Crescimento e absorção de macronutrientes pelo mangarito (Xanthosoma riedelianum) ‘Gigante’ e ‘Pequeno’
Ano de defesa: | 2019 |
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Resumo: | O mangarito (Xanthosoma riedelianum) é uma hortaliça não convencional pertencente à família Araceae, a qual inclui o taro e a taioba os quais são muito apreciados, respectivamente, por seus rizomas e folhas. Atualmente o mangarito é desconhecido pela grande maioria da população brasileira, sendo cultivado e consumido em determinadas regiões existindo poucas informações sobre seu cultivo, principalmente as relativas às exigências nutricionais da cultura. Diante do exposto, realizou-se o experimento com o objetivo de avaliar o crescimento e o acúmulo de macronutrientes em duas variedades de mangarito ao longo do ciclo de cultivo. O experimento foi conduzido na UEPE Horta Nova pertencente ao Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa – UFV, no município de Viçosa – MG, durante o período de setembro de 2016 a julho de 2017. Os tratamentos foram constituídos por oito épocas de colheita (83, 114, 145, 173, 208, 231, 259 e 297 dias após o plantio – DAP). Utilizou-se como material propagativo o cormo (mãe) das variedades de mangarito ‘Gigante’ e ‘Pequeno’. A cada avaliação, as plantas amostradas foram separadas em raízes, cormo, cormelos e parte aérea. Determinou-se a produtividade de cormos e de cormelos, produção de massa de matéria seca, teor e acúmulo de nutrientes, exportação, extração e relação entre extração de nutrientes e produtividade. Os dados obtidos foram submetidos à análise regressão e os modelos escolhidos com base na significância dos coeficientes de regressão, no coeficiente de determinação e no comportamento biológico. O acúmulo de macronutrientes nas raízes apresentou a mesma ordem nas duas variedades de mangarito: K > N > S > P > Ca > Mg. O mangarito ‘Gigante’ apresentou a seguinte ordem de acúmulo no cormo: K > N > S > P > Ca > Mg; nos cormelos: K > N > S > P > Ca > Mg; na parte aérea: N > K > P > S > Ca > Mg. O mangarito ‘Pequeno’ apresentou a seguinte ordem de acúmulo no cormo: K > N > S > Ca > P > Mg; nos cormelos: K > N > S > P > Ca > Mg; na parte aérea: N > K > S > P > Ca > Mg. Em ambas as variedades o acúmulo máximo de macronutrientes nas raízes ocorreu aos 83 DAP; no cormo e cormelos ocorreu aos 297 DAP; e na parte aérea entre 146 e 170 DAP. As exportações de macronutrientes pelos cormos e cormelos do mangarito ‘Pequeno’ foram superiores as exportações no mangarito ‘Gigante’, exceto para exportação de Ca nos cormelos. Considerando uma população de 33.333 plantas/ha, a adubação de reposição de macronutrientes devida à extração pelos cormos e cormelos, para os mangaritos ‘Gigante’ e ‘Pequeno’ deverá ser para os nutrientes N, P, K, Ca, Mg, S, respectivamente de: 257,48 e 291,83; 20,20 e 27,92; 205,19 e 234,80; 16,90 e 13,69; 8,64 e 9,52; 35,88 e 37,44 kg ha -1 . |
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Cecon, Paulo RobertoPereira, Paulo Roberto GomesArruda, Rafaela da Silva Arrudahttp://lattes.cnpq.br/9043825864508046Puiatti, Mário2019-07-03T12:37:37Z2019-07-03T12:37:37Z2019-02-28ARRUDA, Rafaela da Silva Arruda. Crescimento e absorção de macronutrientes pelo mangarito (Xanthosoma riedelianum) ‘Gigante’ e ‘Pequeno’. 2019. 47 f. Dissertação (Mestrado em Fitotecnia) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2019.http://locus.ufv.br//handle/123456789/26046O mangarito (Xanthosoma riedelianum) é uma hortaliça não convencional pertencente à família Araceae, a qual inclui o taro e a taioba os quais são muito apreciados, respectivamente, por seus rizomas e folhas. Atualmente o mangarito é desconhecido pela grande maioria da população brasileira, sendo cultivado e consumido em determinadas regiões existindo poucas informações sobre seu cultivo, principalmente as relativas às exigências nutricionais da cultura. Diante do exposto, realizou-se o experimento com o objetivo de avaliar o crescimento e o acúmulo de macronutrientes em duas variedades de mangarito ao longo do ciclo de cultivo. O experimento foi conduzido na UEPE Horta Nova pertencente ao Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa – UFV, no município de Viçosa – MG, durante o período de setembro de 2016 a julho de 2017. Os tratamentos foram constituídos por oito épocas de colheita (83, 114, 145, 173, 208, 231, 259 e 297 dias após o plantio – DAP). Utilizou-se como material propagativo o cormo (mãe) das variedades de mangarito ‘Gigante’ e ‘Pequeno’. A cada avaliação, as plantas amostradas foram separadas em raízes, cormo, cormelos e parte aérea. Determinou-se a produtividade de cormos e de cormelos, produção de massa de matéria seca, teor e acúmulo de nutrientes, exportação, extração e relação entre extração de nutrientes e produtividade. Os dados obtidos foram submetidos à análise regressão e os modelos escolhidos