) e nutrientes digestíveis totais (NDT), não sendo, no entanto, verificadas alterações na digestibilidade. A monensina reduziu a perda de nitrogênio pelas fezes; todavia, a maior retenção de nitrogênio ocorreu nos animais que não receberam monensina. A dieta contendo feno de capim- braquiária puro foi menos consumida, apresentou menor digestibilidade e balanço de nitrogênio negativo. Um terceiro experimento foi realizado com o intuito de verificar a influência de níveis de monensina (0, 14, 28 e 42 mg/kg de MS consumida) no crescimento de 28 novilhas leiteiras, alimentadas com dietas contendo 32,84% de concentrado e 67,16% de silagem de milho e cana-de-açúcar, na proporção de 1:1, na MS. Neste ensaio foram também avaliadas as modificações na fermentação ruminal, através de coletas de líquido ruminal às 0 e 2 horas após a alimentação, via sonda esofágica, a digestibilidade e alguns parâmetros sanguíneos. A adição de monensina promoveu uma elevação do custo das dietas, porém os diferentes níveis de monensina não influenciaram significativamente o consumo, o ganho de peso médio diário (GMD), a conversão alimentar (CA) e as alturas de cernelha e de garupa. Antes da alimentação (zero hora), a monensina não influenciou o pH ruminal e nem a concentração de amônia e dos ácidos acético, propiônico e butírico, havendo redução na relação acetato:propionato. Às duas horas, verificou-se redução no pH e na relação acetato:propionato, e aumento na concentração de ácido propiônico. Os estudos de contrastes, onde se comparou o tratamento sem e com monensina, revelaram que ocorreu diminuição da concentração de amônia antes da alimentação. Não foram verificadas mudanças significativas nas concentrações de glicose e uréia sangüínea e de uréia urinária. A monensina também não influenciou os consumos de MS, MO, PB, EE, CHOT e FDN. As digestibilidades da MS, EE e CHOT, e a perda de nitrogênio urinário apresentaram respostas quadráticas.
id UFV_3b80756e5687299695be22db0ef0ed4f
oai_identifier_str oai:locus.ufv.br:123456789/11183
network_acronym_str UFV
network_name_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
repository_id_str
spelling Pereira, José CarlosValadares Filho, Sebastião de CamposOliveira, Marcus Vinicius Morais dehttp://lattes.cnpq.br/8903946412752165Lana, Rogério de Paula2017-07-11T16:23:48Z2017-07-11T16:23:48Z2003-03-26OLIVEIRA, Marcus Vinicius Morais de. Utilização do ionóforo monensina sódica na alimentação de ruminantes. 2003. 110 f. Tese (Doutorado em Zootecnia) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2003.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11183Este trabalho objetivou avaliar os efeitos da inclusão de monensina sódica na dieta de ruminantes, e desse modo verificar as alterações no consumo de alimentos, na fermentação ruminal e, conseqüentemente, nos produtos gerados, na digestibilidade, na retenção de nitrogênio, nos parâmetros sanguíneos e no desempenho de animais. Para isso, foram realizados três experimentos. O primeiro, utilizando quatro novilhos holandeses fistulados ruminalmente e alimentados com dietas contendo baixo (11,4%) e alto teor protéico (16,5%), à base de feno de capim-braquiária (Brachiaria decumbens), visou quantificar as alterações no consumo e na fermentação ruminal. Nesse ensaio, as dietas com alto teor protéico promoveram aumento da concentração do ácido butírico e da amônia ruminal. A inclusão de monensina, independente do teor protéico das dietas, promoveu diminuição no consumo de alimentos, elevação do ácido propiônico, e redução do ácido butírico, da relação acetato:propionato e da atividade específica de produção de amônia (AEPA). Quando associada à dieta com baixo teor protéico a monensina também reduziu a concentração do ácido acético e promoveu elevação do pH e da síntese de proteína microbiana ruminal. A concentração de amônia ruminal não foi afetada significativamente com a monensina. O segundo experimento, utilizando 25 carneiros mantidos em gaiolas de metabolismo, avaliou a digestibilidade dessas dietas; visando, desse modo, complementar as informações obtidas com os bovinos. Neste experimento, o nível de proteína influenciou significativamente os consumos de proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE) e carboidratos totais (CHOT), havendo maior consumo de proteína na dieta com alto teor protéico e maior consumo de lipídios e carboidratos na dieta com baixo teor protéico. O nível de proteína não influenciou a digestibilidade, com exceção da PB e EE que foram maiores para os animais que consumiram dietas com alto e baixo teor protéico, respectivamente. As dietas com monensina promoveram uma diminuição significativa nos consumos de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), PB, EE, CHOT, fibra em detergente neutro (FDN) e