Produtividade do eucalipto e sua relação com a qualidade e a classe de solo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Menezes, Agna Almeida
Orientador(a): Neves, Júlio César Lima
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10935
Resumo: A obtenção da produtividade florestal máxima ou atingível, que é definida pelo clima e pela qualidade do material genético, se dá quando nenhum outro fator de produção seja limitante, tais como água, nutrientes e características físicas do solo. Portanto, para um dado clima e material genético, pode-se propor que a diferença entre a estimativa de produtividade atingível e a produtividade medida seja reflexo das características de solo que possam estar limitando a aquisição dos recursos água e nutrientes. Este trabalho objetivou: estimar a produtividade atingível de plantios de eucalipto em áreas da CENIBRA S.A., na região Leste de Minas Gerais; relacionar a produtividade média desses plantios com características de solo, pelo método solo-local, e integradas mediante a classe taxonômica e por índices de qualidade de solo (IQS). Para tanto, fez-se a estimativa da produtividade atingível, mediante o modelo baseado em processos 3_PG, parametrizado para as condições da CENIBRA, e calculou-se a diferença entre essa produtividade e a produtividade de tronco obtida em parcelas do inventário florestal da empresa. Selecionaram-se as regiões de Virginópolis e de Belo Oriente, as mais contrastantes em termos de condições climáticas e produtividade, porém semelhantes em classes de solo. Avaliou-se, por meio de correlação e de regressão múltipla a relação entre características físicas, químicas e mineralógicas do solo e a produtividade do eucalipto, utilizando-se o levantamento pedológico semi-detalhado e a produtividade de tronco. Para essas duas regiões, classificaram-se os projetos em mais produtivos e em menos produtivos. Utilizando-se ferramentas de SIG calculou-se a área de cada classe de solo nos projetos e confeccionou-se o modelo digital de elevação, para a definição do grau de declive associado a cada classe de solo e da freqüência de ocorrência dessas classes nos projetos. Os teores de nutrientes no solo, estimados para a fase inicial de crescimento das árvores, foram utilizados no ajuste do modelo de regressão múltipla e no modelo de qualidade de solo. Para a obtenção dessas estimativas se baseou nos teores de nutrientes obtidos nas análises químicas do solo e nos conteúdos de nutrientes nas árvores ao final do ciclo, Concluiu-se que a utilização de modelos baseados em processos pode estimar a capacidade produtiva do sítio e assim subsidiar e priorizar as técnicas a serem utilizadas visando aumentar a produtividade, ou mantê-la se em níveis já satisfatórios. Na avaliação do relacionamento entre a produtividade da cultura do eucalipto e características do solo, pelo método solo-local, os melhores modelos incluíram as características matéria orgânica e P-remanescente, que refletem a extensão e a qualidade da superfície adsorvente da fase sólida, e o teor de potássio no solo estimado para a fase inicial de crescimento da cultura. Assim, no método solo-local, para solos altamente intemperizados de regiões tropicais, devem ser considerados os teores de nutrientes no solo na fase inicial de crescimento da cultura, que podem ser estimados pelo acréscimo dos teores no solo derivados dos conteúdos de nutrientes nas árvores aos teores de nutrientes no solo medidos ao final do ciclo ou por ocasião do monitoramento. A classe de solo definida nos níveis categóricos mais baixos, pelo menos no 4o, aliada às feições fisiográficas, é indicadora de produtividade de eucalipto. O IQS foi sensível às regiões, indicando maior qualidade para os solos de Virginópolis, comparativamente aos de Belo Oriente. O IQS foi também sensível às variações das características de solo dentro de cada unidade taxonômica, e, em Virginópolis, relacionou-se estreitamente com a produtividade do eucalipto.
