Otimização de técnicas de determinação da digestibilidade in vitro para a substituição da digestibilidade in vivo no cálculo do escore químico corrigido pela digestibilidade protéica – PDCAAS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Pires, Christiano Vieira
Orientador(a): Oliveira, Maria Goreti de Almeida
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/8791
Resumo: O presente trabalho teve como objetivos determinar a digestibilidade in vivo, ajustar equações para a determinação da digestibilidade in vitro por meio de diferentes métodos e verificar qual método desenvolvido para a digestibilidade in vitro apresenta maior correlação com a digestibilidade in vivo, além de determinar o Coeficiente de Eficácia Protéica (PER), a Razão Protéica Líquida (NPR), o teor de aminoácidos, o escore químico de aminoácidos (EQ) e o escore químico de aminoácidos corrigido pela digestibilidade protéica (PDCAAS). Foram utilizadas as seguintes fontes de proteína: carne de rã sem osso, carne de rã com osso, carne de rã mecanicamente separada (CMS), carne bovina, ovo em pó, caseína, trigo, milho, soja convencional, soja isenta de inibidor de tripsina Kunitz e de lipoxigenases (soja KTI - LOX - ), proteína texturizada de soja (PTS) e feijão. Os valores de digestibilidade in vivo variaram entre 71,76% (soja convencioanal) e 93,37% (rã sem osso), em que as proteínas de origem animal apresentaram maiores valores que as de origem vegetal. Carne de rã sem osso foi a proteína com maior digestibilidade protéica de todas as proteínas estudadas. Das proteínas de origem animal, o ovo em pó foi aquela que apresentou menor digestibilidade protéica. Nenhuma das proteínas de origem animal apresentou aminoácidos essenciais limitantes quando comparadas com o padrão da FAO/WHO. Feijão, soja convencional, soja KTI - LOX - e PTS tiveram o aminoácido sulfurado (metionina) como limitante, enquanto para trigo e milho o aminoácido mais limitante foi a lisina. Soja KTI - LOX - e PTS exibiram valores de PDCAAS superiores aos da soja convencional, indicando uma possível elevação na qualidade protéica da soja melhorada geneticamente e da soja processada. Para o cálculo da digestibilidade in vitro foram testados dois métodos, um que usa valores de pH obtidos em 10 e 20 min após a adição da solução de enzimas e outro chamado de método do pH estático, o qual mede o volume de NaOH adicionado necessário para manter em 8,0 o valor de pH da solução de proteínas após a adição da solução enzimática. No método da queda de pH, as melhores equações foram obtidas quando se trabalhou com os valores de pH obtidos após 10 min da solução de enzimas. Dessas equações, as que tiveram maiores valores de R 2 foram confeccionadas sem a presença de caseína. Já no método do pH estático as equações que permitiram melhor correlação entre volumes de NaOH com digestibilidade foram aquelas nas quais se usavam todas as fontes de proteína e aquela em que não estava presente a caseína. O uso de técnicas in vitro para a determinação da digestibilidade protéica trará uma série de benefícios, pois requer menos tempo, ser mais barato e necessitar de menos mão-de-obra e espaço físico. Essa técnica permite que as análises sejam realizadas em um laboratório simples, necessitando apenas de um banho-maria, um pH-metro e um “freezer” para armazenamento das amostras e das enzimas, além de gastar pequena fração da fonte de proteína, ao contrário do que acontece em ensaios in vivo, em que é preciso muito material para o preparo das dietas. Por meio dessa técnica, evita-se também trabalhar com ratos, os quais, ao serem usados nos ensaios in vivo, devem ser sacrificados no final do experimento.