nutrientes digestíveis totais (NDT), não sendo, no entanto, verificadas alterações na digestibilidade. A monensina reduziu a perda de nitrogênio pelas fezes; todavia, a maior retenção de nitrogênio ocorreu nos animais que não receberam monensina. A dieta contendo feno de capim- braquiária puro foi menos consumida, apresentou menor digestibilidade e balanço de nitrogênio negativo. Um terceiro experimento foi realizado com o intuito de verificar a influência de níveis de monensina (0, 14, 28 e 42 mg/kg de MS consumida) no crescimento de 28 novilhas leiteiras, alimentadas com dietas contendo 32,84% de concentrado e 67,16% de silagem de milho e cana-de-açúcar, na proporção de 1:1, na MS. Neste ensaio foram também avaliadas as modificações na fermentação ruminal, através de coletas de líquido ruminal às 0 e 2 horas após a alimentação, via sonda esofágica, a digestibilidade e alguns parâmetros sanguíneos. A adição de monensina promoveu uma elevação do custo das dietas, porém os diferentes níveis de monensina não influenciaram significativamente o consumo, o ganho de peso médio diário (GMD), a conversão alimentar (CA) e as alturas de cernelha e de garupa. Antes da alimentação (zero hora), a monensina não influenciou o pH ruminal e nem a concentração de amônia e dos ácidos acético, propiônico e butírico, havendo redução na relação acetato:propionato. Às duas horas, verificou-se redução no pH e na relação acetato:propionato, e aumento na concentração de ácido propiônico. Os estudos de contrastes, onde se comparou o tratamento sem e com monensina, revelaram que ocorreu diminuição da concentração de amônia antes da alimentação. Não foram verificadas mudanças significativas nas concentrações de glicose e uréia sangüínea e de uréia urinária. A monensina também não influenciou os consumos de MS, MO, PB, EE, CHOT e FDN. As digestibilidades da MS, EE e CHOT, e a perda de nitrogênio urinário apresentaram respostas quadráticas.This work aimed to evaluate the effects of the inclusion of monensin in the diet of ruminant, and thus to verify the alterations in the feed intake, in the ruminal fermentation and, consequently, in the generated products, in the digestibility, in the retention of nitrogen, in the blood parameters and in the performance of animals. For that, three experiments were accomplished. In the first experiment, it was used four rumen fistulated Holstein steers, fed diets containing low (11.4%) and high (16.5%) crude protein content, based on brachiaria hay (Brachiaria decumbens), seeking to quantify the alterations in the intake and in the ruminal fermentation. In this experiment, the diets with high crude protein content promoted increases in ruminal concentration of butyric acid and ammonia. The monensin inclusion, independent of crude protein content of the diets, promoted decrease in feed intake, elevation of the propionic acid; and reductions of butyric acid, acetate:propionate ratio and specific activity of ammonia production (S.A.A.P.). When associated with the diet with low crude protein content, monensin also reduced the concentration of acetic acid and promoted elevation of ruminal pH and microbial protein synthesis. The concentration of ruminal ammonia was not affected significantly by monensin. The second experiment, using 25 rams maintained in metabolism cages, allowed to evaluate the apparent digestibility of those diets, seeking complementary information obtained with the steers. In this experiment, ixthe protein level influenced significantly the intakes of crude protein (CP), ethereal extract (EE) and total carbohydrates (TC), having larger intake of protein in the high CP diet and larger intakes of lipids and carbohydrates in the diet with low crude protein diet. The protein level did not influence the digestibility, except for CP and EE that were larger for the animals that consumed diets with high and low protein content, respectively. The diets with monensin promoted a significant decrease in the intakes of dry matter (DM), organic matter (OM), CP, EE, TC, neutral detergent fiber (NDF) and total digestible nutrients (TDN), not being, however, verified alterations in the digestibility. The monensin reduced the loss of nitrogen in the feces; though, the largest retention of nitrogen happened in the animals that did not receive monensin. The diet containing only brachiaria hay was less eaten, presented smaller digestibility and negative nitrogen balance. A third experiment was accomplished with the intention of verifying the influence of monensin levels (0, 14, 28 and 42 mg/kg of DM intake) in the growth of 28 Holstein heifers fed with diets containing 32.84% of concentrate and 67.16% of corn silage and sugarcane, in the proportion of 1:1 in DM. In this experiment, it was also appraised the modifications