Efeitos do treinamento resistido prévio sobre a força muscular e a morfologia e função cardiopulmonar em ratos com hipertensão arterial pulmonar induzida por monocrotalina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Portes, Alexandre Martins Oliveira
Orientador(a): Natali, Antônio José
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/28061
Resumo: Este estudo teve como objetivo investigar os efeitos do treinamento resistido (TR) prévio sobre a força muscular, a morfologia e a função cardiopulmonar em ratos com hipertensâo arterial pulmonar (HAP) severa induzida por monocrotalina (MCT). Para tal, ratos Wistar (idade ~ 6 semanas) foram divididos em quatro grupos de 13 animais, a saber: sedentário controle (SC); sedentário monocrotalina (SM); treinado monocrotalina sem continuidade do treinamento (TMSC); e treinado monocrotalina com continuidade do treinamento (TMCC). O TR foi realizado por um período de 8 semanas, 3x/semana. Em seguida, os animais dos grupos SM, TMSC e TMCC receberam uma injeção intraperitoneal de MCT (60 mg/kg), enquanto os do grupo SC receberam o mesmo volume de salina. O grupo TMCC continuou o TR por mais 6 semanas e o grupo TMSC permaneceu em suas caixas pelo mesmo período, até a data de eutanásia. Os animais dos grupos SC e SM permanecerem em suas caixas durante todo período experimental. As sessões de TR consistiram de 4 a 9 escaladas em escada vertical carregando cargas progressivas [4 escaladas com 50%, 75%, 90% e 100% do peso máximo carregado (PMC); mais 30g a cada escalada subsequente]. O PMC foi avaliado nas semanas 1, 4 e 8, antes da aplicação de MCT ou salina, e nos dias 20, 27, 34 e 41, após a aplicação de MCT ou salina. A avaliação ecocardiográfica foi realizada ao final da 8º semana, antes da aplicação de MCT, e nos dias 24 e 42, após a aplicação de MCT ou salina, para avaliação da razão tempo de aceleração e tempo de ejeção (TA/TE) e da tricuspid annular systolic plane excursion (TAPSE). Análises histomorfométricas foram realizadas nos tecidos do ventrículo direito (VD), pulmão e bíceps braquial. Em miócitos isolados do VD, foram analisados contração e cálcio (Ca 2+ ) intracelular transiente. Os dados foram comparados, conforme distribuição normal ou não normal, usando-se análise de variância ou Kruskal-Wallis, respectivamente, seguidos de teste post hoc apropriado, sendo erro alfa adotado de 5%. Os resultados mostraram que o TR aumentou o PMC relativo, nas semanas 4 e 8, em comparação à semana 1 e ao grupo SM, antes da injeção de MCT. Após a aplicação de MCT, o PMC relativo permaneceu maior nos grupos treinados que nos sedentários (P<0,05). O PMC relativo do grupo TMSC não foi diferente daquele do grupo SM nos dias 27 e 34 após injeção de MCT (P>0,05). O TR preveniu o aumento da resistência da artéria pulmonar (redução da TA/TE) e a redução da função do VD (redução da TAPSE), 24 dias após injeção de MCT, apenas no grupo TMCC. O mesmo foi observado nos dois grupos treinados no dia 42 após injeção de MCT. O TR preveniu o aumento das massas do coração e do VD e a redução da massa do bíceps braquial. O TR preveniu o aumento da área de secção transversa dos miócitos do VD. O TR também preveniu, mas apenas no grupo TMCC, o aumento da largura e a razão comprimento/largura celular. No pulmão direito, o TR preveniu a redução do percentual de alvéolos pulmonares e o aumento do percentual de alvéolos hemorrágicos, apenas no grupo TMCC. No bíceps braquial, o TR preveniu a redução da área de secção transversa e aumentou o percentual de núcleos. Em miócitos isolados do VD, o TR preveniu a redução da amplitude e da velocidade de contração (3 e 5 Hz), o aumento dos tempos para o pico de contração (1, 3, 5 e 7 Hz) e 50% de relaxamento (1, 3 e 5 Hz), somente no grupo TMCC. O TR preveniu o aumento da amplitude do Ca 2+ intracelular transiente (1, 3 e 5 Hz) e dos tempos para o pico (1, 3, 5 e 7 Hz) e para 50% do decaimento do Ca 2+ intracelular transiente (5 Hz), apenas no grupo TMCC. O TR preveniu a redução da responsividade das células à estimulação a 7 Hz, apenas no grupo TMCC. Em conclusão, o TR aplicado aumenta a força muscular e previne a redução da função sistólica e a hipertrofia do VD, além de prevenir o aumento da resistência da artéria pulmonar e a atrofia muscular esquelética em ratos com HAP severa induzida por MCT. Todavia, os efeitos preventivos sobre o remodelamento pulmonar adverso, o aumento das dimensões celulares e as disfunções da contratilidade e do Ca 2+ intracelular transiente de miócitos isolados do VD são evidentes apenas quando o TR prévio é continuado após a indução da HAP por MCT (grupo TMCC), o que indica a presença de destreinamento quando o TR é descontinuado (grupo TMSC). Palavras-chave: Treinamento resistido. Hipertensão pulmonar. MCT. Miócitos isolados. Contração. TAPSE.