id UFV_8001d9d97be89d4c59bdc83514b36a44
oai_identifier_str oai:locus.ufv.br:123456789/8791
network_acronym_str UFV
network_name_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
repository_id_str
spelling Rosa, José CésarPires, Christiano Vieirahttp://lattes.cnpq.br/2222104515904250Oliveira, Maria Goreti de Almeida2016-10-06T12:43:52Z2016-10-06T12:43:52Z2005-06-15PIRES, Christiano Vieira. Otimização de técnicas de determinação da digestibilidade in vitro para a substituição da digestibilidade in vivo no cálculo do escore químico corrigido pela digestibilidade protéica – PDCAAS. 2005. 70 f. Tese (Doutorado em Bioquímica Agrícola) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2005.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/8791O presente trabalho teve como objetivos determinar a digestibilidade in vivo, ajustar equações para a determinação da digestibilidade in vitro por meio de diferentes métodos e verificar qual método desenvolvido para a digestibilidade in vitro apresenta maior correlação com a digestibilidade in vivo, além de determinar o Coeficiente de Eficácia Protéica (PER), a Razão Protéica Líquida (NPR), o teor de aminoácidos, o escore químico de aminoácidos (EQ) e o escore químico de aminoácidos corrigido pela digestibilidade protéica (PDCAAS). Foram utilizadas as seguintes fontes de proteína: carne de rã sem osso, carne de rã com osso, carne de rã mecanicamente separada (CMS), carne bovina, ovo em pó, caseína, trigo, milho, soja convencional, soja isenta de inibidor de tripsina Kunitz e de lipoxigenases (soja KTI - LOX - ), proteína texturizada de soja (PTS) e feijão. Os valores de digestibilidade in vivo variaram entre 71,76% (soja convencioanal) e 93,37% (rã sem osso), em que as proteínas de origem animal apresentaram maiores valores que as de origem vegetal. Carne de rã sem osso foi a proteína com maior digestibilidade protéica de todas as proteínas estudadas. Das proteínas de origem animal, o ovo em pó foi aquela que apresentou menor digestibilidade protéica. Nenhuma das proteínas de origem animal apresentou aminoácidos essenciais limitantes quando comparadas com o padrão da FAO/WHO. Feijão, soja convencional, soja KTI - LOX - e PTS tiveram o aminoácido sulfurado (metionina) como limitante, enquanto para trigo e milho o aminoácido mais limitante foi a lisina. Soja KTI - LOX - e PTS exibiram valores de PDCAAS superiores aos da soja convencional, indicando uma possível elevação na qualidade protéica da soja melhorada geneticamente e da soja processada. Para o cálculo da digestibilidade in vitro foram testados dois métodos, um que usa valores de pH obtidos em 10 e 20 min após a adição da solução de enzimas e outro chamado de método do pH estático, o qual mede o volume de NaOH adicionado necessário para manter em 8,0 o valor de pH da solução de proteínas após a adição da solução enzimática. No método da queda de pH, as melhores equações foram obtidas quando se trabalhou com os valores de pH obtidos após 10 min da solução de enzimas. Dessas equações, as que tiveram maiores valores de R 2 foram confeccionadas sem a presença de caseína. Já no método do pH estático as equações que permitiram melhor correlação entre volumes de NaOH com digestibilidade foram aquelas nas quais se usavam todas as fontes de proteína e aquela em que não estava presente a caseína. O uso de técnicas in vitro para a determinação da digestibilidade protéica trará uma série de benefícios, pois requer menos tempo, ser mais barato e necessitar de menos mão-de-obra e espaço físico. Essa técnica permite que as análises sejam realizadas em um laboratório simples, necessitando apenas de um banho-maria, um pH-metro e um “freezer” para armazenamento das amostras e das enzimas, além de gastar pequena fração da fonte de proteína, ao contrário do que acontece em ensaios in vivo, em que é preciso muito material para o preparo das dietas. Por meio dessa técnica, evita-se também trabalhar com ratos, os quais, ao serem usados nos ensaios in vivo, devem ser sacrificados no final do experimento.The objective this work was to evaluate the quality nutritional, aminoacid chemist score (EQ) and aminoacid chemist score corrected by the protein digestibility (PDCAAS) of the following protein sources: frog meat boneless, frog meat with bone, frog meat of mechanically separated (CMS), bovine meat, egg, casein, wheat, corn, conventional soybean, soybean with absence the Kunitz Trypsin and Lipoxygenases (soybean KTI-LOX-), soybean texturized protein (PTS) and bean. The animal origin proteins introduced digestibility larger values which of vegetal origin. Frog meat boneless went to the protein with larger protean digestibility of all the studied proteins. Of the animal origin proteins, the egg was that introduced smaller protein digestibility. The chemical score was determined assuming as standard the FAO/WHO values for children from 2 to 5 years old. The animal origin proteins did not show any limiting essential aminoacid. Bean, conventional soybean, soybean KTI-LOX- and PTS they had as its limiting