com base na significância dos coeficientes de regressão, no coeficiente de determinação e no comportamento biológico. O acúmulo de macronutrientes nas raízes apresentou a mesma ordem nas duas variedades de mangarito: K > N > S > P > Ca > Mg. O mangarito ‘Gigante’ apresentou a seguinte ordem de acúmulo no cormo: K > N > S > P > Ca > Mg; nos cormelos: K > N > S > P > Ca > Mg; na parte aérea: N > K > P > S > Ca > Mg. O mangarito ‘Pequeno’ apresentou a seguinte ordem de acúmulo no cormo: K > N > S > Ca > P > Mg; nos cormelos: K > N > S > P > Ca > Mg; na parte aérea: N > K > S > P > Ca > Mg. Em ambas as variedades o acúmulo máximo de macronutrientes nas raízes ocorreu aos 83 DAP; no cormo e cormelos ocorreu aos 297 DAP; e na parte aérea entre 146 e 170 DAP. As exportações de macronutrientes pelos cormos e cormelos do mangarito ‘Pequeno’ foram superiores as exportações no mangarito ‘Gigante’, exceto para exportação de Ca nos cormelos. Considerando uma população de 33.333 plantas/ha, a adubação de reposição de macronutrientes devida à extração pelos cormos e cormelos, para os mangaritos ‘Gigante’ e ‘Pequeno’ deverá ser para os nutrientes N, P, K, Ca, Mg, S, respectivamente de: 257,48 e 291,83; 20,20 e 27,92; 205,19 e 234,80; 16,90 e 13,69; 8,64 e 9,52; 35,88 e 37,44 kg ha -1 .The mangarito (Xanthosoma riedelianum) is an unconventional vegetable belonging to the family Araceae, which include taro and tannia that are highly prized for their rhizomes and leaves. Currently the mangarito is unknown by the great majority of the Brazilian population, being cultivated and consumed in certain regions. Therefore, little information exists about this species, especially those related to the nutritional requirements of the crop. The experiment was carried out to evaluate the growth and accumulation of macronutrients in two mangarito varieties throughout the growing cycle. The experiment was conducted in the Horta Nova, belonging to the Department of Plant Science of the Federal University of Viçosa - UFV, in the municipality of Viçosa, MG, from September 2016 to July 2017. The treatments were constructed for eight harvest times (83, 114, 145, 173, 208, 231, 259 and 297 days after planting - DAP). The corm (mother) of the 'Gigante' and 'Pequeno' mangarito varieties was used as propagative material. At each evaluation, the plants sampled were separated into roots, corms, cormels and shoot. The yield of corms and cormels, dry mass production, nutrient content and accumulation, export, extraction and relationship between extraction and yield were determined. The data were submitted to regression analysis and the models were chosen based on the significance of the regression coefficients, the coefficient of determination and the biological behavior. The accumulation of macronutrients in the roots presented the same order in the two mangarito varieties: K > N > S > P > Ca > Mg. The 'Gigante' mangarito had the following order of accumulation in the corm: K > N > S > P > Ca > Mg; in the cormels K > N > S > P > Ca > Mg; and in the shoot: N > K > P > S > Ca > Mg. The 'Pequeno' mangarito had the following order of accumulation in the corm: K > N > S > Ca > P > Mg; in the cormels: K > N > S > P > Ca > Mg; in the shoot: N > K > S > P > Ca > Mg. In both varieties the maximum accumulation of macronutrients in the roots occurred at 83 DAP; in the corm and cormels occurred at 297 DAP; and in the shoot between 146 and 170 DAP. In the 'Pequeno' mangarito, the export of macronutrients by the corm and cormels were higher than the exports in the 'Gigante' mangarito, except for export of Ca in the cormels. For the population of 33,333 plants/ha, the macronutrient replanting fertilization due to the corm and cormels extraction, for the 'Gigante' and 'Pequeno' mangarito should be for the nutrients N, P, K, Ca, Mg, S, respectively: 257,48 e 291,83; 20,20 e 27,92; 205,19 e 234,80; 16,90 e 13,69; 8,64 e 9,52; 35,88 e 37,44 kg ha -1.porUniversidade Federal de ViçosaPlantas - NutriçãoHortaliçasXanthosoma riedelianumProdutividadeFitotecniaCrescimento e absorção de macronutrientes pelo mangarito (Xanthosoma riedelianum) ‘Gigante’ e ‘Pequeno’Growth and nutrients uptake by mangarito (Xanthosoma riedelianum) ‘Gigante’ and ‘Pequeno’info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de FitotecniaMestre em FitotecniaViçosa - MG2019-02-28Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf1121509https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/26046/1/texto%20completo.pdf2144d438b2d20378260263d83f0090a8MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/26046/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/260462019-07-03 09:37:56.627oai:locus.ufv.br:123456789/26046Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452019-07-03T12:37:56LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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