id UFV_789be0888bd1336c5d9d5ccec7058649
oai_identifier_str oai:locus.ufv.br:123456789/28061
network_acronym_str UFV
network_name_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
repository_id_str
spelling Portes, Alexandre Martins Oliveirahttp://lattes.cnpq.br/7800222452459132Natali, Antônio José2021-08-12T12:33:34Z2021-08-12T12:33:34Z2020-12-23PORTES, Alexandre Martins Oliveira. Efeitos do treinamento resistido prévio sobre a força muscular e a morfologia e função cardiopulmonar em ratos com hipertensão arterial pulmonar induzida por monocrotalina. 2020. 88 f. Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2020.https://locus.ufv.br//handle/123456789/28061Este estudo teve como objetivo investigar os efeitos do treinamento resistido (TR) prévio sobre a força muscular, a morfologia e a função cardiopulmonar em ratos com hipertensâo arterial pulmonar (HAP) severa induzida por monocrotalina (MCT). Para tal, ratos Wistar (idade ~ 6 semanas) foram divididos em quatro grupos de 13 animais, a saber: sedentário controle (SC); sedentário monocrotalina (SM); treinado monocrotalina sem continuidade do treinamento (TMSC); e treinado monocrotalina com continuidade do treinamento (TMCC). O TR foi realizado por um período de 8 semanas, 3x/semana. Em seguida, os animais dos grupos SM, TMSC e TMCC receberam uma injeção intraperitoneal de MCT (60 mg/kg), enquanto os do grupo SC receberam o mesmo volume de salina. O grupo TMCC continuou o TR por mais 6 semanas e o grupo TMSC permaneceu em suas caixas pelo mesmo período, até a data de eutanásia. Os animais dos grupos SC e SM permanecerem em suas caixas durante todo período experimental. As sessões de TR consistiram de 4 a 9 escaladas em escada vertical carregando cargas progressivas [4 escaladas com 50%, 75%, 90% e 100% do peso máximo carregado (PMC); mais 30g a cada escalada subsequente]. O PMC foi avaliado nas semanas 1, 4 e 8, antes da aplicação de MCT ou salina, e nos dias 20, 27, 34 e 41, após a aplicação de MCT ou salina. A avaliação ecocardiográfica foi realizada ao final da 8º semana, antes da aplicação de MCT, e nos dias 24 e 42, após a aplicação de MCT ou salina, para avaliação da razão tempo de aceleração e tempo de ejeção (TA/TE) e da tricuspid annular systolic plane excursion (TAPSE). Análises histomorfométricas foram realizadas nos tecidos do ventrículo direito (VD), pulmão e bíceps braquial. Em miócitos isolados do VD, foram analisados contração e cálcio (Ca 2+ ) intracelular transiente. Os dados foram comparados, conforme distribuição normal ou não normal, usando-se análise de variância ou Kruskal-Wallis, respectivamente, seguidos de teste post hoc apropriado, sendo erro alfa adotado de 5%. Os resultados mostraram que o TR aumentou o PMC relativo, nas semanas 4 e 8, em comparação à semana 1 e ao grupo SM, antes da injeção de MCT. Após a aplicação de MCT, o PMC relativo permaneceu maior nos grupos treinados que nos sedentários (P<0,05). O PMC relativo do grupo TMSC não foi diferente daquele do grupo SM nos dias 27 e 34 após injeção de MCT (P>0,05). O TR preveniu o aumento da resistência da artéria pulmonar (redução da TA/TE) e a redução da função do VD (redução da TAPSE), 24 dias após injeção de MCT, apenas no grupo TMCC. O mesmo foi observado nos dois grupos treinados no dia 42 após injeção de MCT. O TR preveniu o aumento das massas do coração e do VD e a redução da massa do bíceps braquial. O TR preveniu o aumento da área de secção transversa dos miócitos do VD. O TR também preveniu, mas apenas no grupo TMCC, o aumento da largura e a razão comprimento/largura celular. No pulmão direito, o TR preveniu a redução do percentual de alvéolos pulmonares e o aumento do percentual de alvéolos hemorrágicos, apenas no grupo TMCC. No bíceps braquial, o TR preveniu a redução da área de secção transversa e aumentou o percentual de núcleos. Em miócitos isolados do VD, o TR preveniu