sulfurated aminoacid (methionine). While for wheat and corn the most limiting aminoacid went to the lysine. Soybean KTI-LOX- and PTS introduced PDCAAS values superiors which of the conventional soybean, showing a possible elevation in the protein quality of the soybean improved genetically and of the prosecuted soybean. For the calculation of the digestibility in vitro were tried two methods, one that uses pH values obtained in 10 and 20 minutes after the addition of the enzymes solution and the another, called method of pH static which measures NaOH necessary added volume to keep in 8,0 pH value of the proteins solution after the addition of the enzymatic solution. In the method of pH fall the best equations were obtained when it worked with pH values obtained after 10 minutes of the enzymes solution. The equations that had larger values of R 2 , they were made without the presence of casein. Already in the method of pH static the equations that allowed better correlation between NaOH volume with digestibility were those in which used all the protein sources and that in which it was not present for casein.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisporUniversidade Federal de ViçosaAlimentosEnzimasProteínasQualidadeCiências AgráriasOtimização de técnicas de determinação da digestibilidade in vitro para a substituição da digestibilidade in vivo no cálculo do escore químico corrigido pela digestibilidade protéica – PDCAASAminoacid chemist score and digestibility in vivo and in vitro of different protein sourcesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de Bioquímica e Biologia MolecularDoutor em Bioquímica AgrícolaViçosa - MG2005-06-15Doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf230930https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/8791/1/texto%20completo.pdfa93148befb272032a04ca3730d70db42MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/8791/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3772https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/8791/3/texto%20completo.pdf.jpg6ebd3ff5731b84df67b876e288513a61MD53123456789/87912016-10-06 23:00:15.318oai:locus.ufv.br:123456789/8791Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452016-10-07T02:00:15LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
dc.title.pt-BR.fl_str_mv Otimização de técnicas de determinação da digestibilidade in vitro para a substituição da digestibilidade in vivo no cálculo do escore químico corrigido pela digestibilidade protéica – PDCAAS
dc.title.en.fl_str_mv Aminoacid chemist score and digestibility in vivo and in vitro of different protein sources
title Otimização de técnicas de determinação da digestibilidade in vitro para a substituição da digestibilidade in vivo no cálculo do escore químico corrigido pela digestibilidade protéica – PDCAAS
spellingShingle Otimização de técnicas de determinação da digestibilidade in vitro para a substituição da digestibilidade in vivo no cálculo do escore químico corrigido pela digestibilidade protéica – PDCAAS
Pires, Christiano Vieira
Alimentos
Enzimas
Proteínas
Qualidade
Ciências Agrárias
title_short Otimização de técnicas de determinação da digestibilidade in vitro para a substituição da digestibilidade in vivo no cálculo do escore químico corrigido pela digestibilidade protéica – PDCAAS
title_full Otimização de técnicas de determinação da digestibilidade in vitro para a substituição da digestibilidade in vivo no cálculo do escore químico corrigido pela digestibilidade protéica – PDCAAS
title_fullStr Otimização de técnicas de determinação da digestibilidade in vitro para a substituição da digestibilidade in vivo no cálculo do escore químico corrigido pela digestibilidade protéica – PDCAAS
title_full_unstemmed Otimização de técnicas de determinação da digestibilidade in vitro para a substituição da digestibilidade in vivo no cálculo do escore químico corrigido pela digestibilidade protéica – PDCAAS
title_sort Otimização de técnicas de determinação da digestibilidade in vitro para a substituição da digestibilidade in vivo no cálculo do escore químico corrigido pela digestibilidade protéica – PDCAAS
author Pires, Christiano Vieira
author_facet Pires, Christiano Vieira
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt-BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2222104515904250
dc.contributor.none.fl_str_mv Rosa, José César
dc.contributor.author.fl_str_mv Pires, Christiano Vieira
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Oliveira, Maria Goreti de Almeida
contributor_str_mv Oliveira, Maria Goreti de Almeida
dc.subject.pt-BR.fl_str_mv Alimentos
Enzimas
Proteínas
Qualidade
topic Alimentos
Enzimas
Proteínas
Qualidade
Ciências Agrárias
dc.subject.cnpq.fl_str_mv Ciências Agrárias