in the ruminal fermentation through collections of ruminal fluid at 0 and 2 hours after feeding, by esophageal sounding, digestibility and some blood parameters. The monensin addition promoted an elevation of the cost of the diets, however the different monensin levels did not influence significantly the intake, average daily gain (ADG), feed:gain ratio and the withers and croup heights. Before the feeding (zero hour), monensin did not influence the ruminal pH and the concentration of ammonia and acetic, propionic and butyric acids, but there was reduction in the acetate:propionate ratio. At the 2 hours, there was reduction in the pH and in the acetate:propionate ratio, and increase in the concentration of propionic acid. The studies of contrasts, in which was compared the treatment without versus with monensin, revealed that there was decrease of the concentration of ammonia 0 hour after feeding. There were no effects on glucose and blood urea concentrations and urinary urea. Monensin did not also influence the intakes of DM, OM, CP, EE, TC and NDF. The digestibilities of DM, EE and TC, and the loss of urinary nitrogen presented quadratic effects.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de ViçosaIonóforoMonensina sódicaRuminantesNutriçãoCiências AgráriasUtilização do ionóforo monensina sódica na alimentação de ruminantesUse of the ionophore monensin in the feeding of ruminantsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de ZootecniaDoutor em ZootecniaViçosa - MG2003-03-26Doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf386652https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11183/1/texto%20completo.pdf4f433c7edc0d7c2c9a12cb89e318f6bcMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11183/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3576https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11183/3/texto%20completo.pdf.jpgf7e75e9a51bfcc5adfe38e6ae3f44369MD53123456789/111832017-07-11 23:00:30.792oai:locus.ufv.br:123456789/11183Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452017-07-12T02:00:30LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
dc.title.pt-BR.fl_str_mv Utilização do ionóforo monensina sódica na alimentação de ruminantes
dc.title.en.fl_str_mv Use of the ionophore monensin in the feeding of ruminants
title Utilização do ionóforo monensina sódica na alimentação de ruminantes
spellingShingle Utilização do ionóforo monensina sódica na alimentação de ruminantes
Oliveira, Marcus Vinicius Morais de
Ionóforo
Monensina sódica
Ruminantes
Nutrição
Ciências Agrárias
title_short Utilização do ionóforo monensina sódica na alimentação de ruminantes
title_full Utilização do ionóforo monensina sódica na alimentação de ruminantes
title_fullStr Utilização do ionóforo monensina sódica na alimentação de ruminantes
title_full_unstemmed Utilização do ionóforo monensina sódica na alimentação de ruminantes
title_sort Utilização do ionóforo monensina sódica na alimentação de ruminantes
author Oliveira, Marcus Vinicius Morais de
author_facet Oliveira, Marcus Vinicius Morais de
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt-BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8903946412752165
dc.contributor.none.fl_str_mv Pereira, José Carlos
Valadares Filho, Sebastião de Campos
dc.contributor.author.fl_str_mv Oliveira, Marcus Vinicius Morais de
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Lana, Rogério de Paula
contributor_str_mv Lana, Rogério de Paula
dc.subject.pt-BR.fl_str_mv Ionóforo
Monensina sódica
Ruminantes
Nutrição
topic Ionóforo
Monensina sódica
Ruminantes
Nutrição
Ciências Agrárias
dc.subject.cnpq.fl_str_mv Ciências Agrárias
description Este trabalho objetivou avaliar os efeitos da inclusão de monensina sódica na dieta de ruminantes, e desse modo verificar as alterações no consumo de alimentos, na fermentação ruminal e, conseqüentemente, nos produtos gerados, na digestibilidade, na retenção de nitrogênio, nos parâmetros sanguíneos e no desempenho de animais. Para isso, foram realizados três experimentos. O primeiro, utilizando quatro novilhos holandeses fistulados ruminalmente e alimentados com dietas contendo baixo (11,4%) e alto teor protéico (16,5%), à base de feno de capim-braquiária (Brachiaria decumbens), visou quantificar as alterações no consumo e na fermentação ruminal. Nesse ensaio, as dietas com alto teor protéico promoveram aumento da concentração do ácido butírico e da amônia ruminal. A inclusão de monensina, independente do teor protéico das dietas, promoveu diminuição no consumo de alimentos, elevação do ácido propiônico, e redução do ácido butírico, da relação acetato:propionato e da atividade específica de produção de amônia (AEPA). Quando associada à dieta com baixo teor protéico a monensina também reduziu a concentração do