Vigor de sementes de cenoura no desempenho de plantas e na produtividade da cultura

• Ano de defesa: 2015
• Autor(a) principal: Chipenete, Gisela Hélnia Nunes
• Orientador(a): Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
• Área do conhecimento CNPq: Fitotecnia
• Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/6757

A emergência rápida e o crescimento uniforme de plântulas são atributos importantes na produção de plantas e há evidências de que estes dependem do vigor da semente em várias culturas. No entanto, o efeito do vigor das sementes sobre os estádios fenológicos mais avançados e o rendimento final da cultura em campo é pouco documentado na literatura. Portanto, o efeito do vigor de sementes de cenoura sobre a emergência de plântulas, desempenho e produtividade final das plantas em campo foi objeto de estudo da presente pesquisa. Foram utilizados quatro lotes de sementes de cenoura, cv. Brasília, que tiveram sua qualidade inicial avaliada em laboratório pelos seguintes testes: germinação, primeira contagem de germinação, emergência de plântulas em areia e índice de velocidade de emergência, germinação em temperatura sub e supra ótima, deterioração controlada a 45 oC, ajustado a 24% de teor de umidade, por 24 horas, e determinação do grau de umidade. Os quatro lotes foram então semeados em campo no delineamento em blocos casualizados, com 4 repetições, avaliando-se a emergência de plântulas aos 10, 14 e 21 dias após semeadura, a altura da parte aérea e comprimento de raiz, o peso de massa seca da parte aérea e da raiz aos 30, 45 e 60 dias após semeadura e a produção final de raízes comerciais e não comerciais. Foi igualmente avaliado, a taxa de crescimento da cultura e a taxa de crescimento relativo durante a fase de desenvolvimento da cultura em campo. O vigor influenciou significativamente a emergência e desenvolvimento da cultura em campo. O lote menos vigoroso teve uma emergência final mais baixa em relação aos lotes mais vigorosos e estes efeitos negativos do vigor se estenderam até os estádios de desenvolvimento mais avançados da cultura, entretanto, não houve efeito significativo sobre a produtividade final. Porém, a utilização de sementes de baixo vigor resultou em perda de até 27% na produtividade final da cultura em campo. As plantas provindas do lote menos vigoroso se apresentaram mais baixas e a produção de matéria seca de parte aérea e de raíz foi inferior em relação às dos lotes mais vigorosos. A taxa de crescimento da cultura foi inferior para o lote menos vigoroso.