a redução da amplitude e da velocidade de contração (3 e 5 Hz), o aumento dos tempos para o pico de contração (1, 3, 5 e 7 Hz) e 50% de relaxamento (1, 3 e 5 Hz), somente no grupo TMCC. O TR preveniu o aumento da amplitude do Ca 2+ intracelular transiente (1, 3 e 5 Hz) e dos tempos para o pico (1, 3, 5 e 7 Hz) e para 50% do decaimento do Ca 2+ intracelular transiente (5 Hz), apenas no grupo TMCC. O TR preveniu a redução da responsividade das células à estimulação a 7 Hz, apenas no grupo TMCC. Em conclusão, o TR aplicado aumenta a força muscular e previne a redução da função sistólica e a hipertrofia do VD, além de prevenir o aumento da resistência da artéria pulmonar e a atrofia muscular esquelética em ratos com HAP severa induzida por MCT. Todavia, os efeitos preventivos sobre o remodelamento pulmonar adverso, o aumento das dimensões celulares e as disfunções da contratilidade e do Ca 2+ intracelular transiente de miócitos isolados do VD são evidentes apenas quando o TR prévio é continuado após a indução da HAP por MCT (grupo TMCC), o que indica a presença de destreinamento quando o TR é descontinuado (grupo TMSC). Palavras-chave: Treinamento resistido. Hipertensão pulmonar. MCT. Miócitos isolados. Contração. TAPSE.This study aimed to investigate the effects of previous resistance training (RT) on muscle strength, cardiopulmonary morphology and function in rats with severe monocrotaline-induced pulmonary arterial hypertension (PAH) (MCT). Wistar rats (age ~ 6 weeks) were divided into four groups of 13 animals: sedentary control (SC); sedentary monocrotaline (SM); monocrotaline trained without training continuity (TMSC); and trained monocrotaline with continuity of training (TMCC). The RT was performed for 8 weeks, 3 days/week. Then, animals in the SM, TMSC and TMCC groups received an intraperitoneal injection of MCT (60 mg / kg), while those in the SC group received the same volume of saline. The TMCC group continued the TR for 6 weeks and the TMSC group remained in their cages for the same period, until euthanasia. The animals in the SC and SM groups remained in their cages throughout the experimental period. The TR consisted of 4 to 9 vertical ladder climbs carrying progressive loads [4 climbs with 50%, 75%, 90% and 100% of the maximum carrying load (MCL); plus 30g in each subsequent climb]. The MCL was evaluated at weeks 1, 4 and 8, before MCT or saline injection, and on days 20, 27, 34 and 41, after MCT or saline injection. The echocardiographic evaluation was performed at the end of the 8 th week before MCT or saline injection, and on days 24 and 42, after MCT or saline injection, to evaluate the ratio of acceleration time and ejection time (TA/TE) and tricuspid annular plane systolic excursion (TAPSE). Histomorphometric analyzes were performed on right ventricle (RV), lung and brachial biceps tissues. Contraction and intracellular calcium (Ca 2+ ) transient were analyzed. Data were compared, according to normal or non-normal distribution, using analysis of variance or Kruskal-Wallis, respectively, followed by an appropriate post hoc test. P < 0.05 was considered significant. The results showed that TR increased the relative MCL, at weeks 4 and 8, compared to week 1 and to SM group, before MCT injection. After the MCT injection, the relative MCL remained higher in the trained groups than in the sedentary ones (P<0.05). The relative MCL of the TMSC group was not different from that of the SM group on days 27 and 34 after injection of MCT (P>0.05). RT prevented the increase in pulmonary artery resistance (reduction of TA/TE) and reduction of RV systolic function (reduction of TAPSE), 24 days after MCT injection, only in the TMCC group. The same was observed in both trained groups, on day 42 after MCT injection. TR prevented increases in heart and RV mass and reduction in the brachial biceps mass. The TR prevented the