id UFV_4355404958847fa0d54c8b3edd9e7759
oai_identifier_str oai:locus.ufv.br:123456789/10935
network_acronym_str UFV
network_name_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
repository_id_str
spelling Barros, Nairam Felix deKer, João CarlosFernandes Filho, Elpídio InácioMenezes, Agna Almeidahttp://lattes.cnpq.br/2766964943214654Neves, Júlio César Lima2017-06-29T12:09:15Z2017-06-29T12:09:15Z2005-01-28MENEZES, Agna Almeida. Produtividade do eucalipto e sua relação com a qualidade e a classe de solo. 2005. 98 f. Tese (Doutorado em Solos e Nutrição de Plantas) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2005.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10935A obtenção da produtividade florestal máxima ou atingível, que é definida pelo clima e pela qualidade do material genético, se dá quando nenhum outro fator de produção seja limitante, tais como água, nutrientes e características físicas do solo. Portanto, para um dado clima e material genético, pode-se propor que a diferença entre a estimativa de produtividade atingível e a produtividade medida seja reflexo das características de solo que possam estar limitando a aquisição dos recursos água e nutrientes. Este trabalho objetivou: estimar a produtividade atingível de plantios de eucalipto em áreas da CENIBRA S.A., na região Leste de Minas Gerais; relacionar a produtividade média desses plantios com características de solo, pelo método solo-local, e integradas mediante a classe taxonômica e por índices de qualidade de solo (IQS). Para tanto, fez-se a estimativa da produtividade atingível, mediante o modelo baseado em processos 3_PG, parametrizado para as condições da CENIBRA, e calculou-se a diferença entre essa produtividade e a produtividade de tronco obtida em parcelas do inventário florestal da empresa. Selecionaram-se as regiões de Virginópolis e de Belo Oriente, as mais contrastantes em termos de condições climáticas e produtividade, porém semelhantes em classes de solo. Avaliou-se, por meio de correlação e de regressão múltipla a relação entre características físicas, químicas e mineralógicas do solo e a produtividade do eucalipto, utilizando-se o levantamento pedológico semi-detalhado e a produtividade de tronco. Para essas duas regiões, classificaram-se os projetos em mais produtivos e em menos produtivos. Utilizando-se ferramentas de SIG calculou-se a área de cada classe de solo nos projetos e confeccionou-se o modelo digital de elevação, para a definição do grau de declive associado a cada classe de solo e da freqüência de ocorrência dessas classes nos projetos. Os teores de nutrientes no solo, estimados para a fase inicial de crescimento das árvores, foram utilizados no ajuste do modelo de regressão múltipla e no modelo de qualidade de solo. Para a obtenção dessas estimativas se baseou nos teores de nutrientes obtidos nas análises químicas do solo e nos conteúdos de nutrientes nas árvores ao final do ciclo, Concluiu-se que a utilização de modelos baseados em processos pode estimar a capacidade produtiva do sítio e assim subsidiar e priorizar as técnicas a serem utilizadas visando aumentar a produtividade, ou mantê-la se em níveis já satisfatórios. Na avaliação do relacionamento entre a produtividade da cultura do eucalipto e características do solo, pelo método solo-local, os melhores modelos incluíram as características matéria orgânica e P-remanescente, que refletem a extensão e a qualidade da superfície adsorvente da fase sólida, e o teor de potássio no solo estimado para a fase inicial de crescimento da cultura. Assim, no método solo-local, para solos altamente intemperizados de regiões tropicais, devem ser considerados os teores de nutrientes no solo na fase inicial de crescimento da cultura, que podem ser estimados pelo acréscimo dos teores no solo derivados dos conteúdos de nutrientes nas árvores aos teores de nutrientes no solo medidos ao final do ciclo ou por ocasião do monitoramento. A classe de solo definida nos níveis categóricos mais baixos, pelo menos no 4o, aliada às feições fisiográficas, é indicadora de produtividade de eucalipto. O IQS foi sensível às regiões, indicando maior qualidade para os solos de Virginópolis, comparativamente aos de Belo Oriente. O IQS foi também sensível às variações das características de solo dentro de cada unidade taxonômica, e, em Virginópolis, relacionou-se estreitamente com a produtividade do eucalipto.The maximum forest productivity is determined by climate conditions and by the quality of the genetic material when no other growth factor, such as water, nutrients and soil physical properties, is limiting. Hence, for a given climatic condition and genetic material, the difference between the actual and the estimated forest productivity is supposedly due to soil characteristics which limit water and nutrient acquisition by plants. This paper has the main aim: 1) to estimate the maximum eucalypt productivity in areas of the East Region of Minas Gerais State, belonging to CENIBRA S.A. and, 2) to study the relationship between eucalypt productivity and soil characteristics through the soil-site method and integrated by soil taxonomic class and soil quality indexes (IQS). The 3PG Model, adjusted to CENIBRA's conditions, was used to estimate eucalypt potential