description O presente trabalho teve como objetivos determinar a digestibilidade in vivo, ajustar equações para a determinação da digestibilidade in vitro por meio de diferentes métodos e verificar qual método desenvolvido para a digestibilidade in vitro apresenta maior correlação com a digestibilidade in vivo, além de determinar o Coeficiente de Eficácia Protéica (PER), a Razão Protéica Líquida (NPR), o teor de aminoácidos, o escore químico de aminoácidos (EQ) e o escore químico de aminoácidos corrigido pela digestibilidade protéica (PDCAAS). Foram utilizadas as seguintes fontes de proteína: carne de rã sem osso, carne de rã com osso, carne de rã mecanicamente separada (CMS), carne bovina, ovo em pó, caseína, trigo, milho, soja convencional, soja isenta de inibidor de tripsina Kunitz e de lipoxigenases (soja KTI - LOX - ), proteína texturizada de soja (PTS) e feijão. Os valores de digestibilidade in vivo variaram entre 71,76% (soja convencioanal) e 93,37% (rã sem osso), em que as proteínas de origem animal apresentaram maiores valores que as de origem vegetal. Carne de rã sem osso foi a proteína com maior digestibilidade protéica de todas as proteínas estudadas. Das proteínas de origem animal, o ovo em pó foi aquela que apresentou menor digestibilidade protéica. Nenhuma das proteínas de origem animal apresentou aminoácidos essenciais limitantes quando comparadas com o padrão da FAO/WHO. Feijão, soja convencional, soja KTI - LOX - e PTS tiveram o aminoácido sulfurado (metionina) como limitante, enquanto para trigo e milho o aminoácido mais limitante foi a lisina. Soja KTI - LOX - e PTS exibiram valores de PDCAAS superiores aos da soja convencional, indicando uma possível elevação na qualidade protéica da soja melhorada geneticamente e da soja processada. Para o cálculo da digestibilidade in vitro foram testados dois métodos, um que usa valores de pH obtidos em 10 e 20 min após a adição da solução de enzimas e outro chamado de método do pH estático, o qual mede o volume de NaOH adicionado necessário para manter em 8,0 o valor de pH da solução de proteínas após a adição da solução enzimática. No método da queda de pH, as melhores equações foram obtidas quando se trabalhou com os valores de pH obtidos após 10 min da solução de enzimas. Dessas equações, as que tiveram maiores valores de R 2 foram confeccionadas sem a presença de caseína. Já no método do pH estático as equações que permitiram melhor correlação entre volumes de NaOH com digestibilidade foram aquelas nas quais se usavam todas as fontes de proteína e aquela em que não estava presente a caseína. O uso de técnicas in vitro para a determinação da digestibilidade protéica trará uma série de benefícios, pois requer menos tempo, ser mais barato e necessitar de menos mão-de-obra e espaço físico. Essa técnica permite que as análises sejam realizadas em um laboratório simples, necessitando apenas de um banho-maria, um pH-metro e um “freezer” para armazenamento das amostras e das enzimas, além de gastar pequena fração da fonte de proteína, ao contrário do que acontece em ensaios in vivo, em que é preciso muito material para o preparo das dietas. Por meio dessa técnica, evita-se também trabalhar com ratos, os quais, ao serem usados nos ensaios in vivo, devem ser sacrificados no final do experimento.
publishDate 2005
dc.date.issued.fl_str_mv 2005-06-15
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2016-10-06T12:43:52Z
dc.date.available.fl_str_mv 2016-10-06T12:43:52Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv PIRES, Christiano Vieira. Otimização de técnicas de determinação da digestibilidade in vitro para a substituição da digestibilidade in vivo no cálculo do escore químico corrigido pela digestibilidade protéica – PDCAAS. 2005. 70 f. Tese (Doutorado em Bioquímica Agrícola) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2005.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/8791
identifier_str_mv PIRES, Christiano Vieira. Otimização de técnicas de determinação da digestibilidade in vitro para a substituição da digestibilidade in vivo no cálculo do escore químico corrigido pela digestibilidade protéica – PDCAAS. 2005. 70 f. Tese (Doutorado em Bioquímica Agrícola) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2005.
url http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/8791
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Viçosa
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Viçosa
dc.source.none.fl_str_mv reponame:LOCUS Repositório Institucional da UFV
instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron:UFV
instname_str Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron_str UFV
institution UFV
reponame_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
collection LOCUS Repositório Institucional da UFV
bitstream.url.fl_str_mv https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/8791/1/texto%20completo.pdf
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/8791/2/license.txt
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/8791/3/texto%20completo.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv a93148befb272032a04ca3730d70db42
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
6ebd3ff5731b84df67b876e288513a61
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)
repository.mail.fl_str_mv fabiojreis@ufv.br
_version_ 1794528648596815872