increase in the RV myocyte cross-sectional area. The TR also prevented, but only in the TMCC group, increases in cell width and length/width ratio. In the right lung, the TR prevented reductions in the percentage of pulmonary alveoli and increases in the percentage of hemorrhagic alveoli, only in the TMCC group. In the brachial biceps, the TR prevented reductions in the cross-sectional area and increases in the percentage of nuclei. In RV myocytes, the TR prevented reductions in contraction amplitude and velocity (3 and 5 Hz), increases in the times to peak of contraction (1, 3, 5 and 7 Hz) and to 50% relaxation (1, 3 and 5 Hz), only in the TMCC group. The RT prevented increases in the amplitude of the intracellular Ca 2+ transient (1, 3 and 5 Hz) and in the times to peak (1, 3, 5 and 7 Hz) and to 50% decay (5 Hz), only in the TMCC group. The TR prevented the reduction in the number of cells responding to stimulation at 7 Hz, only in the TMCC group. In conclusion, the employed RT increases muscle strength and prevents reductions in RV systolic function and hypertrophy, increases in pulmonary artery resistance and skeletal muscle atrophy in rats with severe MCT-induced PAH. However, the preventive effects on adverse pulmonary remodeling, increases in RV myocyte dimensions and contraction and intracellular Ca 2+ transient dysfunctions are evident only when the previous RT is continued after MCT-induced PAH (TMCC group), which indicates the presence of detraining when the TR is discontinued (TMSC group). Keywords: Resistance training. Pulmonary hypertension. MCT. Isolated myocytes. Contraction. TAPSE.porUniversidade Federal de ViçosaTreinamento de resistênciaHipertensão pulmonarMonocrotalinaMiócitos cardíacosContração muscularExcursão sistólica do plano anular tricúspideCiências da SaúdeEfeitos do treinamento resistido prévio sobre a força muscular e a morfologia e função cardiopulmonar em ratos com hipertensão arterial pulmonar induzida por monocrotalinaEffects of prior resistance training on muscle strength and cardiopulmonary morphology and function in rats with monocrotaline-induced pulmonary arterial hypertensioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de Educação FísicaMestre em Educação FísicaViçosa - MG2020-12-23Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf2099181https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/28061/1/texto%20completo.pdf1cd07485fc5a95a2f07f69c4b179b649MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/28061/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/280612021-08-12 09:34:33.042oai:locus.ufv.br:123456789/28061Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452021-08-12T12:34:33LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
dc.title.pt-BR.fl_str_mv Efeitos do treinamento resistido prévio sobre a força muscular e a morfologia e função cardiopulmonar em ratos com hipertensão arterial pulmonar induzida por monocrotalina
dc.title.en.fl_str_mv Effects of prior resistance training on muscle strength and cardiopulmonary morphology and function in rats with monocrotaline-induced pulmonary arterial hypertension
title Efeitos do treinamento resistido prévio sobre a força muscular e a morfologia e função cardiopulmonar em ratos com hipertensão arterial pulmonar induzida por monocrotalina
spellingShingle Efeitos do treinamento resistido prévio sobre a força muscular e a morfologia e função cardiopulmonar em ratos com hipertensão arterial pulmonar induzida por monocrotalina
Portes, Alexandre Martins Oliveira
Treinamento de resistência
Hipertensão pulmonar
Monocrotalina
Miócitos cardíacos
Contração muscular
Excursão sistólica do plano anular tricúspide
Ciências da Saúde
title_short Efeitos do treinamento resistido prévio sobre a força muscular e a morfologia e função cardiopulmonar em ratos com hipertensão arterial pulmonar induzida por monocrotalina