productivity. The difference between the estimated and the actual productivity was calculated. Two contrasting regions, in terms of climate and productivity, Belo Oriente and Virginópolis, but similar in terms of soil classes, were selected for the study. The relation between soil mineralogical, chemical and physical properties and eucalypt stem productivity xwas examined by correlation and regression equations. For both regions the stands were grouped into high and low productivity. A digital elevation model was constructed and the area of each soil class was estimated using GIS tools, according to location and stand productivity. As soil chemical analyses, at the planting time, were not available for all the stands, soil nutrient content required for sustaining the actual forest growth was estimated and used to fit the regression equations and the model of soil quality. For this estimation, soil analyses performed at the end of the rotation and the amount of nutrients in the tree were summed up and converted into soil analyses unities. It was concluded that the estimations obtained with the 3PG Model for site productivity were reliable and comparable to the actual tree growth. The best models relating tree growth (soil-site method) and soil characteristics included soil organic matter content and the concentration of P in the solution (remaining-P), when 60 mg/L of P was shaken with soil samples for 16 hours, which reflect soil adsorbing capacity and soil potassium content at the planting time. Therefore, the reliability of tree growth estimation by the soil-site method for highly weathered soils of the tropical conditions depends upon soil nutrient content at the planting time. Detailed soil classification, at least at the series level, associated with physiographic features, represents a good system for defining tree productivity. The IQS values varied between regions, with higher values for Virginopolis than for Belo Oriente, being also sensible to variations at the soil class level, showing a close relation with eucalypt growth.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de ViçosaModelo de qualidade de soloProdução florestalProdutividade de eucaliptoModelagem de produção de eucaliptoEstimativa de produção florestalCiências AgráriasProdutividade do eucalipto e sua relação com a qualidade e a classe de soloEucalypt productivity and its relation with soil quality and classinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de SolosDoutor em Solos e Nutrição de PlantasViçosa - MG2005-01-28Doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf2279150https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10935/1/texto%20completo.pdfaff5114c805ad092c625d853100ebe90MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10935/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3665https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10935/3/texto%20completo.pdf.jpg02d01c3c00848d8a098a7b2f83349f73MD53123456789/109352017-06-29 23:00:24.197oai:locus.ufv.br:123456789/10935Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452017-06-30T02:00:24LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
dc.title.pt-BR.fl_str_mv Produtividade do eucalipto e sua relação com a qualidade e a classe de solo
dc.title.en.fl_str_mv Eucalypt productivity and its relation with soil quality and class
title Produtividade do eucalipto e sua relação com a qualidade e a classe de solo
spellingShingle Produtividade do eucalipto e sua relação com a qualidade e a classe de solo
Menezes, Agna Almeida
Modelo de qualidade de solo
Produção florestal
Produtividade de eucalipto
Modelagem de produção de eucalipto
Estimativa de produção florestal
Ciências Agrárias
title_short Produtividade do eucalipto e sua relação com a qualidade e a classe de solo
title_full Produtividade do eucalipto e sua relação com a qualidade e a classe de solo
title_fullStr Produtividade do eucalipto e sua relação com a qualidade e a classe de solo
title_full_unstemmed Produtividade do eucalipto e sua relação com a qualidade e a classe de solo
title_sort Produtividade do eucalipto e sua relação com a qualidade e a classe de solo
author Menezes, Agna Almeida
author_facet Menezes, Agna Almeida
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt-BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2766964943214654
dc.contributor.none.fl_str_mv Barros, Nairam Felix de
Ker, João Carlos
Fernandes Filho, Elpídio Inácio
dc.contributor.author.fl_str_mv Menezes, Agna Almeida
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Neves, Júlio César Lima
contributor_str_mv Neves, Júlio César Lima
dc.subject.pt-BR.fl_str_mv Modelo de qualidade de solo
Produção florestal
Produtividade de eucalipto
Modelagem de produção de eucalipto
Estimativa de produção florestal
topic Modelo de qualidade de solo
Produção florestal
Produtividade de eucalipto
Modelagem de produção de eucalipto
Estimativa de produção florestal
Ciências Agrárias
dc.subject.cnpq.fl_str_mv Ciências Agrárias
