Botryosphaeriales endofíticos e fitopatogênicos causadores de podridões pós-colheita em frutos de goiabas
Ano de defesa: | 2015 |
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Universidade Federal de Viçosa
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Resumo: | A goiabeira (Psidium guajava) é uma cultura de grande importância, destacando-se como uma atividade econômica e social de grande expressão. Nativa da América Tropical, a goiabeira, é amplamente cultivada em todas as regiões do Brasil. A produção da goiabeira tem sido limitada por vários fatores, dentre eles, destacam-se as doenças, com especial ênfase às que ocorrem em pós-colheita. A pinta-preta da goiaba é a doença pós-colheita de maior incidência. As goiabas acometidas pela doença apresentam sintomas que constituem-se, inicialmente, de pontos deprimidos, os quais evoluem rapidamente na superfície dos frutos, de forma concêntrica e tornam-se lesões de coloração escura com diversos pontos negros correspondendo aos sinais do patógeno. Vários trabalhos associam a pinta-preta da goiaba ao fungo Phyllosticta psidiicola entretanto, ainda não existem trabalhos mais abrangentes com estudos taxonômicos mais apurados que investiguem qual o real agente etiológico dessa doença. Além da pinta-preta da goiaba, existem outras doenças de pós-colheita muito comuns causadas por fungos da ordem Botryosphaeriales como a podridão parda associada ao fungo Dothiorella dominicana e a podridão de Lasiodiplodia associada à Lasiodiplodia theobromae. Entretanto, também existe uma carência de estudos mais abrangentes associados a essas doenças. Nos últimos anos novas espécies têm sido propostas a partir de estudos moleculares, evidenciando a existência de um complexo de espécies. Assim, os objetivos deste trabalho foram estudar a etiologia da pinta-preta da goiaba baseada na combinação de características morfológicas e moleculares, verificar o relacionamento das espécies causadoras dessa doença com as espécies endofíticas, estabelecer o posicionamento filogenético das espécies encontradas, bem como comprovar a patogenicidade das espécies associadas. Foram realizadas coletas de goiabas com sintomas de podridões pós- colheita, frutos secos e mumificados nos mercados do município de Viçosa – Minas Gerais e em uma área de cultivo no município de Piraúba – Minas Gerais. Folhas, ramos e frutos sadios foram coletados nesta mesma área, a fim de obter os isolados endofíticos correspondentes a área com elevada ocorrência da doença na pós- colheita. Isolados monospóricos foram obtidos e armazenados. Estes tiveram o DNA extraído e a região TEF1-α amplificada e sequenciada. A partir dos resultados das análises filogenéticas, um isolado representativo de cada espécie foi selecionado para a caracterização morfológica e testes de patogenicidade. Seis espécies de Botryosphaeriales foram identificadas, entre elas, três pertencentes ao gênero Neofusicoccum, uma pertencente ao gênero Phyllosticta e duas espécies de Lasiodiplodia. Entre estas espécies, duas serão propostas como novas (Neofusicoccum sp. e Lasiodiplodia sp.). Todas as espécies foram comparadas morfológica e filogeneticamente, com exceção de Lasiodiplodia sp. que não esporulou em meio de cultura. Todas as espécies tiveram patogenicidade comprovada. Os resultados deste trabalho serão fundamentais para futuros estudos envolvendo medidas de manejo da doença, programas de quarentena e especialmente, para o desenvolvimento de variedades de goiabas resistentes à pinta- preta e outras podridões de frutos. |
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Queiroz, Marisa Vieira deAbreu, Vanessa Pereira dehttp://lattes.cnpq.br/1348590876266814Pereira, Olinto Liparini2017-04-12T17:59:45Z2017-04-12T17:59:45Z2015-02-23ABREU, Vanessa Pereira de. Botryosphaeriales endofíticos e fitopatogênicos causadores de podridões pós-colheita em frutos de goiabas. 2015. 30f. Dissertação (Mestrado em Microbiologia Agrícola) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2015.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10058A goiabeira (Psidium guajava) é uma cultura de grande importância, destacando-se como uma atividade econômica e social de grande expressão. Nativa da América Tropical, a goiabeira, é amplamente cultivada em todas as regiões do Brasil. A produção da goiabeira tem sido limitada por vários fatores, dentre eles, destacam-se as doenças, com especial ênfase às que ocorrem em pós-colheita. A pinta-preta da goiaba é a doença pós-colheita de maior incidência. As goiabas acometidas pela doença apresentam sintomas que constituem-se, inicialmente, de pontos deprimidos, os quais evoluem rapidamente na superfície dos frutos, de forma concêntrica e tornam-se lesões de coloração escura com diversos pontos negros correspondendo aos sinais do patógeno. Vários trabalhos associam a pinta-preta da goiaba ao fungo Phyllosticta psidiicola entretanto, ainda não existem trabalhos mais abrangentes com estudos taxonômicos mais apurados que investiguem qual o real agente etiológico dessa doença. Além da pinta-preta da goiaba, existem outras doenças de pós-colheita muito comuns causadas por fungos da ordem Botryosphaeriales como a podridão parda associada ao fungo Dothiorella dominicana e a podridão de Lasiodiplodia associada à Lasiodiplodia theobromae. Entretanto, também existe uma carência de estudos mais abrangentes associados a essas doenças. Nos últimos anos novas espécies têm sido propostas a partir de estudos moleculares, evidenciando a existência de um complexo de espécies. Assim, os objetivos deste trabalho foram estudar a etiologia da pinta-preta da goiaba baseada na combinação de características morfológicas e moleculares, verificar o relacionamento das espécies causadoras dessa doença com as espécies endofíticas, estabelecer o posicionamento filogenético das espécies encontradas, bem como