Casca de café tratada com óxido de cálcio em condição de aerobiose ou anaerobiose

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Roseira, João Paulo Santos
Orientador(a): Garcia, Rasmo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/6665
Resumo: Um experimento foi conduzido no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa, UFV, no campus de Viçosa, gerando informações apresentadas em dois capítulos. Avaliou-se, qualitativamente, a eficiência do óxido de cálcio no tratamento da casca de café em condição de aerobiose ou anaerobiose, em diferentes períodos de tratamento. No primeiro capítulo, apresentou-se os resultados do valor nutritivo,temperatura, pH edesenvolvimento de fungos na casca de café tratada com óxido de cálcio (CaO) em condição de aerobiose ou anaerobiose, em diferentes períodos de tratamento.Os tratamentos foram dispostos em esquema fatorial 2 x 2 x 4, sendo duas doses de CaO (0 e 5%, base da matéria seca), duas condições de ambiente para reação (aerobiose ou anaerobiose) e quatro períodos detratamento (1; 2; 3 e 4semanas), no delineamento inteiramente casualizado, com três repetições. Cada unidade experimental foi constituída de 3 kg de casca de café. Verificou-se temperatura inicial mais elevada na casca de café tratada, na qual a maior temperatura, 43,36 oC, foi registrada em condição de anaerobiose. Observou-se que as variáveis extrato etéreo (EE), fibra em detergente neutro corrigida para cinzas e proteína (FDNcp), hemicelulose (HEM), lignina (LIG), digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS), nutrientes digestíveis totais (NDT), pH, mofos e leveduras foram afetadas (P<0,05) pela interação CaO × condição de ambiente × período. Nas semanas 1, 2, 3 e 4, foi verificado para a casca de café tratada menores teores de FDNcp e HEM, quando comparado com a casca de café não tratada, em aerobiose e anaerobiose. Para a casca de café tratada em aerobiose, foi constatado aumento do valor da DIVMS até 1,32 semanas, atingindo valor máximo de 55,76%. O óxido de cálcio promove redução dos constituintes da parede celular e aumenta a digestibilidade da matéria seca da casca de café. Uma semana é considerada o período apropriado para o tratamento da casca. No segundo capítulo, descreveu-se a cinética de degradação ruminal da matéria seca e fibra em detergente neutro da casca de café tratada com óxido de cálcio (CaO), em condição de aerobiose ou anaerobiose. A casca de café foi submetida a duas doses de CaO (0 e 5% base da MS) e duas condições de ambiente para reação (aerobiose ou anaerobiose),no delineamento inteiramente casualizado, com três repetições. Após sete dias de tratamento, foi realizado coletas das amostras, as quais foram pré-secas a 55oC e moídas. Amostras de 5,0 g foram incubadas no rúmen de dois bovinos machos, nos intervalos de tempo 0, 3, 6, 9, 12, 24, 48, 72, 96 e 120 horas. Os parâmetros cinéticos de degradação da matéria seca, à exceção da fração b, a degradabilidade potencial e a degradabilidade efetiva foram afetados (P<0,05) pela interação CaO× condição de ambiente. Quanto aos parâmetros estimados da degradação da fibra, a fração potencialmente degradável apresentou efeito (P<0,05) para condição de ambiente e CaO. A utilização do CaO promoveu aumento dessa fração em 4,08 pontos percentuais quando comparada à casca não tratada e redução de 4,37 pontos percentuais da fração indegradável.A utilização do CaO no tratamento da casca de café promove aumento da degradabilidade efetiva e potencial da matéria seca e redução da fração indegradável da fibra. A condição de anaerobiose constitui-se no melhor ambiente para o tratamento da casca de café com CaO.