description A obtenção da produtividade florestal máxima ou atingível, que é definida pelo clima e pela qualidade do material genético, se dá quando nenhum outro fator de produção seja limitante, tais como água, nutrientes e características físicas do solo. Portanto, para um dado clima e material genético, pode-se propor que a diferença entre a estimativa de produtividade atingível e a produtividade medida seja reflexo das características de solo que possam estar limitando a aquisição dos recursos água e nutrientes. Este trabalho objetivou: estimar a produtividade atingível de plantios de eucalipto em áreas da CENIBRA S.A., na região Leste de Minas Gerais; relacionar a produtividade média desses plantios com características de solo, pelo método solo-local, e integradas mediante a classe taxonômica e por índices de qualidade de solo (IQS). Para tanto, fez-se a estimativa da produtividade atingível, mediante o modelo baseado em processos 3_PG, parametrizado para as condições da CENIBRA, e calculou-se a diferença entre essa produtividade e a produtividade de tronco obtida em parcelas do inventário florestal da empresa. Selecionaram-se as regiões de Virginópolis e de Belo Oriente, as mais contrastantes em termos de condições climáticas e produtividade, porém semelhantes em classes de solo. Avaliou-se, por meio de correlação e de regressão múltipla a relação entre características físicas, químicas e mineralógicas do solo e a produtividade do eucalipto, utilizando-se o levantamento pedológico semi-detalhado e a produtividade de tronco. Para essas duas regiões, classificaram-se os projetos em mais produtivos e em menos produtivos. Utilizando-se ferramentas de SIG calculou-se a área de cada classe de solo nos projetos e confeccionou-se o modelo digital de elevação, para a definição do grau de declive associado a cada classe de solo e da freqüência de ocorrência dessas classes nos projetos. Os teores de nutrientes no solo, estimados para a fase inicial de crescimento das árvores, foram utilizados no ajuste do modelo de regressão múltipla e no modelo de qualidade de solo. Para a obtenção dessas estimativas se baseou nos teores de nutrientes obtidos nas análises químicas do solo e nos conteúdos de nutrientes nas árvores ao final do ciclo, Concluiu-se que a utilização de modelos baseados em processos pode estimar a capacidade produtiva do sítio e assim subsidiar e priorizar as técnicas a serem utilizadas visando aumentar a produtividade, ou mantê-la se em níveis já satisfatórios. Na avaliação do relacionamento entre a produtividade da cultura do eucalipto e características do solo, pelo método solo-local, os melhores modelos incluíram as características matéria orgânica e P-remanescente, que refletem a extensão e a qualidade da superfície adsorvente da fase sólida, e o teor de potássio no solo estimado para a fase inicial de crescimento da cultura. Assim, no método solo-local, para solos altamente intemperizados de regiões tropicais, devem ser considerados os teores de nutrientes no solo na fase inicial de crescimento da cultura, que podem ser estimados pelo acréscimo dos teores no solo derivados dos conteúdos de nutrientes nas árvores aos teores de nutrientes no solo medidos ao final do ciclo ou por ocasião do monitoramento. A classe de solo definida nos níveis categóricos mais baixos, pelo menos no 4o, aliada às feições fisiográficas, é indicadora de produtividade de eucalipto. O IQS foi sensível às regiões, indicando maior qualidade para os solos de Virginópolis, comparativamente aos de Belo Oriente. O IQS foi também sensível às variações das características de solo dentro de cada unidade taxonômica, e, em Virginópolis, relacionou-se estreitamente com a produtividade do eucalipto.
publishDate 2005
dc.date.issued.fl_str_mv 2005-01-28
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-06-29T12:09:15Z
dc.date.available.fl_str_mv 2017-06-29T12:09:15Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv MENEZES, Agna Almeida. Produtividade do eucalipto e sua relação com a qualidade e a classe de solo. 2005. 98 f. Tese (Doutorado em Solos e Nutrição de Plantas) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2005.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10935
identifier_str_mv MENEZES, Agna Almeida. Produtividade do eucalipto e sua relação com a qualidade e a classe de solo. 2005. 98 f. Tese (Doutorado em Solos e Nutrição de Plantas) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2005.
url http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10935
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Viçosa
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Viçosa
dc.source.none.fl_str_mv reponame:LOCUS Repositório Institucional da UFV
instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron:UFV
instname_str Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron_str UFV
institution UFV
reponame_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
collection LOCUS Repositório Institucional da UFV
bitstream.url.fl_str_mv https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10935/1/texto%20completo.pdf
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10935/2/license.txt
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10935/3/texto%20completo.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv aff5114c805ad092c625d853100ebe90
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
02d01c3c00848d8a098a7b2f83349f73
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)
repository.mail.fl_str_mv fabiojreis@ufv.br
_version_ 1794528694887251968