comprovar a patogenicidade das espécies associadas. Foram realizadas coletas de goiabas com sintomas de podridões pós- colheita, frutos secos e mumificados nos mercados do município de Viçosa – Minas Gerais e em uma área de cultivo no município de Piraúba – Minas Gerais. Folhas, ramos e frutos sadios foram coletados nesta mesma área, a fim de obter os isolados endofíticos correspondentes a área com elevada ocorrência da doença na pós- colheita. Isolados monospóricos foram obtidos e armazenados. Estes tiveram o DNA extraído e a região TEF1-α amplificada e sequenciada. A partir dos resultados das análises filogenéticas, um isolado representativo de cada espécie foi selecionado para a caracterização morfológica e testes de patogenicidade. Seis espécies de Botryosphaeriales foram identificadas, entre elas, três pertencentes ao gênero Neofusicoccum, uma pertencente ao gênero Phyllosticta e duas espécies de Lasiodiplodia. Entre estas espécies, duas serão propostas como novas (Neofusicoccum sp. e Lasiodiplodia sp.). Todas as espécies foram comparadas morfológica e filogeneticamente, com exceção de Lasiodiplodia sp. que não esporulou em meio de cultura. Todas as espécies tiveram patogenicidade comprovada. Os resultados deste trabalho serão fundamentais para futuros estudos envolvendo medidas de manejo da doença, programas de quarentena e especialmente, para o desenvolvimento de variedades de goiabas resistentes à pinta- preta e outras podridões de frutos.The guava (Psidium guajava) is an fruit crop of great importance, standing out as an economic and social activity of great expression. Native to tropical America, the guava, is widely cultivated in all regions of Brazil. The production of guava has been limited by several factors, specially the diseases, with special emphasis to those that occur in post-harvest. The guava black spot is a post-harvest higher incidence disease. Diseased guavas presents symptoms that are initially depressed points, which are changing rapidly on the surface of the fruit, concentrically and become dark-colored with many black spots corresponding to the signs of the pathogens in the lesions. Several studies associate the black guava spot with the fungus Phyllosticta psidiicola however, there are no more comprehensive work with more accurate taxonomic studies investigating the real causative agent of this disease. Besides the black guava spot, there are other very common post-harvest fungal diseases caused by the order Botryosphaeriales as the brown fruit rot disease associated with Dothiorella dominicana and the Lasiodiplodia rot associated with Lasiodiplodia theobromae. However there is also a lack of more comprehensive studies associated with these diseases. In recent years new species have been proposed based specially on molecular studies, showing the existence of a complex of species. The objectives of this study were to study the etiology of black spot of guava based on a combination of morphological and molecular characteristics, verify the relationship of the species that cause this disease with the endophytic species, establish the phylogenetic position of the species found, as well as prove the pathogenicity of the associated species. Guavas samples were collected with symptoms of post-harvest decay as also dried and mummified fruit disease in Viçosa local markets - Minas Gerais and in a farming area with a high occurrence of the disease after harvesting in the city of Piraúba - Minas Gerais. Healthy leaves, branches and fruits were collected in the same area, in order to get the endophytic isolates from this high incidence area. Single spore isolates were obtained and stored. These has the DNA extracted and TEF1-α region amplified and sequenced. Based on the results of the phylogenetic analysis one isolate of each species was selected for morphological characterization and pathogenicity test. Six species belonging to the Botryosphaeriales were identified, in which three belongs to Neofusicoccum genera, one belongs to the genera Phyllosticta and two species of Lasiodiplodia. Among these species, two will be proposed as new (Neofusicoccum sp. and Lasiodiplodia sp.). All species were compared morphologically and phylogenetically except Lasiodiplodia sp. since it was not sporulating in culture. All species proved to be pathogenic. Despite its importance, the etiology of black spot and other post-harvest fruit rot diseases has been neglected and remained obscure for a long time. The results of this work will be critical for future studies involving disease management, quarantine programs and especially for the development of guava varieties resistant to the black spot and others post-harvest fruit rot diseases.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisporUniversidade Federal de ViçosaPsidium guajavaPhyllostictaNeofusicoccumLasiodiplodiaPinta-pretaCiências AgráriasBotryosphaeriales endofíticos e fitopatogênicos causadores de podridões pós-colheita em frutos de goiabasEndophytic and pathogenic Botryosphaeriales causing post-harvest fruit rot of guavainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de Microbiologia AgrícolaMestre em Microbiologia AgrícolaViçosa - MG2015-02-23Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf2243894https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10058/1/texto%20completo.pdfab4e44704d5ce4a8b8eed861c68ee7fcMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10058/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3663https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10058/3/texto%20completo.pdf.jpg24d14b2d794c43d0ab63c31391a71d43MD53123456789/100582017-04-12 23:00:28.574oai:locus.ufv.br:123456789/10058Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452017-04-13T02:00:28LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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