title_full Efeitos do treinamento resistido prévio sobre a força muscular e a morfologia e função cardiopulmonar em ratos com hipertensão arterial pulmonar induzida por monocrotalina
title_fullStr Efeitos do treinamento resistido prévio sobre a força muscular e a morfologia e função cardiopulmonar em ratos com hipertensão arterial pulmonar induzida por monocrotalina
title_full_unstemmed Efeitos do treinamento resistido prévio sobre a força muscular e a morfologia e função cardiopulmonar em ratos com hipertensão arterial pulmonar induzida por monocrotalina
title_sort Efeitos do treinamento resistido prévio sobre a força muscular e a morfologia e função cardiopulmonar em ratos com hipertensão arterial pulmonar induzida por monocrotalina
author Portes, Alexandre Martins Oliveira
author_facet Portes, Alexandre Martins Oliveira
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt-BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7800222452459132
dc.contributor.author.fl_str_mv Portes, Alexandre Martins Oliveira
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Natali, Antônio José
contributor_str_mv Natali, Antônio José
dc.subject.pt-BR.fl_str_mv Treinamento de resistência
Hipertensão pulmonar
Monocrotalina
Miócitos cardíacos
Contração muscular
Excursão sistólica do plano anular tricúspide
topic Treinamento de resistência
Hipertensão pulmonar
Monocrotalina
Miócitos cardíacos
Contração muscular
Excursão sistólica do plano anular tricúspide
Ciências da Saúde
dc.subject.cnpq.fl_str_mv Ciências da Saúde
description Este estudo teve como objetivo investigar os efeitos do treinamento resistido (TR) prévio sobre a força muscular, a morfologia e a função cardiopulmonar em ratos com hipertensâo arterial pulmonar (HAP) severa induzida por monocrotalina (MCT). Para tal, ratos Wistar (idade ~ 6 semanas) foram divididos em quatro grupos de 13 animais, a saber: sedentário controle (SC); sedentário monocrotalina (SM); treinado monocrotalina sem continuidade do treinamento (TMSC); e treinado monocrotalina com continuidade do treinamento (TMCC). O TR foi realizado por um período de 8 semanas, 3x/semana. Em seguida, os animais dos grupos SM, TMSC e TMCC receberam uma injeção intraperitoneal de MCT (60 mg/kg), enquanto os do grupo SC receberam o mesmo volume de salina. O grupo TMCC continuou o TR por mais 6 semanas e o grupo TMSC permaneceu em suas caixas pelo mesmo período, até a data de eutanásia. Os animais dos grupos SC e SM permanecerem em suas caixas durante todo período experimental. As sessões de TR consistiram de 4 a 9 escaladas em escada vertical carregando cargas progressivas [4 escaladas com 50%, 75%, 90% e 100% do peso máximo carregado (PMC); mais 30g a cada escalada subsequente]. O PMC foi avaliado nas semanas 1, 4 e 8, antes da aplicação de MCT ou salina, e nos dias 20, 27, 34 e 41, após a aplicação de MCT ou salina. A avaliação ecocardiográfica foi realizada ao final da 8º semana, antes da aplicação de MCT, e nos dias 24 e 42, após a aplicação de MCT ou salina, para avaliação da razão tempo de aceleração e tempo de ejeção (TA/TE) e da tricuspid annular systolic plane excursion (TAPSE). Análises histomorfométricas foram realizadas nos tecidos do ventrículo direito (VD), pulmão e bíceps braquial. Em miócitos isolados do VD, foram analisados contração e cálcio (Ca 2+ ) intracelular transiente. Os dados foram comparados, conforme distribuição normal ou não normal, usando-se análise de variância ou Kruskal-Wallis, respectivamente, seguidos de teste post hoc apropriado, sendo erro alfa adotado de 5%. Os resultados mostraram que o TR aumentou o PMC relativo, nas semanas 4 e 8, em comparação à semana 1 e ao grupo SM, antes da injeção de MCT. Após a aplicação de MCT, o PMC relativo permaneceu maior nos grupos treinados que nos sedentários (P<0,05). O PMC relativo do grupo TMSC não foi diferente daquele do grupo SM nos dias 27 e 34 após