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spelling Veloso, Cristina MattosRibeiro, Karina GuimarãesRoseira, João Paulo Santoshttp://lattes.cnpq.br/0250350287870746Garcia, Rasmo2015-11-12T16:30:04Z2015-11-12T16:30:04Z2015-07-27ROSEIRA, João Paulo Santos. Casca de café tratada com óxido de cálcio em condição de aerobiose ou anaerobiose. 2015. 52f. Dissertação (Mestrado em Zootecnia) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2015.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/6665Um experimento foi conduzido no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa, UFV, no campus de Viçosa, gerando informações apresentadas em dois capítulos. Avaliou-se, qualitativamente, a eficiência do óxido de cálcio no tratamento da casca de café em condição de aerobiose ou anaerobiose, em diferentes períodos de tratamento. No primeiro capítulo, apresentou-se os resultados do valor nutritivo,temperatura, pH edesenvolvimento de fungos na casca de café tratada com óxido de cálcio (CaO) em condição de aerobiose ou anaerobiose, em diferentes períodos de tratamento.Os tratamentos foram dispostos em esquema fatorial 2 x 2 x 4, sendo duas doses de CaO (0 e 5%, base da matéria seca), duas condições de ambiente para reação (aerobiose ou anaerobiose) e quatro períodos detratamento (1; 2; 3 e 4semanas), no delineamento inteiramente casualizado, com três repetições. Cada unidade experimental foi constituída de 3 kg de casca de café. Verificou-se temperatura inicial mais elevada na casca de café tratada, na qual a maior temperatura, 43,36 oC, foi registrada em condição de anaerobiose. 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No segundo capítulo, descreveu-se a cinética de degradação ruminal da matéria seca e fibra em detergente neutro da casca de café tratada com óxido de cálcio (CaO), em condição de aerobiose ou anaerobiose. A casca de café foi submetida a duas doses de CaO (0 e 5% base da MS) e duas condições de ambiente para reação (aerobiose ou anaerobiose),no delineamento inteiramente casualizado, com três repetições. Após sete dias de tratamento, foi realizado coletas das amostras, as quais foram pré-secas a 55oC e moídas. Amostras de 5,0 g foram incubadas no rúmen de dois bovinos machos, nos intervalos de tempo 0, 3, 6, 9, 12, 24, 48, 72, 96 e 120 horas. Os parâmetros cinéticos de degradação da matéria seca, à exceção da fração b, a degradabilidade potencial e a degradabilidade efetiva foram afetados (P<0,05) pela interação CaO× condição de ambiente. Quanto aos parâmetros estimados da degradação da fibra, a fração potencialmente degradável apresentou efeito (P<0,05) para condição de ambiente e CaO. A utilização do CaO promoveu aumento dessa fração em 4,08 pontos percentuais quando comparada à casca não tratada e redução de 4,37 pontos percentuais da fração indegradável.A utilização do CaO no tratamento da casca de café promove aumento da degradabilidade efetiva e potencial da matéria seca e redução da fração indegradável da fibra. A condição de anaerobiose constitui-se no melhor ambiente para o tratamento da casca de café com CaO.One experiment was conducted in the Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa, UFV, campus de Viçosa, generating informations presented in two chapters. It was evaluated qualitatively the efficiency of the calcium oxide in the treatment of coffee hulls in aerobic or anaerobic conditions. In the first chapter, are presented the results of nutritive value, temperature, pH, and dynamics of fungus growth in the coffee hulls treated with CaO were evaluated. A factorial experiment 2 x 2 x 4 (two levels of CaO; two ambient conditions for reaction, aerobic and anaerobic; and four periods of treatment, 1, 2, 3 and 4 weeks) was conducted under a completed randomized design with 3 replicates. Each experimental unit was constituted by 3 kg of coffee hulls. Higher temperature, 43.36 oC was registered immediately the coffee hulls be treated. It was observed that EE, NDFap, HEM, LIG, IVDMD, TDN, pH, fungus and yeast were affected (P<0.05) by interaction of CaO × ambient condition × period. In all weeks 1, 2, 4 and 4 were verified lower contents of NDFap and HEM for treated coffee hulls compared to untreated coffee hulls in aerobic and anaerobic condition. The IVDMD of treated coffee hulls reached the maximum value of 55.76% by 1.32 weeks of treatment. The calcium oxide promotes a reduction of cell wall components and increase the dry matter digestibility of coffee hulls. One week period is considered appropriate for hydroliseof coffee hulls. In the second chapter, ruminal kinetic degradation of dry matter and neutral detergent fiber of coffee hulls treated with 0 and 5% (dry matter basis) levels of calcium oxide under aerobic and anaerobic conditions was described. Samples of 5.0 g of treated coffee hulls were incubated in the rumens of steers during 0, 3, 6, 9, 12, 24, 48, 72, 96 and 120 hours. It were observed to kinetic parameters of dry matter degradation, exception fraction b, that potential and effective degradabilities were affected (P<0.05) by the CaO× ambient conditions interaction. Related to estimated parameters of fiber degradation, the potentially degraded fraction showed effect (P<0.05) to ambient condition and CaO. The use of CaO promoted increase this fraction in 4.08 percentage points compared to the untreated hulls and reduction of 4.37 percentage points of undegradable fraction. The utilization of CaO to treat coffee hulls promotes an increase in the effective degradability and potential of the dry matter and reduction of undegradable fiber fraction. The anaerobic condition provide a better ambient to treat coffee hulls with CaO.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de ViçosaNutrição animalCasca de café na nutrição animalTratamento de resíduosÓxido de cálcioCiências AgráriasZootecniaPastagem e ForragiculturaCasca de café tratada com óxido de cálcio em condição de aerobiose ou anaerobioseCoffee hulls treated with calcium oxide in aerobic or anaerobic conditioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de ZootecniaMestre em ZootecniaViçosa - MG2015-07-27Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf487742https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6665/1/texto%20completo.pdff061edc71bd119cec648464a742e2b80MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6665/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTtexto completo.pdf.txttexto completo.pdf.txtExtracted texttext/plain112879https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6665/3/texto%20completo.pdf.txtb6d52cdfdf818eb6928f566d22b25f39MD53THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3524https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6665/4/texto%20completo.pdf.jpg1055a6aa7dd7177c83bec6216e572712MD54123456789/66652016-04-06 08:00:04.403oai:locus.ufv.br:123456789/6665Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452016-04-06T11:00:04LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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