ácido acético e promoveu elevação do pH e da síntese de proteína microbiana ruminal. A concentração de amônia ruminal não foi afetada significativamente com a monensina. O segundo experimento, utilizando 25 carneiros mantidos em gaiolas de metabolismo, avaliou a digestibilidade dessas dietas; visando, desse modo, complementar as informações obtidas com os bovinos. Neste experimento, o nível de proteína influenciou significativamente os consumos de proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE) e carboidratos totais (CHOT), havendo maior consumo de proteína na dieta com alto teor protéico e maior consumo de lipídios e carboidratos na dieta com baixo teor protéico. O nível de proteína não influenciou a digestibilidade, com exceção da PB e EE que foram maiores para os animais que consumiram dietas com alto e baixo teor protéico, respectivamente. As dietas com monensina promoveram uma diminuição significativa nos consumos de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), PB, EE, CHOT, fibra em detergente neutro (FDN) e nutrientes digestíveis totais (NDT), não sendo, no entanto, verificadas alterações na digestibilidade. A monensina reduziu a perda de nitrogênio pelas fezes; todavia, a maior retenção de nitrogênio ocorreu nos animais que não receberam monensina. A dieta contendo feno de capim- braquiária puro foi menos consumida, apresentou menor digestibilidade e balanço de nitrogênio negativo. Um terceiro experimento foi realizado com o intuito de verificar a influência de níveis de monensina (0, 14, 28 e 42 mg/kg de MS consumida) no crescimento de 28 novilhas leiteiras, alimentadas com dietas contendo 32,84% de concentrado e 67,16% de silagem de milho e cana-de-açúcar, na proporção de 1:1, na MS. Neste ensaio foram também avaliadas as modificações na fermentação ruminal, através de coletas de líquido ruminal às 0 e 2 horas após a alimentação, via sonda esofágica, a digestibilidade e alguns parâmetros sanguíneos. A adição de monensina promoveu uma elevação do custo das dietas, porém os diferentes níveis de monensina não influenciaram significativamente o consumo, o ganho de peso médio diário (GMD), a conversão alimentar (CA) e as alturas de cernelha e de garupa. Antes da alimentação (zero hora), a monensina não influenciou o pH ruminal e nem a concentração de amônia e dos ácidos acético, propiônico e butírico, havendo redução na relação acetato:propionato. Às duas horas, verificou-se redução no pH e na relação acetato:propionato, e aumento na concentração de ácido propiônico. Os estudos de contrastes, onde se comparou o tratamento sem e com monensina, revelaram que ocorreu diminuição da concentração de amônia antes da alimentação. Não foram verificadas mudanças significativas nas concentrações de glicose e uréia sangüínea e de uréia urinária. A monensina também não influenciou os consumos de MS, MO, PB, EE, CHOT e FDN. As digestibilidades da MS, EE e CHOT, e a perda de nitrogênio urinário apresentaram respostas quadráticas.
publishDate 2003
dc.date.issued.fl_str_mv 2003-03-26
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-07-11T16:23:48Z
dc.date.available.fl_str_mv 2017-07-11T16:23:48Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv OLIVEIRA, Marcus Vinicius Morais de. Utilização do ionóforo monensina sódica na alimentação de ruminantes. 2003. 110 f. Tese (Doutorado em Zootecnia) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2003.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11183
identifier_str_mv OLIVEIRA, Marcus Vinicius Morais de. Utilização do ionóforo monensina sódica na alimentação de ruminantes. 2003. 110 f. Tese (Doutorado em Zootecnia) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2003.
url http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11183
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Viçosa
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Viçosa
dc.source.none.fl_str_mv reponame:LOCUS Repositório Institucional da UFV
instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron:UFV
instname_str Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron_str UFV
institution UFV
reponame_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
collection LOCUS Repositório Institucional da UFV
bitstream.url.fl_str_mv https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11183/1/texto%20completo.pdf
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11183/2/license.txt
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11183/3/texto%20completo.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 4f433c7edc0d7c2c9a12cb89e318f6bc
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
f7e75e9a51bfcc5adfe38e6ae3f44369
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)
repository.mail.fl_str_mv fabiojreis@ufv.br
_version_ 1794528639715377152