injeção de MCT (P>0,05). O TR preveniu o aumento da resistência da artéria pulmonar (redução da TA/TE) e a redução da função do VD (redução da TAPSE), 24 dias após injeção de MCT, apenas no grupo TMCC. O mesmo foi observado nos dois grupos treinados no dia 42 após injeção de MCT. O TR preveniu o aumento das massas do coração e do VD e a redução da massa do bíceps braquial. O TR preveniu o aumento da área de secção transversa dos miócitos do VD. O TR também preveniu, mas apenas no grupo TMCC, o aumento da largura e a razão comprimento/largura celular. No pulmão direito, o TR preveniu a redução do percentual de alvéolos pulmonares e o aumento do percentual de alvéolos hemorrágicos, apenas no grupo TMCC. No bíceps braquial, o TR preveniu a redução da área de secção transversa e aumentou o percentual de núcleos. Em miócitos isolados do VD, o TR preveniu a redução da amplitude e da velocidade de contração (3 e 5 Hz), o aumento dos tempos para o pico de contração (1, 3, 5 e 7 Hz) e 50% de relaxamento (1, 3 e 5 Hz), somente no grupo TMCC. O TR preveniu o aumento da amplitude do Ca 2+ intracelular transiente (1, 3 e 5 Hz) e dos tempos para o pico (1, 3, 5 e 7 Hz) e para 50% do decaimento do Ca 2+ intracelular transiente (5 Hz), apenas no grupo TMCC. O TR preveniu a redução da responsividade das células à estimulação a 7 Hz, apenas no grupo TMCC. Em conclusão, o TR aplicado aumenta a força muscular e previne a redução da função sistólica e a hipertrofia do VD, além de prevenir o aumento da resistência da artéria pulmonar e a atrofia muscular esquelética em ratos com HAP severa induzida por MCT. Todavia, os efeitos preventivos sobre o remodelamento pulmonar adverso, o aumento das dimensões celulares e as disfunções da contratilidade e do Ca 2+ intracelular transiente de miócitos isolados do VD são evidentes apenas quando o TR prévio é continuado após a indução da HAP por MCT (grupo TMCC), o que indica a presença de destreinamento quando o TR é descontinuado (grupo TMSC). Palavras-chave: Treinamento resistido. Hipertensão pulmonar. MCT. Miócitos isolados. Contração. TAPSE.
publishDate 2020
dc.date.issued.fl_str_mv 2020-12-23
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2021-08-12T12:33:34Z
dc.date.available.fl_str_mv 2021-08-12T12:33:34Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv PORTES, Alexandre Martins Oliveira. Efeitos do treinamento resistido prévio sobre a força muscular e a morfologia e função cardiopulmonar em ratos com hipertensão arterial pulmonar induzida por monocrotalina. 2020. 88 f. Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2020.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://locus.ufv.br//handle/123456789/28061
identifier_str_mv PORTES, Alexandre Martins Oliveira. Efeitos do treinamento resistido prévio sobre a força muscular e a morfologia e função cardiopulmonar em ratos com hipertensão arterial pulmonar induzida por monocrotalina. 2020. 88 f. Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2020.
url https://locus.ufv.br//handle/123456789/28061
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Viçosa
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Viçosa
dc.source.none.fl_str_mv reponame:LOCUS Repositório Institucional da UFV
instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron:UFV
instname_str Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron_str UFV
institution UFV
reponame_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
collection LOCUS Repositório Institucional da UFV
bitstream.url.fl_str_mv https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/28061/1/texto%20completo.pdf
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/28061/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 1cd07485fc5a95a2f07f69c4b179b649
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)
repository.mail.fl_str_mv fabiojreis@ufv.br
_version_ 1794528631300554752